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ALEXIA MONTENEGRO MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 1 ❖ Órgão em forma de saco responsável pelo armazenamento e concentração de bile. ➢ Bile: Secreção produzida pelo fígado que tem como função auxiliar na digestão e absorção de gorduras e vitaminas. ➢ É composta por água, sais biliares, colesterol e bilirrubina. ❖ Localização: Face inferior do lobo direito do fígado. ❖ Partes: Fundo, corpo e colo (infundíbulo). ❖ Mucosa: epitélio colunar simples e criptas de Luschka. ❖ Muscular: Fibras musculares lisas. ❖ Adventícia/Serosa: adipócitos e tecido peritoneal conjuntivo frouxo. ➢ A presença da camada serosa influencia o estadiamento de neoplasias, pois ela está relacionada com vias de disseminação. ❖ Também chamado de pedra na vesícula ou cálculo biliar. ❖ Causada por depósitos de fluidos digestivos. ➢ Cálculos de colesterol: Puros ou mistos (misturado com bilirrubinato de cálcio) – coloração amarelada. → Associado a hemólise crônica. ➢ Cálculos pigmentares: Composto por bilirrubinato de cálcio – coloração enegrecida. → Associado a infecções. ❖ Tamanho e quantidade variáveis. ❖ Manifestações clínicas: Dor em hipocôndrio direito, inapetência, náusea, febre discreta e vômitos. ➢ Pode haver casos assintomáticos também. ❖ Complicações: Colecistite, icterícia e fístulas. ❖ Diagnóstico: Ultrassom e tomografia. ❖ É diferente de calcificação patológica. ❖ Obesidade, dislipidemia, dieta rica em proteínas e sal e baixa ingesta de líquidos. ❖ Perda de peso rápida. ❖ Mais comum no sexo feminino a partir dos 40 anos. ➢ Maior secreção de colesterol na presença do estrógeno. ❖ Hereditariedade. ❖ Formação de bile supersaturada de colesterol. ❖ Hipomotilidade da vesícula biliar. ❖ Hipersecreção de muco. ➢ Todos esses mecanismos aceleram a nucleação e a cristalização, resultando nos cálculos. Litíase pigmentar ALEXIA MONTENEGRO MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 2 ❖ Inflamação aguda da vesícula biliar. ❖ Pode ser calculosa ou acalculosa. → Colecistite calculosa: 90% dos casos. Ex: Obstrução por cálculos. → Colecistite acalculosa: 10% dos casos. Ex: Pacientes traumatizados, hipovolêmicos e vasculite. ❖ Fator de risco: 95% portadores de litíase biliar(cálculo). ❖ Microscopia: Edema, hemorragia e infiltrado neutrófilo. ❖ O processo inicia-se com o cálculo impactado no infundíbulo → Esvaziamento da vesícula interrompido → obstrução da drenagem. ❖ Aumento da pressão luminal → distensão → edema → isquemia. ❖ Como consequência se tem uma erosão epitelial ou uma úlcera (dependendo da profundidade) → levando a exposição direta do epitélio aos sais biliares e a inflamação. ❖ Aumento do volume, hemorragia, distensão, deposição de fibrina e úlceras na mucosa. ❖ Conteúdo: Bile, pus e sangue. ❖ Inflamação da vesícula biliar por longos períodos, quase sempre causada por litíase vesicular (95% dos casos). ❖ Caracterizado pela cólica biliar. ❖ Padrão mais comum: específico. ❖ Fatores de risco: Idade (>50 anos) e sexo (mais comum em mulheres). ❖ Microscopia: Infiltrado inflamatório linfocitário, Fibrose e hiperplasia da mucosa. ❖ Acúmulo de colesterol nos macrófagos subepiteliais e células epiteliais. ❖ Bile hipersaturada nos lipídeos. ❖ Predomínio mulheres 5a e 6a década de vida. ❖ Microscopia: Mucosa hiperplásica com agregado de macrófagos xantomatosos ❖ Depósitos difusos – “vesícula em morango”. ALEXIA MONTENEGRO MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 3 ❖ Raras. ❖ Adenomas da vesícula biliar. ❖ Achados incidentais de até 1 cm. ❖ Carcinoma de vesícula biliar – mais frequente. ❖ Em 60-90% dos casos, está associado a cálculo biliar. ❖ Fatores de risco: litíase associada a colicistite crônica, parasitas. ❖ Mais comum em mulheres na média dos 70 anos. ❖ Podem induzir a desmoplasia acentuada. Exofítico: ❖ Crescimento para luz. ❖ OBS: Pode haver presença de pólipos. Infiltrativo: ❖ Cresce e penetra a aprende da vesícula biliar.
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