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Casos Clínicos 1). Você está iniciando mais um dia de trabalho quando a enfermeira da equipe lhe chama para avaliar um caso. Maria, uma senhora de 58 anos, chega trazida por uma colega de trabalho. Ela estava trabalhando como faxineira quando começou a sentir, há meia hora, uma dor no peito acompanhada de falta de ar e tontura, que não aliviou depois de repousar. A técnica de enfermagem havia realizado medida dos seguintes sinais vitais: · P.A = 220 x 120 · Glicemia Capilar = 250 · Pulso = 100 bpm · Freq. Resp. = 22 irpm · Saturação O2 = 99 % Ao conversar com a paciente, apura que Maria não costumava frequentar a Unidade de Saúde, não tomava medicações, mas que há alguns meses vem percebendo uma dor no peito que havia atribuído à ansiedade com problemas familiares. Quando questionada, a paciente lembrou que a dor piorava com esforço e melhorava ao repouso. Também lembrou, após você perguntar, que nas últimas semanas vinha sentindo mais sede e indo mais ao banheiro do que o habitual nega antecedentes de alergias ou sangramentos. QUESTÃO: Considerando os sinais e sintomas apresentados neste momento, qual seria o fluxograma de atendimento e acompanhamento ideal para a Sr. Maria? c- Qual poderia ser a contribuição do ACS? Quais medidas a equipe de enfermagem? 2). ID: M.J.F., 47 anos, feminino, auxiliar de serviços gerais, residente em Belo Horizonte. QP: Há cinco dias havia procurado a Unidade de Saúde devido à visão turva, solicitando aferição da pressão arterial. Hoje, retorna com alguns exames que tinha em casa pedindo que o profissional de saúde avalie. HMA: Realizou exame laboratorial há 15 dias atrás, solicitado pelo médico do centro de saúde. Na consulta anterior, havia relatado que iniciou o tratamento para hipertensão há cerca de 6 meses, quando apresentou PA de “15 por 10” (SIC). Iniciou com uso de hidroclorotiazida 25 mg 1-0-0 e anlodipino 5 mg 1-0-0 e relata que “tomo os remédios certinho igual na receita” (SIC). Há 1 ano também faz uso de metformina 850 mg 1-1-1 para tratamento do diabetes. Paciente é fumante e não realiza atividades físicas: “saio de casa muito cedo e volto tarde” (SIC). Sua mãe faleceu aos 54 anos, devido a um AVC e que o pai e duas irmãs também têm hipertensão. Sem histórico de infarto, AVC ou outros problemas de saúde. Quando questionada, relatou não apresentar fraqueza ou visão turva depois do último encontro. Negou desconforto abdominal grande com uso de metformina; "não chega a me incomodar não" (SIC). Parâmetros avaliados na consulta: PA média 138 x 083 mmHg; FC = 68 bpm, peso = 82 Kg e altura = 1,65 m. Paciente BEG (bom estado geral), alerta. MUCAA (mucosas úmidas, corada, acianótica e anictérica). Membros inferiores sem edema. Exames laboratoriais em jejum (agosto/2020): · Colesterol total = 200 mg/dL; · HDL-c = 38 mg/dL; · LDL-c = 110 mg/dL; · Triglicerídeos = 260 mg/dL; · Creatinina = 1,1 mg/dL; · Glicemia de jejum = 125 mg/dL · HbA1c = 6,2% QUESTÃO: a) Diante dos exames apresentados, quais medidas farmacológicas e não farmacológicas seriam as mais adequadas a serem instituídas para essa paciente de acordo com seu o perfil clínico e laboratorial? b) Quais os parâmetros de segurança para as medidas farmacológicas que propõe você monitoraria e como monitoraria? .
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