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Casos clínicos seminário 3° período GRUPO: Ana Caroline Moreira Cecília Sampaio Eloísa de Almeida Gabriela Darwiche Lara Micheletto Maria Eduarda Bortolini Arruda Mariana Tomasetto Marina Sánchez de Carvalho Seminário–aula 1 CASO CLÍNICO A.S.P. 60 anos, sexo masculino, refere dispneia aos grandes esforços há uns 10 anos, e esporadicamente tosse secreção clara, assim como chio de peito. Há uns 15 dias houve piora da dispneia até pequenos esforços, com tosse secreção amarelada. Nos 2 últimos dias relata dor no 1\3 inferior do hemitorax direito, em pontada, forte, que não se irradia, que piora com a respiração, e melhora em repouso, sem fatores que acompanham. Neste período febre não aferida, principalmente à noite. Tabagista há 40 anos. Responda: 1) Relacione os problemas existentes • Dispneia relacionada com o tabagismo • Dor no 1/3 do hemitorax relacionada com dispneia • Febre não aferida e secreção amarelada relacionada com doença bacteriana ou viral • Tosse relacionada com o tabagismo 2) Correlacione os problemas atuais com os já existentes anteriormente. • Tosse com secreção clara que era antes passou a se tornar uma secreção amarelada, pode estra relacionada com a questão do tabagismo • Dispneia que antes era só com grandes esforços agora está acontecendo com frequência, pode ser pela idade e também pelo tabagismo 3) Relacione os caracteres da dor (são 7) a) Local da dor: 1/3 inferior do hemitórax direito b) Intensidade da dor: forte c) Tipo de dor: queimação d) Fatores de melhora e piora: melhora em repouso e piora em esforço físico e) Se irradia ou não: não f) Horário que aparece: não tem g) Se existe algum sintoma que acompanha: não 4) Qual sistema provavelmente está comprometido? Sistema respiratório 5) Antes de realizar as Hipóteses Diagnosticas para o caso clinico, o médico precisa realizar algumas perguntas. Sugira algumas. • O que mudou na sua rotina dos últimos 10 anos para agora? E dos últimos 15 dias? • Fez alguma cirurgia recentemente? • Está fazendo uso de algum medicamento ou usou algum recentemente? • Existem casos de doenças pulmonares na sua família? • Algum familiar teve câncer pulmonar ou de algum outro tipo? • Qual o seu estilo de vida? • Fez tratamento nesses últimos 10 anos para algum dos problemas existentes? 6) Qual seria o plano terapêutico? (Orientações farmacológicas, dietéticas, estilo de vida, e outras orientações relevantes) Vou medicar o paciente conforme os sintomas que ele apresentar, dar antibiótico (uma vez que houve piora na secreção da tosse), analgésico (dor no tórax), expectorante (se dar broncodilatador não é necessário), broncodilatador (que pode funcionar como expectorante), não daria antitussígeno pois a tosse é um mecanismo de defesa do corpo, a secreção tem que ser eliminada então o paciente tem que tossir, para a febre dá para usar antitérmico junto com o analgésico. Apresentar também ao paciente um novo estilo de vida adequado para que ele melhore sua saúde, ver se ele quer medicação para parar de fumar ou se vai parar sozinho, pois ele precisa parar. 7) Existe algum aspecto que haja necessidade de ser abordado? Um aspecto que poderia ser abordado é em relação ao sobrepeso do paciente. Visto que a obesidade pode ser um fator importante no problema de dispneia e dor no peito. Assim como a necessidade de exames para a identificação de infecção bacteriana ou viral, por conta das secreções amareladas. Outro aspecto é se o paciente faz o uso correto do medicamento, pedir se ele quer ajuda para parar de fumar. Abordar questões sobre onde ele mora devido a patologias que incidem mais em algumas áreas, com o que ele trabalha, pedir se aconteceu algo que fez essa viragem dos sintomas, uma vez que pioraram depois de 10 anos. Seminário – aula 2 Jose Pereira, 45 anos, sexo masculino, bancário, residente em Curitiba – Pr, refere que há uns 30 dias vem com dor na região precordial, em aperto, que se irradia para o membro superior esquerdo, forte, que melhora espontaneamente, sem fatores de piora, com duração de segundos, seguida de taquicardia. Nega dispneia. APessoais: tabagista 25 anos\maço, hipertenso em uso regular de captopril e hidroclorotiazida. Nega uso de álcool, e sem outras patologias. Nega ter sido submetido a alguma cirurgia. AFamiliares : Pai militar aposentado, hipertenso e diabético, mãe goza de boa saúde. Esposa do lar, faz tratamento para depressão. Tem 2 filhos que estão na universidade, gozam de boa saúde. Exame: P: 68 kg Altura: 185 cm PA 18\11 cmHg p: 100 ppm Aparelho respiratório, cardiovascular, gastrointestinal : sem alterações Discussão: 1) Relacione os problemas existentes no caso clinico → hipertenso - provavelmente o pulso deve estar elevado por conta da hipertensão, toma medicação e continua hipertenso → dor pré cordial → é tabagista → tem taquicardia 2) Existem fatores familiares que podem influenciar nas queixas atuais. Quais? O fato de o pai dele ser hipertenso pode ter relação com a pressão alta do paciente, e o fato da mãe depressiva pode gerar um stress (a dor que irradia para o membro esquerdo pode ser um infarto e esse stress contribui com essa probabilidade do diagnóstico) 3) Quais orientações podem ser realizadas em relação aos problemas encontrados? Melhora na alimentação por conta do peso meio abaixo do normal, e também evitar alimentos que contribuem para a pressão alta, recomendar exercício físico regular. Além disso,orientar também o uso da medicação, ver se tem algum fator interferindo no aumento da pressão, pois pode não ter relação com o medicamento, fazer exames, ver se o paciente tem propensão a um infarto, entre outros 4) Quais são os fatores de risco para Infarto Agudo do Miocárdio e quais podemos encontrar no paciente? Entre esses, quais os fatores que podemos orientar, que possam ser modificados? Alguns fatores de risco são: tabagismo, hipertensão, colesterol alto, diabetes, estresse, histórico familiar de infarto, obesidade, sedentarismo (não necessariamente) e idade. No paciente encontramos tabagismo e hipertensão como fatores de risco para infarto também o sedentarismo que pode ser evitado por meio da mudança de hábitos que serão recomendados, evitar stress e fazer atividades que o diminuam, alertar o paciente sobre o risco de ser tabagista, controle alimentar pelo fato de o paciente ser hipertenso, fumante, etc, ter acompanhamento médico frequente e eficaz, manter a pressão regulada Paciente retorna após 90 dias referindo que há uns dias vem com dor epigástrica, em queimação, seguida de náusea e vomito. 5) Quais perguntas nesta consulta ainda poderíamos fazer? “Você teve alguma mudança de hábito nesse meio tempo?” “Você parou de fumar?” “ocorreu melhora dos problemas relatados 90 dias atrás?” “A dor apareceu após a ingestão de algum alimento específico ou de algo inapropriado?” “Qual é a cor do seu vômito?” “A dor melhora ou piora quando você levanta ou deita?” “Você está tomando os medicamentos da forma correta?” “Quando você vomita dói ou a dor vem separada do vômito?”“O vômito tinha sangue ou era mais aquoso?” “O seu intestino funciona normal?” “Como está o seu hábito alimentar?” 6) No seu ponto de vista, quais as possíveis Hipóteses Diagnosticas a serem consideradas? Pode ser uma gastrite, uma vez que envolve dor epigástrica, queimação e náuseas, ou também uma úlcera gástrica que tem os sintomas relacionados, mas antes de fazer um diagnóstico concreto é necessário entender o histórico do paciente Seminário – aula 3 R. M. S. 45 anos, feminina, casada, do lar, refere que há uns 10 dias teve uma torção em pe esquerdo após descer as escadas de sua casa, e desde então vem com dificuldade de deambular, com dor no tornozelo esquerdo, que não se irradia, e melhora com o repouso. Sem edema local, nem sinais flogísticos. Nega outros sintomas relacionados AP: Refere ser hipertensa em uso de Selozok, diabética em uso de glibenclamida, hipotireoidismo em uso de Puran T4, e Lupus Eritematoso Sistêmico com uso de meticorten10 mg ao dia. Refere que faz uso correto de todas essas medicações. AF: Esposo goza de boa saúde assim como os 2 filhos adolescentes. Exame Físico PA 140/90 mmHg p: 80 ppm Bom estado geral, mucosas normocoradas, acianótica Ap Cardiovascular, respiratório e abdominal : sem anormalidades . Ao exame físico do MI esquerdo: sem edema local, nem hiperemia. Dor a palpação do maléolo lateral Perguntas: 1) Faça uma lista de problemas dessa paciente -Dificuldade para deambular -Hipertensão -Diabetes -Hipotireoidismo -Lúpus eritematoso sistêmico 2) Sabendo se que essa paciente tem várias patologias de base, mas veio devido a um entorse em tornozelo esquerdo, como você poderia aborda la em relação a essas outras doenças? O melhor modo de orientar essa paciente seria realizando um exame físico de check up, que deve ser feito regularmente a fim de verificar se está tudo bem, em sequencia ela deve ser instruída e alertada corretamente sobre o cuidado que deve ter com a pressão, uma vez que está um pouco alta. É importante também fazer algumas perguntas pontuais, como se ela toma os medicamentos da forma correta, etc para realizar uma abordagem completa 3) Existe algum medicamento entre os que a paciente faz uso, que deveria ser orientada devido a alguma patologia existente? Meticorten® pode causar aumento da pressão arterial, por isso, seu médico poderá recomendar uma dieta com pouco sal e a suplementação de potássio, durante o tratamento com Meticorten® 4) Se uma paciente de 45 anos entrasse em seu consultório, com essas patologias que a mesma referiu, quais orientações você daria? Cuidar da alimentação e fazer exercícios físicos devido a hipertensão e a diabetes e acompanhar sempre com exames rotineiros para garantir que não haja complicações. Para a torção: Manter o pé elevado, manter o local da torção imobilizado, fazer compressas frias, ficar de repouso. 5) Sabendo se que essa paciente tem várias patologias, discuta com seu grupo qual a melhor abordagem da mesma, visando conceitos da medicina centrada na pessoa, e não na doença. Perguntar a paciente se seria possível ter a ajuda do marido e dos filhos nos trabalhos domésticos temporariamente para que ela possa se recuperar da torção. Perguntar se já ocorreu entorses/fraturas na residencia dela. Perguntar sobre a alimentação dela e como a rotina dela pode afetar isso Seminário – aula 4 A.C.S. 45 anos , masculino, casado, refere há uns 15 dias dor região do hipocôndrio direito, forte, em cólica, que se irradia para a região posterior do tórax do mesmo lado, com piora com alguns alimentos gordurosos. Nos últimos 5 dias náuseas e vômitos, com alguns episódios diários. Nega alteração do hábito intestinal. Nega febre e emagrecimento APessoais: Etilista de uma garrafa de pinga ao dia por 20 anos. Nega tabagismo, e outras patologias A Familiares: Pai falecido de neoplasia de intestino, era etilista e tabagista. Mae viva com boa saúde. Cônjuge também com boa saúde assim como os 2 filhos. Exame: Regular estado geral, ictérico ++/4, afebril, desidratado ++/4 ARespiratorio, Cardiovascular : sem anormalidades Ap Abdominal : Dor a palpação de hipocôndrio direito. O medico assistente realizou diagnostico de Pancreatite Aguda. Perguntas: 1) Correlacione sintomas clínicos e antecedentes pessoais? Sintomas clínicos - dor no abdômen - náusea - vômito Antecedentes pessoais - etilista há 20 anos É possível relacionar a náusea o vômito com os problemas do etilismo, assim como a dor no abdômen 2) Correlacione sintomas clínicos e antecedentes familiares? - Tanto a pancreatite como doenças hepáticas relacionadas ao alcolismo são influenciadas por fatores genéticos observados no padrão familiar. - O hábito etilista também tem influencia familiar 3) Correlacione sintomas clínicos e exame físico? - a icterícia pode ser relacionada com a dor no hipocôndrio direito, indicativo de doença hepática. - dor ao apalpar o hipocôndrio direito é outro indicativo de doença hepática e de pancreatite aguda, isso acontece devido a inflamação do pâncreas que fica aumentado. - alterações nesses órgãos também podem ter influenciado nos recentes episódios de vômito e náusea 4) Existe fatores preventivos a serem orientados? Como fatores preventivos, pode ser orientado a manutenção para uma dieta saudável, pratica de exercícios físicos, e buscar evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e também uma alimentação gordurosa 5) Existe fatores curativos a serem realizados? No tratamento, o paciente deve ficar de jejum, sendo hidratado apenas com soro fisiológico na veia, o médico pode receitar o uso de analgésicos e antibióticos e aconselhar ao paciente adquirir uma alimentação rica e balanceada além de evitar ou diminuir o consumo de álcool 6) O diagnostico foi realizado somente clinicamente ou você acredita que houve necessidade de algum exame complementar para Pancreatite Aguda? Ao analisar o exame clínico e o histórico familiar e pessoal pode-se diagnosticar como pancreatite aguda, mas o médico também pode solicitar exames complementares como exames de imagens ou exames que avaliam os níveis de enzimas pancreáticas no sangue, como a lipase e a amilase. 7) Quais fatores de risco para Pancreatite? E quais podemos encontrar no paciente citado? Cálculos biliares, alcoolismo, tabagismo, fibrose cística, cirurgia abdominal, medicamentos. O paciente é alcoólatra, ou seja, apresenta um dos fatores de risco para a pancreatite Seminário – aula 5 A.P.P. 35 anos, feminina, refere há 30 dias cansaço fácil, sensação de falta de ar aos grandes esforços, sonolência diurna. Está preocupada devido que na infância teve anemia PA 9/6 cmHg Pulso 100 ppm 1) Relacione os problemas existentes -Cansaço fácil há 30 dias -Sensação de falta de ar aos grandes esforços -Sonolência diurna -Anemia na infância 2) Quais perguntas ainda poderemos fazer -Perguntar do histórico familiar (doenças respiratórias/cardíacas…) -Qual o peso e a altura da senhora? ----- para calcular IMC e saber se ela está abaixo do peso -Como é a alimentação da senhora? -Qual é a ocupação da senhora? A rotina da senhora? -A sensação de falta de ar melhora de alguma maneira (quando sentada/deitada)? -Faz uso de alguma medicação? -Qual horário a senhora costuma dormir? -A senhora é tabagista? -Outras pessoas da família tem anemia? -A quanto tempo a pressão está baixa? -A senhora mora na cidade/interior? Perto de alguma fábrica, plantações…? 3) O que você esperaria no exame físico da paciente Dificuldade na respiração, aguma alteração na ausculta cardíaca e pulmonar, observar as extremidades dos dedos, caso estejam roxas, observar inchaço = possível problema circulatório - não é tabagista - não tem taquipneia - menorragia (menstruação em excesso) durante 3 meses - não toma anticoncepcional - sem edema - não perdeu ou ganhou peso - menstruação –> faz 2 meses que não menstrua - não faz atividade física - não faz uso de medicação - IMC de 23 - mora na cidade Seminário – aula 6 Paulo Sergio Silva , 55 anos, casado, mecânico aposentado, residente em Cascavel, refere que há 10 dias vem apresentando tosse com secreção amarelada, sem sangue, sem dispnéia aos esforços, sem chio de peito, sem febre. Refere dor torácica 1\3 inferior de hemitórax direito posteriormente. Anorexia há uns 5 dias com perda de 3 kg neste período. A. Pessoais: ex tabagista há 10 anos por 30 anos. Diabético em uso de insulina 40 UI pela manha, mas quando a esposa não esta em casa, não faz uso da mesma, porque é ela quem faz as aplicações. Sem outras patologias. Sem antecedentes cirúrgicos. A Familiar: Esposa goza de boa saúde. Tem 3 filhos , sendo 2 casados com boa saúde. Um outro filho com 35 anos reside na mesma casa, e tem esquizofrenia. Exame Físico: P: 92 kg Altura: 172 cm Regular estado geral, mucosas hipocoradas ++/4, T : 38,2 ºC PA 13/8 cmHg pulso: 100 ppm Ap Respiratório: Murmúrio vesicular simétrico com roncos esparsos por todo o tórax; Ap Cardiovascular, abdominal: sem alterações 1) Enumere uma relação de problemas do caso clínico acima → Dor torácica 1/3 inferior do hemitórax direito posteriormente – tosse com secreção amarelada → Anorexia – perda de peso nos últimos 5 dias → Temperatura alta - → Mucosas hipocoradas – anorexia e perda de peso rápida em curto período de tempo 2) Correlacione problemas pré existentes com as queixas atuais → Murmúrio vesicular simétrico com roncos esparsos por todo o tórax – relação com o tabagismo → 3) O exame físico foi fundamental para que possamos organizar a conduta? Através do exame físico foi possível identificar febre, obesidade e mucosas hipocoradas no paciente. Além disso foi encontrado um murmurio vesicular simétrico com roncos esparsos por todo o tórax. Dessa forma, o exame físico torna-se indispensável na anamnese pois possibilita a coleta de informações sobre a saúde do paciente e facilita a decisão do médico sobre qual conduta tomar. 4) Existe algum fator no exame físico que não foi abordado, ou seja, examinado no paciente acima, visto que o mesmo é diabético? Além do peso e da altura e pressão, que já foram medidos, também seria necessário realizar a avaliação da presença de complicações: neuropatia (sensibilidade vibratória, reflexos) e vasculopatia (palpação das aterias), fazer também a inspeção da pele e dos pés e se possível fundo de olho a fim de que o exame físico esteja completo 5) A família pode intervir no dia a dia da doença? De que maneira? Sim, a família é fundamental, principalmente na situação desse paciente, na qual ele depende da esposa para a aplicação de insulina e quando ela não está não faz o seu uso, podendo interferir no controle da diabetes. A família também interfere na rotina e no modo de vida do paciente, Paulo que mora com um filho de 35 anos que é esquizofrênico precisa dar mais atenção ao filho, ter maiores cuidados e dedicar parte do seu tempo para isso, além de cuidar de si. 6) Quais orientações podemos fazer para o paciente? Em vista do paciente ser diabético é necessário orientá-lo sob uma alimentação adequada, uso exagerado de álcool, cuidar com aumento de peso, sedentarismo, estresse, tabagismo (precauções, orientações e pedir se o paciente deseja parar de fumar), falar sobre os benefícios de se realizar atividades de trabalho, lazer e sobre ter um bom relacionamento com a família. Essas orientações são importantes, uma vez que o IMC do paciente é de 31.1, indicando obesidade de grau II 7) Existe alguma forma de orientação preventiva? Talvez seja possível ensinar o paciente a aplicar a insulina por conta própria evitando um possível cenário no qual a esposa não está em casa e sua diabetes desestabilize muito. É necessário conversar com ele e verificar se essa é uma opção. Seminário – aula 7 A.P.R 50 anos, casado, engenheiro, residente em Cascavel. QPD: “ dor na barriga há 10 dias “ HDA: Há 10 dias paciente refere dor na região epigástrica, em queimação, forte, que não se irradia, que piora com alimentos gordurosos, seguida de sudorese. Refere pirose e sialorreia neste período. Há 2 dias notou a presença de melena. AP: tabagista 20 anos/maço. Há 20 dias teve entorse em MI direito e fez uso de anti- inflamatório. 1. Quais perguntas poderíamos ainda fazer, que seriam relevantes nesta anamnese? -Houve diminuição do apetite? -Dor ao deglutir? Dificuldade para deglutir? -Apresentou vômito? Se sim apresentava sangue? -Percebeu uma perda de peso? -Já teve alguma doença na infância? Já passou por algum procedimento cirúrgico? (Falta da história pregressa e familiar) -Algum familiar já apresentou alguma doença cardíaca/pulmonar/….? -Essa dor na região epigástrica melhora de alguma forma? em pé, deitada, sentado. -O senhor ingere álcool rotineiramente? -O senhor sente falta de ar ou fadiga? 2. O que você espera encontrar na Ectoscopia ? Espero encontrar um estado regular do paciente, consciente, afebril, face típica e orientado, mucosas normocoradas , não ictérico, acianótico e hidratado, uma vez que ele não relata nenhuma informação com relação a esses caracteres 3. O que você espera encontrar no exame físico do aparelho gastrointestinal ? -Dor ao apalpar a região epigástrica 4. A HDA tem dados que me revelam realizar as hipóteses diagnósticas. De 3 sugestões de diagnósticos baseado somente na HDA -Úlcera gástrica -Gastrite -Esofagite 5. Comente sobre a relação entre o diagnóstico e os Antecedentes Pessoais. O diagnóstico e os antecedentes pessoais se complementam, o fato de o paciente ser tabagista pode ser uma predisposição a certas doenças e a administração de anti-inflamatório após a entorse do paciente também pode sugerir e aumentar a certeza de um diagnóstico. Seminário – aula 8 J.P.S. masculino, 65 anos, casado, policial aposentado, natural e residente em Cascavel, refere que há uns 30 dias vem com fraqueza generalizada e perda de peso de aproximadamente uns 6 kg. Há uns 5 dias procurou o serviço medico devido ter percebido “ sangue vivo nas fezes”, e que seu habito intestinal nestas ultimas semanas mudou, pois ora apresenta constipação, ora diarreia. Nega dor abdominal, febre ou outro sintoma. Nega tabagismo, alcoolismo. Nega uso de medicamentos. Pai falecido de câncer no intestino aos 60 anos. Exame físico: PA 110/ 60 mmHg, pulso: 100 ppm Bom estado geral, mucosas hipocoradas ++/4, acianótico, anictérico. 1) Quais sintomas estão relacionados a provável patologia ? Alguns sintomas que relacionam o caso do paciente com a provável patologia (câncer de intestino) são: hematoquezia (presença de sangue vivo nas fezes, sendo a hematoquezia mais comum quando a hemorragia tem origem no intestino grosso), fraqueza, perda de peso e alterações no hábito intestinal. 2) Existe relação entre mudança do habito intestinal com a patologia provável? Sim, um dos principais sintomas de câncer de intestino é a alteração do hábito intestinal (alternância entre constipação e diarreia). 3) Existe diferença entre sangue vivo e sangue que vem misturado às fezes? Sim, sangue vivo nas fezes é chamado de hematoquezia enquanto fezes enegrecidas por sangramento intestinal é chamado de melena. 4) Quais seriam outros diagnósticos relevantes no caso? Como possíveis diagnósticos pode-se pensar na Síndrome do Intestino Irritável (SII), Doença de Crohn, Sangramento gastrointestinal inferior (o que pode ser decorrente de um câncer gastrointestinal), presença de pólipos intestinais, retocolite ulcerativa, colite ulcerativa. 5) Existe tratamento preventivo para essa patologia? Colonoscopia. Em pacientes que não possuem fatores de riscos, deve ser feita a cada 10 anos a partir dos 50 anos de idade. Ela previne e detecta o câncer de colorretal. Já, no caso do paciente, que apresenta histórico familiar, a colonoscopia deve ser feita antes dos 50 anos e com intervalo de tempo menor.Além disso, deve ser recomendada a atividade física regular, a dieta rica em frutas, vegetais, leite e derivados, peixes e fibras, como também possuir níveis adequados de vitamina D 6) Existem fatores de risco para essa patologia? O paciente J. P. S. apresenta idade acima de 50 anos e histórico da doença na família, ambos fatores de risco para desenvolvimento de câncer de intestino. É preciso perguntar para o paciente como está sua alimentação e hábitos de atividade física já que dieta com alto teor de gordura, baixo teor de cálcio e pouca fibra vegetal bem como sedentarismo e obesidade são fatores de risco. Seminário – aula 9 Você foi convidado para uma viagem até a região Nordeste do Brasil, em uma cidade do interior do Ceará . Nesta cidade de aproximadamente 5 mil habitantes, realizamos uma visita domiciliar a uma família. A família do Sr Antônio de 45 anos, é composta por sua esposa de 42 e mais 5 filhos de 10, 8, 5, 3 e 1 ano de idade. Todos residem em uma casa de 5 cômodos, construída por ele mesmo. O Sr Antônio é trabalhador rural, (canavieiro),sendo que o mesmo foi para o Ceará aos 5 anos de idade, proveniente do Rio Grande do Sul, de uma família de poloneses. Hipertenso em uso de 2 medicamentos que desconhece o nome, refere cefaleia frequentemente, com sensação algumas vezes de desmaio . Segundo ele, se não fosse essa “dor de cabeça“ a vida dele seria muito boa, porque a sua esposa tem boa saúde e trabalha somente em casa, cuidando dos filhos, os quais nunca precisaram ir ao médico, a não ser há uns 30 dias , quando tiveram todos diarreia, inclusive a esposa. Refere ser tabagista há 20 anos. Exame físico: PA 18/ 11cmHg peso: 45 kg Bom estado geral, pele clara, com algumas manchas avermelhadas nos braços e fácies. 1) Relacione os problemas existentes do paciente Antônio. O seu Antônio é hipertenso ( faz uso de dois medicamentos- não foi relatado os nomes desses medicamentos), também relatou cefaleia frequente e em alguns casos até com sensação de desmaio , segundo ele essa dor tem atrapalhado o seu dia a dia. Além disso, foi informado que a mais ou menos 30 dias todos da família ( inclusive todos os filhos) tiveram quadros diarreicos. O Sr. Antônio é tabagista há 20 anos. 2) Existem aspectos a serem conhecidos para melhor compreender o paciente? Seria interessante conhecer a frequência respiratória e a temperatura corporal do paciente, como também seus hábitos alimentares e a procedência da água que a família consome e usa para produzir sua alimentação. - Essas medicações foram prescritas por um mesmo médico que acompanha o Sr. Antônio? - Existe algum hábito ou alguma situação na sua vida que esteja associada ao aparecimento dessa cefaléia? Ou ela aparece repentinamente sem alguma atividade ou situação que a antecede ? - Após esse episódio de diarreia houve alguma mudança ou alteração significativa no funcionamento intestinal ? - Os medicamentos são tomados nos horários corretos? E tomados diariamente de forma correta? - A família só procura um médico quando algum membro da família apresenta alguma suspeita de estar doente, isto é, apresenta alguma alteração / sintomas mais graves? Como febre, diarreia, falta de ar … - O Sr. Antônio notou alguma alteração no seu peso ou de seus familiares durante ou após o episódio de diarreia ocorrido anteriormente na família ? - O trabalho do Sr. Antônio no canavial muitas vezes por horas debaixo do sol quente e ingerindo pouca água , como o Sr. se sente durante e após as horas de trabalho? a cefaleia é agravada? - O Sr. e sua família tem se atentado em cumprir o calendário vacinal? existem equipes de vacinação que venham até vocês nessa região? - As manchas relatadas pelo Sr. são dolorosas ? coçam ? - Existe uso de algum(s) agrotóxicos no canavial que o Sr. Antônio trabalha?Se sim, como é feito o manuseio desse agente agrícola? Existem equipamentos de segurança para manuseio desses defensivos ? - A casa possui quantos banheiros ? todos são compartilhados por todos os membros da família? 3) O que você poderia buscar em termos teóricos para aprender sobre o caso do Sr Antônio? 1-Estudar e procurar se aquela área que o Sr.Antônio vive possui prevalência ou é uma área endêmica para uma determinada doença. 2-Buscar viroses, protozooses, verminoses que possam coincidir com os sintomas relatados pelo Sr. Antonio 3-Buscar na literatura se há doenças com maior prevalência em trabalhadores de corte de cana 4-Estudar mais a fundo a hipertensão 4) Quais as soluções que você poderia encontrar para ajudá- lo? Pedir ao paciente para que ele adquira uma boa alimentação, dentro de sua realidade, principalmente no quesito da hidratação, devido os sinais de desidratação apresentados. Uso de medicamento para a hipertensão de forma correta, atuando com uma alimentação com baixo teor de sódio. Uso de proteção adequada contra o sol durante o trabalho 5) Entre as soluções que você encontrou, quais poderíamos colocar em prática levando em consideração a realidade do paciente? Analisando a realidade do paciente, pode-se colocar em prática o uso de proteção (bonés, chapéus, blusas que não sejam muito quentes mas que cubram os braços do Sr.Antonio) e estabelecer alguns intervalos para que ele se hidrate e se alimente. 6) Já que você está no domicílio, enumere orientações para darmos à esposa e aos filhos. Em relação à hipertensão do senhor Antônio, é necessário orientar a esposa com os cuidados alimentares, evitando excesso de sal e alimentos gordurosos, também orientar sobre o devido cuidado com a medicação administrada. Outras orientações a serem dadas: 1-Sempre ferver a água para o consumo 2-Orientar a mãe a levar os filhos para uma UBS para tomarem a vacina e serem acompanhados. 3-Colocar uma tela para o berço do filho de 1 ano 4-Passar repelente e protetor solar sempre 5- Investigar o caso de diarreia da família Seminário – aula 10 A sra A. P. mãe da menor B.N.P de 5 anos refere que a criança há 4 dias vem com febre 38 ºC , e inclusive à noite. Concomitantemente apresenta tosse produtiva, com chio de peito e um pouco mais cansada – SIC . Mãe relata que criança perdeu o apetite nestes últimos dias e que está mais apática. Demais dados clínicos a mãe não sabe informar, visto que trabalha como secretária e fica todo o período do dia fora do domicílio, sendo a criança cuidado por uma babá. Divorciada e a menor B.N.P filha única. -Ao Exame Físico: 38,2 ºC , FC : 100 -AP Respiratório: Murmúrio Vesicular diminuído hemitórax esquerdo com roncos esparsos por todo o tórax bilateralmente. -A. Cardiovascular/ abdominal : sem alterações ao exame clínico. 1) Qual a relação de problemas ( sintomas ) existentes? Febre, tosse produtiva com chio de peito, cansaço, perda de apetite, apática, murmúrio vesicular diminuído, hemitórax esquerdo com roncos esparsos por todo o tórax. 2) Qual provável sistema está comprometido? Quais dados clínicos e do exame físico que fez com que pudéssemos chegar a essa conclusão? O provável sistema comprometido é o sistema respiratório, chega-se a essa conclusão devido a tosse produtiva (um tipo de tosse que é caracterizada pela produção de secreção nas vias respiratórias), pelo chio no peito da criança e pelo murmúrio vesicular diminuído no hemitórax esquerdo com roncos esparsos. 3) Foi realizado RX de tórax e confirma-se o diagnóstico de pneumonia. A criança foi medicada e realizou tratamento via ambulatorial. Quais orientações devem ser realizadas para a mãe? É importante que a mãe seja orientada a manter a criança em repouso, isso é, sem ir para a escola ou outros ambientes públicos, visto que a pneumonia é uma doença contagiosa (especialmente contagiosa quando ocasionada por uma infecção viral). Além disso, é imprescindível que o tratamento via ambulatorial seja feito corretamente conforme prescrito pelo médico,com horas e dosagem corretas do medicamento (em geral, antibióticos), como também mensurar a temperatura da criança pelo menos uma vez ao dia, já que em casos de piora dos sinais ou sintomas a criança deverá ser internada para um tratamento mais pontual e eficaz. Por fim atentar-se á uma boa alimentação e hidratação da criança, manter suas vias aéreas sempre limpas (se preciso realizar lavagens), evitar o uso de xaropes para a tosse, e sobretudo, realizar nebulizações diárias ou conforme orientado pelo médico. Vale a atenção e observação para os seguintes sinais : lábios ou pontas dos dedos arroxeados, movimentos muito expansivos das costelas ao respirar, gemidos e desconfortos frequentes devido à dor e à dificuldade de respirar, palidez ou prostração, falta de vontade em realizar qualquer atividade que seja, inclusive brincar, convulsões, vômitos, pele fria e dificuldade de manter a temperatura ideal, dificuldade para ingerir líquidos ou se alimentar. Sendo assim, é de suma importância que a mãe dessa criança tenha ajuda externa para dar o suporte necessário,atenção e saber avaliar tais observações citadas, para tal essa pessoa deve receber as orientações adequadamente e segui-las, para que a mãe possa realizar seu trabalho caso não consiga ser liberada do trabalho para cuidar de seu filho. 4) Após 20 dias, a mãe retorna ao ambulatório, referindo que a criança obteve melhora nos primeiros dias, mas que há 2 dias a febre retornou. Realizado então novo exame clínico e físico, e mantendo a ausculta respiratória. Realizado também rx de tórax com melhora radiológica, mas ainda com permanência de uma lesão pulmonar à esquerda. Quais hipóteses diagnósticas ? Algumas outras doenças que a paciente pode ter: abscesso pulmonar, tuberculose, infecção fúngica ou até carcinoma. Pode-se fazer o exame de escarro, este pode ser decisivo para o diagnóstico de abcesso e excluir as outras hipóteses. Os processos não infecciosos podem produzir lesões pulmonares cavitárias. Os tumores primários e metastáticos, bulhas, cistos, sequestros pulmonares intralobares, infartos pulmonares, vasculite (incluindo a granulomatose de Wegener) e doença pulmonar reumatóide, devem ser considerados no diagnóstico diferencial do abscesso pulmonar. 5) Criança de 5 anos cuidada por uma babá, quais orientações de forma geral ( não especificamente do caso acima ) você como médico poderia fornecer para a mãe e para a babá? Orientar a babá a anotar a temperatura, os comportamentos da criança doente, e a duração desses, no caso da mãe trabalhar fora o dia todo. Atentar-se a sinais e sintomas da criança que podem indicar alguma doença. Manter a criança sempre bem hidratada, alimentada e limpa. Além disso, o médico deve orientar a babá no uso de medicamentos, suas aplicações e horários, além de como estimular o desenvolvimento motor e cognitivo da criança com atividades como jogos e passeios diariamente. Seminário – aula 11 J.L.S , sexo feminino , 85 anos, com Alzheimer diagnosticada há 2 anos. Reside no lar para idosos há um ano devido que a única filha bancária, tem 3 filhos e não consegue cuidar da mãe. A enfermeira da Instituição, solicitou visita médica, devido que há uma semana paciente não se alimenta e apresenta se gemente o tempo todo, oscilando com períodos de agitação. Como abordar e conduzir esse caso clínico, e suas prováveis hipóteses diagnósticas? -É importante avisar a filha sobre o que está acontecendo e conduzir o caso com muita cautela porque isso pode ser até devido a senhora se sentir sozinha -Casos nos quais há episódios sucessivos de agitação e agressividade podem precisar de um auxílio médico diário, com prescrição de medicamentos e cuidados clínicos possíveis à manutenção de seu bem-estar -A primeira opção para o Alzheimer seria o tratamento farmacológico. Nele, é utilizada uma medicação capaz de inibir a degradação da acetilcolina, uma substância presente no cérebro que pode ser a responsável pelo avanço da doença. Ademais, cada sintoma psicológico e comportamental pode solicitar remédios específicos voltados a manter o quadro estável. -Observar se há algum padrão de agitação e em quais momentos a agitação acontece, pois muitos pacientes com Alzheimer ficam agitados com ruídos, muitos barulhos altos, muitas pessoas e tentar evitar esses lugares -Verificar se a paciente vai fazer o uso correto do medicamento -Realizar um exame físico completo a fim de procurar alguma anormalidade que poderia ser a causa da gemedeira da paciente -Analisar se os períodos que ela está gemendo são acompanhados com febre, dificuldade para deambular ou realizar movimentos - Focar no diagnóstico antes de focar na solução do problema!!!!!! Seminário – aula 12 A família da Sra R.S.T solicita uma visita domiciliar para a paciente que esta acamada há quase 2 meses devido a Neoplasia metastática de intestino. Refere boca seca, anorexia e perda de peso importante nos últimos dias. Desde ontem não se comunica adequadamente, prostrada, não se alimenta, e gemente, muito provavelmente por dor que já referia há dias. A filha, que também é cuidadora, presente no domicilio, refere que o medico oncologista disse que não tem mais nada para fazer e começa a chorar. Discuta com sua equipe qual ou quais tratamentos podem ser oferecidos a essa paciente, inclusive se ainda existe possibilidade de equipe multiprofissional intervir para melhora clinica Primeiro passo seria abordar a filha da Sr R.S.T: - Tentar entender quais são as concepções da filha sobre a doença da mãe - Acalmar a filha e tentar entender melhor o perfil da situação - Procurar saber se a filha é a única que realiza o papel de cuidadora integralmente ou se existe alguma outra pessoa , ou profissional que compartilhe dessa responsabilidade diariamente com ela - Entender quais hábitos são realizados com a idosa diariamente , desde alimentação , higiene, interação social e outras atividades cotidianas. Também procurar saber sobre os medicamentos que ela faz uso , horários , e se ela toma regularmente da forma adequada. Segundo passo seria a abordagem da própria paciente: • Após, a conversa com a filha, e compreensão de todo o panorama geral, mostra-se necessária a avaliação médica, inclusive física, respeitando os limites da idosa até mesmo por estar apresentando quadro de dor, a fim de investigar possíveis comorbidades que venham contribuindo para a diminuição da sua qualidade de vida ou até mesmo associadas a sua patologia em questão , o que configuraria uma piora de seu estado . • Uma vez que, a idosa encontra-se acamada é válida a avaliação em busca de possíveis estrasões( lesão causada por pressão constante em um ponto específico do corpo, ocorre diminuição do fluxo sanguíneo e aumento de fricção local) , já que o risco em pessoa acamadas em desenvolver escaras é maior. ( recomenda- se o uso de colchões de pressão para evitar essas lesões e também para evitar congestões pulmonares por acúmulo de secreções ). • Avaliação da situação respiratória geral , sobretudo , se a condição de acamada não propiciou a formação de uma congestão pulmonar ou até mesmo evolução para pneumonia. • Se não existe alguma pressão sobre a coluna vertebral visto a posição em decúbito constante , além de o colchão de pressão auxiliar, também mudanças nas posições de decúbito diminuem essa pressão constante • Faz-se necessária uma avaliação de um nutricionista a fim de auxiliar na melhora da nutrição da paciente , sobretudo, pela perda do paladar ou vontade em se alimentar , associando a essa atuação profissional a de um psicólogo, terapeuta ocupacional ou até um psiquiatra a fim de avaliar a saúde mental da paciente e verificar se não existe uma depressão associada como comorbidade , o que pode ser responsável pela depressão do estado geral da idosa. • - Também é de suma importância uma avaliação da qualidade do sono da idosa, com até possíveis exames a serem realizados domiciliarmente de preferência, ou com base nos relatos da filha, a fim de que exista o cuidado em se desenvolver estratégias de melhoria da qualidade de seu sono, o que também pode agravar sua falta de apetite, perda de peso, um estado mais deprimido. • A realização de exames de sangue , visto que exigiria menos movimentação corporal da idosa que apresenta dor a fim de por meio de exames laboratoriais verificar se existe alguma alteração ou agravamento da sua patologia em si, ou alguma nova associada. Terceiro passo: Cuidados Paliativos • Devido ao estado de saúde da paciente já estar avançado e, como sinalizado pelo oncologista dela, sem quadro de melhora, o mais correto seria colocar a paciente em cuidados paliativos. A equipe multiprofissional contando com psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, líder religioso e enfermeiro é necessário para dar qualidade de vida para a paciente. Juntamente a isso, a família deve receber um apoio emocionalpara saber lidar com o que está acontecendo e com o possível futuro da paciente. • Por ter a presença de dor referida, há a necessidade de amenizar a dor da paciente com medicamentos sedativos e analgésicos (como exemplo a morfina que é muito utilizada em pacientes oncológicos terminais) para trazer o mínimo de conforto para ela. • Por apresentar boca seca e perda de peso, sinais de desidratação e desnutrição, a utilização de soro intravenoso pode ser necessário, juntamente com uma sonda alimentar para que a filha consiga alimentar a paciente. • Como a paciente está gemente e com dor, pode-se considerar a administração de analgésicos (Como exemplo a morfina que é muito utilizada em pacientes oncológicos terminais)
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