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FundamentosFundamentosFundamentos ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS Av 2 A sociologia de Émile DurhkeimA sociologia de Émile DurhkeimA sociologia de Émile Durhkeim1.1.1. Herdeiro do positivismo de Augusto Comte, esse sociólogo francês definiu o objeto da Sociologia e desenvolveu diversos conceitos que mostram a influência do social sobre o indivíduo. Definição de fato social: "Toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manisfestações individuais que possa ter." Características: coercitividade, generalidade e exterioridade Regras relativas à distinção entre o normal e o patológicoRegras relativas à distinção entre o normal e o patológicoRegras relativas à distinção entre o normal e o patológico2.2.2. Para Durkheim a sociedade, como todo organismo vivo, apresenta estados normais e patológicos (saudáveis e doentes). Para ele, é normal o fato que não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de determinada sociedade que refletem as condutas mais aceitas pela maior parte da população. Os fenômenos considerados patológicos são aqueles fenômenos que se encontram fora dos limites permitidos pela ordem social e moral vigente. Eles são transitórios e excepcionais assm como as doenças. FundamentosFundamentosFundamentos ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS Av 2 Formas de organização socialFormas de organização socialFormas de organização social3.3.3. Solidariedade mecânica: era aquela que predominava nas sociedades pré- capitalistas (simples ou tradicionais), onde os indivíduos se identificavampor meio da família, da religião, da tradição e dos costumes. Nelas, aconsciência coletiva exerce todo seu poder de coerção sobre indivídeuo). Solidariedade orgânica: é aquela típica das sociedades capitalistas (complexas ou modernas), onde, pela acelerada divisão do trabalho social, os indivíduos se tornam interdependesntes Anomia e suicídioAnomia e suicídioAnomia e suicídio4.4.4. Questão: o que acontece quando falham as instituições com funções específicas e determinantes para o funcionamento da sociedade, como a família, a igreja, o Estado ou a escola? Anomia: ausência, desintegração ou inversão das normas vigente em uma sociedade. Durkheim percebeu que, nesses momentos,também ocorre um número maior de suicídios. O suicídio opera, para Durkheim, como um fato social, e não somente como um ato resultante apenas da consciência individual. FundamentosFundamentosFundamentos ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS Av 2 Suicídio egoísta: Acontece quando as pessoas se sentem totalmente separadas da sociedade. Normalmente, as pessoas estão integradas na sociedade por papéis de trabalho, laços com a família e comunidade, e outras obrigações sociais. . Suicídio altruísta: Ocorre quando há excesso de regulamentação dos indivíduos pelas forças sociais. Um exemplo é alguém que comete suicídio por causa de uma causa política ou religiosa. As pessoas que cometem suicídio altruísta subordinam-se às expectativas coletivas, mesmo quando a morte é o resultado. . Suicídio anômico: É bem representado em situações de anomia social, ou ausência de regras que mantinham a coesão social. O caos provocado por grandes mudanças em uma sociedade, como por exemplo uma crise econômica, pode provocar o aumento do número de suicídios, muitas vezes motivados por desemprego e perda de poder aquisitivo. Então esse tipo de suicídio acontece quando as forças desagregadoras da sociedade fazem com que os indivíduos se sintam perdidos ou sozinhos. . FundamentosFundamentosFundamentos ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS Av 2 MarxismosMarxismosMarxismos5. 5.5. O pensamento de Karl Marx englobava uma série de disciplinas, como a Economia, a História e a Filosofia. Entretanto, suas ideias tiveram impacto nas Ciências Socias - conwstituindo-se numa das fontes mais importantes da Sociologia e da Ciência Política. Por essa razão Marx é um dos utores mais lidos e discutidos nas Ciências Sociais, proporcionando acalorados debates entre ses adepetos e ses detatores. A grande preocupação de Marx foi compreender a sociedade capitalista que, como se sabe, tinha se tornado o modelo hegemônico de produão da riqueza humana após a Revolução Industrial. Materialismo históricoMaterialismo históricoMaterialismo histórico6.6.6. Ele percebeu que, o capitalismo, havia uma minoria que comandava a produção e a distribuição dos bens materiais e uma maioria a ela subordinada. Foia partir dessa constatação que Marx buscou entender esse desequilíbrio. Para marxismo, é no mundo real, ormadopor homens reais, que se dão as lutas e se estabelecem as relaões socias, ou seja, que se desenvolve a história. FundamentosFundamentosFundamentos ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS Av 2 Luta de classes e ideologiaLuta de classes e ideologiaLuta de classes e ideologia7. 7.7. Luto de classes é o conforto entre duas classes antagônicas quando lutm por seus interesses de classe. Na visão marxista, no modo de produção capitalista, arelação antagônica se faz entre o burguês, que é o detentor dos meuos de produção, do capital, e o proletariado que nada possui e só viv porque vende sua força de trabalho. Para transformar esse estado de coisas, é necessária a consciência de classe. Para Marx, a luta de classes é o motor da históia: "a história de todas as sociedades até hoje existentes é a história da luta de classes". Ideologia - Marx observou que o assalariado não se percebia como classe social e os indivíduos na sociedade acreditavam que a divisão social do trabalho era natural, assim como o fenômeno das chuvas, por exemplo. No entanto, segundo Marx, a ideologia é um fenômeno histórico e social que resulta do modo de produção econômico. Afinal, as relações sociassão produto histórico da ação humana, não são naturais. Para Marx, há uma divisão do trabalho intelectual e do trabalho manual. O primeiro seria mais valorizado e aqueles acabariam pertecendo à classe dominante. Portanto, esta classe produz ideologias para que a classe trabalhadora não questione sobre sua condição e assim continue a ser exlorada. FundamentosFundamentosFundamentos ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS Av 2 Sociologia weberianaSociologia weberianaSociologia weberiana8. 8.8. Marx Wber parte do princípio de que a sociedade não é apenas algo exterior aos indivíduos. Ao contrário, ela seria o resultado de uma imensa rede de relações entre os seus membros. Para ele, er necessáriaa compreensão do sentido subjetivo das ações dos indivíduos, que se relacionam com os demais membros da sociedade ou grupo é a base da sociologia weberiana. Neste sentido, para Weber a sociologia seria uma ciência compreensiva (interpretativa). Ação socialAção socialAção social9.9.9. A partir da percepção do valor que cada indivíduo atribui à sua ação, Weber construiu uma tipologia das ações sociais, classificando-as em quatro tipos, a saber: (i) Ação Racional com ralção a fins - motivada por fins objetivos, ou seja, para atingir seus fins, o indivíduo planeja e executa seus planos utilizando-se dos meios que considera para atingir seus objetivos. (ii) Ação Racional com ralação a valores - motivada por crenças em valores morais, religiosos, políticos etc. Neste tipo de ação o que importa para o indivíduo é seguir os princípeio que mais lhe são caros, não importa o FundamentosFundamentosFundamentos ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS Av 2 resultado da sua conduta ; o que lhes impele é a lealdade aos valores que orientam sua consuta. (iii) Ação Afetiva - guiada por uma conduta emocinal. Sentimento como raiva, ódo,paixão, desejo, ciúme orientam sua conduta. Muitas vezes,o resultado dessas ações não é o esperado pelo agente, em virtude da erracionalidade de seu ato. (iv) Ação Tradicional - guiada pela tradião, costumes arraigados que fazem com os indivíduos ajam em função deles.É uma espérice a estímulos habituais. Pra Weber é difícil perceber até que ponro o agente age conscientemente ao empreender este tipo de ação. A dominação deve ser entendida, segundo Weber,como uma probabilidade de mando e de elgítimidade deste. A crença é condição fundamental para que a relação entre aquele que manda (domina) e aquele que obedece (dominado) se realiza. Weber define três tipos de dominação: Formas de dominaçãoFormas de dominaçãoFormas de dominação10.10.10. (i) A dominação legal - é exercida dentro de um quadro administrativo FundamentosFundamentosFundamentos ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS Av 2 composto de regras e leis escritas ue devem ser seguidas por todos, não havendo privilégios pessoais. Ela é baseada em relações impessoais e apoia- se na crença de uma "legitimidade de ordens estatuídas e nos direitos de mando dos chamados a axercer autoridade legal". (ii) A dominação tradicional - repousa na crença das tradições, costumes que exitem desde de outros tempos. É a legitimidade na crença dos indivíduos nas ordens e poderes senhorais tradicionais. O quadro asministrativo, neste caso, pode ser recrutado não pela competência técnica, mas por vínculos pessoais e laços de fidelidade. (iii) A dominação carismática - pode ser caracterizada pelo seu caráter de tipo extradinário e irracional. Weber define carisma como uma qualidade pessoal que faz este indivíduo ser reconhecido como um líder por seus seguidores. Os carismáticos, geralmente,sõprofetas religiosos, políticos, demagogos. Entretanto, denomina-se rotinização do carisma. Para que isso ocorra são necessárias mudanças profundas, pois implicam a transformação da autoridade carismática em tradicional ou racional-legal. FundamentosFundamentosFundamentos ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS Av 2
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