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Prévia do material em texto

Indaial – 2019
Direito Civil i
Prof.a Tatiana Constâncio Silva
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2019
Elaboração:
Prof.ª Tatiana Constâncio Silva
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
Impresso por:
SI586d
 Silva, Tatiana Constâncio
 Direito civil I. / Tatiana Constâncio Silva. – Indaial: UNIASSELVI, 2019.
 181 p.; il.
 ISBN 978-85-515-0393-5
 1. Direito civil. - Brasil. II. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
CDD 342.1
III
ApresentAção
Prezado acadêmico! O livro didático de Direito Civil I tem por objetivo 
apresentar informações acerca dos principais institutos da parte geral do 
Direito Civil. A Parte Geral do Código Civil possui três livros, abrangendo os 
arts. 1º ao 232, que enunciam os direitos e deveres gerais da pessoa humana 
e estabelecem pressupostos gerais da vida civil. 
O Direito Civil regula e estuda a relação entre os particulares, 
pessoas naturais ou jurídicas, sendo um campo do Direito Privado e divide-
se em relações pessoais, familiares, patrimoniais e obrigacionais, estando 
disciplinadas no Código Civil e em algumas leis especiais. A estrutura do 
Código Civil, no seu Livro Geral, cuida das situações que envolvem o direito 
subjetivo relacionado às pessoas, aos bens e aos fatos jurídicos. 
A exposição de motivos do Código Civil, demonstra os objetivos da lei 
na ocasião em que o referido diploma fora publicado. O direito se realiza, em 
atenção às necessidades da sociedade de sua época, por isto é imprescindível 
que quem estuda o direito busque compreender sua evolução histórica, e sua 
incidência no espaço e no tempo. 
Em determinado momento histórico, o Estado Social passou a garantir 
e efetivar o direito à dignidade da pessoa humana como garantia fundamental, 
desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948. Desta forma, 
surgiu, como garantia fundamental a todos cidadãos, o princípio da dignidade 
da pessoa humana, através do qual se contempla a evolução social histórica do 
personalismo ético, um dos pilares básicos de nosso Estado Democrático de 
Direito, previsto no inciso III do artigo 1º da Constituição Federal de 1988. 
Com a constitucionalização do Direito acontecendo em diversos países, 
é necessário que as normas passem por uma reorganização, tendo em vista a 
mutação dos seus valores fundamentais. Nesse sentido, o atual Código recolocou 
a pessoa humana como centro do direito civil; esta trajetória de emancipação 
humana, chamam os doutrinadores de repersonalização dos direitos civis.
Desta forma, na primeira unidade, você estudará a pessoa natural, 
denominação para todo ser humano, estudará o conceito de personalidade jurídica 
e as teorias acerca do seu início, bem como a causa de extinção. Você também irá 
estudar a capacidade civil, suas classificações, hipóteses de incapacidade e formas 
de aquisição da capacidade. Aprenderá os modos para individualização da 
pessoa natural: nome, estado e domicílio. Estudará os direitos da personalidade, 
que são inerentes a todo ser humano decorrendo do princípio da dignidade da 
pessoa humana. Por fim, estudará a morte presumida e o instituto da ausência. 
Já na segunda unidade, você estudará a pessoa jurídica e seus 
institutos. Aprenderá sobre bens com suas classificações. Estudará ainda fato 
jurídico, ato jurídico e teoria geral dos negócios jurídicos. Finalmente, você 
também estudará a prescrição e decadência.
IV
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para 
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há 
novidades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova 
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também 
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade 
de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto 
em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
NOTA
Finalmente, na terceira unidade, você estudará a prescrição e decadência. 
Também aprenderá sobre alguns direitos das coisas, que são tratados na parte 
especial do Código Civil, especialmente, estudará a posse e a propriedade.
A disciplina Direito Civil I é de extrema importância para qualquer 
operador do Direito ou ciências correlatas, tendo em vista que traz as normas 
e princípios gerais a serem aplicados em todas as relações entre particulares, 
bem como seus institutos e conceitos são utilizados pelos demais ramos do 
Direito, como, por exemplo, o Direito Processual Civil utiliza o conceito 
de domicílio etc. Para que um operador do Direito aprenda e efetive os 
ensinamentos acerca de qualquer divisão do Direito Civil, indispensável o 
conhecimento das suas regras gerais, que serão as estudadas nesse livro.
Prof.ª Tatiana Constâncio Silva
V
VI
VII
UNIDADE 1 – DA PESSOA NATURAL E DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE ................1
TÓPICO 1 – DA PESSOA NATURAL ...................................................................................................3
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................3
2 PESSOA NATURAL ...............................................................................................................................3
3 PERSONALIDADE JURÍDICA ...........................................................................................................3
4 INÍCIO DA PERSONALIDADE E NATUREZA JURÍDICA DO NASCITURO .......................4
5 A CAPACIDADE CIVIL .......................................................................................................................9
5.1 INCAPACIDADE ............................................................................................................................. 10
5.2 AQUISIÇÃO DA CAPACIDADE CIVIL ...................................................................................... 11
6 EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ........................................................................... 12
7 MODOS DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL ................................................. 13
7.1 O NOME CIVIL ............................................................................................................................... 13
7.1.2 Conceito ................................................................................................................................... 13
7.1.3 Natureza jurídica .................................................................................................................... 14
7.1.4 Elementos do nome ................................................................................................................ 15
7.2 ESTADO ...........................................................................................................................................18
7.3 DOMICÍLIO ..................................................................................................................................... 19
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 20
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 22
TÓPICO 2 – DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE.................................................................... 25
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 25
2 CONCEITO DE DIREITOS DA PERSONALIDADE .................................................................... 25
3 CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE ............................................... 27
4 DIREITO AO CORPO .......................................................................................................................... 31
5 DIREITO À RECUSA AO TRATAMENTO MÉDICO .................................................................. 32
6 DIREITO AO NOME ........................................................................................................................... 34
7 DIREITO À IMAGEM ......................................................................................................................... 35
8 DIREITO À PRIVACIDADE E DIREITO À INTIMIDADE ........................................................ 36
9 PROTEÇÃO AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE ................................................................ 37
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 39
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 40
TÓPICO 3 – DA MORTE PRESUMIDA E DA AUSÊNCIA ............................................................ 43
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 43
2 MORTE PRESUMIDA ......................................................................................................................... 43
3 AUSÊNCIA ............................................................................................................................................. 44
4 DECLARAÇÃO DA AUSÊNCIA E CURADORIA DOS BENS .................................................. 45
5 SUCESSÃO PROVISÓRIA ................................................................................................................. 47
6 SUCESSÃO DEFINITIVA .................................................................................................................. 49
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 51
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 55
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 56
sumário
VIII
UNIDADE 2 – DA PESSOA JURÍDICA, DOS BENS, FATO JURÍDICO, ATO JURÍDICO
 E NEGÓCIOS JURÍDICOS ......................................................................................... 59
TÓPICO 1 – DA PESSOA JURÍDICA .................................................................................................. 61
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 61
2 CONCEITO ........................................................................................................................................... 61
3 NATUREZA JURÍDICA ....................................................................................................................... 62
3.1 TEORIA DA EQUIPARAÇÃO ....................................................................................................... 62
3.2 TEORIA DA FICÇÃO LEGAL ....................................................................................................... 62
3.3 TEORIA DA REALIDADE OBJETIVA.......................................................................................... 62
3.4 TEORIA DA REALIDADE TÉCNICA .......................................................................................... 63
4 REQUISITOS PARA CONSTITUIÇÃO DA PESSOA JURÍDICA ............................................. 63
5 INÍCIO DA PERSONALIDADE ........................................................................................................ 64
5.1 INÍCIO DA PERSONALIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO ........ 64
5.2 INÍCIO DA PERSONALIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO ....... 65
5.3 SOCIEDADE IRREGULAR OU DE FATO ................................................................................... 66
5.4 GRUPOS DESPERSONALIZADOS .............................................................................................. 67
6 FIM DA PERSONALIDADE .............................................................................................................. 68
7 RESPONSABILIDADE DA PESSOA JURÍDICA .......................................................................... 68
8 DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA ............................................................................................ 70
9 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ...................................................... 71
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 74
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 76
 
TÓPICO 2 – DOS BENS ........................................................................................................................ 79
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 79
2 CONCEITO ........................................................................................................................................... 79
3 DIFERENÇA ENTRE BENS E COISAS ........................................................................................... 80
4 PATRIMÔNIO ...................................................................................................................................... 80
5 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS ........................................................................................................... 81
5.1 BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS .................................................................................. 82
5.1.1 Bens Imóveis e móveis ........................................................................................................... 83
5.1.2 Bens fungíveis e infungíveis .................................................................................................. 86
5.1.3 Bens consumíveis e inconsumíveis ...................................................................................... 87
5.1.4 Bens divisíveis e indivisíveis ................................................................................................. 87
5.1.5 Bens singulares e bens coletivos ........................................................................................... 88
5.2 BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS .......................................................................... 89
5.2.1 Bens principais e bens acessórios ......................................................................................... 89
5.3 BENS QUANTO AO TITULAR DO DOMÍNIO .........................................................................90
5.3.1 Bens particulares e bens públicos ......................................................................................... 90
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 93
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 95
TÓPICO 3 – FATO JURÍDICO, ATO JURÍDICO E NEGÓCIO JURÍDICO ................................. 97
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 97
2 CONCEITO DE FATO JURÍDICO .................................................................................................... 97
2.1 FATO JURÍDICO NATURAL ........................................................................................................ 98
2.2 FATO JURÍDICO HUMANO ......................................................................................................... 98
2.2.1 Ato jurídico strictu sensu ....................................................................................................... 99
2.2.2 Ato-fato jurídico ...................................................................................................................100
2.2.3 Negócio Jurídico ...................................................................................................................101
IX
3 DISPOSIÇÕES GERAIS DO NEGÓCIO JURÍDICO ..................................................................102
3.1 CLASSIFICAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS ....................................................................103
3.1.1 Classificação quanto à manifestação de vontade ............................................................103
3.1.2 Classificação quanto às vantagens para as partes ...........................................................103
3.1.3 Classificação quanto à forma .............................................................................................104
3.1.4 Classificação quanto ao momento da produção dos efeitos ..........................................104
3.1.5 Classificação quanto ao modo de existência ....................................................................104
3.1.6 Classificação quanto ao número de atos necessários .....................................................105
3.1.7 Classificação quanto às modificações que podem produzir ..........................................105
3.1.8 Classificação quanto ao modo de alcançar o resultado ...................................................106
LEITURA COMPLEMENTAR .............................................................................................................107
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................111
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................113
UNIDADE 3 – NEGÓCIO JURÍDICO, ATOS ILÍCITOS, PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA ....... 115
TÓPICO 1 – NEGÓCIO JURÍDICO E ATOS ILÍCITOS ................................................................117
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................117
2 CONCEITO ..........................................................................................................................................117
3 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS ...................................................................................................117
4 CLASSIFICAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO.............................................................................118
4.1 QUANTO À MANIFESTAÇÃO DE VONTADE .......................................................................118
4.2 QUANTO À FORMA ....................................................................................................................119
4.3 QUANTO À VANTAGEM PATRIMONIAL ..............................................................................119
4.4 QUANTO À NATUREZA EXISTENCIAL .................................................................................119
5 PLANOS DO NEGÓCIO JURÍDICO .............................................................................................120
5.1 PLANO DA EXISTÊNCIA ............................................................................................................120
5.2 PLANO DA VALIDADE ...............................................................................................................121
5.2.1 Agente capaz .........................................................................................................................122
5.2.2 Objeto lícito, possível e determinado ou determinável ...................................................122
5.2.3 Forma prescrita ou não defesa em lei ................................................................................123
5.2.4 Consentimento válido ..........................................................................................................123
5.2.5 Teoria da invalidade .............................................................................................................129
5.3 PLANO DA EFICÁCIA.................................................................................................................132
5.3.1 Condição (Art. 121 CC) ........................................................................................................133
5.3.2 Termo ......................................................................................................................................133
5.3.3 Encargo ...................................................................................................................................133
6 ATO ILÍCITO, EXCLUDENTES DE ILICITUDE E ABUSO DE DIREITO .............................134
RESUMO DO TÓPICO 1......................................................................................................................136
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................138
TÓPICO 2 – PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA .................................................................................141
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................141
2 DECADÊNCIA ....................................................................................................................................141
3 PRESCRIÇÃO ......................................................................................................................................141
3.1 CAUSAS SUSPENSIVAS DA PRESCRIÇÃO .............................................................................142
3.2 CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO .......................................................................143
4 PRAZO PRESCRICIONAL ..............................................................................................................144
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................146
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................147
X
TÓPICO 3 – DIREITOS REAIS ...........................................................................................................149
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................149
2 CONTEÚDO ........................................................................................................................................149
3 CLASSIFICAÇÃO ...............................................................................................................................1494 CARACTERÍSTICAS .........................................................................................................................150
5 DISTINÇÃO ENTRE DIREITOS REAIS E DIREITOS OBRIGACIONAIS ..........................150
5.1 OBRIGAÇÕES MISTAS.................................................................................................................151
5.1.1 Obrigação com eficácia real .................................................................................................151
5.1.2 Obrigação propter rem ...........................................................................................................151
6 POSSE ...................................................................................................................................................152
6.1 CLASSIFICAÇÃO ..........................................................................................................................153
6.1.1 Posse direta e indireta ..........................................................................................................153
6.1.2 Posse justa e injusta ..............................................................................................................153
6.1.3 Posse de boa-fé e de má-fé ...................................................................................................154
6.1.4 Posse nova e posse velha .....................................................................................................154
6.2 AQUISIÇÃO DA POSSE ...............................................................................................................155
6.2.1 Posse originária ou derivada ...............................................................................................155
6.2.2 Meios de aquisição da posse ...............................................................................................155
6.3 PERDA DA POSSE ........................................................................................................................156
6.4 PROTEÇÃO POSSESSÓRIA.........................................................................................................156
6.4.1 Desforço pessoal e legítima defesa .....................................................................................156
6.4.2 Ações possessórias ................................................................................................................157
7 PROPRIEDADE ..................................................................................................................................157
7.1 RESTRIÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE .....................................................................158
7.2 AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL .............................................................................159
7.2.1 Usucapião ..............................................................................................................................159
7.2.2 Acessão ...................................................................................................................................160
7.3 AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL ...............................................................................161
7.4 PERDA DA PROPRIEDADE ........................................................................................................162
8 DIREITO DE VIZINHANÇA ...........................................................................................................162
8.1 USO ANORMAL DA PROPRIEDADE .......................................................................................162
8.2 ÁRVORES LIMÍTROFES ..............................................................................................................163
8.3 PASSAGEM FORÇADA ...............................................................................................................163
8.4 PASSAGEM DE CABOS E TUBOS ..............................................................................................164
8.5 ÁGUAS ............................................................................................................................................164
8.6 LIMITES ENTRE PRÉDIOS E TAPAGEM ..................................................................................165
8.7 DIREITO DE CONSTRUIR ...........................................................................................................165
8.8 USO DE PRÉDIO VIZINHO ........................................................................................................165
LEITURA COMPLEMENTAR .............................................................................................................167
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................172
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................174
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................177
1
UNIDADE 1
DA PESSOA NATURAL E
DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• aprender o conceito de pessoa natural;
• conceituar personalidade jurídica;
• aprender as principais teorias acerca do início da personalidade jurídica;
• conhecer o momento da extinção da personalidade jurídica; 
• aprender sobre a capacidade da pessoa natural e sua classificação;
• Identificar as hipóteses de incapacidade;
• aprender as causas de aquisição da capacidade civil;
• conhecer os modos para individualização da pessoa natural: nome, estado 
e domicílio;
• conceituar os direitos da personalidade;
• aprender as principais características dos direitos da personalidade;
• estudar o direito ao corpo, direito à recusa ao tratamento médico, direito 
à imagem e o direito à privacidade e à intimidade;
• aprender sobre a proteção dos direitos da personalidade;
• conceituar a morte presumida;
• aprender sobre a ausência;
• conhecer as fases da situação da ausência
• estudar a declaração de ausência;
• aprender a sucessão provisória;
• estudar a sucessão definitiva.
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles, você poderá 
dispor de atividades que o auxiliarão na fixação do conteúdo apresentado.
TÓPICO 1 – DA PESSOA NATURAL
TÓPICO 2 – DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
TÓPICO 3 – DA MORTE PRESUMIDA E DA AUSÊNCIA
2
3
TÓPICO 1
UNIDADE 1
DA PESSOA NATURAL
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você, acadêmico, irá aprender sobre a pessoa natural. Irá 
aprender que pessoa natural, ou física, é a denominação para todo ser humano, 
sujeito de direitos e de obrigações e que é através da personalidade jurídica que a 
pessoa exerce seus direitos e deveres na sociedade. 
 Você ainda irá estudar as teorias acerca do início da personalidade jurídica, 
momento importante para verificarmos quando alguém pode ser considerado 
uma pessoa e, portanto, um sujeito de direitos e obrigações. 
Também verificará que o ordenamento jurídico adotou a teoria natalista 
para determinar o momento do início da personalidade. Você também irá estudar 
a capacidade civil, suas classificações, hipóteses de incapacidade e formas de 
aquisição da capacidade, quais sejam: maioridade, emancipação voluntária, 
emancipação judicial e emancipação legal. 
Aprenderá sobre a extinção da personalidade jurídica da pessoa 
natural, que ocorre com a morte da pessoa, sendo que a morte pode ser real 
ou presumida. Por fim, estudará os modos para individualização da pessoa 
natural: nome, estado e domicílio.
2 PESSOA NATURAL
Pessoa natural é a denominação utilizada pelo direito civil ao ser da 
espécie humana, sendo, portanto, um sujeito de direito e obrigações. Para ser 
pessoa natural, basta existir, enquanto ser da espécie humana. Desta forma, todo 
ser recebe a denominação depessoa natural ou pessoa física.
3 PERSONALIDADE JURÍDICA
É a aptidão genérica para se adquirir direitos e deveres. Para a atuação 
desse papel, na sociedade, que permite à pessoa humana que seja sujeito de 
direitos e obrigações ou deveres, denominamos de personalidade civil ou jurídica.
UNIDADE 1 | DA PESSOA NATURAL E DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
4
Portanto, a personalidade jurídica é a aptidão genérica para ser sujeito 
de direitos e deveres, sendo que tal aptidão poderá ser exercida a partir do 
nascimento com vida e dura até a sua morte. O simples fato de nascer com vida, 
o que se constata através da oxigenação dos pulmões, é suficiente para garantir a 
personalidade jurídica. 
Importante que você saiba que, ainda que não nascido, porém concebido e 
aguardando nascimento no ventre materno, é garantida a proteção ao ser humano 
concepto, denominado de nascituro. Conforme dispõe o art. 2º do Código Civil: 
“a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a 
salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro” (BRASIL, 2002, s.p.).
Assim é a personalidade jurídica da pessoa natural que concede condições 
para que se estabeleçam as relações jurídicas entre as pessoas (sociedade).
4 INÍCIO DA PERSONALIDADE E NATUREZA JURÍDICA DO 
NASCITURO
São diversas as teorias jurídicas a respeito do início da personalidade, sendo 
que para tanto é importante que você saiba a diferença entre nidação e fecundação. 
No processo de gestação, há dois momentos distintos: a nidação ou 
implantação e a fecundação. A segunda ocorre quando o espermatozoide fecunda 
o ovócito e pode correr naturalmente ou através de alguma técnica de reprodução 
assistida, já a nidação do embrião só ocorre após, aproximadamente, seis dias 
a partir da sua fecundação. Até esse momento, o embrião não foi implantado 
e, portanto, não entrou em contato com os tecidos da mãe. Caso não haja a 
implantação, o embrião não conseguirá sobreviver. Mesmo introduzido nas 
trompas, esse embrião fecundado, através de técnicas de reprodução assistida, 
poderá deixar de nidar. Assim como, embriões fecundados naturalmente, também 
podem não ser implantados no útero materno.
Em razão dessa distinção entre o momento da fecundação e o da nidação, 
os doutrinadores divergem acerca do início da vida humana ou do momento da 
concepção. Basicamente, para alguns autores, a concepção ocorre apenas quando 
o tecido materno recebe o embrião, ou seja, no momento da nidação em que há a 
implantação do embrião no útero materno. Por outro lado, existem autores que 
defendem que a fecundação e a concepção sucedem no mesmo momento, isto é, 
quando o ovócito é penetrado pelo espermatozoide.
O Código Civil brasileiro estabelece, conforme você aprendeu no item 
anterior que “a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; 
mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro” (BRASIL, 2002, 
s.p.). Significa dizer que o direito brasileiro, adota o nascimento com vida como 
marco inicial da personalidade. Entretanto, devem ser respeitados os direitos do 
nascituro, desde a concepção, uma vez que a partir desse momento já começa a 
formação de um novo ser humano. 
TÓPICO 1 | DA PESSOA NATURAL
5
De acordo com a teoria geral do Direito Civil, personalidade jurídica é 
a aptidão genérica para ser titular de direitos e contrair obrigações, ou seja, ser 
sujeito de direitos, sendo a personalidade um atributo de toda e qualquer pessoa, 
natural ou jurídica. Desta forma, para o direito, pessoa natural é o ser humano 
enquanto destinatário de direitos e obrigações (GAGLIANO E PAMPLONA 
FILHO, 2017a; 2017b; 2017c).
FIGURA 1 - FETO
FONTE: <https://c1.staticflickr.com/3/2325/2128618333_ce728437dc_b.jpg>.
Acesso em: 29 maio 2019.
O nascimento ocorre quando a criança é separada do ventre materno. De 
acordo com o art. 29, V, da Resolução nº 1/88 do Conselho Nacional de Saúde, o 
nascimento com vida é: “a expulsão ou extração completa do produto da concepção 
quando, após a separação, respire e tenha batimentos cardíacos, tendo sido ou não 
cortado o cordão, esteja ou não desprendida a placenta” (BRASIL, 1988b, s.p.).
Todavia, apesar de a personalidade ter início a partir do nascimento com 
vida, a lei, na parte final do artigo 2º do Código Civil (BRASIL, 2002), protege 
desde a concepção os direitos do nascituro, ou seja, aquele que está para nascer. 
Portanto, nascituro é o produto da concepção, mas que ainda não foi retirado ou 
expulso do ventre materno. Significa dizer que, apesar de ainda não nascido, é 
considerado ser desde a sua concepção.
Para análise mais profunda, é imprescindível tratar das três teorias que visam 
explicar e fundamentar o início da vida humana e a situação jurídica do nascituro.
UNIDADE 1 | DA PESSOA NATURAL E DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
6
De acordo com a Teoria Natalista, a personalidade se inicia apenas no 
momento do nascimento, e, portanto, até esse momento, o nascituro, por ainda 
não ser pessoa, possui mera expectativa de direito. Sérgio Abdalla Semião (2008, 
p. 40) afirma que “o nascituro é mera expectativa de pessoa, por isso, tem meras 
expectativas de direito, e só é considerado como existente desde sua concepção 
para aquilo que lhe é juridicamente “proveitoso”. O autor ainda cita que:
Sustentam os natalistas que, caso os direitos do nascituro não fossem 
taxativos, como entendem os concepcionistas, nenhuma razão existiria 
para que o Código Civil declinasse, um por um, os seus direitos. 
Fosse ele pessoa, todos os direitos subjetivos lhe seriam conferidos 
automaticamente, sem necessidade de a lei declina-los um a um. Dessa 
forma, essa seria a verdadeira interpretação sistemática que se deve 
dar ao Código Civil Brasileiro (SEMIÃO, 2008, p. 40).
A teoria natalista é a que prevalece entre os autores clássicos do Direito 
Civil, sendo adotada por diversos autores da doutrina tradicional, como Sílvio 
Rodrigues, Caio Mário da Silva Pereira e San Tiago Dantas. Na doutrina mais 
moderna, Silvio de Salvo Venosa filia-se a essa teoria e descreve que:
O fato de o nascituro ter proteção legal não deve levar a imaginar que 
tenha ele personalidade tal como a concebe o ordenamento. Ou, sob 
outros termos, o fato de ter ele capacidade para alguns atos não significa 
que o ordenamento lhe atribuiu personalidade. Embora haja quem 
sufrague o contrário, trata-se de uma situação que somente se aproxima 
da personalidade, mas com esta não se equipara. A personalidade 
somente advém do nascimento com vida (VENOSA, 2006, p. 127).
São muitas as críticas à teoria natalista, uma vez que acaba por considerar o 
nascituro como uma coisa, pois ele só teria mera expectativa de direito. Outrossim, 
essa teoria se encontra totalmente dissociada do surgimento das novas técnicas de 
reprodução assistida, assim como se afasta da proteção dos direitos do embrião. 
Nessa esteira, explica Flávio Tartuce:
Do ponto de vista prático, a teoria natalista nega ao nascituro até 
mesmo os seus direitos fundamentais, relacionados com a sua 
personalidade, caso do direito à vida, à investigação de paternidade, 
aos alimentos, ao nome e até à imagem. Com essa negativa, a teoria 
natalista esbarra em dispositivos do Código Civil que consagram 
direitos àquele que foi concebido e não nasceu. Essa negativa de 
direitos é mais um argumento forte para sustentar a total superação 
dessa corrente doutrinária (TARTUCE, 2016, p. 70).
Em outra perspectiva, a Teoria da Personalidade Condicionada estabelece 
que desde a concepção, o feto teria personalidade jurídica formal e, desta forma, 
merece total proteção relativa aos seus direitos personalíssimos. Entretanto, 
a personalidade jurídica material, acerca dos direitos patrimoniais, encontra-
se sob condição suspensiva, ou seja, sujeita a um evento futuro e incerto, qual 
seja o nascimento com vida para sua efetivação. Significa dizer que essa teoria 
reconhece o início da personalidade da pessoa humana a partir do momento da 
concepção. Não obstante, deforma condicional.
TÓPICO 1 | DA PESSOA NATURAL
7
Os autores adeptos da teoria da personalidade condicionada explanam que 
com o nascimento com vida, a existência do indivíduo, no que diz respeito aos seus 
interesses, retroage ao momento da concepção, sendo que os direitos do nascituro 
se encontram em estado potencial, porém no aguardo do nascimento com vida para 
que sejam efetivados. Conforme sustenta Carlos Alberto Gonçalves (2010, p. 107):
A constatação de que a proteção de certos direitos do nascituro 
encontra, na legislação atual, pronto atendimento, antes mesmo 
do nascimento, leva-nos a aceitar as argutas ponderações de Maria 
Helena Diniz sobre a aquisição da personalidade desde a concepção 
apenas para a titularidade de direitos da personalidade, sem conteúdo 
patrimonial, a exemplo do direito à vida ou a uma gestação saudável, 
uma vez que os direitos patrimoniais estariam sujeitos ao nascimento 
com vida, ou seja, sob condição suspensiva.
Para confirmar tal entendimento, Maria Helena Diniz (2011, p. 43) pondera:
Poder-se-ia até mesmo afirmar que na vida intrauterina tem o embrião, 
concebido in vitro personalidade jurídica formal, no que atina aos 
direitos personalíssimos, visto ter carga genética diferenciada desde 
a concepção, seja ela in vivo ou in vitro, passando a ter personalidade 
jurídica material, alcançando os direitos patrimoniais, que se 
encontravam em estado potencial, somente com o nascimento com 
vida. Se nascer com vida adquire personalidade jurídica material, mas 
se tão não ocorrer nenhum direito patrimonial terá).
Por fim, ainda existe a Teoria Concepcionista, influenciada pelo Direito 
Francês, que surge na busca de inovação do pensamento de alguns doutrinadores. 
De acordo com essa teoria, admite-se que o nascituro é pessoa humana e, portanto, 
possui direitos protegidos por lei. Essa teoria tem como adeptos Teixeira de 
Freitas e Clóvis Beviláqua, segundo os quais, a personalidade começa antes do 
nascimento, tendo em vista que desde a concepção já existe proteção aos interesses 
do nascituro, que devem ser assegurados prontamente e de modo efetivo.
No direito contemporâneo, a teoria concepcionista é compartilhada por 
diversos doutrinadores renomados, como Pierangelo Catalano, professor da 
Universidade de Roma e Simara J. A. Chinelato e Almeida, que foi a precursora 
da teoria da concepção, no Brasil e que afirma:
O nascimento com vida apenas consolida o direito patrimonial, 
aperfeiçoando-o. O nascimento sem vida atua, para a doação e a 
herança, como condição resolutiva, problema que não se coloca em se 
tratando de direitos não patrimoniais. De grande relevância, os direitos 
da personalidade do nascituro, abarcados pela revisão não taxativa 
do art. 2º. Entre estes, avulta o direito à vida, à integridade física, à 
honra e à imagem, desenvolvendo-se cada vez mais a indenização de 
danos pré-natais, entre nós com impulso maior depois dos Estudos de 
Bioética (ALMEIDA, 2000, p. 28).
De acordo com a autora, o nascimento com vida não é o marco inicial 
para a tutela dos direitos patrimoniais, pois o nascimento apenas consolida tais 
direitos, uma vez que passa a possibilitar a defesa deles. 
UNIDADE 1 | DA PESSOA NATURAL E DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
8
De acordo com os defensores da teoria concepcionista, ainda que o 
nascituro seja reconhecido apenas como um status ou um direito, é imperioso 
reconhecer a sua personalidade, tendo em vista que não existe direito ou status 
sem um sujeito, tampouco há sujeito que possua completa e integral capacidade 
jurídica, de direito ou de fato, que se refira apenas a certos e determinados direitos. 
Significa dizer que não existe meia capacidade ou meia personalidade e, portanto, 
afirma-se que a capacidade é a medida da personalidade, isto é, ou essa é total ou 
inexistente. Desta forma, é possível que a pessoa seja mais ou menos capaz, porém 
não pode ser mais ou menos pessoa. Assim, conforme a teoria concepcionista, o 
nascituro é titular de direitos desde o momento da sua concepção.
FOTO 2 – NASCITURO
FONTE: <https://infosol.files.wordpress.com/2014/11/mulher-grc3a1vida-3x2-infosol-me.
jpg?w=730&h=486>. Acesso em: 29 maio 2019.
Diante da teoria adotada pelo nosso ordenamento jurídico, portanto, 
pode-se afirmar que nascituro não se enquadra no conceito jurídico de pessoa. De 
acordo com o Direito Civil, ele é uma quase pessoa, porém possui seus direitos 
protegidos por lei. 
O Código Civil estabelece que devem ser resguardados os direitos do nascituro. 
Todavia, diante da evolução da biotecnologia, atualmente é possível a reprodução 
humana assistida. Desta forma, também devem ser resguardados direitos de 
embriões concebidos, fora do útero materno, para implantação posterior?
AUTOATIVIDADE
TÓPICO 1 | DA PESSOA NATURAL
9
DICAS
Uma leitura interessante de um tema atual referente aos direitos sucessórios 
de filhos gerados por reprodução humana assistida post mortem, pode ser conferida no 
seguinte link: http://www.ibdfam.org.br/_img/congressos/anais/8.pdf.
5 A CAPACIDADE CIVIL 
Para que seja possível, ao sujeito de direitos, o exercício dos poderes 
inerentes à personalidade jurídica, é indispensável que ele tenha capacidade civil. 
Denomina-se capacidade civil, ou capacidade jurídica, a medida do exercício da 
personalidade jurídica de cada pessoa, sendo que a capacidade se classifica em:
• Capacidade de direito: é a capacidade que todas as pessoas possuem. Para ter a 
capacidade de direito, basta nascer com vida, não havendo a necessidade de ser 
preenchida qualquer condição para que a pessoa possa adquirir ou gozar dos 
seus direitos. Desta forma, todos que nascem com vida possuem capacidade de 
direito e, consequentemente, são titulares de direitos. A capacidade de direito 
está prevista do art. 1º do Código Civil: “toda pessoa é capaz de direitos e 
deveres na ordem civil” (BRASIL, 2002, s.p.).
• Capacidade de fato: também denominada de capacidade de exercício e significa 
que a pessoa se encontra no exercício dos seus direitos e obrigações, ou seja, 
pode exercer, por si própria, todos os atos da vida civil. Portanto, a capacidade 
de fato, exige uma aptidão prevista em lei, sendo essa aquela que se adquire 
quando atingida a maioridade civil, aos dezoito anos de idade completos, ou 
por escritura de emancipação. Nesse momento, a pessoa pode exercer por si 
mesmo todos os atos da vida civil.
• Capacidade plena: a capacidade plena está presente quando uma pessoa 
possui tanto a capacidade de direito quanto a capacidade de fato.
• Capacidade limitada: ocorre quando uma pessoa possui a capacidade de 
direito, porém não possui a capacidade de fato. Como você pode perceber, a 
capacidade civil está relacionada à personalidade jurídica e garante à pessoa 
o exercício dos seus direitos e obrigações. Todavia, a sua ausência também 
acarreta efeitos no ordenamento jurídico e estabelece restrições ao exercício de 
tais poderes, sendo necessário identificarmos suas hipóteses. 
IMPORTANT
E
A capacidade de direito e a capacidade de fato se confundem?
UNIDADE 1 | DA PESSOA NATURAL E DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
10
5.1 INCAPACIDADE
A incapacidade é a restrição ao exercício dos direitos e obrigações da 
pessoa, e pode ser classificada em: incapacidade absoluta e incapacidade relativa. 
A incapacidade absoluta significa que a pessoa não pode praticar qualquer 
ato da vida civil, sendo que a prática de um ato por pessoa absolutamente incapaz 
acarreta a sua nulidade, tendo em vista se tratar de proibição total. Portanto, 
para que o absolutamente incapaz possa praticar algum ato civil, ele deverá ser 
representado por uma pessoa capaz. 
Os absolutamente incapazes se encontram descritos no art. 3º do Código 
Civil: “são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil 
os menores de 16 (dezesseis) anos” (BRASIL, 2002, s.p.). 
Já na incapacidade relativa, a lei permite que os relativamente incapazes 
pratiquem atos da vida civil, mas desde que assistidos. Nahipótese de praticarem 
atos sozinhos, o ato será anulável. São relativamente incapazes aqueles elencados 
no art. 4º do Código Civil:
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os 
exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
I- os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II- os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei 
nº 13.146, de 2015) (Vigência)
III- aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem 
exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência)
IV- os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por 
legislação especial (BRASIL, 2002, s.p.).
Assim, os absolutamente incapazes não praticam atos da vida civil, 
devendo sempre serem representados pelo representante legal (pai, mãe ou tutor). 
Já os relativamente incapazes, podem praticar atos da vida civil, mas desde que 
assistidos pelo representante legal (pai, mãe, tutor ou curador, conforme o caso). 
O Estatuto da Pessoa com Deficiência, promulgado pela Lei nº 13.146, de 
2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), teve, por finalidade, 
que atender à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu 
Protocolo Facultativo para internalização de norma e, consequentemente, teve o 
objetivo de garantir os direitos fundamentais. O artigo 114 da referida lei, alterou 
expressamente o artigo 3º e 4º do Código Civil de 2002. Desta forma, atualmente 
está estabelecido que haverá incapacidade absoluta apenas para os menores de 
16 (dezesseis) ano, revogando os incisos I, II e III do artigo 3º. Ademais, o estatuto 
alterou o artigo 4º, ao excluir a previsão de incapacidade relativa quando se tratar 
“deficiência mental, que tenham o discernimento reduzido” (BRASIL, 2002, s.p.), 
bem como os excepcionais sem desenvolvimento mental completo.
TÓPICO 1 | DA PESSOA NATURAL
11
DICAS
Para conhecer o Estatuto da Pessoa com deficiência, veja a Lei nº 13.146, no 
endereço: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm.
Mariana se encontra, atualmente, com 17 (dezessete) anos de idade e ela nasceu 
sem o movimento das pernas. Quanto à personalidade e capacidade de Mariana, 
podemos afirmar que ela é totalmente incapaz?
AUTOATIVIDADE
5.2 AQUISIÇÃO DA CAPACIDADE CIVIL
A incapacidade civil cessará, de forma natural, quando a pessoa adquirir a 
maioridade civil, ao completar dezoito anos de idade, a partir de quando exercerá 
a capacidade civil de fato e de direito, adquirindo a capacidade civil plena.
Porém, ainda é possível que a incapacidade seja suprimida através da 
emancipação, que pode ser: emancipação voluntária; emancipação judicial; e 
emancipação legal. Qualquer que seja a espécie de emancipação, essa acarretará 
a aquisição da capacidade civil.
O art. 5º do Código Civil estabelece as hipóteses que fazem cessar a 
incapacidade:
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a 
pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I- pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante 
instrumento público, independentemente de homologação 
judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 
dezesseis anos completos;
II- pelo casamento;
III- pelo exercício de emprego público efetivo;
IV- pela colação de grau em curso de ensino superior;
V- pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de 
relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 
dezesseis anos completos tenha economia própria (BRASIL, 2002).
UNIDADE 1 | DA PESSOA NATURAL E DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
12
A emancipação voluntária ocorre quando os pais, por ato de vontade, 
reconhecem que o filho adquiriu maturidade suficiente para zelar por sua pessoa 
e pelas suas posses, seus bens, não havendo mais a necessidade de tutela, pelo 
Estado, na qualidade de incapaz. Para que ocorra a emancipação voluntária, é 
necessário que os pais sejam titulares do poder familiar, sendo o ato unilateral 
de cada um deles e deve ser realizada, obrigatoriamente, mediante lavratura de 
escritura pública, sendo que apenas produzirá efeitos após o registro. 
Já a emancipação Judicial é aquela pela qual o menor, sob tutela, ajuíza 
demanda com o objetivo de ser emancipado civilmente, exonerando o seu tutor 
de qualquer obrigação. Só é possível quando completados dezesseis anos de 
idade, desde que o tutor seja ouvido no processo em favor do tutelado. Seus 
efeitos estão condicionados ao registro da sentença do juiz, nos termos do art. 
9º, II, do Código Civil.
Por fim, a emancipação legal ocorre nas hipóteses expressamente 
previstas no ordenamento jurídico, sendo que a lei estabelece determinados fatos 
em que a pessoa natural supre sua incapacidade civil: a) casamento; b) exercício 
de emprego público efetivo; c) colação de grau em curso de ensino superior; e d) 
abertura de estabelecimento civil ou comercial ou relação de emprego, desde que 
possua economia própria, que se encontram descritas no art. 5º do Código Civil. 
A emancipação legal independe de escritura pública e registro e surtirá efeitos a 
partir do dia do fato jurídico.
Luciana teve um filho com Marcos, sendo que o pai não registrou a criança e não 
tem efetuado o pagamento dos alimentos. Diante dessa situação, quem é o titular 
de direitos e, consequentemente, quem irá propor a medida judicial cabível?
AUTOATIVIDADE
6 EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
A morte extingue a personalidade jurídica da pessoa natural, sendo que 
a morte pode ser real ou presumida. A primeira ocorre quando se encerram as 
atividades cardíacas ou respiratórias da pessoa, ou ainda quando ocorre a morte 
cerebral ou encefálica. 
A extinção da personalidade está prevista no Código Civil no Art. 6º, “A 
existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, 
nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva” (BRASIL, 2002, s.p.).
Importante você saber que a personalidade jurídica da pessoa também 
se extingue quando ocorre a morte presumida, sendo que essa será estudada em 
outro tópico dessa unidade.
TÓPICO 1 | DA PESSOA NATURAL
13
7 MODOS DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL
Para que uma pessoa natural, ou seja, um sujeito de direitos e deveres seja 
identificável, é indispensável que haja segurança acerca dos modos pelos quais 
ele será encontrado e sociedade, sendo, portanto, essencial que existam elementos 
para adequada individualização da pessoa. Tais elementos imprescindíveis são: o 
nome civil; o estado civil; e o domicílio civil.
7.1 O NOME CIVIL 
É o nome atribuído a uma pessoa natural. Tendo em vista que o homem vive 
em sociedade, é essencial que possibilite uma individualização para identificar 
cada pessoa como titular de direitos e deveres na sociedade. Toda pessoa natural 
tem direito à identidade civil, sendo que o nome civil possui um papel essencial 
de fazer com que uma pessoa seja um ser único. 
7.1.2 Conceito 
O nome civil é um dos principais elementos individualizadores da pessoa 
natural, sendo que consiste em um símbolo da personalidade do indivíduo, que 
permite a particularização da pessoa no contexto da vida social, além de produzir 
reflexos na ordem jurídica.
Em regra, conservamos para toda a vida o nome a nós atribuído quando 
do registro de nascimento. De acordo com Carlos Roberto Gonçalves:
O vocábulo “nome”, como elemento individualizador da pessoa natural, 
é empregado em sentido amplo, indicando o nome completo. Integra a 
personalidade, individualiza a pessoa não só durante a sua vida como 
também após a sua morte, e indica a sua procedência familiar. No dizer 
de Josserand, o nome é uma etiqueta colocada sobre cada um de nós; ele 
dá a chave da pessoa toda inteira (GONÇALVES, 2012, p. 103).
Desta forma, o nome pode ser conceituado como a designação ou sinal 
exterior pelo qual a pessoa natural se identifica no ambientefamiliar, bem como 
na sociedade. O nome pode ser considerado a expressão mais característica da 
personalidade de uma pessoa, sendo um elemento inalienável e imprescritível da 
individualidade da pessoa. Portanto, inconcebível que um ser humano, na vida 
social, não tenha um nome.
O nome possui um aspecto público e um aspecto individual. O primeiro 
decorre do interesse do Estado para que as pessoas sejam corretamente identificadas 
pelo nome e, sendo assim, o uso do nome é disciplinado pela lei de Registros públicos 
(Lei nº 6.015/73), que proíbe alteração do prenome, salvo exceções expressamente 
admitidas (art. 58), bem como vedado registro de prenomes capazes de acarretar, 
para seus portadores, de exposição ao ridículo (art. 55, parágrafo único).
UNIDADE 1 | DA PESSOA NATURAL E DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
14
 Já o aspecto individual significa o direito ao nome, no poder reconhecido 
ao seu possuidor de, por ele, se designar e de coibir abusos cometidos por 
terceiros. Assim estabelece o art. 16 do Código Civil: “toda pessoa tem direito ao 
nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome” (BRASIL, 2002, s.p.). 
Esse direito ao nome abarca o direito de usar e de defender o nome contra 
exploração, como, por exemplo, no caso de direito autoral; assim como abarca 
também a proteção contra exposição ao ridículo. 
O exercício desses direitos é protegido mediante ações, que podem 
ser demandadas independentemente da ocorrência de dano material, sendo 
necessário apenas que exista interesse moral. As demandas acerca do uso 
do nome possuem duas finalidades, quais sejam: a retificação, para que seja 
preservado o verdadeiro nome; e a contestação, para que terceiros não usem o 
nome, ou, não exponham-no ao desprezo público, sendo que assim determina os 
art. 17 do Código Civil “o nome da pessoa não pode ser empregado por outrem 
em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda 
quando não haja intenção difamatória” (BRASIL, 2002, s.p.).
Ainda temos o preceituado no art. 18 do mesmo diploma legal, no sentido 
de tutelar também a honra objetiva: “sem autorização, não se pode usar o nome 
alheio em propaganda comercial” (BRASIL, 2002, s.p.).
O nome civil é inalienável, posto que um direito da personalidade, É 
importante você saber que muitos literatos e artistas, muitas vezes, são identificados 
através de um pseudônimo ou codinome, isto é, um nome fictício adotado, sendo 
que esse pseudônimo é diferente do seu nome civil verdadeiro. Determina o art. 
19 do Código Civil que “o pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da 
proteção que se dá ao nome” (BRASIL, 2002, s.p.). Portanto, o pseudônimo possui 
a mesma proteção dada ao nome civil, como nos explica Carlos Alberto Gonçalves:
Embora não sejam tais designações o nome civil de quem as usa, 
integram a sua personalidade no exercício de suas atividades literárias 
ou artísticas, e, em razão dos interesses valiosos que se ligam à sua 
identificação autoral, a projeção jurídica do nome estende-se ao 
pseudônimo. É inegável a sua importância por identificar os seus 
portadores no mundo das letras e das artes, desde que seja constante e 
legítimo, mesmo que não tenha alcançado a notoriedade.
A tutela do nome, destarte, alcança o pseudônimo (art. 19), 
propiciando direito à indenização em caso de má utilização, inclusive 
em propaganda comercial, ou com o intuito de obter proveito político, 
artístico, eleitoral ou religioso (GONÇALVES, 2012, p. 105).
7.1.3 Natureza jurídica
A doutrina diverge acerca da natureza jurídica do nome, sendo que, dentre 
as diversas teorias existentes, a teoria mais aceita pelos autores e que melhor define 
a natureza jurídica do nome é a que o considera um “direito da personalidade”, 
assim como outros, como o direito à vida, à honra, à liberdade, entre outros. 
TÓPICO 1 | DA PESSOA NATURAL
15
Sem qualquer sombra de dúvidas, o nome representa um direito inerente 
à pessoa humana e, assim sendo, trata-se de um direito da personalidade. 
Portanto, dada a sua importância, o nome civil é tratado no Código Civil, com a 
necessária relevância, posto que possui um capítulo próprio dedicado aos direitos 
da personalidade, sendo que nesse se encontra disciplinado o direito e a proteção 
ao nome e ao pseudônimo, previstos nos arts. 16 a 19 do referido diploma.
7.1.4 Elementos do nome
De acordo com o art. 16 do Código Civil: “toda pessoa tem direito ao nome, 
nele compreendidos o prenome e o sobrenome” (BRASIL, 2002, s.p.). Portanto, 
o nome civil completo, composto por dois elementos: prenome (antigamente 
chamado nome de batismo) e sobrenome ou apelido familiar (denominado nome 
de família ou simplesmente nome).
Desta forma, o prenome é o nome próprio de cada pessoa e é utilizado 
para diferenciar membros da mesma família, sendo que pode ser livremente 
escolhido pelos pais, mas desde que não acarrete exposição do filho ao ridículo, 
nos termos do art. 55, parágrafo único, da Lei nº 6.015 de 1973.
Já o sobrenome é o que identifica a procedência da pessoa, uma vez que indica 
a sua filiação ou estirpe. Significa dizer que, o prenome é a designação do indivíduo, 
ao passo que o sobrenome é a característica da sua família e, consequentemente, é 
transmissível por sucessão. O sobrenome ainda é conhecido como patronímico ou 
apelido familiar. Ao contrário do prenome, que pode ser livremente escolhido pelos 
pais, a pessoa já nasce com o sobrenome, uma vez que este é herdado dos pais. 
Há também a possibilidade de que seja utilizado um agnome, sendo 
este um sinal que diferencia pessoas pertencentes a uma mesma família e que 
possuem o mesmo nome (Júnior, Neto, Sobrinho, Filho etc.).
DICAS
Para se aprofundar, acerca de detalhes que regem o nome, sugiro a leitura da Lei 
de Registros Públicos: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6015compilada.htm.
A lei de registros públicos deve ser interpretada de acordo com a 
Constituição Federal, portanto, o oficial, ao fazer o registro de uma criança, deve 
lançar o nome de ambos, genitor e genitora. O sobrenome integra, de acordo com 
a lei, o nome completo da pessoa.
UNIDADE 1 | DA PESSOA NATURAL E DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
16
O registro de filhos tidos fora do casamento, encontra-se estabelecido nos 
arts. 59 e 60 da Lei nº 6.015/73, que determina que não será lançado o nome do 
pai sem que este expressamente consinta. Contudo, nos termos da Lei nº 8.560 
(lei de investigação de paternidade, os oficiais do Registro Civil têm o dever 
de remeterem ao juiz os dados sobre o provável pai, que será chamado para 
reconhecer de forma voluntária. Por outro lado, caso o suposto pai não faça o 
reconhecimento, as informações serão encaminhadas ao Ministério Público, que 
possui legitimidade para a propositura da ação de investigação de paternidade. 
Inicialmente, a Lei dos Registros Públicos previa que o prenome era 
imutável, porém era possível a retificação na hipótese de erro gráfico evidente, 
assim como também era possível a alteração em casos de prenomes que pudessem 
expor a pessoa ao ridículo. 
A imutabilidade do prenome só deve ser afastada em situações de 
necessidade comprovada, como nos casos acima descritos, e não porque o 
prenome desagrada o seu portador. 
A jurisprudência, contudo, tem admitido a retificação não apenas do 
prenome, mas ainda de outras partes esdrúxulas do nome.
 
Com o advento da lei nº 9.708 de 1998, a redação do art. 58 da Lei dos 
Registros Públicos passou a ter a seguinte redação: “o prenome será definitivo, 
admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos públicos notórios” 
(BRASIL, 1998, s.p.). 
Por outro lado, a Lei nº 9.807 de 1999, conferiu outra redação ao parágrafo 
único do referido artigo, que determina: “a substituição do prenome será ainda 
admitida em razão de fundada coação ou ameaça decorrente da colaboração com 
a apuração de crime, por determinação, em sentença, de juiz competente, ouvido 
o Ministério Público” (BRASIL, 1999, s.p.). Cumpre salientar que a jurisprudênciajá admitia a troca do prenome oficial pelo prenome de uso. 
Desta forma, caso a pessoa seja conhecida por um prenome diverso do que 
consta de seu registro, a alteração pode ser requerida perante o Poder Judiciário, 
uma vez que o prenome imutável é o colocado em uso e não o que consta do 
registro, de acordo com o entendimento da jurisprudência dominante. 
Anteriormente, os apelidos públicos notórios só podiam ser acrescentados 
entre o prenome, sendo que este era imutável, e o sobrenome, como ocorreu 
com, por exemplo, Maria da Graça “Xuxa” Meneghel. Entretanto, atualmente, 
o prenome oficial pode ser substituído e ela poderia passar a se chamar apenas 
Xuxa Meneghel, caso assim deseje. 
TÓPICO 1 | DA PESSOA NATURAL
17
A proteção do pseudônimo, nome por meio do qual autor de obra artística, 
literária ou científica se oculta, é expressamente assegurada se sua utilização for 
para atividades lícitas?
AUTOATIVIDADE
Em razão da evolução da ciência e da medicina, atualmente é possível a 
mudança de sexo realizada através de cirurgia. Desta forma não haveria qualquer 
lógica a pessoa manter o nome de homem caso tenha, por cirurgia, deixado de 
guardar todas as características masculinas. 
O Superior Tribunal de Justiça julgou o caso que abriu precedentes 
e concedeu ao requerente o direito à modificação de seu nome 
civil, inclusive determinou que não deveriam constar do teor das 
novas certidões a referida alteração com a finalidade de evitar 
constrangimentos (STJ, REsp 1.008.398/SP; REsp 679.933/RS e REsp 
737.993/MG) (CURIA; RODRIGUES, 2015, p. 61).
Todavia, a decisão pioneira foi proferida no Processo nº 621/89 que 
tramitou perante a 7ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo, ao deferir a 
mudança de nome masculino para feminino, em razão da cirurgia para extração 
do órgão sexual masculino e inserção de órgão feminino. Porém, a decisão, apesar 
de conceder a alteração do prenome, indeferiu a mudança do sexo, no registro 
civil, sendo que o magistrado determinou que constasse a expressão transexual, 
com a finalidade de evitar que a pessoa se habilitasse para o casamento. 
Quanto à alteração do sobrenome, também são diversas as possibilidades:
1- Inclusão ou exclusão do sobrenome do cônjuge – o Código Civil atual permite 
aos noivos, optarem por incluir o sobrenome do consorte em seu nome civil 
quando casados. Na hipótese de divórcio ou a anulação do casamento, eles 
também podem optar pela exclusão do sobrenome do seu ex-cônjuge. 
2- Inclusão ou exclusão do sobrenome do companheiro – aqueles que vivem em 
união estável, que se equipara ao casamento por força constitucional, também 
podem realizar a inclusão do sobrenome do companheiro, conforme já esclareceu 
o Enunciado nº 99 da I Jornada de Direito Civil (BRASIL, 2012, p. 30). 
Importante salientar que, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro já 
autorizou o acréscimo de sobrenome do padrasto ao nome de adolescente, uma 
vez que este havia perdido o pai quando ainda criança e, inclusive, o apelido 
do padrasto também tinha sido adotado pela mãe do adolescente em razão do 
casamento, assim como pelos irmãos frutos desse matrimônio. Desta forma, a 
permissão para que o adolescente adotasse o sobrenome de seu padrasto, permite 
um relacionamento familiar mais integrado e harmonioso. 
UNIDADE 1 | DA PESSOA NATURAL E DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
18
7.2 ESTADO 
O estado civil de uma pessoa é o complexo das suas qualidades referentes 
à ordem pública, à ordem privada e à ordem física do ser humano. Refere-se, 
assim, à cidadania, à família, e à capacidade civil. De acordo com Carlos Roberto 
Gonçalves (2012, p. 116): 
A palavra “estado” provém do latim status, empregada pelos romanos 
para designar os vários predicados integrantes da personalidade159. 
Constitui, assim, a soma das qualificações da pessoa na sociedade, 
hábeis a produzir efeitos jurídicos. Segundo Clóvis, é o modo particular 
de existir. É uma situação jurídica resultante de certas qualidades 
inerentes à pessoa.
Modernamente, para o direito, o estado é composto de apenas dois 
elementos: a) nacionalidade ou estado político; b) e o estado familiar. Porém, 
ainda sob a influência do Direito Romano, parte da doutrina ainda diferencia três 
ordens de estado: o individual ou físico, o familiar e o político. 
O estado individual é a forma de ser da pessoa em relação à sua idade, 
sexo, cor, altura, saúde. Relaciona-se com os aspectos ou particularidades acerca da 
constituição orgânica do indivíduo e que exercem influência sobre a capacidade civil. 
Já o estado familiar é aquele que indica a situação da pessoa na família, 
acerca do matrimônio (solteiro, casado, viúvo, divorciado) e ao parentesco, por 
consanguinidade (filho, pai, mãe, neto, irmão etc.) ou por afinidade (enteado, 
padrasto, genro, sogro, cunhado etc.). 
De acordo com a Constituição Federal, a união estável é reconhecida como 
entidade familiar, porém, em que pese a qualidade de companheiro, o estado da 
pessoa não é alterado em seu registro, permanecendo como solteira.
Por fim, o estado político é a qualidade que decorre da posição do 
indivíduo perante a sociedade política, sendo que pode ser nacional (nato ou 
naturalizado) e estrangeiro. 
O estado liga-se intimamente à pessoa, assim compõe a imagem jurídica 
da pessoa. Os principais atributos do estado são: 
a) Indivisibilidade: da mesma forma que não é possível ter mais de uma 
personalidade, também não é possível possuir mais de um estado. Portanto, 
ele é uno e indivisível, ainda que composto por vários elementos. Uma pessoa 
não pode ser, por exemplo, simultaneamente, casada e solteiro.
b) Indisponibilidade: tendo em vista que o estado civil é um reflexo de nossa 
personalidade e, consequentemente, trata-se de uma relação que está fora do 
comércio, o estado é inalienável e irrenunciável. Contudo, essa característica, 
não impede a sua modificação diante de alguns fatos estranhos à vontade 
humana ou a em razão da manifestação da vontade da pessoa, mas desde que 
TÓPICO 1 | DA PESSOA NATURAL
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preenchidos os requisitos legais. Portanto, menor pode tornar-se maior, solteiro 
pode passar a ser casado, o casado pode se tornar viúvo etc. Em que pese, 
nessas situações, os elementos que integram o estado tenham se modificado, 
tal mutação não prejudica a unidade do estado, sendo essa inalterável.
c) Imprescritibilidade: estado não se adquire, tampouco se perde em razão de 
prescrição. Uma vez que se trata de elemento integrante da personalidade, 
nascendo com a pessoa, o estado, com ela, desaparece. Assim, as denominadas 
ações de estado são imprescritíveis, ou seja, não se sujeitam a qualquer prazo 
e podem ser propostas a qualquer tempo. Nesse sentido, as ações de estado 
(divórcio, anulação de casamento, investigação de paternidade, interdição etc.) 
têm por objetivo a criação, modificação os extinção de uma relação jurídica 
e, consequentemente, de um estado, com a constituição de um novo estado. 
Desta forma, são ações personalíssimas, intransmissíveis e imprescritíveis. 
7.3 DOMICÍLIO 
A localização certa dos sujeitos de direito é de grande importância para o 
direito, tendo em vista que possibilita o cumprimento das relações jurídicas, ao 
passo que confere segurança ao cumprimento das obrigações. É necessário que 
todas as pessoas tenham um local, livremente escolhido ou imposto por lei, onde 
possam ser encontradas para cumprir e responder por suas obrigações.
O domicílio civil é o local onde o sujeito de direitos e obrigações pode ser 
localizado, onde reside, ou mora. É no domicílio que se presume que a pessoa 
seja encontrada para dar cumprimento aos seus atos e negócios jurídicos. De 
acordo com o art. 70 do Código Civil: “o domicílio da pessoa natural é o lugar 
onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo” (BRASIL, 2002, s.p.)
Há dois elementos utilizados para a caracterização do domicílio:
a) elemento objetivo: o local propriamente dito, ou seja, a residência da pessoa.
b) elemento subjetivo:o ânimo definitivo, isto é, a vontade de permanecer no 
local e nele fixar moradia (domicílio residencial) ou exercer sua atividade 
principal (domicílio profissional). 
Em relação à quantidade, o domicílio pode ser único ou plúrimo. Quanto à 
existência, é real ou presumido. Sobre à liberdade de escolha, pode ser necessário 
ou voluntário, sendo que o necessário é aquele previsto por lei, enquanto o 
voluntário é o que pode ser estipulado pelas partes em relação jurídica.
Apesar do domicílio ser conceituado e disciplinado pelo Direito Civil, 
possui um significado muito relevante para todos os ramos do direito, em especial 
para o Direito Processual Civil. O Código de Processo Civil se utiliza do domicílio 
do réu para estabelecer o foro competente para uma demanda em geral, sendo 
esse o critério territorial de fixação de competências para as ações pessoais e reais 
sobre bens móveis, o denominado foro geral previsto no art. 46 do CPC. 
20
Neste tópico, você aprendeu que:
• A pessoa natural é a denominação utilizada, pelo direito civil, ao ser da espécie 
humana, sendo um sujeito de direito e obrigações. Para ser pessoa natural, 
basta existir, enquanto ser da espécie humana. 
• A personalidade jurídica é a aptidão genérica para ser sujeito de direitos e 
deveres, sendo que tal aptidão poderá ser exercida a partir do nascimento com 
vida e dura até a sua morte.
• Apesar de existirem diversas teorias acerca do início da personalidade, o Código 
Civil adota a teoria Natalista, segundo a qual a personalidade se inicia apenas 
no momento do nascimento, e, portanto, até esse momento, o nascituro, por 
ainda não ser pessoa, possui mera expectativa de direito. Mesmo o nascituro 
não sendo pessoa, ele tem seus direitos tutelados desde a concepção.
• Para que o sujeito de direitos, possa exercer os poderes inerentes à personalidade 
jurídica, é indispensável que ele tenha capacidade civil. 
• A capacidade civil ou capacidade jurídica é a medida do exercício da 
personalidade jurídica de cada pessoa, sendo que a capacidade se divide em 
capacidade de direito, capacidade de fato ou de exercício, capacidade plena e 
capacidade limitada.
• A capacidade de Direito é a que todas as pessoas possuem, bastando a pessoa 
nascer com vida para adquirir ou gozar dos seus direitos. Desta forma, todos 
que nascem com vida possuem capacidade de direito e, consequentemente, são 
titulares de direitos.
• A capacidade de fato significa que a pessoa se encontra no exercício dos seus 
direitos e obrigações, ou seja, pode exercer, por si própria, todos os atos da vida 
civil. Portanto, a capacidade de fato, exige uma aptidão prevista em lei, sendo 
essa aquela que se adquire quando atingida a maioridade civil.
• A capacidade plena está presente quando uma pessoa possui tanto a capacidade 
de direito quanto a capacidade de fato.
• Ocorre quando uma pessoa possui a capacidade de direito, porém não possui 
a capacidade de fato.
• A incapacidade é a restrição ao exercício dos direitos e obrigações da pessoa, e 
pode ser classificada em: Incapacidade absoluta e incapacidade relativa. 
RESUMO DO TÓPICO 1
21
• A incapacidade absoluta existe quando a pessoa não pode praticar qualquer 
ato da vida civil, sendo que a prática de um ato por pessoa absolutamente 
incapaz acarreta a sua nulidade. Para que o absolutamente incapaz possa 
praticar algum ato civil, ele deverá ser representado por uma pessoa capaz. 
• A incapacidade relativa significa que os relativamente incapazes podem praticar 
os atos da vida civil, mas desde que assistidos. Na hipótese de praticarem atos 
sozinhos, o ato será anulável.
• A incapacidade civil cessa quando a pessoa adquire a maioridade civil, ao 
completar dezoito anos de idade. A partir desse momento, a pessoa exercerá a 
capacidade civil de fato e de direito, adquirindo a capacidade civil plena.
• A incapacidade ainda pode ser adquirida através de três outras formas: 
emancipação voluntária, emancipação judicial e emancipação legal. 
• A morte extingue a personalidade jurídica da pessoa natural, sendo que a 
morte pode ser real ou presumida. A primeira ocorre quando se encerram 
as atividades cardíacas ou respiratórias da pessoa, ou ainda quando ocorre a 
morte cerebral ou encefálica.
• Para que uma pessoa seja identificável, é indispensável que haja segurança 
acerca dos modos pelos quais ele será encontrado e sociedade, sendo, portanto, 
essencial que existam elementos para adequada individualização da pessoa. Tais 
elementos imprescindíveis são: o nome civil; o estado civil; e o domicílio civil.
• O nome é a designação ou sinal exterior pelo qual a pessoa natural se identifica 
no ambiente familiar, bem como na sociedade. 
• O nome representa um direito inerente à pessoa humana e, assim sendo, trata-
se de um direito da personalidade.
• O nome civil completo é composto por dois elementos: prenome (antigamente 
chamado nome de batismo) e sobrenome ou apelido familiar (denominado 
nome de família ou simplesmente nome).
• O estado civil de uma pessoa é o complexo das suas qualidades referentes à 
ordem pública, à ordem privada e à ordem física do ser humano. Refere-se, 
assim, à cidadania, à família, e à capacidade civil.
• O domicílio civil é o local onde o sujeito de direitos e obrigações pode ser 
localizado, onde reside, ou mora. É no domicílio que se presume que a pessoa 
seja encontrada para dar cumprimento aos seus atos e negócios jurídicos. 
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1 (FCC, 2018) No tocante aos direitos da personalidade: 
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/c0c1b7b7-4e>. 
Acesso em: 29 maio 2019.
a) ( ) Pode-se exigir a cessação da ameaça ou lesão a direito da personalidade; 
se pleiteadas perdas e danos, será vedado requerer outras sanções 
preventivas ou punitivas. 
b) ( ) É válida a disposição gratuita do próprio corpo, com objetivo científico, 
para depois da morte; é defesa à disposição com objetivo altruístico. 
c) ( ) É admissível a limitação voluntária do exercício de direitos da 
personalidade, quaisquer que sejam, embora sejam intransmissíveis e 
irrenunciáveis por sua natureza.; 
d) ( ) De acordo com o Código Civil, salvo por exigência médica, é defeso o ato 
de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente 
da integridade física, ou contrariar os bons costumes ato de disposição 
será admitido para fins de transplante, na forma prevista em lei especial. 
e) ( ) O nome da pessoa não pode ser empregado por ninguém em publicações 
que a exponham ao desprezo público, salvo se não houver intenção 
difamatória ou injuriosa.
2 (FCC, 2018) Pimpão é um palhaço de circo itinerante. Para efeitos legais:
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?migalha=true&or-
der=id+asc&page=5&per_page=5&product_id=1&prova=57053&url_solr=master&user_id=0>. 
Acesso em: 29 maio 2019.
a) ( ) O domicílio de Pimpão é o endereço do sindicato ou associação que 
represente sua categoria profissional. 
b) ( ) O domicílio de Pimpão é o endereço do circo constante em seu registro 
como pessoa jurídica. 
c) ( ) O domicílio de Pimpão é o último local em que Pimpão residiu. 
d) ( ) Pimpão não possui domicílio. 
e) ( ) O domicílio de Pimpão é o lugar em que Pimpão for encontrado com o circo.
3 (CESPE, 2018) A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória 
de bens de ausente não produzirá efeitos imediatamente, necessitando 
de um lapso temporal de cento e oitenta dias, contado da sua publicação; 
exceção a essa determinação ocorre quando há testamento, sendo os efeitos 
da sentença produzidos logo após o trânsito em julgado do procedimento de 
abertura testamentária. 
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/152631a4-80>. 
Acesso em: 29 maio 2019.
AUTOATIVIDADE
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a) ( ) Errado.
b) ( ) Certo.
4 (IADES, 2018) [...] a capacidade de fato é a aptidão da pessoa para exercer por 
si mesma os atos da vida civil. Essa aptidão requer certas qualidades, sem as 
quais a

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