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Relatório visita técnica hemocentro - hemopa

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE BIOMEDICINA-CAMPUS VIII- MARABÁ
GABRIEL REIS DE MEDEIROS
RELATÓRIO VISITA TÉCNICA HEMOPA
Marabá – Pará
Setembro de 2022
GABRIEL REIS DE MEDEIROS
RELATÓRIO VISITA TÉCNICA HEMOPA
Atividade apresentada à disciplina de
Hemoterapia da Universidade do Estado do
Pará, curso de Biomedicina, como requisito
para obtenção de nota semestral final.
Profa.Dra. Francielle Bonet Ferraz
MARABÁ – PARÁ
2022
SUMÁRIO
01 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………..03
02 OBJETIVOS…………………………………………………………………………...…04
03 METODOLOGIA…………………………………………………………..……………05
04 RESULTADOS E DISCUSSÃO………………………………………………...……….06
05 CONCLUSÃO……………………………………………………………………...…….11
REFERÊNCIAS………………………………………………………………………………..
3
01 INTRODUÇÃO
A transfusão de sangue é um recurso terapêutico valioso que alivia sofrimentos e salva
vidas todos os dias. Da mesma maneira que qualquer terapêutica médica, está sujeita a efeitos
adversos, que às vezes podem ser severos e colocarem a vida do paciente em risco (BRASIL,
2007).
Apesar dos expressivos avanços tecnológicos nos tratamentos de saúde, ainda não foi
encontrado um substituto para o sangue humano. Por esse motivo, a hemoterapia tem uma
grande importância em procedimentos como quimioterapias, cirurgias e transplantes, podendo
mudar o prognóstico dos pacientes (FERREIRA, et al. 2007). A criação do Sistema Nacional
de Sangue, Componentes e Derivados (SINASAN) e da Política Nacional de Sangue,
Componentes e Hemoderivados, atrelados aos princípios de universalização, equidade e
utilização exclusiva da doação voluntária, não remunerada, de sangue no Brasil (BRASIL,
2015), contribuíram para a mudança de paradigma relacionada à doação de sangue no país
(JUNQUEIRA; ROSENBLIT; HAMERSCHLAK, 2005).
No Brasil, o surgimento da hemoterapia como questão de política pública e interesse
social foi motivada pela contestação do sistema de saúde vigente, em razão do aumento da
contaminação sanguínea, uma vez que as doenças transfusionais estavam vinculadas às
doações remuneradas (PIMENTEL, 2006). Em razão disso e em conjunto com movimentos
sociais para maior segurança e credibilidade dos serviços hemoterápicos, surge na década de
80 no país a política pública de sangue, com implementação de hemocentros e maior
preocupação na doação voluntária e não remunerada, com enfoque na solidariedade e
altruísmo (BRASIL, 2015).
Assim, surge o ciclo do sangue, que de maneira geral vai desde a etapa de captação e
seleção de doadores, seguindo com triagem clínica e coleta até as etapas de análise sorológica,
processamento, armazenamento e liberação (BARBOSA, et al. 2009)
4
02 OBJETIVOS
Compreender sobre as etapas da doação de sangue, o chamado ciclo do sangue, bem
como sanar dúvidas com os profissionais presentes no HEMOPA (Fundação Centro de
Hematologia e Hemoterapia do Pará) e entender a importância da doação.
5
03 METODOLOGIA
A visita técnica caracterizou-se por uma metodologia de aprendizagem que aliou
teoria e prática, relacionando-se aos assuntos estudados no semestre, das disciplinas de
hematologia e hemoterapia da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Anterior à visita, os
alunos, cada um, enviaram uma pergunta, online, via Google classroom, para a professora e
que deveria ser respondida por algum dos profissionais capacitados do hemocentro. Ao chegar
lá, os alunos participaram de uma palestra. Posteriormente à palestra, os estudantes foram
divididos em dois grupos para conhecer os setores pelos quais o sangue é encaminhado. O
primeiro setor apresentado foi o de cadastro ou sala de recepção. O próximo setor foi o de
triagem. Em seguida, os setores apresentados foram o de coleta, imuno-hematologia,
fracionamento e armazenamento.
6
04 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A palestra ministrada foi a respeito da doação de sangue, as etapas que a compõem e o
esclarecimento das principais dúvidas dos doadores. Ademais, foi nela que muitos alunos
tiveram suas dúvidas esclarecidas, como a que indagava se os indivíduos que trabalham com o
manuseio de material radioativo ou que são expostos poderiam doar sangue; em resposta, a
palestrante havia afirmado que não havia nenhuma restrição. Outras duas foram em relação à
medicamentos: a primeira era se o uso deles causava alguma restrição no ato de doação. A
resposta foi que sim, que certos medicamentos poderiam causar restrição temporária ou até
mesmo definitiva; a segunda relacionava-se à portaria brasileira vigente a respeito do assunto
e ao prazo de impedimento de doação estabelecido por ela para pessoas que usam
medicamentos teratogênicos como a finasterida. A resposta foi que impedia a doação por 1
mês, a contar da interrupção do medicamento. Outra era relacionada a hormônios e
perguntava o motivo do impedimento definitivo de doação para pessoas que recebessem
reposição do hormônio do crescimento de origem humana. A resposta afirmava que o
hormônio aumentava o risco de desenvolvimento da doença de Creutzfeldt-Jacob, então a
inaptidão se devia a isso e não ao hormônio recombinante em si. Dentre essas perguntas
também havia a que queria saber os motivos pelos quais um paciente que tem um quadro de
epilepsia ou sofreu convulsão ficava impossibilitado de ser um doador. A resposta recebida
dizia que se devia ao fato de essas pessoas correrem o risco maior e permanente de
apresentarem reações graves (convulsões) durante a doação, uma vez que essas convulsões
podem ser desencadeadas por qualquer situação que promova stress. Dentre os tópicos e
assuntos que foram ministrados na palestra estava a questão da medula óssea e sua relação
com a hematologia e hemoterapia, isso corroborou para mais uma série de perguntas e
respostas, visto que algumas das perguntas dos alunos estavam relacionadas a isso. Dessa
maneira, foram feitas cinco perguntas. Uma das questões era se as pessoas que se
interessavam em doar medula óssea passavam pelo mesmo processo da doação de sangue. A
explicação foi que não, que uma das etapas era o cadastro no “Redome” e depois a coleta de
um tubo de sangue para que caso haja compatibilidade com alguém que precise, seja feito
contato para realizar uma série de exames. A segunda pergunta era se pessoas que trabalham
ou são expostas à radiação possuem algum impedimento à doação de medula óssea. Assim
como para a doação de sangue, disse um dos técnicos do Hemopa, não havia nenhum
impedimento. A terceira queria saber o motivo de o transplante de medula óssea do tipo
autólogo não se mostrar tão comum quanto o do tipo alogênico, mesmo sendo um processo de
difícil compatibilidade. Como resposta, obteve que o transplante autólogo não é tão comum
7
em razão da saúde já debilitada do paciente em questão. A quarta interrogava se o tipo
sanguíneo poderia influenciar no transplante da medula. Sim, poderia influenciar, foi a
resposta, mas que em alguns casos o transplante poderia ser feito sem que o doador ou o
receptor tivessem o mesmo tipo sanguíneo, pois as células-tronco também seriam
transplantadas. A última queria saber como funciona a possível “substituição” do sistema
ABO e fator Rh de um paciente transplantado e quais são as medidas necessárias para isso
acontecer, uma vez que o indivíduo transplantado poderia conter anticorpos contra o “novo”
tipo sanguíneo. A resposta obtida dizia que ao fazer o transplante, caso doador-receptor não
tivessem o mesmo tipo sanguíneo, o receptor, com o tempo, teria o tipo sanguíneo do doador,
visto que ele recebeu parte de sua medula. Posteriormente à palestra, os estudantes foram
divididos em dois grupos, por motivo de espaço insuficiente e para a não aglomeração, para
conhecer os setores pelos quais o sangue é encaminhado. O primeiro setor apresentado foi o
de cadastro ou sala de recepção, no qual os novos e antigos doadores são encaminhados para
criar ou atualizar seu cadastro. O correto preenchimento dos dados é de suma importância,
uma vez que é por meiodele e de outros setores, como o de coleta, que o indivíduo é
contatado em caso de resultados sorológicos positivos, ou seja, é vital para a retrovigilância,
que é a investigação retrospectiva relacionada à rastreabilidade das bolsas de doações
anteriores de um doador que apresentou viragem de um marcador/soroconversão ou
relacionada a um receptor de sangue que veio a apresentar marcador positivo para uma
doença transmissível. O próximo setor foi o de triagem, onde os doadores recebem um
questionário com mais ou menos 53 perguntas sobre o estado de saúde, alimentação, uso de
medicação, hábitos de vida, entre outros temas. É nele que também é feito testes de anemia e
verificação de sinais vitais. Caso as respostas estejam dentro dos padrões, o indivíduo ainda
assim recebe o “voto de auto exclusão”, uma maneira de definir confidencialmente se sua
doação é adequada ao uso, visto que pode haver fuga de respostas, já que há respostas que
podem levar a um certo constrangimento por parte do doador. Nesse setor houveram mais
perguntas. Uma delas queria saber como a diabetes afetava a doação de sangue. A explicação
foi que: pacientes diabéticos (tipo 1 ou 2) em uso de insulina ou com complicações em
decorrência da diabetes não poderiam ser doadores, visto que não estariam em boas condições
de saúde. Além disso, houve uma pergunta que queria saber o que o Hemopa deveria fazer
com a bolsa em caso de alguma sorologia positiva (como hepatite) de um doador que não se
tinha mais contato. E a resposta foi que a bolsa deveria ser descartada e o doador deveria ser
contactado pelos meios informados no ato do cadastro, mas que se caso não fosse possível,
deveria aguardar seu retorno. Em seguida, o setor apresentado foi o de coleta, nele os
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indivíduos doam o sangue no tempo máximo de 12 minutos, sendo observados por
profissionais da saúde durante e depois do procedimento para caso ocorra algum problema; é
onde também receberão um lanche após a doação. Nesse setor também é onde ocorre o
catalogamento das bolsas de sangue, recebendo um código e sendo colocadas no sistema do
hemocentro. Assim como em outros setores, houveram perguntas. Uma delas indagava que,
apesar das fases pré e pós analíticas serem executadas e examinadas com um alto rigor, elas
ainda estavam sujeitas a erros aleatórios ou sistêmicos e baseado nisso, como o profissional
biomédico deveria proceder nos casos em que ocorresse uma falha transfusional em relação à
uma troca de bolsas. De acordo com um dos técnicos do Hemopa, caso a falha transfusional
seja percebida somente após a realização do processo, o médico será o principal
intervencionista, administrando fármacos conforme os sintomas, e solicitando uma nova
bolsa. Por conseguinte, o laboratório teria que fazer uma tipagem divergente para saber se o
erro foi pré ou pós saída da bolsa. Quem consentiria em caso de um paciente indigente, sem
acompanhantes e desacordado de receber uma bolsa sanguínea, foi a segunda pergunta deste
setor. O biomédico e o Hemopa assumiriam a responsabilidade legal pela ação, uma vez que
salvar a vida do paciente seria mais importante, foi o que obteve como resposta. O setor
seguinte foi o de imuno-hematologia, é nele que é feita a tipagem sanguínea, pesquisa de
hemoglobina S e a pesquisa de anticorpos irregulares, que caso seja confirmado, deverá haver
uma sinalização daquela bolsa, já que ela não poderá ser usada por todos. Mesmo o indivíduo
tendo doado antes, os mesmos exames são realizados. Além disso, são feitos testes
sorológicos obrigatórios para HIV, HTLV, Chagas, Sífilis, Hepatite B e C. Para alguns dos
testes são utilizados os métodos de quimioluminescência e NAT, este último trouxe
consideráveis melhorias, visto que diminuiu a janela imunológica de muitas doenças, que é o
período que um organismo leva, a partir de uma infecção, para produzir anticorpos que
possam ser detectados por exames de sangue. Tendo os resultados apresentado alterações, o
doador é convocado para que sejam repetidos os exames com uma nova amostra e, a depender
do caso, ele estará apto para doar em um período futuro, mas caso não, deverá ser
encaminhado para o CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) para ser orientado por um
infectologista. A pergunta nesse setor indagava quais eram as medidas que o hemopa tomava
quanto a janela imunológica, tendo em vista que sempre havia um risco do doador ter algum
tipo de infecção que o impossibilitaria de doar, mas que por não saber e não ter sintomas não
teria sido diagnosticado e também quais exames eram feitos para garantir a qualidade da
doação e qual seria a duração do acompanhamento, exames a fim de monitorar a saúde do
indivíduo que recebeu o sangue. O retorno foi que ao doar sangue seria necessário passar por
9
uma triagem contendo 53 questões com a finalidade de verificar se o sangue poderia ser
doado, após isso ainda seria preciso que se fizessem exames imuno-hematológico e sorológico
no sangue do doador e que o paciente, ao receber o sangue, mesmo com todas as precauções,
poderia ter reações imediatas ou reações tardias (ocorre em 24h após a transfusão) e que caso
não apresentasse nenhuma reação ele não precisaria de acompanhamento. Por fim, os dois
últimos setores foram o de fracionamento e armazenamento. No de fracionamento, como o
nome sugere, é onde o sangue é fracionado/separado por meio de centrifugação, ou seja, a
separação dos hemocomponentes presentes no sangue. Assim, de uma bolsa total/simples é
produzida as bolsas de concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco
congelado e crioprecipitado, que podem atender a pacientes diferentes e com necessidades
específicas. Essas bolsas são chamadas de bolsas duplas (concentrado de hemácias e plasma),
bolsas triplas (concentrado de hemácias, plasma e plaquetas ou crioprecipitados) e quádruplas
(concentrado de hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado). A saber, plasma: parte líquida
do sangue; hemácias: as células do sangue; plaquetas: fragmentos citoplasmáticos de
megacariócitos; crioprecipitados: concentração de unidades de fator VIII e de fator de von
Willebrand, fibrinogênio, ADAMTS13 e fator XIII. O setor de armazenamento é onde as
bolsas serão estocadas, em freezers específicos ou refrigerador, até que sejam solicitadas ou
até a validade. O concentrado de hemácias possui validade de 35 dias e é armazenada em
refrigerador a uma temperatura de 4 ± 2°C. O concentrado de plaquetas possui validade de 5
dias e é armazenado em uma Incubadora e agitador de plaquetas a uma temperatura de 22 ±
2°C. O plasma fresco congelado possui validade de 1 a 2 anos e é armazenado em freezer a
-20 a -29°C ou ≤ -30°C. Os crioprecipitados possuem validade de 1 a 2 anos e são
armazenados em freezers a uma temperatura de -20 a -29°C ou ≤ -30°C. O plasma isento de
crioprecipitado possui validade de 1 ano ≤ e é armazenado em freezers a uma temperatura de
-20°C. Além disso, os hemocomponentes podem passar pelo processo de lavagem, feito
através de solução fisiológica estéril, com o objetivo de eliminar a maior quantidade de
plasma possível. Podem passar pelo processo de filtração/desleucocitação através de filtros
(redução de 99% dos leucócitos). Podem passar pelo processo de irradiação, que tem a
finalidade de prevenção da doença do enxerto versus hospedeiro associada à transfusão,
complicação imunológica usualmente fatal, etc. São obtidas através da exposição à certa
quantidade de radiação gama, dentre outros. As perguntas nesse setor foram 3. Uma queria
saber como ocorria a separação dos hemocomponentes do sangue após o processo de doação,
se um paciente precisasse do sangue total, a transfusão seria feita com a bolsa antes da
separação, com sangue total, ou se existia um ordem de transfusão dos hemocomponentes.
10
Como resposta, obteve que existia uma ordem de transfusão dos hemocomponentes,
primeiramente seria realizado o gotejamento da bolsa com hemácias, tal processo duraria
cerca de2 horas, depois seria plasma e plaquetas, sendo que nessas últimas duas bolsas não
seria necessário esperar horas para ser aplicado no paciente. A segunda indagação queria
saber por que o teste de tipagem sanguínea em gel era utilizado ao invés do convencional. A
resposta foi que o método em gel apresentava maior segurança pois utilizava gel tamponado,
que separava as hemácias suspensas no meio durante a centrifugação, de forma que a reação
negativa resultava na formação de um botão de hemácias enquanto que a reação positiva era
caracterizada por um aglutinado de células na porção superior do tubo. E a última pergunta
era em relação a separação dos hemocomponentes. Se a coloração do plasma do doador
possuía alguma restrição específica quanto ao receptor desse hemocomponente. E a resposta
foi que não.
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05 CONCLUSÃO
Em suma, os objetivos da visita foram amplamente contemplados. Houve um
entendimento mais aprofundado a respeito da doação de sangue e das etapas que a compõem,
sua grande importância e seu rigor técnico para oferecer a qualidade das bolsas. Bem como
foi possível sanar todas as dúvidas que tinham sido enviadas anteriormente e comprovar na
prática que a doação de sangue é, antes de tudo, um gesto de amor e empatia com o próximo.
Um ato que deve ser copiado e incitado cada vez mais.
12
REFERÊNCIAS:
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Hemovigilância: Manual técnico para
investigação das reações transfusionais imediatas e tardias não infecciosas. Brasília;
2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada e Temática. Manual de orientações para promoção da doação voluntária
de sangue. – 1. ed., 1. reimpr. – 152 p. ISBN 978-85-334-2264-3. 2015a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada e Temática. Manual de orientações para promoção da doação voluntária de
sangue. – 1. ed., 1. reimpr. – 152 p. ISBN 978-85-334-2264-3. 2015.
BARBOSA, S. O. B.; BALMANT, M. F.; NARDIN, J. M.; FREITAS-LIDANI, K. C. Do
doador ao receptor: o ciclo do sangue. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 2, 24 fev. 2017.
Ferreira O, Martinez EZ, Mota CA, Silva AM. Avaliação do conhecimento sobre
hemoterapia e segurança transfusional de profissionais de enfermagem. Rev Bra Hematol
Hemoter [Internet]. 2007 [cited 2014 June 24];29(2):160-167. Available from:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842007000200015&lng=en.
http://dx.doi.org/10.1590/S1516- 84842007000200015
JUNQUEIRA, P. C.; ROSENBLIT, J.; HAMERSCHLAK, N. História da Hemoterapia no
Brasil. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. São José do Rio Preto, v. 27, n. 3, p. 201-207, jul./set.
2005.
PIMENTEL, Marcos Alfredo. A questão do sangue: rumos das políticas públicas de
hemoterapia no Brasil e no exterior. Rio de Janeiro: UERJ, 2006. Tese (Doutorado) -
Instituto de Medicina Social, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2006.

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