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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CENTRO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA PÓS GRADUAÇÃO - ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO Roberto Prestes HIGIENE DO TRABALHO 3 Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Engenharia de Segurança no Trabalho da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito para aprovação no módulo de Higiene no trabalho 3, da turma com ingresso no primeiro semestre de 2022. Orientador: Prof. Dr. Ing. Joao Silva. CURITIBA 2012 Roberto Prestes HIGIENE DO TRABALHO 2 Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Engenharia de Segurança no Trabalho da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito para aprovação no módulo de Higiene no trabalho 3. Orientador: Prof. Dr. Ing. João Silva. CURITIBA 2022 SUMÁRIO 1. ABORDAGEM DA DISCIPLINA EM FORMA DE TETRAEDRO. 2. ABORDAGEM DA DISCIPLINA EM FORMA DE FLUXOGRAMA. 3. TABELA ENVOLVENDO AS DEFINIÇÕES TÉCNICAS, OS EQUIPAMENTOS COLETORES, AS PARTÍCULAS TÍPICAS E OS AERODISPERSÓIDES EM FUNÇÃO DO TAMANHO DESTES. 4. AERODISPERSÓIDES E OS GASES USADOS NAS NORMAS. 5. MEDIDAS DIRETAS E INDIRETAS PARA O CONTROLE DE CONTAMINANTES. 6. EQUIPAMENTOS COLETORES DE PARTICULADOS, DE GASES E DE VAPORES. 7. SISTEMAS DE VENTILAÇÃO PARA MANUTENÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO, PARA MANUTENÇÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO HOMEM E PARA A CONSERVAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA NATURAL E MECÂNICA, VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA). 8. TÓPICOS PRINCIPAIS RESOLUÇÕES. 9. ANÁLISE, DIAGNÓSTICO E CONFECÇÃO DE LAUDO TÉCNICO APLICÁVEL NOS CASOS COM NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE VENTILAÇÃO. 10. DESCRIÇÃO E A PROPOSTA DE SOLUÇÃO DE UM CASO REAL ENVOLVENDO CONTAMINANTES E A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE VENTILAÇÃO. 11. BIBLIOGRAFIA. 1. ABORDAGEM DA DISCIPLINA EM FORMA DE TETRAEDRO. 2. ABORDAGEM DA DISCIPLINA EM FORMA DE FLUXOGRAMA. 3. TABELA ENVOLVENDO AS DEFINIÇÕES TÉCNICAS, OS EQUIPAMENTOS COLETORES, AS PARTÍCULAS TÍPICAS E OS AERODISPERSÓIDES EM FUNÇÃO DO TAMANHO DESTES. 4. AERODISPERSÓIDES E OS GASES USADOS NAS NORMAS Classificação dos aerodispersóides • poeiras: aerossol no qual a fase dispersa é um dispersóide sólido mecânico originadas de parcelas maiores ruptura de sólidos por processos mecânicos de desintegração. • fumos: partículas sólidas geradas de poeiras por condensação ou oxidação de vapores de substâncias sólidas à temperatura ambiente. • fumaça: mistura de gases de combustão e material proveniente de combustão incompleta • névoas: partículas líquidas de pequeníssimas dimensões em suspensão no ar, originadas de um processo mecânico de subdivisão • neblinas: partículas líquidas geradas por condensação de vapores de substâncias líquidas a temperaturas normais • fibras naturais ou artificiais O termo material particulado atmosférico ou partículas em suspensão podem ser associadas a diversos outros termos como: Material particulado em suspensão, aerossol, partículas totais em suspensão PTS, partículas inaláveis, partículas respiráveis, partículas torácicas, PM10, PM2,5, poeira, fumaça, fumos, névoas e neblina. Classificação de Material Particulado: Fumaça (FMC): • material particulado suspenso na atmosfera proveniente dos processos de combustão. • método de determinação da fumaça é baseado na medida de refletância da luz que incide na poeira (coletada em um filtro), o que confere a este parâmetro a característica de estar diretamente relacionado ao teor de fuligem na atmosfera Partículas Totais em Suspensão (PTS) • definidas como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 50 μm • Uma parte destas partículas é inalável e pode causar problemas à saúde, outra parte pode afetar desfavoravelmente a qualidade de vida da população, interferindo nas condições estéticas do ambiente e prejudicando as atividades normais da comunidade. Partículas Inaláveis (MP10) • definidas como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 10 μm. • As partículas inaláveis podem ainda ser classificadas como. • partículas inaláveis finas MP2,5 (<2,5 μm) podem atingir os alvéolos pulmonares. • partículas inaláveis grossas (2,5 a 10 μm) ficam retidas na parte superior do sistema respiratório. • As partículas inaláveis MP10 são medidas por método gravimétrico, com o emprego do amostrador de grandes volumes acoplado a um separador inercial. • As amostra têm 24 h de duração e são feitas a cada 6 (seis) dias. Gases e Vapores São poluentes na forma molecular: • Na forma de gases permanentes: o dióxido de enxofre (SO2), o monóxido de carbono (CO), o ozônio (O3), os óxidos nitrosos (NO2 e NO3). • Na forma gasosa transitória de vapor: os vapores orgânicos em geral (vapores da gasolina, vapores de solventes, etc.) Classificação Complementar Independentemente do estado físico, tem importância sub-classificações como as substâncias causadoras de odores incômodos (gás sulfídrico, mercaptanas, solventes orgânicos, etc.), e os poluentes altamente tóxicos (dioxinas, furanos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos - HPAs, metais em geral, metais pesados, etc.). Padrões de qualidade do ar Portaria e Resolução • Através da Portaria Normativa nº 348 de 14/03/90 e da Resolução CONAMA nº 003 de 28/06/90 o IBAMA estabelece os padrões nacionais de qualidade do ar. • No Brasil são estabelecidos dois tipos de padrões de qualidade do ar: O padrão de qualidade do ar Portaria e Resolução. Padrões Primários de Qualidade do Ar: Concentrações de poluentes que ultrapassadas poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em meta de curto e médio prazo. Padrões Secundários de Qualidade do Ar: As concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, flora, materiais e ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo. CONVENÇÃO DA ISO, 1994 (International Standards Organization) • FRAÇÃO INALÁVEL: fração mássica do Material Particulado em Suspensão MPS que é inalado através do nariz ou boca e afeta todo sistema respiratório. • FRAÇÃO TORÁCICA: fração mássica do MPS que penetra no sistema respiratório além da laringe; tais partículas afeta a região traqueobronquial e alveolar. • FRAÇÃO RESPIRÁVEL: fração mássica do MPS que penetra nas vias pulmonares, tais partículas afeta a região alveolar. • FRAÇÃO RESPIRÁVEL DE ALTO RISCO: fração mássica do MPS que tem efeitos mais danosos aos enfermos e doentes. 5. MEDIDAS DIRETAS E INDIRETAS PARA O CONTROLE DE CONTAMINANTES Medidas para a diminuição e controle de contaminantes no ambiente: Higiene Ocupacional Medidas Construtivas: Substituição das substâncias e/ou processos perigosos por outros mais seguros. Isolamento do contaminante para impedir que passe para o ambiente ocupado por trabalhadores. Captação do contaminante na origem (aspiração localizada). Ventilação geral das áreas de trabalho. Medidas Organizacionais: Confinamento. Separação física das operações perigosas limitando o número de pessoas expostas. Limitação dos tempos de exposição dos trabalhadores a valores admissíveis. Medidas Adicionais Proteção Individual. MEDIDAS INDIRETAS A. Impedir a geração do poluente. B. Diminuição da quantidade de poluentes gerados. C. Diluição através de chaminés elevadas. D. Adequadaconstrução (layout) e manutenção dos edifícios industriais. E. Planejamento territorial. MEDIDAS DIRETAS A. Concentração dos poluentes na fonte para tratamento efetivo antes do lançamento na atmosfera. B. Retenção do poluente após geração através de equipamentos de controle de poluição do ar (ECP). Medidas para o controle da poluição em ambiente industrial A. Projeto, construção e manutenção de edifícios industriais que poluem a atmosfera e equipamentos industriais que poluem o ambiente de trabalho. B. Substituição de materiais nocivos por outros menos nocivos C. Modificação de processos e métodos de trabalho D. Umectação 6. EQUIPAMENTOS COLETORES DE PARTICULADOS, DE GASES E DE VAPORES Tipos de equipamentos A. Equipamentos de controle de material particulado. B. Coletores úmidos. C. Equipamentos de controle para gases e vapores. A. Equipamentos de controle de material particulado Coletores secos. Coletores mecânicos inerciais e gravitacionais. Coletores mecânicos centrífugos (ciclones). Precipitadores dinâmicos secos. Filtro de tecido (filtro-manga), precipitador eletrostático seco. B. Coletores úmidos Torre de spray (pulverizadores). Lavador ciclônico. Lavador venturi. Lavadores de leito móvel. C. Equipamentos de controle para gases e vapores Adsorventes. Absorventes. Incineração de gás com chama direta. Incineradores de gás catalíticos. Tratamento biológico. Tipos de poluentes Conforme a dimensão da partícula do poluente, dentro da sua respectiva aplicação industrial, existe um tipo de coletor adequado.
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