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Capitulo III

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Universidade Técnica de Moçambique
Faculdade de Ciências Tecnológicas
Licenciatura em Engenharia e Gestão de Recursos Petrolíferos 
Logística do Petróleo
Engº Idelson E. Mula
 
Capítulo I:
Introdução à Logística 
Energética de Petróleo
2
O presente capítulo fornece uma visão geral da Logística,
apresentando os seus conceitos básicos, o conceito de Gestão
da Cadeia de Suprimentos/Abastecimento (SCM), os desafios
enfrentados pela Logística e suas possíveis soluções.
3
1.1. Conceitos de Logística
Antigamente a ‘‘Logística’’ - era considerado como um sistema
de fornecimento de armamento e assistência aos militares com o
fim colocar o material que os soldados precisam em quantidade
certa, na hora certa, no local de combate e assim reduzir a perda
de vida. ‘‘Segundo Napoleão Bonaparte (1805 - 1815),
França’’.
• Recentemente a ‘‘Logística’’ - é tomado em conta a tudo que se
refere ao transporte.
• Actualmente a ‘‘Logística’’ - compreende o sistema de
informação que esta por detrás de todos os sistemas. (6 questões
da logística: What, Why, How, Where, When e How Much).
• Novo nome da ‘‘Logística’’ - é a Gestão da Cadeia de
Suprimento/Abastecimento (Supply Chain Management).
4
1.1. Conceitos de Logística (Cont.1)
Logística - É a parte da cadeia de suprimentos, que planeia,
implementa e controla o fluxo eficiente de matéria-prima, do
stock de produtos (acabados ou semi-acabados), e o fluxo de
informações desde a origem até o consumidor final, com o
propósito de atender os requisitos do cliente.
O conceito de logística tem evoluído com o passar do tempo,
partindo-se originalmente da logística pura, passando-se
posteriormente a logística integrada, onde o processo
logístico é visto como um canal de actividades inter-
relacionadas e chegando-se aos dias actuais ao conceito mais
amplo de Supply Chain Management (SCM) ou Gestão da
Cadeia de Suprimentos.
5
Kalven Gobene
Highlight
1.1. Conceitos de Logística (Cont.2)
A principal diferença entre SCM e logística diz respeito à sua
extensão, pois a SCM leva em consideração toda a cadeia desde
os fornecedores da matéria-prima até ao consumidor final, e a
logística (pura) é a parte operacional do SCM (transformação da
matéria-prima, transporte e distribuição).
Existem várias outras definições para a logística, umas mais
amplas e flexíveis, outras com contornos mais restritos, porém,
todas elas convergindo para o mesmo propósito que é de colocar o
produto certo, no local certo, no momento certo e ao mais custo
reduzido possível, desde as fontes da matéria-prima até ao
consumidor final.
6
A otimização do quadrado da logística é garantida através da
aplicação do clico PDCA.
Fig.1 Quadrado da Logística
7
1.2. Quadrado da Logística
1.2. Quadrado da Logística (Cont. 1)
Custos de Operação: Não existe custo baixo, mas sim custo
reduzido/optimizado. Os custos de operação estão no modelo de
operações.
Timing: Refere-se ao tempo de entrega do produto, ou tempo de
prestação do serviço. O timing é feito mediante a redução do
tempo de execução das tarefas e não a sua eliminação.
Integridade do Produto: A qualidade de um produto ou serviço
confere-lhe integridade.
Satisfação do Cliente: Expectativa x Realidade
8
1.3. Gestão da Cadeia de Suprimentos
(SCM)
Fig.2 Diagrama de fluxos (SCM)
9
1.4. Desafios da Logística (TPC#1)
Toda empresa, independentemente do seu porte ou tipo de produto com
o qual trabalha, enfrenta diariamente desafios logísticos que afetam
diretamente na sua produtividade e rendimento. Quais os principais
desafios da logística?
A identificação dos desafios enfrentados é o primeiro passo para a
criação de um bom plano de Gestão de Riscos que otimize o processo
logístico da organização. Cada empresa deve encarar adversidades
específicas relacionadas ao tipo de produto com o qual trabalha e as
demandas dos clientes. Mas há alguns desafios da logística que são
mais comuns á maioria das empresas/companhias.
10
1.4. Desafios da Logística (TPC#1) 
Quais os principais desafios da logística?
• Mão-de-obra qualificada;
• Frete Desfasado;
• Ausência de Segurança no Transporte de Cargas; e 
• Subcontratação dos Serviços Logísticos.
Observação: Mais desafios da logística podem ser identificados,
podendo estar ou não inclusos nos principais identificados acima.
11
1.5. Superação dos Desafios da
Logística
É claro que apenas identificar os desafios logísticos enfrentados
por uma empresa não é suficiente, sendo preciso saber como
solucionar os problemas criados por esses desafios.
Como superar os desafios da logística?
12
Como superar os desafios da logística?
• Aplicar Conceitos de Inteligência e Alta Performance;
• Adoptar Programas de Gestão de Riscos;
• Apostar na Diversificação dos Modais de Transporte; e
• Adoptar Medidas Preventivas de Segurança.
13
1.5. Superação dos Desafios da
Logística (Cont. 1)
1.6. (TPC#2)
14
É apresentado no esquema a Gestão da cadeia de suprimento
(SCM) do Petróleo. Ao detalhe, descreva à imagem!
Capítulo II:
Cadeia de Suprimentos na 
Industria do Petróleo
15
Neste capítulo será apresentado a Gestão da Cadeia de
Suprimentos da Industria petrolífera, conhecendo os
segmentos dessa cadeia, os players da indústria e suas
classificações, a composição dos preços do petróleo e suas
implicações para o mundo.
16
A Gestão da Cadeia de suprimentos do petróleo envolve todas as
atividades logísticas relacionadas a um bom planeamento na
pesquisa, produção, transporte, armazenamento, refino, distribuição
comercialização do petróleo e seus derivados.
A rede logística na indústria do petróleo é altamente inflexível, o
que decorre das capacidades de produção dos fornecedores de
petróleo bruto, longos prazos de transporte e limitações dos modos
de transporte e planejamento e gerenciamento de energia. O trabalho
considera os principais fatores para redução de custos e aumento de
lucros da empresa na gestão de cadeias de suprimentos: gestão da
demanda, distribuição eficiente de derivados de petróleo entre os
clientes, melhor programação de transporte, gestão de armazéns e
qualidade e pontualidade das informações por meio da automação da
cadeia de suprimentos. E este princípio é realizado no âmbito do
conceito logístico de coordenação da cadeia de abastecimento
/suprimento - Supply Chain Management (SCM).
17
2. SCM na Indústria do Petróleo
2.1. Segmentos
Na atualidade considera-se que o objectivo fundamental na
indústria do petróleo é oferecer produtos derivados do petróleo
bruto ao mercado consumidor. O cumprimento de tal objectivo
requer o estabelecimento de uma longa e complexa cadeia de
suprimentos.
A indústria petrolífera divide-se em três áreas de actuação, sendo
elas:
18
2.1. Segmentos (Cont.1)
19
Se refere as actividades que
envolvem à exploração e produção
(E&P) de petróleo e gás natural.
A exploração inclui a pesquisas
geológica, geofísica e outras
coletas de informações usadas para
localizar áreas específicas onde os
hidrocarbonetos serão encontrados.
O termo “Upstream" também
inclui as etapas envolvidas na
perfuração e produção.
20
O segmento “Midstream" da indústria de
petróleo e gás natural se refere ao
transporte e armazenamento do petróleo
bruto e gás natural antes que sejam
refinados e processados em combustíveis
e elementos - chave necessários para fazer
uma lista muito longa de produtos que
usamos todos os dias.
Midstream inclui dutos e toda a
infraestrutura necessária para mover esses
recursos a longas distâncias, como
estações de bombeamento, caminhões -
tanque, vagões - tanque ferroviários e
petroleiros transcontinentais.
21
O setor final da indústria de petróleo e gás
natural é conhecido como “Downstream".
Isso inclui tudo o que está envolvido na
transformação de petróleo bruto e gás natural
em milhares de produtos acabados dos quais
dependemos todos os dias.
Alguns dos produtos mais óbvios são
combustíveis como gasolina, diesel,
querosene, combustíveis de aviação, óleos de
aquecimentoe asfalto para a construção de
estradas. Hidrocarbonetos de cadeia longa
encontrados em petróleo e gás natural são
usados para produzir produtos muito menos
óbvios, como borrachas sintéticas,
fertilizantes, conservantes, recipientes e
plásticos para peças em inúmeros produtos.
Produtos de petróleo e gás natural são usados
até mesmo para fazer membros artificiais,
aparelhos auditivos e roupas retardadoras de
chamas para proteger os bombeiros. Na
verdade, tintas, corantes, fibras e praticamente
qualquer coisa que seja fabricada têm alguma
conexão com petróleo e gás natural. 22
23
Os Players da Indústria de Petróleo são empresas
especializadas que participam de todas as etapas da cadeia
produtiva de Petróleo e Gás Natural. As companhias de
petróleo podem ser classificadas quanto:
• Origem;
• Área de atuação; e
• Quantidade das reservas.
2.2. Players da Indústria do Petróleo
24
Classificação das companhias petrolíferas quanto a
Origem:
As National Oil Companies são companhias petrolíferas que
representam o governo de um país, actuando em todas as
etapas da cadeia produtiva do petróleo naquele país e as
International Oil Companies são petrolíferas do sector privado
com operações em vários países.
A tabela (1) apresenta as principais diferenças entre as NOC’s
e as IOC’s.
2.2. Players da Indústria do Petróleo
(Cont. 1)
25
National Oil Companies
(NOC’S)
International Oil
Companies (IOC’S)
Bolsa de valores Não listadas na bolsa de valores Listadas na bolsa de valores
Financiamento Orçamento do estado Mercados e Bancos
Objectivo - Fornecer HC ao estado
- Sustentar o desenvolvimento do 
estado
- Gerar emprego
Lucro 
Destino dos lucros - Conta do estado
- Reinvestimento 
- Accionistas
- Reinvestimento
Despesas Políticas e flexíveis Controle apertado
Área de operação País/mundo Mundo 
Competitividade Monopólio Competição com outras 
IOC’s
2.2. Players da Indústria do Petróleo
(Cont. 2)
Classificação das companhias petrolíferas quanto a
Área de atuação:
As companhias petrolíferas que actuam na Exploração,
Produção, Refino, Transporte e Distribuição, ou seja, em
toda a cadeia de valores do Petróleo e Gás Natural, são
denominadas Integradas (ex: Chevron, ExxonMobil,
Total, BP, etc.).
Em oposição, existem as Não - Integradas que são só
especializadas em apenas um segmento (ex: Anadarko).
26
2.2. Players da Indústria do Petróleo
(Cont. 3)
27
OC’s Integradas 
Exploração 
Desenvolvimento
Produção
Refino 
Mercado 
OC’s não Integradas 
Somente 
Exploração 
Somente 
Produção
2.2. Players da Indústria do Petróleo
(Cont. 4)
Classificação das companhias petrolíferas quanto a Quantidade das
reservas:
• Supermaiores - (Res. > 12 Bboe e prod. > 3 Mboepd):
ExxonMobil, Shell, BP;
• Maiores - (Res. > 5 Bboe and prod. > 1 Mboepd): CVX, COP, Eni,
Statoil, Total;
• Grandes Independentes - (Res. > 2 Bboe e prod. > 0.4 Mboepd):
Anadarko, BG, Oxy, Marathon;
• Independentes - (Res. < 2 Bboe and prod. < 0.4 Mboepd): Sasol,
Tullow, OMV;
• Existem também as empresas nacionais de petróleo que têm as suas
actividades controladas pelo estado: ENH, Saudi Aramco,
Sonangol, Pemex, Petrobras, Gazprom, etc. 28
2.2. Players da Indústria do Petróleo
(Cont. 5)
2.3. Empresas Prestadoras de Serviços
Na indústria de petróleo, muitas actividades são terceirizadas
(subcontratação) para empresas externas. Exemplos práticos são a
aquisição e processamento de dados sísmicos, perfuração, perfilagem,
estudo do meio-ambiente, etc.
• Algumas empresas de prestação de serviços podem ser grupos
industriais internacionais maiores que as próprias clientes
(contratantes) (Halliburton, Schlumberger, Baker-Huges, Fugro-
Robertson, Saipem, Transocean, etc.);
• Algumas colectam dados upstream e downstream e produzem
estatisticas e fazem a analise de mercados (ex.: IHS, Wood
Mackenzie);
• Outras companhias (ex.: Neftex, Robertson) fazem estudos
geologicos.
29
30
2.4. OPEP
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP
ou, pelo seu nome em inglês, OPEC) é uma organização
intergovernamental de 13 nações, fundada em 15 de Setembro
de 1960 em Bagdá pelos cinco membros fundadores (Irã,
Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela), com sede
desde 1965 em Viena, na Áustria. Em setembro de 2018, os
então 14 países membros representavam 44% da produção
global de petróleo e 81,5% das reservas de petróleo
"comprovadas" do mundo, dando à OPEP uma grande
influência nos preços globais de petróleo, previamente
determinados pelos chamados agrupamento “Sete Irmãs” de
empresas multinacionais de petróleo.
31
2.4. OPEP (Cont. 1)
Os atuais membros da OPEP são os
seguintes: Argélia, Angola, Guiné
Equatorial, Gabão, Irã, Iraque,
Kuwait, Líbia, Nigéria, República
do Congo, Arábia Saudita (líder de
facto), Emirados Árabes Unidos e
Venezuela.
Indonésia (1962 - 2008), Catar
(1961 - 2019) e Equador (1973 -
2020), são ex-membros.
32
2.4. OPEP (Cont. 2)
33
34
2.5 Sete Irmãs / Seven Sisters (oil
companies)
35
2.6. Produtores, Importadores e Exportadores do
Petróleo
36
2.7. Preço do Petróleo
37
2.7. Preço do Petróleo (Cont. 1)
38
Previsão do preço do petróleo Brent e West Texas
Intermidediate (WTI).
2.7. Preço do Petróleo (Cont. 2)
39
2.7. Preço do Petróleo (Cont. 3)
Fatores que Influenciam o Preço do Petróleo
Assim como qualquer outra commodity, o preço do petróleo vária
de acordo com interacções entre demanda e oferta. Abaixo estão
listados os principais factores influenciadores do preço do
petróleo:
• Oferta;
• Demanda;
• Moeda/Cambio (USD);
• Cortes de Produção da OPEP;
• Especulações;
• Conflitos Políticos e Económicos; e
• Fatores Ambientais e Catástrofes.
40
2.8 Implicações do Preço do Petróleo
• Petrobras anunciou uma redução de CAPEX em 25% num
período de 5 anos (2015 - 2019);
• Chevron anunciou planear cortar 24% do seu orçamento
CAPEX em 2016;
• Statoil enfrentou uma queda de 40% do seu CAPEX um
período de 3 anos (2017 - 2019);
• Exxon reduziu o seu CAPEX em 15% em 2015.
41
2.8 Implicações do Preço do Petróleo
(Cont. 1)
42
2.9. Capex vs Ambiente de Produção
“Nem todos os recursos são iguais…
43
2.10. CAPEX & OPEX de nações
… e nem todas as nações são iguais.”
44

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