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557757346-Caderno-Legislativo-QLR-40D-S5

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caderno
SEMANA 05
por @viciodeumaestudante
DE LEIS E 
SÚMULAS 
DE LEIS E
SÚMULAS
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
0 
SEMANA	05	
	
DIA	29	
 
CONSTITUCIONAL	
CONTROLE	DE	CONSTITUCIONALIDADE		
CF/88	
Art.	 52	 CF.	 Compete	 privativamente	 ao	 Senado	
Federal:	
X	-	suspender	a	execução,	no	todo	ou	em	parte,	de	lei	
declarada	inconstitucional	por	decisão	definitiva	do	
Supremo	Tribunal	Federal;	
Art.	102	CF.	Compete	ao	Supremo	Tribunal	Federal,	
precipuamente,	a	guarda	da	Constituição,	cabendo-
lhe:	
I	-	processar	e	julgar,	originariamente:	
a)	 a	 ação	direta	de	 inconstitucionalidade	de	 lei	 ou	
ato	 normativo	 federal	 ou	 estadual	 e	 a	 ação	
declaratória	 de	 constitucionalidade	 de	 lei	 ou	 ato	
normativo	federal;	
Art.	 103	 CF.	 Podem	 propor	 a	 ação	 direta	 de	
inconstitucionalidade	 e	 a	 ação	 declaratória	 de	
constitucionalidade:										
I	-	o	Presidente	da	República;	
II	-	a	Mesa	do	Senado	Federal;	
III	-	a	Mesa	da	Câmara	dos	Deputados;	
V	-	a	Mesa	de	Assembléia	Legislativa	ou	da	Câmara	
Legislativa	do	Distrito	Federal;	
V	 -	 o	 Governador	 de	 Estado	 ou	 do	 Distrito	
Federal;											
VI	-	o	Procurador-Geral	da	República;	
VII	 -	o	Conselho	Federal	da	Ordem	dos	Advogados	
do	Brasil;	
VIII	 -	 partido	 político	 com	 representação	 no	
Congresso	Nacional;	
IX	-	confederação	sindical	ou	entidade	de	classe	de	
âmbito	nacional.	
§	 1º	 O	 Procurador-Geral	 da	 República	 deverá	 ser	
previamente	 ouvido	 nas	 ações	 de	
inconstitucionalidade	 e	 em	 todos	 os	 processos	 de	
competência	do	Supremo	Tribunal	Federal.	
	
	
§	2º	Declarada	a	inconstitucionalidade	por	omissão	
de	medida	para	tornar	efetiva	norma	constitucional,	
será	 dada	 ciência	 ao	 Poder	 competente	 para	 a	
adoção	 das	 providências	 necessárias	 e,	 em	 se	
tratando	 de	 órgão	 administrativo,	 para	 fazê-lo	 em	
trinta	dias.	
§	3º	Quando	o	Supremo	Tribunal	Federal	apreciar	a	
inconstitucionalidade,	 em	 tese,	 de	 norma	 legal	 ou	
ato	 normativo,	 citará,	 previamente,	 o	 Advogado-
Geral	 da	 União,	 que	 defenderá	 o	 ato	 ou	 texto	
impugnado.	
Art.	103-A	CF.	O	Supremo	Tribunal	Federal	poderá,	
de	ofício	ou	por	provocação,	mediante	decisão	de	
dois	 terços	 dos	 seus	 membros,	 após	 reiteradas	
decisões	 sobre	 matéria	 constitucional,	 aprovar	
súmula	que,	a	partir	de	sua	publicação	na	imprensa	
oficial,	terá	efeito	vinculante	em	relação	aos	demais	
órgãos	do	Poder	Judiciário	e	à	administração	pública	
direta	 e	 indireta,	 nas	 esferas	 federal,	 estadual	 e	
municipal,	 bem	 como	 proceder	 à	 sua	 revisão	 ou	
cancelamento,	na	forma	estabelecida	em	lei.	
§	 1º	 A	 súmula	 terá	 por	 objetivo	 a	 validade,	 a	
interpretação	e	a	eficácia	de	normas	determinadas,	
acerca	 das	 quais	 haja	 controvérsia	 atual	 entre	
órgãos	judiciários	ou	entre	esses	e	a	administração	
pública	 que	 acarrete	 grave	 insegurança	 jurídica	 e	
relevante	multiplicação	de	processos	sobre	questão	
idêntica.											
§	2º	Sem	prejuízo	do	que	vier	a	ser	estabelecido	
em	 lei,	 a	 aprovação,	 revisão	 ou	 cancelamento	 de	
súmula	 poderá	 ser	 provocada	 por	 aqueles	 que	
podem	 propor	 a	 ação	 direta	 de	
inconstitucionalidade.											
§	3º	Do	ato	administrativo	ou	decisão	 judicial	que	
contrariar	a	súmula	aplicável	ou	que	indevidamente	
a	 aplicar,	 caberá	 reclamação	 ao	 Supremo	Tribunal	
Federal	 que,	 julgando-a	 procedente,	 anulará	 o	 ato	
administrativo	 ou	 cassará	 a	 decisão	 judicial	
reclamada,	 e	determinará	que	outra	 seja	proferida	
com	ou	sem	a	aplicação	da	súmula,	conforme	o	caso.	
Art.	 125	 CF.	 Os	 Estados	 organizarão	 sua	 Justiça,	
observados	 os	 princípios	 estabelecidos	 nesta	
Constituição.	
§	2º	Cabe	aos	Estados	a	instituição	de	representação	
de	inconstitucionalidade	de	leis	ou	atos	normativos	
estaduais	 ou	 municipais	 em	 face	 da	 Constituição	
Estadual,	vedada	a	atribuição	da	legitimação	para	
agir	a	um	único	órgão.	
	
	
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
1 
CLÁUSULA	DE	RESERVA	DO	PLENÁRIO		
CF/88	
Art.	97	CF.	Somente	pelo	voto	da	maioria	absoluta	
de	 seus	 membros	 ou	 dos	 membros	 do	 respectivo	
órgão	 especial	 poderão	 os	 tribunais	 declarar	 a	
inconstitucionalidade	 de	 lei	 ou	 ato	 normativo	 do	
Poder	Público.	
CPC	
Art.	949	CPC.	Se	a	arguição	for:	
I	-	rejeitada,	prosseguirá	o	julgamento;	
II	 -	acolhida,	a	questão	será	submetida	ao	plenário	
do	tribunal	ou	ao	seu	órgão	especial,	onde	houver.	
Parágrafo	 único.	 Os	 órgãos	 fracionários	 dos	
tribunais	não	 submeterão	ao	plenário	ou	ao	órgão	
especial	a	arguição	de	inconstitucionalidade	quando	
já	houver	pronunciamento	destes	ou	do	plenário	do	
Supremo	Tribunal	Federal	sobre	a	questão.	
LEI	9868/99	(ADI,	ADC	e	ADO)	
Art.	 2o	Podem	 propor	 a	 ação	 direta	 de	
inconstitucionalidade:											
I	-	o	Presidente	da	República;	
II	-	a	Mesa	do	Senado	Federal;	
III	-	a	Mesa	da	Câmara	dos	Deputados;	
IV	-	a	Mesa	de	Assembléia	Legislativa	ou	a	Mesa	da	
Câmara	Legislativa	do	Distrito	Federal;	
V	 -	 o	 Governador	 de	 Estado	 ou	 o	 Governador	 do	
Distrito	Federal;	
VI	-	o	Procurador-Geral	da	República;	
VII	 -	o	Conselho	Federal	da	Ordem	dos	Advogados	
do	Brasil;	
VIII	 -	 partido	 político	 com	 representação	 no	
Congresso	Nacional;	
IX	-	confederação	sindical	ou	entidade	de	classe	de	
âmbito	nacional.	
Art.	 5o	Proposta	 a	 ação	 direta,	 não	 se	 admitirá	
desistência.	
Art.	 8o	Decorrido	 o	 prazo	 das	 informações,	 serão	
ouvidos,	 sucessivamente,	 o	 Advogado-Geral	 da	
União	 e	 o	 Procurador-Geral	 da	 República,	 que	
deverão	 manifestar-se,	 cada	 qual,	 no	 prazo	 de	
quinze	dias.	
Art.	 10.	 Salvo	 no	 período	 de	 recesso,	 a	 medida	
cautelar	na	ação	direta	será	concedida	por	decisão	
da	maioria	absoluta	dos	membros	do	Tribunal,		
observado	o	disposto	no	art.	22,	 após	 a	 audiência	
dos	órgãos	ou	autoridades	dos	quais	emanou	a	lei	ou	
ato	normativo	impugnado,	que	deverão	pronunciar-
se	no	prazo	de	cinco	dias.	
§	 1o	O	 relator,	 julgando	 indispensável,	 ouvirá	 o	
Advogado-Geral	 da	União	 e	 o	 Procurador-Geral	 da	
República,	no	prazo	de	três	dias.	
§	2o	No	 julgamento	do	pedido	de	medida	 cautelar,	
será	 facultada	 sustentação	oral	 aos	 representantes	
judiciais	do	requerente	e	das	autoridades	ou	órgãos	
responsáveis	 pela	 expedição	 do	 ato,	 na	 forma	
estabelecida	no	Regimento	do	Tribunal.	
§	3o	Em	caso	de	excepcional	urgência,	o	Tribunal	
poderá	 deferir	 a	medida	 cautelar	 sem	 a	 audiência	
dos	órgãos	ou	das	autoridades	das	quais	emanou	a	
lei	ou	o	ato	normativo	impugnado.	
Art.	 12-A.	Podem	 propor	 a	 ação	 direta	 de	
inconstitucionalidade	por	omissão	os	legitimados	à	
propositura	da	ação	direta	de	inconstitucionalidade	
e	da	ação	declaratória	de	constitucionalidade.	
Art.	12-B.		A	petição	indicará:											
I	-	a	omissão	inconstitucional	total	ou	parcial	quanto	
ao	cumprimento	de	dever	constitucional	de	legislar	
ou	 quanto	 à	 adoção	 de	 providência	 de	 índole	
administrativa;												
II	-	o	pedido,	com	suas	especificações.											
Parágrafo	único.		A	petição	inicial,	acompanhada	de	
instrumento	 de	 procuração,	 se	 for	 o	 caso,	 será	
apresentada	 em	 2	 (duas)	 vias,	 devendo	 conter	
cópias	dos	documentos	necessários	para	comprovar	
a	alegação	de	omissão.	
Art.	 12-F.		 Em	 caso	 de	 excepcional	 urgência	 e	
relevância	da	matéria,	o	Tribunal,	por	decisão	da	
maioria	 absoluta	 de	 seus	 membros,	 observado	 o	
disposto	 no	 art.	 22,	 poderá	 conceder	 medida	
cautelar,	após	a	audiência	dos	órgãos	ou	autoridades	
responsáveis	 pela	 omissão	 inconstitucional,	 que	
deverão	 pronunciar-se	 no	 prazo	 de	 5	 (cinco)	
dias.											
§	 1o	A	 medida	 cautelar	 poderáconsistir	 na	
suspensão	da	aplicação	da	 lei	ou	do	ato	normativo	
questionado,	no	caso	de	omissão	parcial,	bem	como	
na	 suspensão	 de	 processos	 judiciais	 ou	 de	
procedimentos	administrativos,	ou	ainda	em	outra	
providência	a	ser	fixada	pelo	Tribunal.											
§	 2o	O	 relator,	 julgando	 indispensável,	 ouvirá	 o	
Procurador-Geral	 da	 República,	 no	 prazo	 de	 3	
(três)	dias.									
			
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
2 
§	3o	No	 julgamento	do	pedido	de	medida	 cautelar,	
será	 facultada	 sustentação	oral	 aos	 representantes	
judiciais	do	requerente	e	das	autoridades	ou	órgãos	
responsáveis	 pela	 omissão	 inconstitucional,	 na	
forma	estabelecida	no	Regimento	do	Tribunal.	
Art.	 12-H.		 Declarada	 a	 inconstitucionalidade	 por	
omissão,	 com	 observância	 do	 disposto	 no	art.	 22,	
será	 dada	 ciência	 ao	 Poder	 competente	 para	 a	
adoção	das	providências	necessárias.											
§	 1o	Em	 caso	 de	 omissão	 imputável	 a	 órgão	
administrativo,	 as	 providências	 deverão	 ser	
adotadas	no	prazo	de	30	(trinta)	dias,	ou	em	prazo	
razoável	 a	 ser	 estipulado	excepcionalmente	 pelo	
Tribunal,	 tendo	 em	 vista	 as	 circunstâncias	
específicas	 do	 caso	 e	 o	 interesse	 público	
envolvido.											
§	 2o	Aplica-se	 à	 decisão	 da	 ação	 direta	 de	
inconstitucionalidade	por	omissão,	no	que	couber,	o	
disposto	no	Capítulo	IV	desta	Lei.	
Art.	 13.	 Podem	 propor	 a	 ação	 declaratória	 de	
constitucionalidade	 de	 lei	 ou	 ato	 normativo	
federal:											
I	-	o	Presidente	da	República;	
II	-	a	Mesa	da	Câmara	dos	Deputados;	
III	-	a	Mesa	do	Senado	Federal;	
IV	-	o	Procurador-Geral	da	República.	
Art.	 16.	 Proposta	 a	 ação	 declaratória,	 não	 se	
admitirá	desistência.	
Art.	18.	Não	se	admitirá	 intervenção	de	 terceiros	
no	 processo	 de	 ação	 declaratória	 de	
constitucionalidade.	
Art.	22.	A	decisão	sobre	a	constitucionalidade	ou	a	
inconstitucionalidade	 da	 lei	 ou	 do	 ato	 normativo	
somente	 será	 tomada	 se	 presentes	 na	 sessão	 pelo	
menos	oito	Ministros.	
Art.	 23.	 Efetuado	 o	 julgamento,	 proclamar-se-á	 a	
constitucionalidade	 ou	 a	 inconstitucionalidade	 da	
disposição	 ou	 da	 norma	 impugnada	 se	 num	 ou	
noutro	sentido	se	tiverem	manifestado	pelo	menos	
seis	 Ministros,	 quer	 se	 trate	 de	 ação	 direta	 de	
inconstitucionalidade	 ou	 de	 ação	 declaratória	 de	
constitucionalidade.	
Parágrafo	 único.	 Se	 não	 for	 alcançada	 a	 maioria	
necessária	à	declaração	de	constitucionalidade	ou	de	
inconstitucionalidade,	 estando	 ausentes	 Ministros	
em	 número	 que	 possa	 influir	 no	 julgamento,	 este	
será	suspenso	a	fim	de	aguardar-se	o	
comparecimento	dos	Ministros	ausentes,	até	que	se	
atinja	o	número	necessário	para	prolação	da	decisão	
num	ou	noutro	sentido.	
LEI	9882/99	ADPF		
Art.	1o	A	arguição	prevista	no	§	1o	do	art.	102	da	
Constituição	 Federal	 será	 proposta	 perante	 o	
Supremo	Tribunal	Federal,	e	 terá	por	objeto	evitar	
ou	reparar	lesão	a	preceito	fundamental,	resultante	
de	ato	do	Poder	Público.	
Parágrafo	 único.	 Caberá	 também	 arguição	 de	
descumprimento	de	preceito	fundamental:			
I	 -	 quando	 for	 relevante	 o	 fundamento	 da	
controvérsia	 constitucional	 sobre	 lei	 ou	 ato	
normativo	 federal,	 estadual	 ou	 municipal,	
incluídos	os	anteriores	à	Constituição;	
Art.	2o	Podem	propor	arguição	de	descumprimento	
de	preceito	fundamental:	
I	 -	 os	 legitimados	 para	 a	 ação	 direta	 de	
inconstitucionalidade;	
§	 1o	Na	 hipótese	 do	 inciso	 II,	 faculta-se	 ao	
interessado,	 mediante	 representação,	 solicitar	 a	
propositura	 de	 arguição	 de	 descumprimento	 de	
preceito	 fundamental	 ao	 Procurador-Geral	 da	
República,	 que,	 examinando	 os	 fundamentos	
jurídicos	 do	 pedido,	 decidirá	 do	 cabimento	 do	 seu	
ingresso	em	juízo.	
Art.	 4o	A	 petição	 inicial	 será	 indeferida	
liminarmente,	pelo	relator,	quando	não	for	o	caso	de	
arguição	 de	 descumprimento	 de	 preceito	
fundamental,	faltar	algum	dos	requisitos	prescritos	
nesta	Lei	ou	for	inepta.	
§	 1o	Não	 será	 admitida	 arguição	 de	
descumprimento	 de	 preceito	 fundamental	 quando	
houver	 qualquer	 outro	 meio	 eficaz	 de	 sanar	 a	
lesividade.									
§	2o	Da	decisão	de	indeferimento	da	petição	inicial	
caberá	agravo,	no	prazo	de	cinco	dias.	
Art.	11.	Ao	declarar	a	inconstitucionalidade	de	lei	ou	
ato	 normativo,	 no	 processo	 de	 arguição	 de	
descumprimento	de	preceito	 fundamental,	 e	 tendo	
em	 vista	 razões	 de	 segurança	 jurídica	 ou	 de	
excepcional	 interesse	 social,	 poderá	 o	 Supremo	
Tribunal	 Federal,	por	maioria	 de	 dois	 terços	 de	
seus	 membros,	 restringir	 os	 efeitos	 daquela	
declaração	ou	decidir	que	ela	só	tenha	eficácia	a	
partir	 de	 seu	 trânsito	 em	 julgado	 ou	 de	 outro	
momento	que	venha	a	ser	fixado.	
	
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
3 
Art.	 12.	 A	 decisão	 que	 julgar	 procedente	 ou	
improcedente	 o	 pedido	 em	 arguição	 de	
descumprimento	 de	 preceito	 fundamental	 é	
irrecorrível,	 não	 podendo	 ser	 objeto	 de	 ação	
rescisória.	
Art.	 13.	 Caberá	 reclamação	 contra	 o	
descumprimento	da	decisão	proferida	pelo	Supremo	
Tribunal	 Federal,	 na	 forma	 do	 seu	 Regimento	
Interno.	
LEI	11417/06	
Art.	2º	O	Supremo	Tribunal	Federal	poderá,	de	ofício	
ou	por	provocação,	após	 reiteradas	decisões	sobre	
matéria	constitucional,	editar	enunciado	de	súmula	
que,	a	partir	de	sua	publicação	na	imprensa	oficial,	
terá	efeito	vinculante	em	relação	aos	demais	órgãos	
do	Poder	Judiciário	e	à	administração	pública	direta	
e	indireta,	nas	esferas	federal,	estadual	e	municipal,	
bem	como	proceder	à	sua	revisão	ou	cancelamento,	
na	forma	prevista	nesta	Lei.	
§	 1º	 O	 enunciado	 da	 súmula	 terá	 por	 objeto	 a	
validade,	 a	 interpretação	 e	 a	 eficácia	 de	 normas	
determinadas,	 acerca	 das	 quais	 haja,	 entre	 órgãos	
judiciários	ou	entre	esses	e	a	administração	pública,	
controvérsia	 atual	 que	 acarrete	 grave	 insegurança	
jurídica	 e	 relevante	 multiplicação	 de	 processos	
sobre	idêntica	questão.	
§	2º	O	Procurador-Geral	da	República,	nas	propostas	
que	 não	 houver	 formulado,	 manifestar-se-á	
previamente	 à	 edição,	 revisão	ou	 cancelamento	de	
enunciado	de	súmula	vinculante.	
§	 3º	 A	 edição,	 a	 revisão	 e	 o	 cancelamento	 de	
enunciado	 de	 súmula	 com	 efeito	 vinculante	
dependerão	 de	 decisão	 tomada	 por	 2/3	 (dois	
terços)	 dos	 membros	 do	 Supremo	 Tribunal	
Federal,	em	sessão	plenária.	
§	4º	No	prazo	de	10	(dez)	dias	após	a	sessão	em	
que	editar,	rever	ou	cancelar	enunciado	de	súmula	
com	efeito	vinculante,	o	Supremo	Tribunal	Federal	
fará	publicar,	em	seção	especial	do	Diário	da	Justiça	
e	do	Diário	Oficial	da	União,	o	enunciado	respectivo.	
Art.	3º	São	legitimados	a	propor	a	edição,	a	revisão	
ou	 o	 cancelamento	 de	 enunciado	 de	 súmula	
vinculante:	
I	-	o	Presidente	da	República;	
II	-	a	Mesa	do	Senado	Federal;	
III	–	a	Mesa	da	Câmara	dos	Deputados;	
IV	–	o	Procurador-Geral	da	República;	
	
V	-	o	Conselho	Federal	da	Ordem	dos	Advogados	do	
Brasil;	
VI	-	o	Defensor	Público-Geral	da	União;	
VII	 –	 partido	 político	 com	 representação	 no	
Congresso	Nacional;	
VIII	–	confederação	sindical	ou	entidade	de	classe	de	
âmbito	nacional;	
IX	–	a	Mesa	de	Assembléia	Legislativa	ou	da	Câmara	
Legislativa	do	Distrito	Federal;	
X	-	o	Governador	de	Estado	ou	do	Distrito	Federal;	
XI	-	os	Tribunais	Superiores,	os	Tribunais	de	Justiça	
de	Estados	ou	do	Distrito	Federal	 e	Territórios,	 os	
Tribunais	 Regionais	 Federais,	 os	 Tribunais	
Regionais	 do	 Trabalho,	 os	 Tribunais	 Regionais	
Eleitorais	e	os	Tribunais	Militares.	
§	1º	O	Município	poderá	propor,	incidentalmente	ao	
curso	 de	 processo	 em	 que	 seja	 parte,a	 edição,	 a	
revisão	ou	o	cancelamento	de	enunciado	de	súmula	
vinculante,	 o	 que	 não	 autoriza	 a	 suspensão	 do	
processo.	
§	 2º	 No	 procedimento	 de	 edição,	 revisão	 ou	
cancelamento	de	enunciado	da	súmula	vinculante,	o	
relator	poderá	admitir,	por	decisão	irrecorrível,	a	
manifestação	de	terceiros	na	questão,	nos	termos	do	
Regimento	Interno	do	Supremo	Tribunal	Federal.	
Art.	4º	A	súmula	com	efeito	vinculante	tem	eficácia	
imediata,	 mas	 o	 Supremo	 Tribunal	 Federal,	 por	
decisão	de	2/3	(dois	 terços)	dos	seus	membros,	
poderá	 restringir	 os	 efeitos	 vinculantes	 ou	 decidir	
que	 só	 tenha	 eficácia	 a	 partir	 de	 outro	 momento,	
tendo	em	vista	 razões	de	 segurança	 jurídica	ou	de	
excepcional	interesse	público.	
Art.	 6º	 A	 proposta	 de	 edição,	 revisão	 ou	
cancelamento	 de	 enunciado	 de	 súmula	 vinculante	
não	autoriza	a	suspensão	dos	processos	em	que	se	
discuta	a	mesma	questão.	
Art.	7º	Da	decisão	judicial	ou	do	ato	administrativo	
que	 contrariar	 enunciado	 de	 súmula	 vinculante,	
negar-lhe	 vigência	 ou	 aplicá-lo	 indevidamente	
caberá	 reclamação	 ao	 Supremo	 Tribunal	 Federal,	
sem	 prejuízo	 dos	 recursos	 ou	 outros	 meios	
admissíveis	de	impugnação.	
§	 1º	 Contra	 omissão	 ou	 ato	 da	 administração	
pública,	o	uso	da	reclamação	só	será	admitido	após	
esgotamento	das	vias	administrativas.	
§	2º	Ao	julgar	procedente	a	reclamação,	o	Supremo	
Tribunal	Federal	anulará	o	ato	administrativo	ou	
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
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cassará	a	decisão	judicial	impugnada,	determinando	
que	 outra	 seja	 proferida	 com	ou	 sem	 aplicação	 da	
súmula,	conforme	o	caso.	
SUMULA	 VINCULANTE	 10-	 Viola	 a	 cláusula	 de	
reserva	 de	 plenário	 (CF,	 artigo	 97)	 a	 decisão	 de	
órgão	 fracionário	 de	 Tribunal	 que	 embora	 não	
declare	 expressamente	 a	 inconstitucionalidade	 de	
lei	 ou	 ato	 normativo	 do	 poder	 público,	 afasta	 sua	
incidência,	no	todo	ou	em	parte.	
SUMULA	 642	 STF	-	 Não	 cabe	 ação	 direta	 de	
inconstitucionalidade	 de	 lei	 do	 Distrito	 Federal	
derivada	da	sua	competência	legislativa	municipal.	
SUMULA	734	STF	-	Não	cabe	reclamação	quando	
já	houver	transitado	em	julgado	o	ato	judicial	que	se	
alega	 tenha	 desrespeitado	 decisão	 do	 Supremo	
Tribunal	Federal.	
ORDEM	SOCIAL	
Art.	 194	 CF.	 A	 seguridade	 social	 compreende	 um	
conjunto	 integrado	 de	 ações	 de	 iniciativa	 dos	
Poderes	 Públicos	 e	 da	 sociedade,	 destinadas	 a	
assegurar	os	direitos	relativos	à	saúde,	à	previdência	
e	à	assistência	social.	
Parágrafo	 único.	 Compete	 ao	 Poder	 Público,	 nos	
termos	 da	 lei,	 organizar	 a	 seguridade	 social,	 com	
base	nos	seguintes	objetivos:	
I	-	universalidade	da	cobertura	e	do	atendimento;	
II	 -	 uniformidade	 e	 equivalência	 dos	 benefícios	 e	
serviços	às	populações	urbanas	e	rurais;	
III	-	seletividade	e	distributividade	na	prestação	dos	
benefícios	e	serviços;	
IV	-	irredutibilidade	do	valor	dos	benefícios;	
V	-	equidade	na	forma	de	participação	no	custeio;	
VI	 -	 diversidade	 da	 base	 de	 financiamento,	
identificando-se,	 em	 rubricas	 contábeis	 específicas	
para	cada	área,	as	receitas	e	as	despesas	vinculadas	
a	 ações	 de	 saúde,	 previdência	 e	 assistência	 social,	
preservado	 o	 caráter	 contributivo	 da	 previdência	
social;		
VII	 -	 caráter	 democrático	 e	 descentralizado	 da	
administração,	mediante	gestão	quadripartite,	com	
participação	dos	trabalhadores,	dos	empregadores,	
dos	 aposentados	 e	 do	 Governo	 nos	 órgãos	
colegiados.		
Art.	195	CF.	A	seguridade	social	será	financiada	por	
toda	 a	 sociedade,	 de	 forma	 direta	 e	 indireta,	 nos	
termos	da	lei,	mediante	recursos	provenientes	dos	
orçamentos	 da	 União,	 dos	 Estados,	 do	 Distrito	
Federal	 e	 dos	 Municípios,	 e	 das	 seguintes	
contribuições	sociais:	
I	 -	do	empregador,	da	empresa	e	da	entidade	a	ela	
equiparada	na	forma	da	lei,	incidentes	sobre:											
a)	 a	 folha	 de	 salários	 e	 demais	 rendimentos	 do	
trabalho	pagos	ou	creditados,	a	qualquer	título,	à	
pessoa	 física	 que	 lhe	 preste	 serviço,	mesmo	 sem	
vínculo	empregatício;											
b)	a	receita	ou	o	faturamento;											
c)	o	lucro;		
II	 -	 do	 trabalhador	 e	 dos	 demais	 segurados	 da	
previdência	social,	podendo	ser	adotadas	alíquotas	
progressivas	 de	 acordo	 com	 o	 valor	 do	 salário	 de	
contribuição,	 não	 incidindo	 contribuição	 sobre	
aposentadoria	 e	 pensão	 concedidas	 pelo	 Regime	
Geral	de	Previdência	Social;										
III	-	sobre	a	receita	de	concursos	de	prognósticos.	
IV	-	do	importador	de	bens	ou	serviços	do	exterior,	
ou	de	quem	a	lei	a	ele	equiparar.											
§	1º	As	 receitas	dos	Estados,	do	Distrito	Federal	e	
dos	 Municípios	 destinadas	 à	 seguridade	 social	
constarão	 dos	 respectivos	 orçamentos,	 não	
integrando	o	orçamento	da	União.	
§	2º	A	proposta	de	orçamento	da	seguridade	social	
será	 elaborada	 de	 forma	 integrada	 pelos	 órgãos	
responsáveis	 pela	 saúde,	 previdência	 social	 e	
assistência	 social,	 tendo	 em	 vista	 as	 metas	 e	
prioridades	 estabelecidas	 na	 lei	 de	 diretrizes	
orçamentárias,	assegurada	a	 cada	área	 a	 gestão	de	
seus	recursos.	
§	3º	A	pessoa	jurídica	em	débito	com	o	sistema	da	
seguridade	 social,	 como	 estabelecido	 em	 lei,	 não	
poderá	 contratar	 com	 o	 Poder	 Público	 nem	 dele	
receber	 benefícios	 ou	 incentivos	 fiscais	 ou	
creditícios.											
§	4º	A	lei	poderá	instituir	outras	fontes	destinadas	a	
garantir	a	manutenção	ou	expansão	da	 seguridade	
social,	obedecido	o	disposto	no	art.	154,	I.	
§	 5º	 Nenhum	 benefício	 ou	 serviço	 da	 seguridade	
social	poderá	ser	criado,	majorado	ou	estendido	sem	
a	correspondente	fonte	de	custeio	total.	
§	6º	As	contribuições	sociais	de	que	trata	este	artigo	
só	poderão	 ser	exigidas	após	decorridos	noventa	
dias	 da	 data	 da	 publicação	 da	 lei	 que	 as	 houver	
instituído	ou	modificado,	não	se	 lhes	aplicando	o	
disposto	no	art.	150,	III,	"b".	
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§	7º	São	isentas	de	contribuição	para	a	seguridade	
social	as	entidades	beneficentes	de	assistência	social	
que	atendam	às	exigências	estabelecidas	em	lei.	
§	 8º	 O	 produtor,	 o	 parceiro,	 o	 meeiro	 e	 o	
arrendatário	 rurais	 e	 o	 pescador	 artesanal,	 bem	
como	 os	 respectivos	 cônjuges,	 que	 exerçam	 suas	
atividades	 em	 regime	 de	 economia	 familiar,	 sem	
empregados	 permanentes,	 contribuirão	 para	 a	
seguridade	 social	 mediante	 a	 aplicação	 de	 uma	
alíquota	 sobre	 o	 resultado	 da	 comercialização	 da	
produção	e	farão	jus	aos	benefícios	nos	termos	da	lei.	
§	9º	As	contribuições	sociais	previstas	no	inciso	I	do	
caput	 deste	 artigo	 poderão	 ter	 alíquotas	
diferenciadas	em	razão	da	atividade	econômica,	da	
utilização	 intensiva	 de	 mão	 de	 obra,	 do	 porte	 da	
empresa	ou	da	condição	estrutural	do	mercado	de	
trabalho,	 sendo	 também	 autorizada	 a	 adoção	 de	
bases	 de	 cálculo	 diferenciadas	 apenas	 no	 caso	 das	
alíneas	"b"	e	"c"	do	inciso	I	do	caput.											
§	10.	A	 lei	definirá	os	critérios	de	transferência	de	
recursos	para	o	sistema	único	de	saúde	e	ações	de	
assistência	 social	 da	 União	 para	 os	 Estados,	 o	
Distrito	Federal	e	os	Municípios,	e	dos	Estados	para	
os	Municípios,	observada	a	respectiva	contrapartida	
de	recursos.	
§	11.	São	vedados	a	moratória	e	o	parcelamento	em	
prazo	superior	a	60	(sessenta)	meses	e,	na	forma	
de	 lei	 complementar,	 a	 remissão	 e	 a	 anistia	 das	
contribuições	sociais	de	que	tratam	a	alínea	"a"	do	
inciso	I	e	o	inciso	II	do	caput.													
§	12.	A	lei	definirá	os	setores	de	atividade	econômica	
para	os	quais	as	contribuições	incidentes	na	forma	
dos	 incisos	 I,	 b;	 e	 IV	 do	caput,	 serão	 não-
cumulativas.§	14.	O	 segurado	somente	 terá	 reconhecida	 como	
tempo	 de	 contribuição	 ao	 Regime	 Geral	 de	
Previdência	Social	a	competência	cuja	contribuição	
seja	igual	ou	superior	à	contribuição	mínima	mensal	
exigida	 para	 sua	 categoria,	 assegurado	 o	
agrupamento	de	contribuições.	
Art.	196	CF.	A	saúde	é	direito	de	todos	e	dever	do	
Estado,	 garantido	 mediante	 políticas	 sociais	 e	
econômicas	que	visem	à	redução	do	risco	de	doença	
e	 de	 outros	 agravos	 e	 ao	 acesso	 universal	 e	
igualitário	 às	 ações	 e	 serviços	 para	 sua	 promoção,	
proteção	e	recuperação.	
Art.	199	CF.	A	assistência	à	saúde	é	livre	à	iniciativa	
privada.	
	
	
§	1º	-	As	instituições	privadas	poderão	participar	de	
forma	 complementar	 do	 sistema	único	 de	 saúde,	
segundo	 diretrizes	 deste,	 mediante	 contrato	 de	
direito	público	ou	convênio,	tendo	preferência	as	
entidades	filantrópicas	e	as	sem	fins	lucrativos.	
§	 2º	 É	 vedada	 a	 destinação	 de	 recursos	 públicos	
para	auxílios	ou	subvenções	às	instituições	privadas	
com	fins	lucrativos.	
§	3º	É	vedada	a	participação	direta	ou	indireta	de	
empresas	 ou	 capitais	 estrangeiros	na	 assistência	 à	
saúde	no	País,	salvo	nos	casos	previstos	em	lei.	
§	4º	A	lei	disporá	sobre	as	condições	e	os	requisitos	
que	 facilitem	 a	 remoção	 de	 órgãos,	 tecidos	 e	
substâncias	 humanas	 para	 fins	 de	 transplante,	
pesquisa	 e	 tratamento,	 bem	 como	 a	 coleta,	
processamento	 e	 transfusão	 de	 sangue	 e	 seus	
derivados,	 sendo	 vedado	 todo	 tipo	 de	
comercialização.	
Art.	 200	 CF.	 Ao	 sistema	 único	 de	 saúde	 compete,	
além	de	outras	atribuições,	nos	termos	da	lei:	
I	-	controlar	e	fiscalizar	procedimentos,	produtos	e	
substâncias	de	interesse	para	a	saúde	e	participar	da	
produção	 de	 medicamentos,	 equipamentos,	
imunobiológicos,	hemoderivados	e	outros	insumos;	
II	 -	 executar	 as	 ações	 de	 vigilância	 sanitária	 e	
epidemiológica,	 bem	 como	 as	 de	 saúde	 do	
trabalhador;	
III	 -	 ordenar	 a	 formação	 de	 recursos	 humanos	 na	
área	de	saúde;	
IV	 -	 participar	 da	 formulação	 da	 política	 e	 da	
execução	das	ações	de	saneamento	básico;	
V	 -	 incrementar,	 em	 sua	 área	 de	 atuação,	 o	
desenvolvimento	 científico	 e	 tecnológico	 e	 a	
inovação;											
VI	 -	 fiscalizar	 e	 inspecionar	 alimentos,	
compreendido	 o	 controle	 de	 seu	 teor	 nutricional,	
bem	como	bebidas	e	águas	para	consumo	humano;	
VII	 -	 participar	 do	 controle	 e	 fiscalização	 da	
produção,	 transporte,	 guarda	 e	 utilização	 de	
substâncias	 e	 produtos	 psicoativos,	 tóxicos	 e	
radioativos;	
VIII	-	colaborar	na	proteção	do	meio	ambiente,	nele	
compreendido	o	do	trabalho.	
Art.	 203	 CF.	 A	 assistência	 social	 será	 prestada	 a	
quem	 dela	 necessitar,	 independentemente	 de	
contribuição	 à	 seguridade	 social,	 e	 tem	 por	
objetivos:	
	
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I	-	a	proteção	à	família,	à	maternidade,	à	infância,	à	
adolescência	e	à	velhice;	
II	-	o	amparo	às	crianças	e	adolescentes	carentes;	
III	 -	 a	 promoção	 da	 integração	 ao	 mercado	 de	
trabalho;	
IV	 -	 a	 habilitação	 e	 reabilitação	 das	 pessoas	
portadoras	 de	 deficiência	 e	 a	 promoção	 de	 sua	
integração	à	vida	comunitária;	
V	 -	 a	 garantia	 de	 um	 salário	 mínimo	 de	 benefício	
mensal	à	pessoa	portadora	de	deficiência	e	ao	idoso	
que	 comprovem	 não	 possuir	 meios	 de	 prover	 à	
própria	 manutenção	 ou	 de	 tê-la	 provida	 por	 sua	
família,	conforme	dispuser	a	lei.	
Art.	206	CF.	O	ensino	será	ministrado	com	base	nos	
seguintes	princípios:	
I	 -	 igualdade	 de	 condições	 para	 o	 acesso	 e	
permanência	na	escola;	
II	 -	 liberdade	 de	 aprender,	 ensinar,	 pesquisar	 e	
divulgar	o	pensamento,	a	arte	e	o	saber;	
III	 -	 pluralismo	 de	 idéias	 e	 de	 concepções	
pedagógicas,	e	coexistência	de	instituições	públicas	
e	privadas	de	ensino;	
IV	 -	 gratuidade	 do	 ensino	 público	 em	
estabelecimentos	oficiais;	
V	 -	 valorização	 dos	 profissionais	 da	 educação	
escolar,	 garantidos,	 na	 forma	 da	 lei,	 planos	 de	
carreira,	com	ingresso	exclusivamente	por	concurso	
público	 de	 provas	 e	 títulos,	 aos	 das	 redes	
públicas;											
VI	-	gestão	democrática	do	ensino	público,	na	forma	
da	lei;	
VII	-	garantia	de	padrão	de	qualidade.	
VIII	 -	 piso	 salarial	 profissional	 nacional	 para	 os	
profissionais	 da	 educação	 escolar	 pública,	 nos	
termos	de	lei	federal.											
IX	-	garantia	do	direito	à	educação	e	à	aprendizagem	
ao	longo	da	vida.									
Parágrafo	único.	A	 lei	disporá	sobre	as	categorias	
de	 trabalhadores	 considerados	 profissionais	 da	
educação	básica	 e	 sobre	 a	 fixação	de	prazo	para	 a	
elaboração	ou	adequação	de	seus	planos	de	carreira,	
no	âmbito	da	União,	dos	Estados,	do	Distrito	Federal	
e	dos	Municípios.	
Art.	208	CF.	O	dever	do	Estado	com	a	educação	será	
efetivado	mediante	a	garantia	de:	
	
I	 -	 educação	 básica	 obrigatória	 e	 gratuita	 dos	 4	
(quatro)	 aos	 17	 (dezessete)	 anos	 de	 idade,	
assegurada	inclusive	sua	oferta	gratuita	para	todos	
os	que	a	ela	não	tiveram	acesso	na	idade	própria;	
II	 -	 progressiva	 universalização	 do	 ensino	 médio	
gratuito;											
III	 -	 atendimento	 educacional	 especializado	 aos	
portadores	 de	 deficiência,	 preferencialmente	 na	
rede	regular	de	ensino;	
IV	 -	 educação	 infantil,	 em	 creche	 e	 pré-escola,	 às	
crianças	até	5	(cinco)	anos	de	idade;											
V	 -	 acesso	 aos	 níveis	mais	 elevados	 do	 ensino,	 da	
pesquisa	e	da	criação	artística,	segundo	a	capacidade	
de	cada	um;	
VI	-	oferta	de	ensino	noturno	regular,	adequado	às	
condições	do	educando;	
VII	-	atendimento	ao	educando,	em	todas	as	etapas	
da	 educação	 básica,	 por	 meio	 de	 programas	
suplementares	 de	 material	 didáticoescolar,	
transporte,	alimentação	e	assistência	à	saúde.											
§	 1º	 O	 acesso	 ao	 ensino	 obrigatório	 e	 gratuito	 é	
direito	público	subjetivo.	
§	2º	O	não-oferecimento	do	ensino	obrigatório	pelo	
Poder	 Público,	 ou	 sua	 oferta	 irregular,	 importa	
responsabilidade	da	autoridade	competente.	
§	 3º	 Compete	 ao	 Poder	 Público	 recensear	 os	
educandos	 no	 ensino	 fundamental,	 fazer-lhes	 a	
chamada	e	zelar,	junto	aos	pais	ou	responsáveis,	pela	
frequência	à	escola.	
Art.	210	CF.	Serão	fixados	conteúdos	mínimos	para	
o	 ensino	 fundamental,	 de	 maneira	 a	 assegurar	
formação	 básica	 comum	 e	 respeito	 aos	 valores	
culturais	e	artísticos,	nacionais	e	regionais.	
§	 1º	 O	 ensino	 religioso,	 de	 matrícula	 facultativa,	
constituirá	 disciplina	 dos	 horários	 normais	 das	
escolas	públicas	de	ensino	fundamental.	
§	2º	O	ensino	fundamental	regular	será	ministrado	
em	 língua	portuguesa,	 assegurada	às	 comunidades	
indígenas	 também	 a	 utilização	 de	 suas	 línguas	
maternas	e	processos	próprios	de	aprendizagem.	
Art.	211	CF.	A	União,	os	Estados,	o	Distrito	Federal	e	
os	 Municípios	 organizarão	 em	 regime	 de	
colaboração	seus	sistemas	de	ensino.	
§	1º	A	União	organizará	o	sistema	federal	de	ensino	
e	 o	 dos	 Territórios,	 financiará	 as	 instituições	 de	
ensino	públicas	federais	e	exercerá,	em	matéria		
	
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educacional,	 função	 redistributiva	 e	 supletiva,	 de	
forma	 a	 garantir	 equalização	 de	 oportunidades	
educacionais	 e	 padrão	 mínimo	 de	 qualidade	 do	
ensino	mediante	assistência	técnica	e	financeira	aos	
Estados,	ao	Distrito	Federal	e	aos	Municípios;		
§	 2º	 Os	 Municípios	 atuarão	 prioritariamente	 no	
ensino	fundamental	e	na	educação	infantil.											
§	 3º	 Os	 Estados	 e	 o	 Distrito	 Federal	 atuarão	
prioritariamente	no	ensino	fundamental	e	médio.	
§	4º	Na	organização	de	seus	 sistemas	de	ensino,	a	
União,	os	Estados,o	Distrito	Federal	e	os	Municípios	
definirão	 formas	 de	 colaboração,	 de	 forma	 a	
assegurar	 a	 universalização,	 a	 qualidade	 e	 a	
equidade	do	ensino	obrigatório.								
§	 5º	 A	 educação	 básica	 pública	 atenderá	
prioritariamente	ao	ensino	regular.							
§	 6º	 A	 União,	 os	 Estados,	 o	 Distrito	 Federal	 e	 os	
Municípios	exercerão	ação	redistributiva	em	relação	
a	suas	escolas.							
§	7º	O	padrão	mínimo	de	qualidade	de	que	trata	o	§	
1º	deste	artigo	considerará	as	condições	adequadas	
de	 oferta	 e	 terá	 como	 referência	 o	 Custo	 Aluno	
Qualidade	 (CAQ),	 pactuados	 em	 regime	 de	
colaboração	 na	 forma	 disposta	 em	 lei	
complementar,	conforme	o	parágrafo	único	do	art.	
23	desta	Constituição.									
Art.	 212	CF.	 A	União	 aplicará,	 anualmente,	nunca	
menos	de	dezoito,	e	os	Estados,	o	Distrito	Federal	e	
os	Municípios	vinte	e	cinco	por	cento,	no	mínimo,	
da	receita	resultante	de	 impostos,	 compreendida	a	
proveniente	 de	 transferências,	 na	 manutenção	 e	
desenvolvimento	do	ensino.	
§	 1º	 A	 parcela	 da	 arrecadação	 de	 impostos	
transferida	 pela	 União	 aos	 Estados,	 ao	 Distrito	
Federal	 e	 aos	 Municípios,	 ou	 pelos	 Estados	 aos	
respectivos	 Municípios,	 não	 é	 considerada,	 para	
efeito	 do	 cálculo	 previsto	 neste	 artigo,	 receita	 do	
governo	que	a	transferir.	
§	 2º	 Para	 efeito	 do	 cumprimento	 do	 disposto	 no	
"caput"	deste	artigo,	serão	considerados	os	sistemas	
de	ensino	federal,	estadual	e	municipal	e	os	recursos	
aplicados	na	forma	do	art.	213.	
§	3º	A	distribuição	dos	recursos	públicos	assegurará	
prioridade	 ao	 atendimento	 das	 necessidades	 do	
ensino	 obrigatório,	 no	 que	 se	 refere	 a	
universalização,	garantia	de	padrão	de	qualidade	e	
equidade,	 nos	 termos	 do	 plano	 nacional	 de	
educação.											
	
§	4º	Os	programas	suplementares	de	alimentação	e	
assistência	à	saúde	previstos	no	art.	208,	VII,	serão	
financiados	 com	 recursos	 provenientes	 de	
contribuições	 sociais	 e	 outros	 recursos	
orçamentários.	
§	 5º	 A	 educação	 básica	 pública	 terá	 como	 fonte	
adicional	de	financiamento	a	contribuição	social	do	
salário-educação,	 recolhida	 pelas	 empresas	 na	
forma	da	lei.											
§	6º	As	cotas	estaduais	e	municipais	da	arrecadação	
da	 contribuição	 social	 do	 salário-educação	 serão	
distribuídas	 proporcionalmente	 ao	 número	 de	
alunos	 matriculados	 na	 educação	 básica	 nas	
respectivas	redes	públicas	de	ensino.											
§	 7º	 É	 vedado	 o	 uso	 dos	 recursos	 referidos	
no	caput	e	 nos	 §§	 5º	 e	 6º	 deste	 artigo	 para	
pagamento	de	aposentadorias	e	de	pensões.								
§	8º	Na	hipótese	de	extinção	ou	de	substituição	de	
impostos,	serão	redefinidos	os	percentuais	referidos	
no	caput	deste	artigo	e	no	inciso	II	do	caput	do	art.	
212-A,	de	modo	que	resultem	recursos	vinculados	à	
manutenção	e	ao	desenvolvimento	do	ensino,	bem	
como	os	recursos	subvinculados	aos	fundos	de	que	
trata	o	art.	212-A	desta	Constituição,	em	aplicações	
equivalentes	às	anteriormente	praticadas.						
§	9º	A	 lei	disporá	sobre	normas	de	fiscalização,	de	
avaliação	e	de	controle	das	despesas	com	educação	
nas	esferas	estadual,	distrital	e	municipal.	
Art.	 217	 CF.	 É	 dever	 do	 Estado	 fomentar	 práticas	
desportivas	formais	e	não-formais,	como	direito	de	
cada	um,	observados:	
I	-	a	autonomia	das	entidades	desportivas	dirigentes	
e	 associações,	 quanto	 a	 sua	 organização	 e	
funcionamento;	
II	 -	 a	 destinação	 de	 recursos	 públicos	 para	 a	
promoção	prioritária	do	desporto	educacional	e,	em	
casos	 específicos,	 para	 a	 do	 desporto	 de	 alto	
rendimento;	
III	 -	 o	 tratamento	 diferenciado	 para	 o	 desporto	
profissional	e	o	não-	profissional;	
IV	 -	 a	 proteção	 e	 o	 incentivo	 às	 manifestações	
desportivas	de	criação	nacional.	
§	1º	O	Poder	Judiciário	só	admitirá	ações	relativas	
à	 disciplina	 e	 às	 competições	 desportivas	 após	
esgotarem-se	 as	 instâncias	 da	 justiça	 desportiva,	
regulada	em	lei.	
§	2º	A	 justiça	desportiva	terá	o	prazo	máximo	de	
sessenta	dias,	contados	da	instauração	do	processo,	
para	proferir	decisão	final.	
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
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§	3º	O	Poder	Público	incentivará	o	lazer,	como	forma	
de	promoção	social.	
Art.	 220	 CF.	 A	 manifestação	 do	 pensamento,	 a	
criação,	a	expressão	e	a	 informação,	sob	qualquer	
forma,	processo	ou	veículo	não	sofrerão	qualquer	
restrição,	observado	o	disposto	nesta	Constituição.	
§	 1º	 Nenhuma	 lei	 conterá	 dispositivo	 que	 possa	
constituir	 embaraço	 à	 plena	 liberdade	 de	
informação	 jornalística	 em	 qualquer	 veículo	 de	
comunicação	social,	observado	o	disposto	no	art.	5º,	
IV,	V,	X,	XIII	e	XIV.	
§	2º	É	vedada	toda	e	qualquer	censura	de	natureza	
política,	ideológica	e	artística.	
§	3º	Compete	à	lei	federal:	
I	 -	 regular	 as	 diversões	 e	 espetáculos	 públicos,	
cabendo	ao	Poder	Público	informar	sobre	a	natureza	
deles,	 as	 faixas	 etárias	 a	 que	 não	 se	 recomendem,	
locais	e	horários	em	que	sua	apresentação	se	mostre	
inadequada;	
II	 -	 estabelecer	 os	 meios	 legais	 que	 garantam	 à	
pessoa	e	à	família	a	possibilidade	de	se	defenderem	
de	programas	ou	programações	de	rádio	e	televisão	
que	contrariem	o	disposto	no	art.	221,	bem	como	da	
propaganda	 de	 produtos,	 práticas	 e	 serviços	 que	
possam	ser	nocivos	à	saúde	e	ao	meio	ambiente.	
§	 4º	 A	 propaganda	 comercial	 de	 tabaco,	 bebidas	
alcoólicas,	 agrotóxicos,	 medicamentos	 e	 terapias	
estará	 sujeita	 a	 restrições	 legais,	 nos	 termos	 do	
inciso	 II	 do	 parágrafo	 anterior,	 e	 conterá,	 sempre	
que	 necessário,	 advertência	 sobre	 os	 malefícios	
decorrentes	de	seu	uso.	
§	5º	Os	meios	de	 comunicação	 social	não	podem,	
direta	ou	indiretamente,	ser	objeto	de	monopólio	ou	
oligopólio.	
§	 6º	 A	 publicação	 de	 veículo	 impresso	 de	
comunicação	independe	de	licença	de	autoridade.	
Art.	222	CF.	A	propriedade	de	empresa	jornalística	
e	 de	 radiodifusão	 sonora	 e	 de	 sons	 e	 imagens	 é	
privativa	 de	 brasileiros	 natos	 ou	 naturalizados	 há	
mais	 de	 dez	 anos,	 ou	 de	 pessoas	 jurídicas	
constituídas	 sob	 as	 leis	 brasileiras	 e	 que	 tenham	
sede	no	País.	
§	 1º	Em	qualquer	 caso,	 pelo	menos	 setenta	 por	
cento	 do	 capital	 total	 e	 do	 capital	 votante	 das	
empresas	jornalísticas	e	de	radiodifusão	sonora	e	de	
sons	 e	 imagens	 deverá	 pertencer,	 direta	 ou	
indiretamente,	a	brasileiros	natos	ou	naturalizados	
há	mais	de	dez	anos,	que	exercerão	
	
obrigatoriamente	 a	 gestão	 das	 atividades	 e	
estabelecerão	o	conteúdo	da	programação.	
§	2º	A	responsabilidade	editorial	e	as	atividades	de	
seleção	 e	 direção	 da	 programação	 veiculada	 são	
privativas	de	brasileiros	natos	ou	naturalizados	
há	 mais	 de	 dez	 anos,	 em	 qualquer	 meio	 de	
comunicação	social.											
§	 3º	 Os	 meios	 de	 comunicação	 social	 eletrônica,	
independentemente	da	tecnologia	utilizada	para	
a	 prestação	 do	 serviço,	 deverão	 observar	 os	
princípios	enunciados	no	art.	221,	na	 forma	de	 lei	
específica,	 que	 também	 garantirá	 a	 prioridade	 de	
profissionais	brasileiros	na	execução	de	produções	
nacionais.			
§	 4º	 Lei	 disciplinará	 a	 participação	 de	 capital	
estrangeiro	nas	empresas	de	que	trata	o	§	1º.											
§	 5º	 As	 alterações	 de	 controle	 societário	 das	
empresas	de	que	trata	o	§	1º	serão	comunicadas	ao	
Congresso	Nacional.	
Art.	 225	 CF.	 Todos	 têm	 direito	 ao	meio	 ambiente	
ecologicamente	equilibrado,	bem	de	uso	comum	do	
povo	e	essencial	à	sadia	qualidade	de	vida,	impondo-
se	 ao	 Poder	 Público	 e	 à	 coletividade	 o	 dever	 de	
defendê-lo	e	preservá-	lo	para	as	presentes	e	futuras	
gerações.	
§	 1º	 Para	 assegurar	 a	 efetividade	 desse	 direito,	
incumbe	ao	Poder	Público:	
I	 -	 preservar	 e	 restaurar	 os	 processos	 ecológicos	
essenciais	e	prover	o	manejo	ecológico	das	espécies	
e	ecossistemas;II	 -	 preservar	 a	 diversidade	 e	 a	 integridade	 do	
patrimônio	genético	do	País	e	fiscalizar	as	entidades	
dedicadas	 à	 pesquisa	 e	 manipulação	 de	 material	
genético;											
III	 -	 definir,	 em	 todas	 as	 unidades	 da	 Federação,	
espaços	 territoriais	 e	 seus	 componentes	 a	 serem	
especialmente	 protegidos,	 sendo	 a	 alteração	 e	 a	
supressão	 permitidas	 somente	 através	 de	 lei,	
vedada	 qualquer	 utilização	 que	 comprometa	 a	
integridade	 dos	 atributos	 que	 justifiquem	 sua	
proteção;											
IV	-	exigir,	na	forma	da	lei,	para	instalação	de	obra	
ou	 atividade	 potencialmente	 causadora	 de	
significativa	degradação	do	meio	 ambiente,	 estudo	
prévio	 de	 impacto	 ambiental,	 a	 que	 se	 dará	
publicidade;										
	
		
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V	 -	 controlar	 a	 produção,	 a	 comercialização	 e	 o	
emprego	 de	 técnicas,	 métodos	 e	 substâncias	 que	
comportem	risco	para	a	vida,	a	qualidade	de	vida	e	o	
meio	ambiente;											
VI	 -	 promover	 a	 educação	 ambiental	 em	 todos	 os	
níveis	de	ensino	e	a	conscientização	pública	para	a	
preservação	do	meio	ambiente;	
VII	-	proteger	a	fauna	e	a	flora,	vedadas,	na	forma	da	
lei,	 as	 práticas	 que	 coloquem	 em	 risco	 sua	 função	
ecológica,	 provoquem	 a	 extinção	 de	 espécies	 ou	
submetam	os	animais	a	crueldade.											
§	 2º	 Aquele	 que	 explorar	 recursos	 minerais	 fica	
obrigado	 a	 recuperar	 o	meio	 ambiente	 degradado,	
de	 acordo	 com	 solução	 técnica	 exigida	 pelo	 órgão	
público	competente,	na	forma	da	lei.	
§	3º	As	condutas	e	atividades	consideradas	 lesivas	
ao	meio	ambiente	sujeitarão	os	 infratores,	pessoas	
físicas	 ou	 jurídicas,	 a	 sanções	 penais	 e	
administrativas,	 independentemente	 da	
obrigação	de	reparar	os	danos	causados.	
§	 4º	 A	 Floresta	 Amazônica	 brasileira,	 a	 Mata	
Atlântica,	a	Serra	do	Mar,	o	Pantanal	Mato-Grossense	
e	 a	 Zona	 Costeira	 são	 patrimônio	 nacional,	 e	 sua	
utilização	 far-se-á,	 na	 forma	 da	 lei,	 dentro	 de	
condições	 que	 assegurem	 a	 preservação	 do	 meio	
ambiente,	 inclusive	 quanto	 ao	 uso	 dos	 recursos	
naturais.											
§	 5º	 São	 indisponíveis	 as	 terras	 devolutas	 ou	
arrecadadas	 pelos	 Estados,	 por	 ações	
discriminatórias,	 necessárias	 à	 proteção	 dos	
ecossistemas	naturais.	
§	 6º	 As	 usinas	 que	 operem	 com	 reator	 nuclear	
deverão	ter	sua	 localização	definida	em	lei	 federal,	
sem	o	que	não	poderão	ser	instaladas.	
§	7º	Para	fins	do	disposto	na	parte	final	do	inciso	VII	
do	§	1º	deste	artigo,	não	se	consideram	cruéis	as	
práticas	 desportivas	 que	 utilizem	 animais,	 desde	
que	sejam	manifestações	culturais,	conforme	o	§	1º	
do	art.	215	desta	Constituição	Federal,	registradas	
como	 bem	 de	 natureza	 imaterial	 integrante	 do	
patrimônio	 cultural	 brasileiro,	 devendo	 ser	
regulamentadas	 por	 lei	 específica	 que	 assegure	 o	
bem-estar	dos	animais	envolvidos.	
Art.	227	CF.	É	dever	da	 família,	da	sociedade	e	do	
Estado	 assegurar	 à	 criança,	 ao	 adolescente	 e	 ao	
jovem,	 com	absoluta	prioridade,	o	direito	à	vida,	 à	
saúde,	 à	 alimentação,	 à	 educação,	 ao	 lazer,	 à	
profissionalização,	 à	 cultura,	 à	 dignidade,	 ao	
respeito,	 à	 liberdade	 e	 à	 convivência	 familiar	 e	
comunitária,	 além	 de	 colocá-los	 a	 salvo	 de	 toda	
forma	 de	 negligência,	 discriminação,	 exploração,	
violência,	crueldade	e	opressão.	
§	1º	O	Estado	promoverá	programas	de	assistência	
integral	 à	 saúde	 da	 criança,	 do	 adolescente	 e	 do	
jovem,	 admitida	 a	 participação	 de	 entidades	 não	
governamentais,	 mediante	 políticas	 específicas	 e	
obedecendo	aos	seguintes	preceitos:											
I	 -	 aplicação	 de	 percentual	 dos	 recursos	 públicos	
destinados	à	saúde	na	assistência	materno-infantil;	
II	 -	 criação	 de	 programas	 de	 prevenção	 e	
atendimento	 especializado	 para	 as	 pessoas	
portadoras	de	deficiência	física,	sensorial	ou	mental,	
bem	como	de	integração	social	do	adolescente	e	do	
jovem	 portador	 de	 deficiência,	 mediante	 o	
treinamento	 para	 o	 trabalho	 e	 a	 convivência,	 e	 a	
facilitação	do	acesso	 aos	bens	 e	 serviços	 coletivos,	
com	a	eliminação	de	obstáculos	arquitetônicos	e	de	
todas	as	formas	de	discriminação.											
§	2º	A	lei	disporá	sobre	normas	de	construção	dos	
logradouros	 e	 dos	 edifícios	 de	 uso	 público	 e	 de	
fabricação	de	veículos	de	transporte	coletivo,	a	fim	
de	garantir	acesso	adequado	às	pessoas	portadoras	
de	deficiência.	
§	 3º	 O	 direito	 a	 proteção	 especial	 abrangerá	 os	
seguintes	aspectos:	
I	-	idade	mínima	de	quatorze	anos	para	admissão	
ao	trabalho,	observado	o	disposto	no	art.	7º,	XXXIII;	
II	 -	 garantia	 de	 direitos	 previdenciários	 e	
trabalhistas;	
III	-	garantia	de	acesso	do	trabalhador	adolescente	e	
jovem	à	escola;											
IV	 -	 garantia	 de	 pleno	 e	 formal	 conhecimento	 da	
atribuição	 de	 ato	 infracional,	 igualdade	 na	 relação	
processual	 e	 defesa	 técnica	 por	 profissional	
habilitado,	 segundo	 dispuser	 a	 legislação	 tutelar	
específica;	
V	 -	 obediência	 aos	 princípios	 de	 brevidade,	
excepcionalidade	e	respeito	à	condição	peculiar	de	
pessoa	em	desenvolvimento,	quando	da	aplicação	de	
qualquer	medida	privativa	da	liberdade;	
VI	 -	 estímulo	 do	 Poder	 Público,	 através	 de	
assistência	 jurídica,	 incentivos	 fiscais	 e	 subsídios,	
nos	 termos	da	 lei,	 ao	 acolhimento,	 sob	 a	 forma	de	
guarda,	 de	 criança	 ou	 adolescente	 órfão	 ou	
abandonado;	
VII	 -	 programas	 de	 prevenção	 e	 atendimento	
especializado	à	 criança,	 ao	adolescente	e	 ao	 jovem	
dependente	de	entorpecentes	e	drogas	afins.											
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§	4º	A	lei	punirá	severamente	o	abuso,	a	violência	e	
a	exploração	sexual	da	criança	e	do	adolescente.	
§	5º	A	adoção	será	assistida	pelo	Poder	Público,	na	
forma	da	lei,	que	estabelecerá	casos	e	condições	de	
sua	efetivação	por	parte	de	estrangeiros.	
§	 6º	 Os	 filhos,	 havidos	 ou	 não	 da	 relação	 do	
casamento,	ou	por	adoção,	terão	os	mesmos	direitos	
e	qualificações,	proibidas	quaisquer	designações	
discriminatórias	relativas	à	filiação.	
§	 7º	 No	 atendimento	 dos	 direitos	 da	 criança	 e	 do	
adolescente	levar-se-	á	em	consideração	o	disposto	
no	art.	204.	
§	8º	A	lei	estabelecerá:											
I	 -	 o	 estatuto	da	 juventude,	destinado	a	 regular	os	
direitos	dos	jovens;											
II	 -	 o	 plano	 nacional	 de	 juventude,	 de	 duração	
decenal,	visando	à	articulação	das	várias	esferas	do	
poder	público	para	a	execução	de	políticas	públicas.	
Art.	229	CF.	Os	pais	têm	o	dever	de	assistir,	criar	e	
educar	os	filhos	menores,	e	os	filhos	maiores	têm	o	
dever	 de	 ajudar	 e	 amparar	 os	 pais	 na	 velhice,	
carência	ou	enfermidade.	
Art.	230	CF.	A	família,	a	sociedade	e	o	Estado	têm	o	
dever	 de	 amparar	 as	 pessoas	 idosas,	 assegurando	
sua	 participação	 na	 comunidade,	 defendendo	 sua	
dignidade	e	bem-estar	e	garantindo-lhes	o	direito	à	
vida.	
§	 1º	 Os	 programas	 de	 amparo	 aos	 idosos	 serão	
executados	preferencialmente	em	seus	lares.	
§	 2º	Aos	 maiores	 de	 sessenta	 e	 cinco	 anos	 é	
garantida	 a	 gratuidade	 dos	 transportes	 coletivos	
urbanos.	
Art.	 231	 CF.	 São	 reconhecidos	 aos	 índios	 sua	
organização	 social,	 costumes,	 línguas,	 crenças	 e	
tradições,	 e	 os	 direitos	 originários	 sobre	 as	 terras	
que	tradicionalmente	ocupam,	competindo	à	União	
demarcá-las,	proteger	e	fazer	respeitar	todos	os	seus	
bens.	
§	 1º	 São	 terras	 tradicionalmente	 ocupadas	 pelos	
índios	as	por	eles	habitadas	em	caráter	permanente,	
as	 utilizadas	 para	 suas	 atividades	 produtivas,	 as	
imprescindíveis	 à	 preservação	 dos	 recursos	
ambientais	 necessáriosa	 seu	 bem-estar	 e	 as	
necessárias	 a	 sua	 reprodução	 física	 e	 cultural,	
segundo	seus	usos,	costumes	e	tradições.	
	
	
§	 2º	 As	 terras	 tradicionalmente	 ocupadas	 pelos	
índios	 destinam-se	 a	 sua	 posse	 permanente,	
cabendo-lhes	o	usufruto	 exclusivo	das	 riquezas	do	
solo,	dos	rios	e	dos	lagos	nelas	existentes.	
§	 3º	 O	 aproveitamento	 dos	 recursos	 hídricos,	
incluídos	 os	 potenciais	 energéticos,	 a	 pesquisa	 e	 a	
lavra	das	riquezas	minerais	em	terras	indígenas	só	
podem	ser	efetivados	com	autorização	do	Congresso	
Nacional,	ouvidas	as	comunidades	afetadas,	ficando-
lhes	 assegurada	 participação	 nos	 resultados	 da	
lavra,	na	forma	da	lei.	
§	 4º	 As	 terras	 de	 que	 trata	 este	 artigo	 são	
inalienáveis	 e	 indisponíveis,	 e	 os	 direitos	 sobre	
elas,	imprescritíveis.	
§	5º	É	vedada	a	remoção	dos	grupos	indígenas	de	
suas	terras,	salvo,	"ad	referendum"	do	Congresso	
Nacional,	 em	 caso	 de	 catástrofe	 ou	 epidemia	 que	
ponha	 em	 risco	 sua	população,	 ou	no	 interesse	 da	
soberania	 do	 País,	 após	 deliberação	 do	 Congresso	
Nacional,	 garantido,	 em	 qualquer	 hipótese,	 o	
retorno	imediato	logo	que	cesse	o	risco.	
§	 6º	 São	 nulos	 e	 extintos,	 não	 produzindo	 efeitos	
jurídicos,	os	atos	que	tenham	por	objeto	a	ocupação,	
o	domínio	e	a	posse	das	terras	a	que	se	refere	este	
artigo,	ou	a	exploração	das	riquezas	naturais	do	solo,	
dos	 rios	 e	 dos	 lagos	 nelas	 existentes,	 ressalvado	
relevante	interesse	público	da	União,	segundo	o	que	
dispuser	lei	complementar,	não	gerando	a	nulidade	
e	a	extinção	direito	a	indenização	ou	a	ações	contra	
a	 União,	 salvo,	 na	 forma	 da	 lei,	 quanto	 às	
benfeitorias	derivadas	da	ocupação	de	boa	fé.	
§	7º	Não	se	aplica	às	terras	indígenas	o	disposto	no	
art.	174,	§	3º	e	§	4º.	
TRABALHO	
EXTINÇÃO	DO	CONTRATO	DE	TRABALHO	
Art.	476	CLT	-	Em	caso	de	seguro-doença	ou	auxílio-
enfermidade,	o	empregado	é	considerado	em	licença	
não	remunerada,	durante	o	prazo	desse	benefício.	
Art.	477	CLT.		Na	extinção	do	contrato	de	trabalho,	
o	 empregador	 deverá	 proceder	 à	 anotação	 na	
Carteira	 de	 Trabalho	 e	 Previdência	 Social,	
comunicar	 a	 dispensa	 aos	 órgãos	 competentes	 e	
realizar	 o	 pagamento	 das	 verbas	 rescisórias	 no	
prazo	e	na	forma	estabelecidos	neste	artigo.	
§	 2º	 -	 O	 instrumento	 de	 rescisão	 ou	 recibo	 de	
quitação,	 qualquer	 que	 seja	 a	 causa	 ou	 forma	 de	
dissolução	 do	 contrato,	 deve	 ter	 especificada	 a	
natureza	de	cada	parcela	paga	ao	empregado	e	
	
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discriminado	 o	 seu	 valor,	 sendo	 válida	 a	 quitação,	
apenas,	relativamente	às	mesmas	parcelas.				
§	4o	O	pagamento	a	que	fizer	jus	o	empregado	será	
efetuado:																	
I	-	em	dinheiro,	depósito	bancário	ou	cheque	visado,	
conforme	acordem	as	partes;	ou															
II	 -	 em	 dinheiro	 ou	 depósito	 bancário	 quando	 o	
empregado	for	analfabeto.	
§	5º	-	Qualquer	compensação	no	pagamento	de	que	
trata	 o	 parágrafo	 anterior	não	 poderá	 exceder	 o	
equivalente	 a	 um	 mês	 de	 remuneração	 do	
empregado.	
§	 6o	A	 entrega	 ao	 empregado	 de	 documentos	 que	
comprovem	 a	 comunicação	 da	 extinção	 contratual	
aos	órgãos	competentes	bem	como	o	pagamento	dos	
valores	 constantes	 do	 instrumento	 de	 rescisão	 ou	
recibo	 de	 quitação	 deverão	 ser	 efetuados	 até	 dez	
dias	contados	a	partir	do	término	do	contrato.			
§	 8º	 -	 A	 inobservância	 do	 disposto	 no	 §	 6º	 deste	
artigo	sujeitará	o	infrator	à	multa	de	160	BTN,	por	
trabalhador,	 bem	 assim	 ao	 pagamento	 da	multa	 a	
favor	 do	 empregado,	 em	 valor	 equivalente	 ao	 seu	
salário,	 devidamente	 corrigido	 pelo	 índice	 de	
variação	 do	 BTN,	 salvo	 quando,	
comprovadamente,	 o	 trabalhador	 der	 causa	 à	
mora.	
§	10.		A	anotação	da	extinção	do	contrato	na	Carteira	
de	Trabalho	e	Previdência	Social	é	documento	hábil	
para	requerer	o	benefício	do	seguro-desemprego	e	a	
movimentação	 da	 conta	 vinculada	 no	 Fundo	 de	
Garantia	do	Tempo	de	Serviço,	nas	hipóteses	legais,	
desde	 que	 a	 comunicação	 prevista	 no	caput	deste	
artigo	tenha	sido	realizada.	
Art.	 477-A	 CLT.	 	As	 dispensas	 imotivadas	
individuais,	 plúrimas	 ou	 coletivas	 equiparam-se	
para	 todos	 os	 fins,	não	 havendo	 necessidade	 de	
autorização	 prévia	 de	 entidade	 sindical	 ou	 de	
celebração	 de	 convenção	 coletiva	 ou	 acordo	
coletivo	de	trabalho	para	sua	efetivação.														
Art.	477-B	CLT.	 	Plano	de	Demissão	Voluntária	ou	
Incentivada,	 para	 dispensa	 individual,	 plúrima	 ou	
coletiva,	previsto	em	convenção	coletiva	ou	acordo	
coletivo	 de	 trabalho,	 enseja	 quitação	 plena	 e	
irrevogável	 dos	 direitos	 decorrentes	 da	 relação	
empregatícia,	 salvo	 disposição	 em	 contrário	
estipulada	entre	as	partes.		
Art.	 479	 CLT	 -	 Nos	 contratos	 que	 tenham	 termo	
estipulado,	 o	 empregador	 que,	 sem	 justa	 causa,	
despedir	o	empregado	será	obrigado	a	pagar-lhe,	a	tí	
tulo	de	indenização,	e	por	metade,	a	remuneração	
a	que	teria	direito	até	o	termo	do	contrato.																
Parágrafo	único	-	Para	a	execução	do	que	dispõe	o	
presente	 artigo,	 o	 cálculo	 da	 parte	 variável	 ou	
incerta	 dos	 salários	 será	 feito	 de	 acordo	 com	 o	
prescrito	para	o	cálculo	da	indenização	referente	à	
rescisão	dos	contratos	por	prazo	indeterminado.	
Art.	 480	 CLT	 -	 Havendo	 termo	 estipulado,	 o	
empregado	não	se	poderá	desligar	do	contrato,	sem	
justa	causa,	sob	pena	de	ser	obrigado	a	indenizar	
o	 empregador	 dos	 prejuízos	 que	 desse	 fato	 lhe	
resultarem.		
§	 1º	 -	 A	 indenização,	 porém,	não	 poderá	 exceder	
àquela	a	que	teria	direito	o	empregado	em	idênticas	
condições.	
Art.	 481	 CLT	 -	 Aos	 contratos	 por	 prazo	
determinado,	 que	 contiverem	 cláusula	
asseguratória	 do	 direito	 recíproco	 de	 rescisão	
antes	de	expirado	o	 termo	ajustado,	 aplicam-se,	
caso	 seja	 exercido	 tal	 direito	 por	 qualquer	 das	
partes,	 os	 princípios	 que	 regem	 a	 rescisão	 dos	
contratos	por	prazo	indeterminado.	
Art.	482	CLT	-	Constituem	justa	causa	para	rescisão	
do	contrato	de	trabalho	pelo	empregador:	
a)	ato	de	improbidade;	
b)	incontinência	de	conduta	ou	mau	procedimento;	
c)	negociação	habitual	por	conta	própria	ou	alheia	
sem	permissão	do	empregador,	e	quando	constituir	
ato	de	concorrência	à	empresa	para	a	qual	trabalha	
o	empregado,	ou	for	prejudicial	ao	serviço;	
d)	condenação	criminal	do	empregado,	passada	em	
julgado,	 caso	 não	 tenha	 havido	 suspensão	 da	
execução	da	pena;	
e)	desídia	no	desempenho	das	respectivas	funções;	
f)	embriaguez	habitual	ou	em	serviço;	
g)	violação	de	segredo	da	empresa;	
h)	ato	de	indisciplina	ou	de	insubordinação;	
i)	abandono	de	emprego;	
j)	ato	lesivo	da	honra	ou	da	boa	fama	praticado	no	
serviço	 contra	 qualquer	 pessoa,	 ou	 ofensas	 físicas,	
nas	mesmas	condições,	salvo	em	caso	de	legítima	
defesa,	própria	ou	de	outrem;	
k)	 ato	 lesivo	 da	 honra	 ou	 da	 boa	 fama	 ou	 ofensas	
físicas	praticadas	contra	o	empregador	e	superiores	
hierárquicos,	 salvo	 em	 caso	 de	 legítima	 defesa,	
própria	ou	de	outrem;	
	
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l)	prática	constante	de	jogos	de	azar.	
m)	 perda	 da	 habilitação	 ou	 dos	 requisitos	
estabelecidos	 em	 lei	 para	 o	 exercício	 da	 profissão,	
em	 decorrência	 de	 conduta	 dolosa	 do	
empregado.																	
Parágrafo	único	-	Constitui	igualmente	justa	causa	
para	dispensa	de	empregado	a	prática,	devidamente	
comprovada	 em	 inquérito	 administrativo,	 de	 atos	
atentatórios	à	segurança	nacional.																						
Art.	 483	 CLT	 -	 O	 empregado	 poderá	 considerar	
rescindido	o	contrato	e	pleitear	a	devida	indenização	
quando:	
a)	forem	exigidosserviços	superiores	às	suas	forças,	
defesos	 por	 lei,	 contrários	 aos	 bons	 costumes,	 ou	
alheios	ao	contrato;	
b)	 for	 tratado	 pelo	 empregador	 ou	 por	 seus	
superiores	hierárquicos	com	rigor	excessivo;	
c)	correr	perigo	manifesto	de	mal	considerável;	
d)	 não	 cumprir	 o	 empregador	 as	 obrigações	 do	
contrato;	
e)	praticar	o	empregador	ou	seus	prepostos,	contra	
ele	ou	pessoas	de	sua	família,	ato	lesivo	da	honra	e	
boa	fama;	
f)	 o	 empregador	 ou	 seus	 prepostos	 ofenderem-no	
fisicamente,	 salvo	 em	 caso	 de	 legítima	 defesa,	
própria	ou	de	outrem;	
g)	o	empregador	reduzir	o	seu	trabalho,	sendo	este	
por	peça	ou	tarefa,	de	forma	a	afetar	sensivelmente	
a	importância	dos	salários.	
§	1º	 -	O	empregado	poderá	suspender	a	prestação	
dos	serviços	ou	rescindir	o	contrato,	quando	tiver	de	
desempenhar	obrigações	legais,	 incompatíveis	com	
a	continuação	do	serviço.	
§	2º	-	No	caso	de	morte	do	empregador	constituído	
em	 empresa	 individual,	 é	 facultado	 ao	 empregado	
rescindir	o	contrato	de	trabalho.	
§	3º	-	Nas	hipóteses	das	letras	"d"	e	"g",	poderá	o	
empregado	 pleitear	 a	 rescisão	 de	 seu	 contrato	 de	
trabalho	 e	 o	 pagamento	 das	 respectivas	
indenizações,	permanecendo	ou	não	no	serviço	até	
final	decisão	do	processo.																		
Art.	484	CLT	-	Havendo	culpa	recíproca	no	ato	que	
determinou	 a	 rescisão	 do	 contrato	 de	 trabalho,	 o	
tribunal	 de	 trabalho	 reduzirá	 a	 indenização	 à	 que	
seria	 devida	 em	 caso	 de	 culpa	 exclusiva	 do	
empregador,	por	metade.	
	
Art.	484-A	CLT.		O	contrato	de	trabalho	poderá	ser	
extinto	por	acordo	entre	empregado	e	empregador,	
caso	 em	 que	 serão	 devidas	 as	 seguintes	 verbas	
trabalhistas:																							
I	-	por	metade:															
a)	o	aviso	prévio,	se	indenizado;	e																		
b)	a	indenização	sobre	o	saldo	do	Fundo	de	Garantia	
do	Tempo	de	Serviço,	prevista	no	§	1o	do	art.	18	da	
Lei	no	8.036,	de	11	de	maio	de	1990;																			
II	 -	 na	 integralidade,	 as	 demais	 verbas	
trabalhistas.																					
§	1o	A	extinção	do	contrato	prevista	no	caput	deste	
artigo	permite	a	movimentação	da	conta	vinculada	
do	trabalhador	no	Fundo	de	Garantia	do	Tempo	de	
Serviço	na	 forma	do	inciso	 I-A	do	art.	20	da	Lei	no	
8.036,	 dze	 11	 de	maio	 de	 1990,	limitada	até	 80%	
(oitenta	 por	 cento)	 do	 valor	 dos	
depósitos.																			
§	 2o	A	 extinção	 do	 contrato	 por	 acordo	 prevista	
no	caput	deste	 artigo	 não	 autoriza	 o	 ingresso	 no	
Programa	de	Seguro-Desemprego.	
Art.	 485	 CLT	 -	 Quando	 cessar	 a	 atividade	 da	
empresa,	por	morte	do	empregador,	os	empregados	
terão	direito,	conforme	o	caso,	à	indenização	a	que	
se	referem	os	art.	477	e	497.	
Art.	486	CLT	-	No	caso	de	paralisação	temporária	ou	
definitiva	 do	 trabalho,	 motivada	 por	 ato	 de	
autoridade	municipal,	 estadual	 ou	 federal,	 ou	 pela	
promulgação	de	lei	ou	resolução	que	impossibilite	a	
continuação	da	atividade,	prevalecerá	o	pagamento	
da	 indenização,	 que	 ficará	 a	 cargo	 do	 governo	
responsável.														
§	 1º	 -	 Sempre	 que	 o	 empregador	 invocar	 em	 sua	
defesa	o	preceito	do	presente	artigo,	o	 tribunal	do	
trabalho	competente	notificará	a	pessoa	de	direito	
público	 apontada	 como	 responsável	 pela	
paralisação	do	trabalho,	para	que,	no	prazo	de	30	
(trinta)	 dias,	 alegue	 o	 que	 entender	 devido,	
passando	 a	 figurar	 no	 processo	 como	 chamada	 à	
autoria.	
§	2º	-	Sempre	que	a	parte	interessada,	 firmada	em	
documento	 hábil,	 invocar	 defesa	 baseada	 na	
disposição	 deste	 artigo	 e	 indicar	 qual	 o	 juiz	
competente,	 será	 ouvida	 a	 parte	 contrária,	 para,	
dentro	 de	 3	 (três)	 dias,	 falar	 sobre	 essa	
alegação.											
§	 3º	 -	 Verificada	 qual	 a	 autoridade	 responsável,	 a	
Junta	de	Conciliação	ou	Juiz	dar-se-á	por	
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incompetente,	remetendo	os	autos	ao	Juiz	Privativo	
da	 Fazenda,	 perante	 o	 qual	 correrá	 o	 feito	 nos	
termos	previstos	no	processo	comum.	
Art.	487	CLT	 -	Não	havendo	prazo	estipulado,	 a	
parte	 que,	 sem	 justo	 motivo,	 quiser	 rescindir	 o	
contrato	deverá	avisar	a	outra	da	sua	resolução	com	
a	antecedência	mínima	de:	
I	 -	 oito	 dias,	 se	 o	 pagamento	 for	 efetuado	 por	
semana	ou	tempo	inferior;		
II	-	trinta	dias	aos	que	perceberem	por	quinzena	ou	
mês,	ou	que	tenham	mais	de	12	(doze)	meses	de	
serviço	na	empresa.																		
§	 1º	 -	 A	 falta	 do	 aviso	 prévio	 por	 parte	 do	
empregador	dá	ao	empregado	o	direito	aos	salários	
correspondentes	 ao	 prazo	 do	 aviso,	 garantida	
sempre	a	integração	desse	período	no	seu	tempo	de	
serviço.	
§	2º	-	A	falta	de	aviso	prévio	por	parte	do	empregado	
dá	ao	empregador	o	direito	de	descontar	os	salários	
correspondentes	ao	prazo	respectivo.	
§	 3º	 -	 Em	 se	 tratando	 de	 salário	 pago	 na	 base	 de	
tarefa,	 o	 cálculo,	 para	 os	 efeitos	 dos	 parágrafos	
anteriores,	 será	 feito	 de	 acordo	 com	 a	 média	 dos	
últimos	12	(doze)	meses	de	serviço.	
§	 4º	 -	 É	 devido	 o	 aviso	 prévio	 na	 despedida	
indireta.																	
§	 5o	O	 valor	 das	 horas	 extraordinárias	 habituais	
integra	o	aviso	prévio	indenizado.																		
§	6o	O	reajustamento	salarial	coletivo,	determinado	
no	curso	do	aviso	prévio,	beneficia	o	empregado	pré-
avisado	 da	 despedida,	 mesmo	 que	 tenha	 recebido	
antecipadamente	 os	 salários	 correspondentes	 ao	
período	do	aviso,	que	integra	seu	tempo	de	serviço	
para	todos	os	efeitos	legais.	
Art.	489	CLT	-	Dado	o	aviso	prévio,	a	rescisão	torna-
se	 efetiva	 depois	 de	 expirado	 o	 respectivo	 prazo,	
mas,	se	a	parte	notificante	reconsiderar	o	ato,	antes	
de	seu	termo,	à	outra	parte	é	facultado	aceitar	ou	não	
a	reconsideração.	
Parágrafo	único	-	Caso	seja	aceita	a	reconsideração	
ou	 continuando	 a	 prestação	 depois	 de	 expirado	 o	
prazo,	 o	 contrato	 continuará	 a	 vigorar,	 como	 se	 o	
aviso	prévio	não	tivesse	sido	dado.	
Art.	501	CLT	 -	 Entende-se	 como	 força	maior	 todo	
acontecimento	 inevitável,	em	relação	à	vontade	do	
empregador,	 e	 para	 a	 realização	 do	 qual	 este	 não	
concorreu,	direta	ou	indiretamente.	
	
§	1º	-	A	imprevidência	do	empregador	exclui	a	razão	
de	força	maior.	
§	2º	-	À	ocorrência	do	motivo	de	força	maior	que	não	
afetar	 substancialmente,	 nem	 for	 suscetível	 de	
afetar,	 em	 tais	 condições,	 a	 situação	 econômica	 e	
financeira	da	empresa	não	se	aplicam	as	restrições	
desta	Lei	referentes	ao	disposto	neste	Capítulo.	
Art.	502	CLT-	Ocorrendo	motivo	de	força	maior	
que	determine	a	extinção	da	empresa,	ou	de	um	dos	
estabelecimentos	 em	que	 trabalhe	 o	 empregado,	 é	
assegurada	 a	 este,	 quando	 despedido,	 uma	
indenização	na	forma	seguinte:	
I	-	sendo	estável,	nos	termos	dos	arts.	477	e	478;	
II	-	não	tendo	direito	à	estabilidade,	metade	da	que	
seria	devida	em	caso	de	rescisão	sem	justa	causa;	
III	 -	 havendo	 contrato	 por	 prazo	 determinado,	
aquela	a	que	se	refere	o	art.	479	desta	Lei,	reduzida	
igualmente	à	metade.	
SUMULA	369	TST	
I	 -	 É	 assegurada	 a	 estabilidade	 provisória	 ao	
empregado	 dirigente	 sindical,	 ainda	 que	 a	
comunicação	 do	 registro	 da	 candidatura	 ou	 da	
eleição	 e	 da	 posse	 seja	 realizada	 fora	 do	 prazo	
previsto	 no	 art.	 543,	 §	 5º,	 da	 CLT,	 desde	 que	 a	
ciência	ao	empregador,	por	qualquer	meio,	ocorra	
na	vigência	do	contrato	de	trabalho.	
II	 -	 O	 art.	 522	 da	 CLT	 foi	 recepcionado	 pela	
Constituição	Federal	de	1988.	Fica	limitada,	assim,	
a	estabilidade	a	que	alude	o	art.	543,	§	3.º,	da	CLT	a	
sete	 dirigentes	 sindicais	 e	 igual	 número	 de	
suplentes.	
III	 -	 O	 empregado	 de	 categoria	 diferenciada	 eleito	
dirigente	 sindical	 só	 goza	 de	 estabilidade	 se	
exercer	na	empresa	atividade	pertinente	à	categoria	
profissional	 do	 sindicato	 para	 o	 qual	 foi	 eleito	
dirigente.	
IV	-	Havendo	extinçãoda	atividade	empresarial	no	
âmbito	da	base	territorial	do	sindicato,	não	há	razão	
para	subsistir	a	estabilidade.	
V	-	O	registro	da	candidatura	do	empregado	a	cargo	
de	 dirigente	 sindical	 durante	 o	 período	 de	 aviso	
prévio,	 ainda	 que	 indenizado,	não	 lhe	 assegura	 a	
estabilidade,	visto	que	inaplicável	a	regra	do	§	3º	
do	art.	543	da	Consolidação	das	Leis	do	Trabalho.	
SUMULA	443	TST	 -	 Presume-se	 discriminatória	 a	
despedida	de	empregado	portador	do	vírus	HIV	ou	
de	outra	doença	grave	que	suscite	estigma	ou	
	
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preconceito.	Inválido	o	ato,	o	empregado	tem	direito	
à	reintegração	no	emprego.	
SUMULA	 441	 TST	 -	 O	 direito	 ao	 aviso	 prévio	
proporcional	 ao	 tempo	 de	 serviço	 somente	 é	
assegurado	 nas	 rescisões	 de	 contrato	 de	 trabalho	
ocorridas	a	partir	da	publicação	da	Lei	nº	12.506,	
em	13	de	outubro	de	2011.	
SUMULA	163	TST	-	Cabe	aviso	prévio	nas	rescisões	
antecipadas	dos	contratos	de	experiência,	na	forma	
do	art.	481	da	CLT		
SUMULA	14	TST	-	Reconhecida	a	culpa	recíproca	na	
rescisão	do	contrato	de	trabalho	(art.	484	da	CLT),	
o	 empregado	 tem	direito	 a	50%	 (cinquenta	por	
cento)	 do	 valor	 do	 aviso	 prévio,	do	 décimo	
terceiro	salário	e	das	férias	proporcionais.	
SUMULA	 382	 TST	 -	 A	transferência	 do	 regime	
jurídico	 de	 celetista	 para	 estatutário	 implica	
extinção	do	contrato	de	trabalho,	fluindo	o	prazo	da	
prescrição	bienal	a	partir	da	mudança	de	regime.	
SUMULA	389	TST	
I	-	Inscreve-se	na	competência	material	da	Justiça	do	
Trabalho	 a	 lide	 entre	 empregado	 e	 empregador	
tendo	por	objeto	indenização	pelo	não-fornecimento	
das	guias	do	seguro-desemprego.		
II	 -	 O	 não-fornecimento	 pelo	 empregador	 da	 guia	
necessária	 para	 o	 recebimento	 do	 seguro-
desemprego	dá	origem	ao	direito	à	indenização	
SUMULA	 32	 TST	 -	 Presume-se	 o	 abandono	 de	
emprego	se	o	trabalhador	não	retornar	ao	serviço	no	
prazo	 de	 30	 (trinta)	 dias	 após	 a	 cessação	 do	
benefício	previdenciário	nem	justificar	o	motivo	de	
não	o	fazer.	
SUMULA	 276	 TST	 -	 O	 direito	 ao	 aviso	 prévio	 é	
irrenunciável	pelo	empregado.	O	pedido	de	dispensa	
de	cumprimento	não	exime	o	empregador	de	pagar	
o	respectivo	valor,	salvo	comprovação	de	haver	o	
prestador	dos	serviços	obtido	novo	emprego. 
DIREITO	COLETIVO	DO	TRABALHO	
Art.	477-B	CLT.	 	Plano	de	Demissão	Voluntária	ou	
Incentivada,	 para	 dispensa	 individual,	 plúrima	 ou	
coletiva,	previsto	em	convenção	coletiva	ou	acordo	
coletivo	 de	 trabalho,	 enseja	 quitação	 plena	 e	
irrevogável	 dos	 direitos	 decorrentes	 da	 relação	
empregatícia,	 salvo	 disposição	 em	 contrário	
estipulada	entre	as	partes.	
	
	
	
Art.	611	CLT	-	Convenção	Coletiva	de	Trabalho	é	o	
acordo	de	caráter	normativo,	pelo	qual	dois	ou	mais	
Sindicatos	 representativos	 de	 categorias	
econômicas	e	profissionais	estipulam	condições	de	
trabalho	 aplicáveis,	 no	 âmbito	 das	 respectivas	
representações,	 às	 relações	 individuais	 de	
trabalho.																						
§	1º	É	facultado	aos	Sindicatos	representativos	de	
categorias	profissionais	celebrar	Acordos	Coletivos	
com	 uma	 ou	 mais	 empresas	 da	 correspondente	
categoria	 econômica,	 que	 estipulem	 condições	 de	
trabalho,	 aplicáveis	 no	 âmbito	 da	 empresa	 ou	 das	
acordantes	 respectivas	 relações	 de	
trabalho.																									
§	 2º	 As	 Federações	 e,	 na	 falta	 desta,	 as	
Confederações	 representativas	 de	 categorias	
econômicas	 ou	 profissionais	 poderão	 celebrar	
convenções	 coletivas	 de	 trabalho	 para	 reger	 as	
relações	 das	 categorias	 a	 elas	 vinculadas,	
inorganizadas	 em	 Sindicatos,	 no	 âmbito	 de	suas	
representações.	
Art.	 611-A	 CLT.	 	A	 convenção	 coletiva	 e	 o	 acordo	
coletivo	 de	 trabalho	 têm	 prevalência	 sobre	 a	 lei	
quando,	entre	outros,	dispuserem	sobre:																		
I	-	pacto	quanto	à	jornada	de	trabalho,	observados	os	
limites	constitucionais;																							
II	-	banco	de	horas	anual;																									
III	 -	 intervalo	 intrajornada,	 respeitado	 o	 limite	
mínimo	 de	 trinta	 minutos	 para	 jornadas	
superiores	a	seis	horas;																										
IV	-	adesão	ao	Programa	Seguro-Emprego	(PSE),	de	
que	trata	a	Lei	no	13.189,	de	19	de	novembro	de	
2015;																										
V	-	plano	de	cargos,	salários	e	funções	compatíveis	
com	 a	 condição	 pessoal	 do	 empregado,	 bem	 como	
identificação	 dos	 cargos	 que	 se	 enquadram	 como	
funções	de	confiança;																							
VI	-	regulamento	empresarial;																							
VII	 -	 representante	 dos	 trabalhadores	 no	 local	 de	
trabalho;																								
VIII	-	teletrabalho,	regime	de	sobreaviso,	e	trabalho	
intermitente;																								
IX	 -	 remuneração	 por	 produtividade,	 incluídas	 as	
gorjetas	percebidas	pelo	empregado,	e	remuneração	
por	desempenho	individual;																						
X	 -	 modalidade	 de	 registro	 de	 jornada	 de	
trabalho;								
															
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XI	-	troca	do	dia	de	feriado;	
XII	-	enquadramento	do	grau	de	insalubridade;	
XIII	 -	 prorrogação	 de	 jornada	 em	 ambientes	
insalubres,	 sem	 licença	 prévia	 das	 autoridades	
competentes	do	Ministério	do	Trabalho;																					
XIV	 -	 prêmios	 de	 incentivo	 em	 bens	 ou	 serviços,	
eventualmente	 concedidos	 em	 programas	 de	
incentivo;																					
XV	 -	 participação	 nos	 lucros	 ou	 resultados	 da	
empresa.																			
§	1o	No	exame	da	convenção	coletiva	ou	do	acordo	
coletivo	de	trabalho,	a	Justiça	do	Trabalho	observará	
o	 disposto	 no	§	 3o	do	 art.	 8o	desta	
Consolidação.																		
§	 2o	A	 inexistência	 de	 expressa	 indicação	 de	
contrapartidas	recíprocas	em	convenção	coletiva	ou	
acordo	 coletivo	 de	 trabalho	 não	 ensejará	 sua	
nulidade	por	não	 caracterizar	um	vício	do	negócio	
jurídico.																				
§	3o	Se	for	pactuada	cláusula	que	reduza	o	salário	ou	
a	jornada,	a	convenção	coletiva	ou	o	acordo	coletivo	
de	 trabalho	 deverão	 prever	 a	 proteção	 dos	
empregados	 contra	 dispensa	 imotivada	 durante	 o	
prazo	 de	 vigência	 do	 instrumento	
coletivo.																							
§	4o	Na	hipótese	de	procedência	de	ação	anulatória	
de	 cláusula	 de	 convenção	 coletiva	 ou	 de	 acordo	
coletivo	 de	 trabalho,	 quando	 houver	 a	 cláusula	
compensatória,	esta	deverá	ser	igualmente	anulada,	
sem	repetição	do	indébito.	
§	 5o	Os	 sindicatos	 subscritores	 de	 convenção	
coletiva	ou	de	acordo	coletivo	de	trabalho	deverão	
participar,	como	litisconsortes	necessários,	em	ação	
individual	 ou	 coletiva,	 que	 tenha	 como	 objeto	 a	
anulação	de	cláusulas	desses	instrumentos.		
Art.	 611-B	 CLT.	 	Constituem	 objeto	 ilícito	 de	
convenção	 coletiva	 ou	 de	 acordo	 coletivo	 de	
trabalho,	exclusivamente,	a	supressão	ou	a	redução	
dos	seguintes	direitos:																				
I	-	normas	de	identificação	profissional,	inclusive	as	
anotações	 na	 Carteira	 de	 Trabalho	 e	 Previdência	
Social;																							
II	 -	 seguro-desemprego,	 em	 caso	 de	 desemprego	
involuntário;																				
III	 -	 valor	dos	depósitos	mensais	 e	da	 indenização	
rescisória	 do	 Fundo	 de	 Garantia	 do	 Tempo	 de	
Serviço	(FGTS);																				
	
IV	-	salário	mínimo;																				
V	 -	 valor	 nominal	 do	 décimo	 terceiro	
salário;																						
VI	-	remuneração	do	trabalho	noturno	superior	à	do	
diurno;																				
VII	 -	 proteção	 do	 salário	 na	 forma	 da	 lei,	
constituindo	crime	sua	retenção	dolosa;																									
VIII	-	salário-família;																				
IX	-	repouso	semanal	remunerado;X	-	remuneração	do	serviço	extraordinário	superior,	
no	mínimo,	 em	50%	(cinquenta	por	 cento)	à	do	
normal;																					
XI	 -	 número	 de	 dias	 de	 férias	 devidas	 ao	
empregado;																					
XII	 -	 gozo	de	 férias	anuais	 remuneradas	com,	pelo	
menos,	 um	 terço	 a	 mais	 do	 que	 o	 salário	
normal;																						
XIII	-	licença-maternidade	com	a	duração	mínima	de	
cento	e	vinte	dias;				
XIV	 -	 licença-paternidade	 nos	 termos	 fixados	 em	
lei;																													
XV	 -	 proteção	 do	mercado	 de	 trabalho	 da	mulher,	
mediante	 incentivos	 específicos,	 nos	 termos	 da	
lei;																												
XVI	-	aviso	prévio	proporcional	ao	tempo	de	serviço,	
sendo	 no	mínimo	 de	 trinta	 dias,	 nos	 termos	 da	
lei;																								
XVII	 -	 normas	 de	 saúde,	 higiene	 e	 segurança	 do	
trabalho	 previstas	 em	 lei	 ou	 em	 normas	
regulamentadoras	 do	 Ministério	 do	
Trabalho;																					
XVIII	-	adicional	de	remuneração	para	as	atividades	
penosas,	insalubres	ou	perigosas;																							
XIX	-	aposentadoria;																						
XX	-	seguro	contra	acidentes	de	trabalho,	a	cargo	do	
empregador;																									
XXI	 -	 ação,	 quanto	 aos	 créditos	 resultantes	 das	
relações	 de	 trabalho,	 com	 prazo	 prescricional	 de	
cinco	anos	para	os	trabalhadores	urbanos	e	rurais,	
até	o	limite	de	dois	anos	após	a	extinção	do	contrato	
de	trabalho;																				
XXII	 -	 proibição	 de	 qualquer	 discriminação	 no	
tocante	 a	 salário	 e	 critérios	 de	 admissão	 do	
trabalhador	com	deficiência;														
									
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XXIII	 -	proibição	de	 trabalho	noturno,	perigoso	ou	
insalubre	a	menores	de	dezoito	anos	e	de	qualquer	
trabalho	 a	menores	 de	 dezesseis	 anos,	 salvo	 na	
condição	 de	 aprendiz,	 a	 partir	 de	 quatorze	
anos;																						
XXIV	 -	 medidas	 de	 proteção	 legal	 de	 crianças	 e	
adolescentes;																									
XXV	-	igualdade	de	direitos	entre	o	trabalhador	com	
vínculo	 empregatício	 permanente	 e	 o	 trabalhador	
avulso;																								
XXVI	 -	 liberdade	 de	 associação	 profissional	 ou	
sindical	 do	 trabalhador,	 inclusive	 o	 direito	 de	 não	
sofrer,	 sem	 sua	 expressa	 e	 prévia	 anuência,	
qualquer	 cobrança	 ou	 desconto	 salarial	
estabelecidos	 em	 convenção	 coletiva	 ou	 acordo	
coletivo	de	trabalho;																						
XXVII	 -	 direito	 de	 greve,	 competindo	 aos	
trabalhadores	 decidir	 sobre	 a	 oportunidade	 de	
exercê-lo	e	sobre	os	interesses	que	devam	por	meio	
dele	defender;																								
XXVIII	 -	 definição	 legal	 sobre	 os	 serviços	 ou	
atividades	 essenciais	 e	 disposições	 legais	 sobre	 o	
atendimento	 das	 necessidades	 inadiáveis	 da	
comunidade	em	caso	de	greve;																										
XXIX	 -	 tributos	 e	 outros	 créditos	 de	
terceiros;																					
XXX	 -	 as	 disposições	 previstas	 nos	 arts.	373-
A,	390,	392,	392-A,	394,	394-A,	395,	396	e	400	
desta	Consolidação.																						
Parágrafo	único.		Regras	sobre	duração	do	trabalho	
e	intervalos	não	são	consideradas	como	normas	de	
saúde,	higiene	e	segurança	do	trabalho	para	os	fins	
do	disposto	neste	artigo.	
Art.	 614	 CLT	 -	 Os	 Sindicatos	 convenentes	 ou	 as	
empresas	 acordantes	 promoverão,	 conjunta	 ou	
separadamente,	 dentro	 de	 8	 (oito)	 dias	 da	
assinatura	da	Convenção	ou	Acordo,	o	depósito	de	
uma	via	do	mesmo,	para	fins	de	registro	e	arquivo,	
no	 Departamento	 Nacional	 do	 Trabalho,	 em	 se	
tratando	 de	 instrumento	 de	 caráter	 nacional	 ou	
interestadual,	ou	nos	órgãos	regionais	do	Ministério	
do	 Trabalho	 e	 Previdência	 Social,	 nos	 demais	
casos.																				
§	1º	As	Convenções	e	os	Acordos	entrarão	em	vigor	
3	(três)	dias	após	a	data	da	entrega	dos	mesmos	no	
órgão	referido	neste	artigo.																							
§	2º	Cópias	autênticas	das	Convenções	e	dos	
	
Acordos	deverão	ser	afixados	de	modo	visível,	pelos	
Sindicatos	convenentes,	nas	respectivas	sedes	e	nos	
estabelecimentos	 das	 empresas	 compreendidas	 no	
seu	campo	de	aplicação,	dentro	de	5	(cinco)	dias	da	
data	do	depósito	previsto	neste	artigo.	
§	 3o	Não	 será	 permitido	 estipular	 duração	 de	
convenção	 coletiva	 ou	 acordo	 coletivo	 de	 trabalho	
superior	 a	 dois	 anos,	 sendo	 vedada	 a	
ultratividade.		
Art.	620	CLT.		As	condições	estabelecidas	em	acordo	
coletivo	de	trabalho	sempre	prevalecerão	sobre	as	
estipuladas	em	convenção	coletiva	de	trabalho.	
Art.	625-F	CLT.	As	Comissões	de	Conciliação	Prévia	
têm	prazo	de	dez	dias	para	a	realização	da	sessão	
de	tentativa	de	conciliação	a	partir	da	provocação	do	
interessado.																							
Parágrafo	único.	Esgotado	o	prazo	sem	a	realização	
da	sessão,	será	fornecida,	no	último	dia	do	prazo,	a	
declaração	a	que	se	refere	o	§	2º	do	art.	625-D.	
Art.	625-G	CLT.	O	prazo	prescricional	será	suspenso	
a	partir	da	provocação	da	Comissão	de	Conciliação	
Prévia,	 recomeçando	 a	 fluir,	 pelo	 que	 lhe	 resta,	 a	
partir	 da	 tentativa	 frustrada	 de	 conciliação	 ou	 do	
esgotamento	do	prazo	previsto	no	art.	625-F	
SUMULA	423	TST	-	Estabelecida	jornada	superior	
a	seis	horas	e	 limitada	a	oito	horas	por	meio	de	
regular	 negociação	 coletiva,	 os	 empregados	
submetidos	a	turnos	ininterruptos	de	revezamento	
não	 têm	 direito	 ao	 pagamento	 da	 7ª	 e	 8ª	 horas	
como	extras.		
SUMULA	364	TST	
I	 -	 Tem	 direito	 ao	 adicional	 de	 periculosidade	 o	
empregado	 exposto	 permanentemente	 ou	 que,	 de	
forma	intermitente,	sujeita-se	a	condições	de	risco.	
Indevido,	apenas,	quando	o	contato	dá-se	de	forma	
eventual,	 assim	 considerado	 o	 fortuito,	 ou	 o	 que,	
sendo	 habitual,	 dá-se	 por	 tempo	 extremamente	
reduzido.		
	
II	-	Não	é	válida	a	cláusula	de	acordo	ou	convenção	
coletiva	 de	 trabalho	 fixando	 o	 adicional	 de	
periculosidade	 em	 percentual	 inferior	 ao	
estabelecido	 em	 lei	 e	 proporcional	 ao	 tempo	 de	
exposição	ao	risco,	pois	tal	parcela	constitui	medida	
de	higiene,	saúde	e	segurança	do	trabalho,	garantida	
por	norma	de	ordem	pública	(arts.	7º,	XXII	e	XXIII,	
da	CF	e	193,	§1º,	da	CLT).	
	
	
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
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SUMULA	384	TST	
I	 -	 O	 descumprimento	 de	 qualquer	 cláusula	
constante	de	instrumentos	normativos	diversos	não	
submete	 o	 empregado	 a	 ajuizar	 várias	 ações,	
pleiteando	 em	 cada	 uma	 o	 pagamento	 da	 multa	
referente	 ao	 descumprimento	 de	 obrigações	
previstas	nas	cláusulas	respectivas.		
II	 -	 É	 aplicável	 multa	 prevista	 em	 instrumento	
normativo	 (sentença	 normativa,	 convenção	 ou	
acordo	 coletivo)	 em	 caso	 de	 descumprimento	 de	
obrigação	 prevista	 em	 lei,	 mesmo	 que	 a	 norma	
coletiva	seja	mera	repetição	de	texto	legal.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
DIA	30	
	
PROCESSO	CIVIL	
RECURSOS		
Art.	995	CPC.	Os	recursos	não	impedem	a	eficácia	da	
decisão,	salvo	disposição	legal	ou	decisão	judicial	
em	sentido	diverso.	
Parágrafo	 único.	 A	 eficácia	 da	 decisão	 recorrida	
poderá	 ser	 suspensa	 por	 decisão	 do	 relator,	 se	 da	
imediata	produção	de	 seus	efeitos	houver	 risco	de	
dano	grave,	de	difícil	ou	impossível	reparação,	e	ficar	
demonstrada	 a	 probabilidade	 de	 provimento	 do	
recurso.	
Art.	 998	 CPC.	 O	 recorrente	 poderá,	 a	 qualquer	
tempo,	 sem	 a	 anuência	 do	 recorrido	 ou	 dos	
litisconsortes,	desistir	do	recurso.	
Parágrafo	 único.	 A	 desistência	 do	 recurso	 não	
impede	a	análise	de	questão	cuja	repercussão	geral	
já	 tenha	 sido	 reconhecida	 e	 daquele	 objeto	 de	
julgamento	de	recursos	extraordinários	ou	especiais	
repetitivos.	
Art.	 1.003	 CPC.	 O	 prazo

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