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Questões Objetivas - Unidade 4 Resultados para Lucrécia Freitas Parchen Pontuação desta tentativa: 7,5 de 10 Enviado 25 de set de 2021 em 19:51 Esta tentativa levou 5 minutos. 1,25 / 1,25 ptsPergunta 1 A leitura como atribuição de sentidos requer um leitor ativo, que dialogue com o texto, recrie sentidos, estabeleça relações, pois a linguagem é efetivada como interação social. Sendo assim, analise a imagem abaixo e marque a única assertiva quanto ao seu significado. Fonte: http://gladislsantosbr.wordpress.com/2008/10/03/leitura-e- escrita-na-escola/. Acesso: 08/2013. a leitura amplia nossa visão de mundo. ler é prazer. a leitura estimula a imaginação. a leitura nos é inerente. Correto!Correto! o ato de leitura desenvolve a capacidade de interpretação. 1,25 / 1,25 ptsPergunta 2 Leia o texto abaixo para responder às próximas quatro questões. Atividade extraída do concurso público TJ/SP (2010 - VUNESP). Disponível em: http://www.gramatiquice.com.br/2011/02/exercicios- interpretacao-de-texto-ii_02.html. Acesso: 08/2013. (adaptada) Sobre os perigos da leitura Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...] A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado! Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes. Rubem Alves. (www.cuidardoser.com.br. Adaptado) A leitura é, portanto, uma atividade interativa complexa de produção de sentidos que necessita do leitor conhecimentos linguísticos, de organização textual e saberes múltiplos. Por isso, que ao ler, leitor e autor interagem, o primeiro, para atribuir sentido ao texto e preencher as lacunas ali deixadas pelo autor. Desta forma, no enunciado “Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado!” o autor reconhece a carência e critica o ensino tradicional que restringe a leitura a: um todo significativo. decodificação da linguagem sem compreensão. Correto!Correto! direcionamento por meio das várias vozes que servem de pistas. interação social. atribuição de sentidos. 1,25 / 1,25 ptsPergunta 3 Leia o texto a seguir para responder a esta questão: Sobre os perigos da leitura Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...] A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado! Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes. Rubem Alves. (www.cuidardoser.com.br. Adaptado) Rubem Alves, autor da crônica, tem ampla formação: é teólogo, psicanalista, filósofo, pedagogo, professor emérito da UNICAMP, mas é da posição de educador que fala nesta crônica, fazendo críticas e sugestões ao sistema educacional brasileiro. Referente ao texto, assinale a alternativa que melhor define os candidatos: reproduziam somente o pensamento alheio. Correto!Correto! não assimilavam suas leituras. tinham projetos de pesquisa eficientes. tinham perfeito autocontrole. conseguiam se adaptar facilmente a qualquer situação, por mais embaraçosa que lhes parecesse. 1,25 / 1,25 ptsPergunta 4 Leia o texto a seguir para responder a esta questão: Eu ensinei a todos eles Lecionei no antigo ginásio durante dez anos. No decorrer desse tempo, dei tarefas a, entre outros, um assassino, um evangelista, um pugilista, um ladrão e um imbecil. O assassino era um menino tranquilo que se sentava no banco da frente e me olhava com seus belos olhos azuis-claros; o evangelista era o menino mais popular da escola, liderava as brincadeiras dos jovens, ouvia todos, brincava e sempre estava pronto para ajudar; o pugilista ficava perto da janela e, de vez em quando, soltava uma risada rouca que espantava até os gerânios; o ladrão era um jovem bastante alegre com uma canção nos lábios que nunca mudava; e o imbecil, um animalzinho de olhos mansos, que procurava se esconder, sempre a sombra de alguém. Hoje, o assassino espera a morte na penitenciária do Estado; o evangelista há um ano jaz sepultado no cemitério da aldeia; o pugilista perdeu um olho em uma briga em Hong Kong; o ladrão, se ficar na ponta dos pés, pode ver a minha casa da janela da cadeia municipal e o pequeno imbecil, de olhos mansos de outrora, bate a cabeça contra a parede acolchoada do asilo estadual. Todos esses alunos outrora sentaram-se em minha sala e me olhavam gravemente por cima das mesas marrons da escola. Eu devo ter sido muito útil para esses alunos - ensinei-lhes o plano rítmico do soneto Elisabetano, todos os coletivos da imensa lista que eles viram o quarteto da hipotenusa, o teorema de Pitágoras e como diagramar uma sentença complexa. Fonte: http://neusa-amorim.blogspot.com.br/2009/05/texto-eu-ensinei- todos-eles.html. Acesso: 08/2013. Na oração “Todos esses alunos outrora sentaram-se em minha sala e me olhavam gravemente por cima das mesas marrons da escola.” Qual o sentido expresso pelo advérbio “gravemente”? olhar “gravemente” é a causa dos resultados desastrosos que decorre da maneira que a professora ensinava. Os alunos olhavam “gravemente”, assume o sentido de espanto, podendo ser substituído por “de modo estupefato”, sem prejuízo na compreensão. os alunos olhavam “gravemente” a professora porque a prática educativa não deveria estar voltada aos conhecimentos científicos. olhar “gravemente”, no sentido de expressar seriedade. Correto!Correto! os alunos olhavam “gravemente” a professora porque não gostavam dela. 1,25 / 1,25 ptsPergunta 5 Em relaçãoao pensamento, logo abaixo, de Carlos Drummond de Andrade, sobre a leitura, considere as afirmativas a seguir. Fonte: http://www.unitauvest.com.br/blog/2012/10/29/29-de-outubro- dia-nacional-do-livro/. Acesso: 06/09/2013. I. a leitura é o hábito de ler. II. a leitura faz parte da formação cultural de cada pessoa. III. a leitura é sinônimo de prazer. IV. as pessoas não sentem falta do prazer proporcionado por meio da leitura. Assinale a alternativa correta. Somente as afirmações I e III são corretas. Somente as afirmações I e IV são corretas. Somente as afirmações II e III são corretas. Somente as afirmações I, II e IV são corretas. Somente as afirmações III e IV são corretas. Correto!Correto! 1,25 / 1,25 ptsPergunta 6 Leia o texto a seguir para responder a esta questão: Sobre os perigos da leitura Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...] A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado! Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes. Rubem Alves. (www.cuidardoser.com.br. Adaptado) O título da crônica “Sobre os perigos da leitura” foi intencionalmente elaborado pelo autor para provocar no leitor os efeitos de sentido desejados. Ora, a palavra “perigos” apresenta dois efeitos de sentidos apensos (anexos) a ela. Pode tanto estar relacionada a um conteúdo mal redigido, que deturparia algum tema e que o tornaria inadequado ao público-alvo, quanto se referir a leitura como perigosa porque leva quem lê a descobertas para as quais nem sempre se está preparado. Desta forma, o autor sugere que os candidatos deveriam: refletir sobre suas vidas. expor os pensamentos alheios. ter opiniões próprias. Correto!Correto! se autoconhecer. se preocupar mais com seus problemas pessoais. 0 / 1,25 ptsPergunta 7 Leia o texto a seguir para responder a esta questão: Eu ensinei a todos eles Lecionei no antigo ginásio durante dez anos. No decorrer desse tempo, dei tarefas a, entre outros, um assassino, um evangelista, um pugilista, um ladrão e um imbecil. O assassino era um menino tranquilo que se sentava no banco da frente e me olhava com seus belos olhos azuis-claros; o evangelista era o menino mais popular da escola, liderava as brincadeiras dos jovens, ouvia todos, brincava e sempre estava pronto para ajudar; o pugilista ficava perto da janela e, de vez em quando, soltava uma risada rouca que espantava até os gerânios; o ladrão era um jovem bastante alegre com uma canção nos lábios que nunca mudava; e o imbecil, um animalzinho de olhos mansos, que procurava se esconder, sempre a sombra de alguém. Hoje, o assassino espera a morte na penitenciária do Estado; o evangelista há um ano jaz sepultado no cemitério da aldeia; o pugilista perdeu um olho em uma briga em Hong Kong; o ladrão, se ficar na ponta dos pés, pode ver a minha casa da janela da cadeia municipal e o pequeno imbecil, de olhos mansos de outrora, bate a cabeça contra a parede acolchoada do asilo estadual. Todos esses alunos outrora sentaram-se em minha sala e me olhavam gravemente por cima das mesas marrons da escola. Eu devo ter sido muito útil para esses alunos - ensinei-lhes o plano rítmico do soneto Elisabetano, todos os coletivos da imensa lista que eles viram o quarteto da hipotenusa, o teorema de Pitágoras e como diagramar uma sentença complexa. Fonte: http://neusa-amorim.blogspot.com.br/2009/05/texto-eu-ensinei- todos-eles.html. Acesso: 08/2013. Após a leitura do texto acima, no qual o autor convida o leitor pela força de seu depoimento a analisar os resultados das práticas educativas, considere as afirmativas a seguir. I. este texto permite uma reflexão sobre a educação. II. está implícita a angústia da professora. III. a professora usa de ironia ao refletir seu papel. IV. no texto está explícito que educação é dever da família. Assinale a alternativa correta. Somente as afirmações I e III são corretas. ocê respondeuocê respondeu Somente as afirmações II e IV são corretas. Somente as afirmações II e III são corretas. Somente as afirmações I e IV são corretas. Somente as afirmações I, II e III são corretas. esposta corretaesposta correta 0 / 1,25 ptsPergunta 8 Leia o texto abaixo para responder às próximas quatro questões. Atividade extraída do concurso público TJ/SP (2010 - VUNESP). Disponível em: http://www.gramatiquice.com.br/2011/02/exercicios- interpretacao-de-texto-ii_02.html. Acesso: 08/2013. (adaptada) Sobre os perigos da leitura Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...] A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado! Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes. Rubem Alves. (www.cuidardoser.com.br. Adaptado) No segundo parágrafo é a conjunção “mas” que introduz um argumento contrário à reação esperada pelo autor, já que a reação dos candidatos constituiu uma surpresa para este. E a expressão “um vazio imenso” refere-se a/ao? fosse totalmente desconhecido. pânico em relação a situação constrangedora. que eles gostariam de falar. reação dos candidatos. ocê respondeuocê respondeu esse campo. esposta corretaesposta correta Pontuação do teste: 7,5 de 10
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