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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO E UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO DOTEXT-2 VARIANTE A DE SISTEMAS OPERATIVOS Data: 06/06/2022 Duração: 120 Minutos Parte: I Quando introduzimos a cadeira se sistemas operacionais nós descrememos sobre o que iriamos falar durante o presente semestre. 1. O conceito de swapping permite maior compartilhamento da memória principal e, consequentemente, maior utilização dos recursos do sistema computacional, com isso qual é seu maior problema?2v R: O swapping é uma técnica aplicada a gerência de memória de onde o sistema escolhe um programa residente que é levado da memória para o disco. retornando posteriormente para a memória principal RAM com se nada tivesse ocorrido. a. Na técnica de swapping que critérios o sistema operacional pode utilizar para selecionar os processos que sofrerão swap out?1v R: A técnica de swapping o critérios do sistema operacional são que escolhe um programa residente que é levado da memória para o disco para um swap out ou um swap in. b. O que é o thrashing em sistemas que implementam memória virtual?1v R: O thrashing é um problema que ocorre na paginação de memoria por demanda, e consiste em processos com poucas paginas de memória começam a sofrer perdas ou falta de páginas que o tratamento de falta de páginas, geralmente é lento e consomem recursos de processamento. c. Faça uma explicação consisa da técnica de Swapping?2v R:A técnica de swapping consiste em uma função do S.O. é o gerenciamento de memória e uma outra função é o escalonamento de processos. O S.O. mantém e administra três tipos de filas. Novos processos, Processos prontos e longo prazo. 2. O deadlock ocorre naturalmente em alguns sistemas operacionais. a. Faça uma explicação consisa sobre o fucionamento do deadlock?2v R: O deadlock ocorre com um conjunto de processos e recursos não-preemptíveis, onde um ou mais processos desse conjunto está aguardando a liberação de um recurso por um outro processo, o qual, por sua vez, aguarda a liberação de outro recurso alocado ou dependente do primeiro processo. b. Conceitue o deadlock?1v R: o deadlock refere-se a uma situação em que ocorre um impasse, e dois ou mais processos ficam impedidos de continuar suas execuções, ou seja, ficam bloqueados, esperando uns pelos outros. Trata-se de um problema bastante estudado em sistemas operacionais e banco de dados, pois é inerente à própria natureza desses sistemas. c. Nos deadlock existem três estratégias para tratamento deles, descreve-os?2v R: ❖ Ignorar a situação ❖ Detectar o deadlock e recuperar o sistema ❖ Evitar o deadlock I. Algoritmo do avestruz (ignorar a situação) A estratégia mais simples para tratamento (ou não) do "deadlock", conhecida como Algoritmo do Avestruz, é simplesmente ignorá-lo. Muitos defendem que a frequência de ocorrência deste tipo de evento é baixa demais para que seja necessário sobrecarregar a CPU com códigos extras de tratamento, e que, ocasionalmente, é tolerável reiniciar o sistema como uma ação corretiva. II. Detectar o deadlock e recuperar o sistema Nessa estratégia, o sistema permite que ocorra o deadlock e só então executa o procedimento de recuperação, que se resume na detecção da ocorrência e na recuperação posterior do sistema. É na execução desse procedimento que ocorre a sobrecarga, pois existem dois grandes problemas: primeiramente, como/quando detectar o deadlock e depois, como corrigi-lo. Para detectar o deadlock, o sistema deve implementar uma estrutura de dados que armazene as informações sobre os processos e os recursos alocados a eles. Essas estruturas deverão ser atualizadas dinamicamente, de modo que reflitam realmente a situação de cada processo/recurso no sistema. Só o mero procedimento de atualização dessas estruturas já gera uma sobrecarga no sistema, pois toda vez que um processo aloca, libera ou requisita um recurso, as estruturas precisam ser atualizadas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo https://pt.wikipedia.org/wiki/Preemptividade https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_(inform%C3%A1tica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_dados https://pt.wikipedia.org/wiki/Algoritmo_do_Avestruz https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_Central_de_Processamento Além disso, o SO precisa verificar a ocorrência da condição de espera circular nessas estruturas para a efetiva detecção do deadlock. Esse procedimento, por sua vez, gera outra sobrecarga, que pode ser mais intensa se não for definido um evento em particular para ser executado, como a liberação de um recurso, por exemplo. Assim, ou o SO verifica periodicamente as estruturas (o que não é aconselhável, pois pode aumentar consideravelmente o tempo de espera dos processos não-bloqueados), ou pode-se implementar uma política, onde o SO verifica as estruturas quando o mesmo realizar algum procedimento de manutenção do sistema, por exemplo. Finalmente, só após detectar a presença do deadlock no sistema, o SO precisa corrigi-lo, executando um procedimento de recuperação. Quanto à detecção do deadlock, vamos apresentar uma das técnicas usadas para detectar a ocorrência de deadlock em sistemas que possuem vários recursos de cada tipo. III. Detecção de deadlock com vários recursos de cada tipo O algoritmo de detecção de deadlock com vários recursos de cada tipo baseia-se em um ambiente que possua vários recursos do mesmo tipo e os processos solicitam apenas pelo tipo de recursos, não especificando qual recurso desejam utilizar. Assim, um processo pode requisitar uma unidade de CD para leitura. Se o sistema possuir duas, o processo pode utilizar a que estiver disponível, em vez de especificar uma delas. Dessa forma, o processo solicita o recurso pelo tipo, sem discriminação. 3. A Inanição ocorre em programação concorrente quando um processo nunca é executado. a. Fundamente a afirmação acima.2 R: A ocorrência da inanição se dá quando os programas rodam indefinidamente (razão pela qual também se dá o nome de preterição indefinida a esta situação) e não fazem nenhum progresso em seu processamento, ao contrário do deadlock, que ocorre quando os processos permanecem bloqueados, dependendo da liberação dos recursos por eles alocados. Parte: II 4. Afirma-se que os semáforos são mecanismos de sincronização que permitia implementar de forma simples, a exclusão mútua e sincronização condicional entre processos. a. Fale-me dos mecanismos sincronização acima.1v R: O semáforos são mecanismos de sincronização porque implementam formas simples, a exclusão mútua e sincronização condicional entre processos, ainda ele se torna um dos principias https://pt.wikipedia.org/wiki/Algoritmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_concorrente https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_(inform%C3%A1tica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Deadlock mecanismos utilizado em projectos de sistemas operativos e em aplicações concorrentes, actualmente, a maioria das linguagens de programação rotinas para uso de semáforos. b. Porque se diz que os semáforos chamados de Dijkstra.1v R: Diz-se que os semáforos chamados de Dijkstra porque só pode ser manipulada por duas instruções: DOWN e UP ou seja a execução destas intrusões não podem ser interrompidas. 5. Conceitue Sistema de Ficheiro.1v R: Sistema de ficheiro é um conjunto de informações logicamente relacionadas. Este conjunto de informações podem ser um conjunto de dados ou um conjunto de instruções. Um ficheiro executável possui instruções em linguagem de máquina que são executadas pelo sistema operacional. a. A escolha do sistema de ficheiros depende do sistema operacional utilizado. Descreva os tipos de ficheiro dos seguintes sistemas Operacionais.4v Linux; MacOS; Sun Solaris; IBM AIX; R: A escolha do sistema de ficheiros dependedo sistema operacional utilizado e indo concreto aos pedidos vejamos o seguinte: SISTEMA OPERACIONAL SISTEMA DE FICHEIROS SUPORTADOS Linux EXT3, EXT4, XFS, JFS MacOS HFS Sun Solaris UFS IBM AIX JFS EXT3 (third extended filesystem) – foi adoptado como padrão Linux a partir de 2001. Introduziu o registo (journal) que melhora a confiabilidade e permite recuperar o sistema em caso de desligamento não programado. EXT3 suporta 16TB (1 terabyte corresponde a 240 bytes) de tamanho máximo no sistema de ficheiros, e 2TB de tamanho máximo de um ficheiro. Um directório pode ter, no máximo, 32.000 subdirectórios. EXT4 (fourth extended filesystem) – passou a ser o padrão Linux a partir de 2008. EXT4 suporta 1EB (1 exabyte corresponde a 260 bytes) de tamanho máximo de sistema de ficheiros e 16TB de tamanho máximo de ficheiros. É possível ter um número ilimitado de subdiretórios. XFS (Extended Filesystem) – usado como padrão por algumas distribuições Linux desde 2014. XFS é um sistema de ficheiros desenvolvido em 64 bits, compatível com sistemas de 32 bits. Ele suporta até 16 EB de tamanho total do sistema de ficheiros e até 8 EB de tamanho máximo para um ficheiro individual. É considerado um sistema de ficheiros de alto desempenho. JFS (Journaled File System) – é um sistema de ficheiros de 64 bits com journaling desenvolvido pela IBM. HFS (Hierarchical File System) – é um sistema de ficheiros proprietário da Apple. UFS (Unix File System) – é um sistema de ficheiros usado por muitos sistemas operacionais Unix e assemelhado https://www.ibm.com/br-pt/ https://www.apple.com/br/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Unix Elaborado pelo docente da cadeira
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