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Vulnerabilidades e Equidade

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Determinantes Sociais de Saúde, Vulnerabilidades e Políticas de 
Promoção de Equidade 
 Evolução do conceito ‘saúde’: 
- Saúde = ausência de doenças. 
- Saúde = qualidade de vida. 
 
Determinantes Sociais da Saúde (DSS) 
 Relação estabelecida entre saúde e condições sociais. 
 Entendimento da saúde numa perspectiva ampla. 
 Considerar a dimensão cotidiana da vida, com os aspectos: Subjetivos, Relacionais, Comunitários, Políticos, 
Econômicos e Sociais. 
 
 
 
Vulnerabilidade 
 Vulnerare: ferir, lesar, prejudicar. 
 Bilis: suscetível. 
 Estado de ser/estar em perigo ou exposto a potenciais danos em razão de uma fragilidade atrelada à existência 
individual, eivada de contradições. 
 Ser humano vulnerável: 
- Não necessariamente sofrerá danos, mas está a eles mais suscetível em função de sua cidadania fragilizada. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
- Pode possuir ou ser apoiado para criar as capacidades necessárias para a mudança de sua condição  este modo, a 
vulnerabilidade não se trata apenas de uma condição natural que não permite contestações: o estado de 
vulnerabilidade associa situações e contextos individuais e, sobretudo, coletivos. 
 
 Uma vulnerabilidade individual pode refletir elementos que dizem respeito a um grupo/território. 
 
 O termo difundiu-se justamente no campo da saúde pública: 
- Década de 80: epidemia da AIDS. 
- A incidência do vírus passou a ser articulada com o contexto socioeconômico  tentativa de compreender quais 
grupos sociais e indivíduos poderiam estar mais ou menos vulneráveis à vitimização pela epidemia. 
- Coloca em evidência as incapacidades das práticas de cuidado e prevenção no campo da saúde para dar conta deste 
agravo. 
 
Do Risco a Vulnerabilidades em saúde 
 
 
 RISCO: “chances matemáticas” de exposição a eventos de saúde que comprometem fisicamente, psicologicamente 
ou socialmente indivíduos de um grupo específico, fazendo com que os mesmos adoeçam ou até morram devido aos 
agravos de saúde. 
 
 VULNERABILIDADE: compreensão e análise reflexiva dos “potenciais” de adoecimento, de não-adoecimento e de 
enfrentamento que todo e cada indivíduo tenha em um conjunto de condições de vida. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
GRUPO DE RISCO 
 Identificação de subgrupos com maior chance de ter pessoas com aids do que na população geral. 
 “GRUPOS DE RISCO”: homossexuais, hemofílicos, haitianos e usuários de heroína, nomeados “quatro Hs”. 
 A prevenção era pautada no isolamento sanitário destes subgrupos como “BARREIRA À TRANSMISSÃO”. 
 
 Problemática do conceito de GRUPOS DE RISCO: 
- Mídia e opinião pública: período de “quarentena” afastando as pessoas do trabalho, escola, família, etc. 
- Isolamento dos grupos de risco: acabaram por acirrar preconceitos e discriminação. 
- Retardou a identificação da suscetibilidade das pessoas que não se incluíam nestes grupos. 
 
COMPORTAMENTO DE RISCO 
 Novo conceito: Comportamento de risco. 
 Identificação dos comportamentos que efetivamente expõem as pessoas ao HIV. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Universalização da preocupação com a aids (qualquer pessoa pode adotar um comportamento de risco e se expor ao 
vírus). 
 Ao universalizar a preocupação com a epidemia, o conceito de comportamento de risco também buscou estimular o 
envolvimento ativo das pessoas com a prevenção, por meio da busca de transformação de seus comportamentos. 
 
 Problemática do conceito de COMPORTAMENTO DE RISCO: 
- Aumenta da “culpabilização” individual, atribuindo ao indivíduo infectado TODA RESPONSABILIDADE pela aquisição 
do vírus  falha do indivíduo no esforço à prevenção. 
 
VULNERABILIDADE 
 Surge um novo instrumental para compreender e intervir sobre a epidemia de aids: Vulnerabilidade. 
 Mudança no perfil da epidemia afetando grupos sociais com menor poder social. 
 Diálogo entres as disciplinas/ciências médicas, sociais, humanas e destas com os movimentos sociais. 
 Compreensão de que, para além dos aspectos biológicos, os ASPECTOS ESTRUTURAIS interferiam no processo de 
infecção e adoecimento das populações. 
 “A noção de vulnerabilidade busca responder à percepção de que a chance de exposição das pessoas ao HIV e ao 
adoecimento pela aids não é a resultante de um conjunto de aspectos apenas individuais, mas também coletivos, 
contextuais, que acarretam maior suscetibilidade à infecção e ao adoecimento, e, de modo inseparável, maior ou 
menor disponibilidade de recursos de todas as ordens para se proteger de ambos.” 
 
 Vulnerabilidade e Direitos Humanos em saúde  “Vulnerabilidade designa grupos ou indivíduos fragilizados, jurídica 
ou politicamente, na promoção, proteção ou garantia de seus direitos de cidadania”. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

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