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Gestão Comercial | Rio de Janeiro 
 
Crise econômica 
 
Fonte: suno.com.br 
 
 
Introdução 
 
 
A crise econômica que atravessamos devido à pandemia do Coronavírus tem 
causado impactos em todo o mundo. No entanto, esse está longe de ser um fenômeno 
novo. No passado, já aconteceram muitas crises econômicas, com impactos muito 
parecidos. 
Estudar esses impactos pode ajudar a compreender melhor o que estamos passando. 
Além disso, entender como funciona uma crise econômica é fundamental para 
aprender como se preparar e o que esperar. 
 
 
 
O que é uma crise econômica 
Crise econômica é um período pelo qual determinada economia experimenta uma 
retração de suas atividades. Esse fator é medido pelo PIB (Produto Interno Bruto) de 
um país. Esse indicador é utilizado para mostrar a soma dos produtos e serviços finais 
produzidos pelas empresas. 
Assim, se o PIB diminui em um período em relação a outro, podemos dizer que a 
economia produziu menos riqueza. Em resumo, é essa redução no Produto Interno 
Bruto que caracteriza uma crise econômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais crises econômicas mundiais 
 
Crise dos Tigres Asiáticos – 1997 
 
A crise que afetou países emergentes do sudeste asiáticos em 1997 (por isso o 
nome de tigres asiáticos) teve início na Tailândia no mês de julho. Consistiu em um 
colapso financeiro e evoluiu para uma recessão econômica. 
Origem 
Inicialmente, houve uma grande desvalorização da moeda tailandesa (baht), logo 
após o governo tailandês ter flutuado sua moeda devido à falta de moeda 
estrangeira para apoiar o seu câmbio fixo com o dólar dos Estados Unidos. 
No momento, a Tailândia contava com uma enorme dívida externa. À medida que a 
crise se espalhava, a maior parte do Sudeste Asiático e o Japão viram suas moedas 
em queda. Os mercados de ações e outros preços de ativos se desvalorizam, 
enquanto a dívida só crescia. 
Impactos 
A Indonésia, a Coreia do Sul e a Tailândia foram os países mais afetados pela crise 
mundial. Hong Kong, Laos, Malásia e Filipinas também foram afetados pela 
recessão. 
Tailândia, Malásia e a Coreia do Sul tiveram uma diminuição de 10% no PIB. A 
Indonésia sofreu maior impacto, tendo uma redução de 15% no PIB. 
Os impactos mundiais iniciaram quando a Bolsa de Hong Kong teve forte queda de 
mais de 10%. Aqui no Brasil os efeitos marcaram os primeiros circuit breakers da 
história da bolsa brasileira, acionados em 28 de outubro e 7 e 12 de novembro de 
1997. 
Apesar do mecanismo ter levado ao fechamento em alta de 6,42% no primeiro dia 
atingido, os dias 7 e 12 de novembro registraram queda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crise Russa – 1998 
 
Essa crise foi ocasionada, de forma geral, pela fuga de capital investido no país de 
forma intensificada. No período, a Rússia também foi afetada pela crise dos Tigres 
Asiáticos citado anteriormente. 
Além disso, era a recém saída de um período turbulento de reformulações políticas 
internas e estava se expandindo ao novo sistema neoliberalista instaurado no país. 
Origem 
Dado o contexto caótico, a Federação Russa se deparou com a desvalorização do 
rublo (moeda do país) e a impossibilidade de saldar as dívidas interna e externa do 
país, bem como a queda do preço do petróleo, que era um dos principais produtos 
exportados pelo país. 
Com a situação, o governo Russo declarou moratória de sua dívida pública, 
afetando todas as economias mundiais e os seus respectivos mercados. 
Impactos 
A crise russa afetou principalmente os países considerados emergentes. 
No Brasil, a principal consequência foi a fuga em massa capital investido levando o 
governo (que não mais conseguia sustentar o regime cambial da época) a 
desvalorizar o real, permitindo a flutuação em 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bolha da Internet – 2000 
 
Entre 1994 e 2000 foi o período em que o Nasdaq Composite teve uma grande 
injeção de capital, dado que é composto por empresas do setor de tecnologia e o 
período mencionado marcava a ascensão tecnológica com o crescimento ao acesso 
a internet comercial. 
Origem 
A crise ocasionada pela bolha da internet ocorreu em especial nos Estados Unidos 
e se deu, em linhas gerais, por uma grande especulação emanada pelos 
investidores que apostam de forma demasiada nas empresas com fins tecnológicos. 
A crença dos investidores com relação ao crescimento da internet fez inflar uma 
bolha, dado que foram realizados diversos investimentos em empresas de 
tecnologia, gerando uma forte alta de preços embasados em especulação 
Impactos 
Em 10 de março de 2000, o Nasdaq Composite, chegou aos 5.132 pontos, sua 
máxima histórica até aquele período. Entretanto, empresas do índice perderam mais 
de 75% do valor até o final de 2000. 
Na época, o Brasil não possuía empresas do ramo tecnológico com capital aberto 
na bolsa. Dessa forma, não sofreu tantos impactos relacionados ao estouro da 
bolha da internet. 
Sobretudo, dado o caráter comportamental dos investidores brasileiros frente o 
crash, o Ibovespa sofreu algumas oscilações no período, caindo em torno de 25% 
entre 2000 e 2001 (pico e crash da bolha). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crise do Subprime – 2008 
 
A bolha, ou crise do subprime, foi uma crise financeira nos Estados Unidos. Em 
setembro de 2008 data-se o início da crise que teve impacto mundial e foi uma das 
piores desde a crise de 1929. 
Origem 
Teve sua origem com a valorização desproporcional dos imóveis decorrente do 
volume de crédito concedido com taxas de juros baixas. 
O marco da crise se deu com a declaração de falência de uma das maiores 
empresas financeiras do país, o Lehman Brothers. O pânico de mercado se 
instaurou rapidamente e o Dow Jones registrou diversas quedas que afetam a 
economia geral do período. 
Impactos 
A economia norte-americana apresentou alta no desemprego e a falência de uma 
série de empresas. Foi uma situação insustentável para o governo americano. Dado 
que os Estados Unidos têm uma figura central na economia mundial, as 
repercussões nos mercados internacionais foram perceptíveis. 
Os efeitos também chegaram ao Brasil. A economia nacional entrou em um período 
de recessão, iniciado no último trimestre de 2008, estendendo-se até o ano de 2009. 
Com a desaceleração da economia, as indústrias de comércio externo foram 
prejudicadas com queda de aproximadamente 16% na exportação. 
Ainda no Brasil, o primeiro semestre de 2008 foi marcado por um grande aumento 
no preço das commodities, o que proporcionou uma situação favorável às empresas 
brasileiras. Entretanto, com o estouro da bolha americana, o Brasil foi tomado por 
uma grande deflação de preços resultando na queda do valor destas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coronavírus – 2020 
 
A crise do coronavírus foi impactante para toda a economia mundial, afetando o 
desempenho econômico e o mercado financeiro de diversos países. 
Origem 
Os períodos mais conturbados no mercado brasileiro ocorreram entre março e abril 
de 2020, mesmo período em que há aumento dos casos do novo vírus e a 
Organização Mundial da Saúde declara como pandemia a doença do surto de 
coronavírus no mundo. 
Impactos 
Além da grande turbulência destacada no Ibovespa, podemos mencionar, por 
exemplo, o índice de referência dos Estados Unidos o S&P 500 que perdeu 35% de 
seu valor em relação ao seu máximo histórico alcançado em 19 de fevereiro de 
2020. E, em poucos dias, a magnitude desse declínio tornou-se comparável à crise 
financeira de outubro de 2008 e o início da Grande Depressão em outubro-
novembro de 1929 (Lyócsa et al, 2020). 
 
Políticas brasileiras para conter crises 
 
Crise no Brasil em 2008 
A partir do último quadrimestre de 2008, quando o Brasil começou a sentir mais 
fortemente o impacto da crise econômica mundial, o governo brasileiro implementou 
várias medidas para diminuir seus efeitos no país. 
Essasações abrangeram as áreas fiscal, monetária, creditícia e cambial. Com os 
dados apresentados na prestação de contas do Governo da República de 2009 e 
baseado em informações de órgãos específicos, o TCU analisou qual foi o impacto 
da atuação do governo para uma gradual recuperação da economia do país, 
observada a partir do segundo trimestre de 2009, quando houve uma reversão da 
queda do PIB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas do governo brasileiro para conter a crise em setores 
Construção Civil 
Crise Ação do governo Resultado 
Queda na produção 
industrial de insumos 
da construção civil de 
outubro/2008 a 
fevereiro/2009. 
Aumento de R$7 mil, para 
R$25 mil no limite de 
empréstimo para compra de 
material de construção. 
Disponibilização em 
novembro/2008, de crédito 
de R$ 2 bilhões para 
estimular o consumo em 
diversos setores, incluindo o 
de materiais de construção. 
Aumento da produção 
industrial de insumos da 
construção civil em 2009, 
Apesar de ainda 
apresentar níveis 
menores que no mesmo 
período em 2008. 
 
Automóveis 
Crise Ação do governo Resultado 
Queda de vendas 
reais de carros 
nacionais a partir do 
final de julho até 
dezembro de 2008 e 
de veículos, motos e 
autopeças de julho a 
novembro de 2008. 
Aumento da oferta de crédito 
para o setor automotivo; 
isenção do IPI de carros de 
motor 1.0 e do IOF nos 
financiamentos de 
motocicletas, motonetas e 
ciclomotores. 
Tendência de aumento 
das vendas de carros 
nacionais de janeiro a 
outubro de 2009, e das 
vendas de veículos, 
motos e autopeças a 
partir de dezembro de 
2008. 
 
Agricultura 
Crise Ação do governo Resultado 
Queda na produção 
de máquinas agrícolas 
a partir de outubro de 
2008 até fevereiro de 
2009. 
Antecipação de crédito de 
R$5 Bilhões para 
financiamento da safra 
agrícola. 
A produção de máquinas 
agrícolas em 2009, que 
indica o nível de atividade 
econômica na agricultura 
foi inferior a produção 
mensal de 2008, exceto 
em dezembro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Móveis e Eletrodomésticos 
Crise Ação do governo Resultado 
Vendas no varejo de 
setembro a dezembro 
de 2008, inferiores as 
vendas no mesmo 
período de 2009. 
Disponibilização, em 
novembro de 2008, de 
crédito de R$ 2 Bilhões para 
estimular o consumo em 
diversos setores, incluindo o 
de móveis e 
eletrodomésticos; redução do 
IPI de fogões, geladeiras, 
lavadoras e tanques em abril 
de 2009. 
Aumento das vendas a 
partir de novembro de 
2008; nos três últimos 
meses de 2009, 
obtiveram-se as maiores 
vendas no varejo. 
 
Até outubro de 2008 havia uma tendência de redução do capital estrangeiro no 
Brasil, uma vez que os investidores internacionais retiraram dinheiro do país para 
diminuir o prejuízo no mercado externo. 
Entretanto, pode-se constatar que o Brasil se recuperou de maneira relativamente 
rápida, pois, no final de novembro de 2008, os capitais estrangeiros começaram a 
retornar. Isso aconteceu devido ao aumento da confiança dos investidores na 
economia brasileira, que no momento da crise apresentava inflação controlada, 
dívida externa líquida negativa, relação dívida pública e Produto Interno Bruto (PIB) 
estável e altas taxas de crescimento econômico. 
 
Conclusão 
Crises econômicas mundiais acontecem e são inevitáveis. Vários países já 
passaram por inúmeras crises. 
O importante é entender que vivemos em um sistema que favorece o possível 
encadeamento dessas crises. Por isso, não há países 100% seguros ou imunes a 
eventuais crises, que vem e vão. 
Entretanto, conhecer as crises que aconteceram, tanto nacionais quanto as 
mundiais, podem ajuda países e investidores a se comportarem diante possíveis 
problemas futuros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
Blog ACQIO. Crise econômica. Disponível em: https://acqio.com.br/blog/crise-
economica/ Acessado em 21 de junho de 2022. 
TC SHCOOL. Educação financeira. Disponível em: https://tc.com.br/blog/educacao-
financeira/crise-economica Acessado em 22 de junho de 2022. 
PORTAL TCU. Contas do governo 2009. Disponível 
em:https://portal.tcu.gov.br/tcu/paginas/contas_governo/contas_2009/Textos/Ficha%
201%20-%20Analise%20da%20Crise.pdf Acessado em 23 de junho de 2022. 
Blog PANDHORA. Maiores crises econômicas. Disponível 
em:https://blog.pandhora.com/maiores-crises-economicas/ Acessado em 23 de 
junho de 2022. 
 
 
http://hottps/acqio.com.br/blog/crise-economica/
http://hottps/acqio.com.br/blog/crise-economica/
https://tc.com.br/blog/educacao-financeira/crise-economica
https://tc.com.br/blog/educacao-financeira/crise-economica
https://portal.tcu.gov.br/tcu/paginas/contas_governo/contas_2009/Textos/Ficha%201%20-%20Analise%20da%20Crise.pdf
https://portal.tcu.gov.br/tcu/paginas/contas_governo/contas_2009/Textos/Ficha%201%20-%20Analise%20da%20Crise.pdf
https://blog.pandhora.com/maiores-crises-economicas/

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