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SISTEMA FINANCEIRO 
INTERNACIONAL 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Pollyanna Rodrigues Gondin 
 
 
2 
 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, a atenção volta-se para o estudo das principais crises 
financeiras, desde 1929. O objetivo é que possamos analisar e compreender as 
diversas crises que afetaram a dinâmica econômica internacional. 
Nesta aula de encerramento, vamos relacionar os conceitos estudados 
com grandes acontecimentos mundiais e a criação de instituições internacionais, 
com a deflagração de momentos recessivos mundiais, como o período da 
Grande Depressão de 1929, da crise do dólar e do petróleo, das crises asiática 
e russa, da crise de 2008 e da crise da Zona do Euro, que afetou economias 
como Grécia, Portugal e Espanha. 
Após a aula você terá conhecido os antecedentes, o que foram e quais os 
efeitos econômicos dessas grandes crises. 
 
TEMA 1 – A CRISE DE 1929 
A economia capitalista, nos anos anteriores à Grande Depressão, era 
dominada pela ideologia do liberalismo, caracterizando-se por uma forte 
desregulamentação, uma menor atuação do Estado e uma presença e 
relevância maciça do mercado, com baixo controle sobre a entrada e saída de 
dólares dos países (Martins; Krilow, 2015). Dito isso, os Estados Unidos da 
América (EUA), após a Primeira Guerra Mundial, seguiam em pleno 
desenvolvimento, crescendo continuamente até o ano de 1929. O 
desenvolvimento da economia norte-americana foi motivado, entre outros 
fatores, pelas 
[...] altas taxas de acumulação de capital e investimentos, o crescimento 
demográfico, a expansão do crédito, o reforço de sua posição hegemônica mundial, 
a condição de primeiro produtor mundial de carvão, eletricidade, petróleo, ferro e 
aço fundidos, metais não ferrosos e fibras têxteis e, por fim, um balanço de 
pagamentos sempre favorável (Martins; Krilow, 2015, p. 3). 
Deve-se levar em consideração que as indústrias dos EUA produziam e 
exportavam em grandes quantidades. Essa exportação era voltada, 
principalmente, para atender aos países europeus que, após o fim da guerra, 
estavam reconstruindo suas cidades e indústrias. Durante a década de 1920, o 
consumo aumentou, as ações estavam valorizadas devido à euforia econômica. 
 
 
3 
 
Os americanos, diante desse cenário próspero, adquiriram várias ações de 
empresas. Porém, no fim da década de 1920, o cenário se reverteu. A economia 
europeia, já recuperada da guerra, diminuiu suas importações. A indústria 
americana cresceu, porém, o poder aquisitivo da população não, o que causou 
aumento dos estoques. Além disso, capitais europeus estavam migrando para a 
Bolsa de Nova York, mas, ao mesmo tempo, havia pouco dólar em circulação no 
mercado mundial, pois o balanço de pagamentos dos Estados Unidos era 
positivo (Martins; Krilow, 2015). 
Martins e Krilow (2015, p. 5) afirmam ainda: diante da perspectiva de crise, 
“os acionistas fizeram o possível para vender suas ações, o que provocou um 
acelerado declínio, levando à queda nos investimentos, na produção e no 
emprego”. A “Quinta-Feira Negra” (ocorrida 24 de outubro de 1929) foi o ápice 
de vários problemas que iniciaram no princípio do ano de 1929, levando os 
Estados Unidos e a economia mundial a um processo de recessão. O impacto 
da quebra foi muito expressivo, pois em 1929 a economia norte-americana 
representava 45% da produção industrial mundial. Em 1933, Roosevelt, então 
presidente dos EUA, aprova o New Deal, para recuperar a economia do país, 
com o fim do capitalismo liberal (Martins; Krilow, 2015). 
 
TEMA 2 – A CRISE DO DÓLAR E DO PETRÓLEO 
A crise do dólar, na década de 1960, ocorreu em um momento no qual o 
dólar perdia valor de modo recorrente. Os países árabes eram grandes 
detentores de dólar por venderem petróleo para os EUA. À medida que 
perceberam a desvalorização, solicitaram ao Federal Reserve (FED) a 
conversão para o ouro. Os EUA haviam se comprometido em Bretton Woods 
com a convertibilidade para o ouro, contudo, não possuíam mais ouro disponível. 
Portanto, o presidente dos EUA, Robert Nixon, de modo unilateral rompeu com 
esse compromisso em 1971, eliminando a paridade dólar-ouro e causando a 
chamada crise do dólar. Esse rompimento acarretou na desvalorização da 
moeda norte-americana, diminuindo o poder de compra dos países-membros da 
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), cujos preços de 
referência eram cotados em dólar (Souza, 2003). 
 
 
 
 
4 
 
Esse acontecimento, somado aos problemas militares na região do 
Oriente Médio com a Guerra do Yom Kipur contra Israel, provocou uma reação 
dos países produtores de petróleo. Em outubro de 1973, os países da OPEP 
decidiram por um embargo coletivo, no qual cada país-membro reduziria sua 
produção até que Israel se retirasse dos territórios ocupados desde 1967. Esse 
embargo visava afetar todo o mercado e proibir a exportação de petróleo para 
países aliados a Israel, como os EUA (Souza, 2003). Assim, houve aumento 
expressivo do preço do barril do petróleo em duas ocasiões (1973 e 1980), nas 
chamadas Crises do Petróleo I e II. Essas crises prejudicaram não só os EUA, 
mas toda a economia capitalista, provocando inflação e aumento dos juros 
internacionais. 
 
TEMA 3 – CRISES ASIÁTICA E RUSSA 
É um exemplar do protocolo neoliberal, formulado no ano de 1989. A crise 
asiática iniciou em 1997, com a desvalorização da moeda tailandesa (o baht). 
Krugman e Obstfeld (2010), afirmam que a Tailândia já mostrava sinais de 
tensão financeira no ano anterior, com o declínio do mercado imobiliário da 
nação e de seu mercado de ações. No início de 1997, a especulação sobre uma 
possível desvalorização do bath levou a uma perda acelerada de reservas 
cambiais e, em julho deste ano, o país tentou uma desvalorização controlada de 
15%. Entretanto, este processo fugiu do controle e deflagrou uma especulação 
profunda e queda acentuada. 
A queda acentuada da moeda tailandesa levou à especulação sobre as 
moedas da região, como Malásia, Indonésia e Coreia do Sul. Para os 
especuladores, essas economias compartilhavam dos mesmos problemas 
tailandeses e também sentiriam os efeitos, em 1997, da desaceleração 
econômica do Japão. Essas economias viram-se diante de um dilema: 
desvalorizar ou valorizar suas moedas? Os países recorreram ao Fundo 
Monetário Internacional (FMI) e, em troca, implementaram taxas de juros mais 
altas, esforços para evitar grandes déficits orçamentários e reformas estruturais. 
Com isso, houve queda econômica brutal, pois aprofundou a crise em 1998, com 
perda do valor da moeda nacional e forte desemprego. Como consequência da 
crise de confiança, as economias asiáticas foram forçadas a uma inversão 
 
 
5 
radical: passaram de grandes déficits para superávits e transações correntes. 
Isso foi resultado da queda das importações por conta da retração econômica. 
Em toda a região, as moedas estabilizaram-se, e as taxas de juros 
diminuíram. Entretanto, a crise contagiou os países vizinhos, causando 
desaceleração em Hong Kong, Cingapura e Nova Zelândia. O Japão e parte dos 
países europeus também sentiram os efeitos dessa crise. Diante desse cenário, 
a maioria dos governos continuou a seguir as ordens do FMI, com políticas de 
austeridade. Apesar da queda brutal em 1998, em 1999 o crescimento voltou na 
medida em que a desvalorização da moeda estimulava as exportações. Essa 
crise da Ásia provocou reflexos nas economias em desenvolvimento, e a Rússia 
também sentiu os efeitos. 
A partir de 1989, os países do bloco soviético iniciaram uma transição 
para a economia de mercado. Essa transição foi difícil e envolveu alta da 
inflação, queda da produção e desemprego. Soma-se a isso a crise financeira 
asiática que, em 1997, piorou a situação russa devido à redução da oferta de 
crédito internacional e a queda no preço das commodities. 
 
TEMA 4 – CRISE DE 2008 
A crise financeira americana foi geradapelo estouro de uma grande bolha 
imobiliária, em 2008. Entretanto, deve-se ter em mente que o problema se iniciou 
na década anterior, com a intensificação de duas políticas governamentais 
voltadas para o setor imobiliário a fim de aumentar o número de proprietários de 
imóveis. Primeiro, a atuação das empresas Fannie e Freddie; segundo, a ação 
afirmativa para empréstimos. Essas duas políticas favoreceram a aquisição de 
imóveis e ajudam a explicar o processo de bolha imobiliária. Porém, deve-se 
levar em consideração a especulação no mercado imobiliário, a atuação das 
agências de classificação de risco e, principalmente, a atuação do Banco Central 
americano, no estímulo à subida dos preços dos imóveis. 
A partir de 2004, o FED passou a diminuir a injeção de dinheiro e os juros 
subiram. A demanda cai e aumenta oferta de imóveis, o que leva à queda dos 
preços em 2006. Contudo, por conta da crise, as pessoas deixaram de pagar as 
hipotecas. 
A respeito dessa crise, Bresser-Pereira (2009, p. 133) relata: é uma 
“profunda crise de confiança decorrente de uma cadeia de empréstimos 
originalmente imobiliários baseados em devedores insolventes”. O autor ainda 
 
 
6 
pondera: essa crise é bancária, não de balanço de pagamentos; porém, os 
déficits em conta corrente da economia norte-americana somados com os 
déficits públicos favoreceram todo o processo. Além disso, 
Bresser-Pereira (2009) comenta: esse tipo de crise pode ocorrer devido à 
desregulamentação dos sistemas financeiros nacionais, a partir de 1970, com a 
onda ideológica neoliberal. Diante da crise, o presidente dos EUA lançou um 
pacote de incentivos fiscais de US$ 150 bilhões que, no entanto, não foi 
suficiente para conter os efeitos da crise. Assim, os Estados Unidos lançaram 
novo pacote da ordem de US$ 850 bilhões. Ele destinou-se à compra de papéis 
“podres” em mãos das instituições financeiras privadas (Pires, 2013). 
 
TEMA 5 – CRISE DA ZONA DO EURO 
A origem da crise da Zona do Euro tem raízes na crise financeira de 2008. 
De acordo com o Senado Federal (2013), com a falência do banco de 
investimento Lehman Brothers, em 2008, o sistema financeiro mundial entrou em 
crise e os governos de alguns países lançaram uma operação para salvar os 
bancos. Essa intervenção gerou a crise da dívida pública em economias como 
EUA, Europa, Japão, incidindo em especial em economias periféricas da União 
Europeia. Esse ato agravou os déficits nacionais e a relação dívida pública/PIB 
(Senado Federal, 2013). Para além da questão dos déficits nacionais, deve-se 
considerar o crescimento da dívida pública, a partir de 2009, que coloca os 
governos reféns de empréstimos mais caros para rolagem dessa dívida (Diniz; 
Jayme Jr., 2012). 
As economias mais afetadas por esse cenário de crise foram Portugal, 
Espanha, Irlanda, Itália e Grécia, que teve como consequências a severa fuga 
de investimentos, a redução dos créditos, a queda do emprego, a redução dos 
gastos e o pequeno crescimento do PIB nessas economias. A fim de enfrentar a 
crise e recuperar os déficits das economias mais afetadas, foi implementado um 
plano econômico, além de contar com os empréstimos do FMI e do Banco 
Mundial. Esse plano contou com cortes drásticos em gastos públicos, 
congelamento de salários e aposentadorias, fim de benefícios e aumento de 
impostos, gerando greves e protestos (Diniz; Jayme Jr., 2012). Essa crise não é 
apenas econômica, mas também estrutural e política. Ela está intimamente 
relacionada com a forma como o euro foi construído, no qual os países que 
aderiram foram levados a abrir mão de sua soberania monetária. 
 
 
7 
 
TROCANDO IDEIAS 
Tema 1 
Leitura complementar: para um entendimento mais aprofundado sobre a crise 
de 1929, leia o texto “A Grande Depressão” de Weslei S. Dourado. Você pode 
acessá-lo em: DOURADO, W. S. Crise Econômica de 1929. Administradores, 
out. 2008. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/producao-
academica/a-grande-depressao-a-crise-de-1929/1128/>. Acesso em: 14 dez. 
2016. 
 
Tema 2 
Saiba mais: saiba um pouco mais sobre a crise do dólar em “O Acordo de 
Bretton Woods e a Evidência Histórica. O Sistema Financeiro Internacional no 
Pós-Guerra”. Acesse em: KILSZTAJN, S. O acordo de Bretton Woods e a 
evidência histórica: o sistema financeiro internacional pós-guerra. Revista de 
Economia Política, v. 9., n. 4, out./dez. 1989. Disponível em: 
<http://www.rep.org.br/pdf/36-6.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2016. 
 
Tema 3 
Leitura complementar: compreenda melhor sobre os reflexos da crise asiática 
e russa nas economias membros do Mercosul em “Avaliação dos reflexos das 
crises asiática e russa nas economias-membro do Mercosul: uma análise que se 
estende do período de 1997-2007”. Para acessar: SILVA, K. J.; BASTOS, L. A. 
Avaliação dos reflexos das crises asiática e russa nas economias-membro do 
Mercosul: uma análise que se estende do período de 1997-2007. Encontro de 
Produção Tecnológica, 6, 2011, Campo Mourão. Anais... Campo Mourão: 
FECICLAM, 2011. Disponível em: 
<http://www.fecilcam.br/nupem/anais_vi_epct/PDF/ciencias_sociais/10.pdf>. 
Acesso em: 14 dez. 2016. 
 
 
 
 
8 
 
Tema 4 
Leitura complementar: Para entender um pouco mais sobre a crise de 2008 e 
realizar uma comparação com a crise de 1929, leia o texto “A Crise em 
Perspectiva: 1929 e 2008” de Frederico Mazzucchelli. Leia em: 
MAZZUCCHELLI, F. A crise em perspectiva: 1929 e 2008. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/nec/n82/03.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2016. 
 
Saiba mais: para mais informações sobre a crise de 2008, assista o 
documentário de Michael Moore: Capitalismo, uma história de amor. 
CAPITALISMO, uma história de amor. Direção: Michael Moore. EUA, 2009. 120 
min. 
 
Tema 5 
Saiba mais: conheça mais a fundo os problemas que levaram à crise da Zona 
do Euro e suas consequências no texto “A crise da Zona do Euro e o sistema 
financeiro europeu” de Luiz Afonso Simoens da Silva. Acesse em: SILVA, L. A. 
S. A crise da Zona do Euro e o sistema financeiro europeu. IPEA, 12 jan. 2009. 
Disponível em: 
<http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/artigos/120106_artigodint
epanoramaeuropeu.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2016. 
 
Leitura complementar: o texto que se segue apresenta previsões em relação à 
União Europeia após a crise. Leia “Cenários futuros para a Zona do Euro: 15 
perspectivas sobre a crise”. Acesse em: CENÁRIOS futuros para a Zona do 
Euro: 15 perspectivas sobre a crise. Disponível em: <http://library.fes.de/pdf-
files/iez/10457.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2016. 
 
Saiba mais: para conhecer um pouco mais sobre a crise europeia, 
especificamente, o caso grego, seus efeitos sociais e as imposições do Banco 
Central Europeu e do FMI, assista ao documentário: Dividocracia. Acesse em: 
DIVIDOCRACIA. Sebastiam Melo, 17 jun. 2011. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=nwlJDAufvnM>. Acesso em: 14 dez. 2016. 
 
 
9 
 
SÍNTESE 
Nesta aula nos dedicamos a analisar algumas crises financeiras 
relevantes para o cenário internacional. Iniciamos com a análise da crise de 
1929, marcada pela queda do consumo, aumento do desemprego e o fenômeno 
da quebra da bolsa de valores. Passamos pela análise da crise do dólar e do 
petróleo, pelas crises asiática e russa, até chegarmos nas crises de 2008 e da 
Zona do Euro. Em todos esses casos foi possível perceber a relevante atuação 
do Estado por meio de políticas e a atuação de instituições internacionais, como 
o FMI, além do processo de contaminação no qual todo o contexto internacional 
influencia e é influenciado pelas crises financeiras. Assim, esta aula foi 
importante elo para fazer ligação entre todas as aulas vistas anteriormente, 
enfatizando o processo atual de criação do sistema financeiro internacional. 
 
REFERÊNCIAS 
BRESSER-PEREIRA, L. C. A crise financeira de 2008. Revista de economia 
política, v. 29, n. 1, 2009. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rep/v29n1/08.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2016. 
DINIZ, A. S.; JAYME JR., F.G. Divergências estruturais, competitividade e 
restrição externa ao crescimento: uma análise da crise e das limitações da zona 
do euro. Belo Horizonte: UFMG, 2012. Disponível em: 
<http://cedeplar.face.ufmg.br/pesquisas/td/TD%20453.pdf>. Acesso em: 14 dez. 
2016. 
KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M. Economia internacional. 8. ed. São Paulo: 
Pearson, 2010. 
MARTINS, L.C.P.; KRILOW, L.S.W. A crise de 1929 e seus reflexos no brasil: a 
repercussão do crack na bolsa de Nova York na imprensa brasileira. Encontro 
Nacional de História da Mídia, 10, 2015, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: 
UFRGS, 2015. 
PIRES, S. S. A crise financeira internacional de 2008 e seus desdobramentos 
sobre a economia brasileira. Jornada Eixo, 1, 2013, São Luís. Anais... São Luís: 
UFMA. Disponível em: 
<http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2013/JornadaEixo2013/anais-eixo1-
 
 
10 
mundializacaoestadosnacionaisepoliticaspublicas/acrisefinanceirainternacional
de2008eseusdesdobramentossobreaeconomiabrasileira.pdf>. Acesso em: 14 
dez. 2016. 
SENADO FEDERAL. Causas da crise da Europa (o problema fiscal e a enorme 
dívida pública) e as Consequências (piora na relação dívida pública/PIB, 
reservas baixas e o aumento das taxas de desemprego). Revista de audiências 
públicas do Senado Federal, a. 4, n. 16, 2013. 
SOUZA, C.G.G. O papel da OPEP no mercado internacional de petróleo. 
2003. Disponível em: < 
http://www.avm.edu.br/monopdf/22/CELINALVA%20DAS%20GRACAS%20GO
NSALVES%20DE%20SOUZA.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2016.

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