AVA 1 - CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO

Prévia do material em texto

Aluna: Thabata Juliana Peres do Nascimento de Oliveira
 Matricula nº: 20223306978
 Curso: Serviços Jurídicos Cartorários e Notariais
 Professor Tutor: Ronaldo Piloto
Filosofia / Construção do Pensamento
1) É possível afirmar que toda forma de discriminação contra minorias étnicas, diferentes culturas ou subculturas em países europeus são manifestações de xenofobia? Por quê? 
No tocante a pergunta formulada, insta salientar primeiramente que o aumento dos fluxos migratórios, nos últimos anos, desencadeou a denominada “crise migratória”, causando crescimento do nacionalismo e da xenofobia na Europa.
Etimologicamente, a palavra “discriminação” está associada à ideia de fazer distinção com base em etnia, raça, gênero, idade, nacionalidade, orientação sexual, condição social, religião ou, ainda, em razão de deficiência. Já a “xenofobia” é o medo, aversão ou a profunda antipatia em relação aos estrangeiros, a desconfiança em relação a pessoas que vêm de fora do seu país com uma cultura, hábito, etnias ou religião diferente. 
Então sim, podemos afirmar que essas discriminações são xenofóbicas, visto que, a xenofobia está relacionada com diversos tipos de conceitos que englobam a discriminação.
2) O imigrante é excluído socialmente nas nações hegemônicas? O processo de exclusão pode chegar ao ponto de relegar o imigrante às atividades profissionais de baixa remuneração, independentemente de sua capacitação profissional? Justifique.
Preliminarmente, analisando os fatos, podemos dizer que os fatores que levam indivíduos a migrar podem ser complexos e muita das vezes as causas são multifacetadas.
Recentemente, vimos que devido a Guerra da Ucrânia, pelo menos 660 mil pessoas imigraram do país para escapar da invasão russa, sendo considerada em pelo menos três décadas a maior e mais rápida imigração da Europa.
Mas, o maior e principal motivo para esses fluxos migratórios internacionais é o econômico, no qual as pessoas deixam seu país de origem visando à obtenção de emprego e melhores perspectivas de vida em outras nações. 
Devido a desigualdade de oportunidades de trabalho e também por falta de conhecimento da legislação, trabalhadores migrantes se sujeitam a ganhar menos do que os nacionais qualificados da mesma categoria ocupacional.
As políticas trabalhistas vêm excluindo o trabalhador imigrante, e apesar de os seus direitos sociais serem previstos em constituição, que é o caso do Brasil, o exercício da cidadania nem sempre é observada ou possibilitada em diversos lugares do mundo. 
Referências:
Xenofobia – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Xenofobia (openedition.org)
Terrorismo - Dicionário jurídico - DireitoNet
Xenofobia - Dicio, Dicionário Online de Português
TCU sem Barreiras - 76- 2018 -Todas as formas de discriminacao _2_.pdf
Tipos de discriminação | AXN Brasil | https://br.axn.com/especiais/tipos-de-discriminacao
Xenofobia - Toda Matéria (todamateria.com.br)
Nacionalismo, xenofobia e União Europeia: barreiras à livre circulação de pessoas e ameaças ao futuro do bloco europeu | Costa | Revista da Faculdade de Direito UFPR
A crise de migração na Europa | Atualidade | Parlamento Europeu
SciELO - Brasil - Relationship between precarious work and racism for migrants in Brazil Relationship between precarious work and racism for migrants in Brazil
Em live, imigrantes apontam mercado de trabalho e xenofobia como desafios principais no Brasil | MigraMundo
Xenofobia no mercado de trabalho | DIVERSITAS (usp.br)
Guerra na Ucrânia provoca onda de migração mais rápida da Europa em 30 anos - 02/03/2022 - Mundo - Folha (uol.com.br)
Guerra na Ucrânia: racismo, xenofobia e eurocentrismo - Patos à Esquerda (patosaesquerda.com.br)
“Refugiados” e “Migrantes”: Perguntas Frequentes – UNHCR ACNUR Brasil
Migração laboral: Disparidade salarial de migrantes aumenta em muitos países de alta renda (ilo.org)
03.pdf (fabeemrevista.com.br)
Hegemonia: entenda seu significado | Politize!
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/03/guerra-na-ucrania-provoca-onda-de-migracao-mais-rapida-da-europa-em-30-anos.shtml