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PIM - IV - Marketing - UNIP

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RESUMO 
 
O presente trabalho buscou estudar a empresa A Cinderela Calçados priorizando 
análise à luz do marketing. A empresa integra o ramo Varejista e a no mercado há 
mais de 15 anos. A sua primeira loja foi inaugurada na cidade de Natal, no Rio Grande 
do Norte e atualmente possui filiais em todos os estados do Nordeste. Foi realizada 
uma pesquisa diretamente com a empresa por meio eletrônico a respeito dos aspectos 
práticos que envolvem o desempenho de suas atividades estão correlacionados com 
inteligência de marketing, a gestão da comunicação e a dinâmica das relações 
interpessoais. Além disso, o projeto teve como propósito fazer uma associação entre 
teoria e prática contemplando aspectos relevantes capazes de formar uma 
fundamentação teórica consistente sobre os temas trabalhados. Percebeu-se que é 
muito importante fazer a associação entre teoria e prática para a compreensão de 
diversos aspectos que estão somente na teoria. Este tipo de projeto permite uma 
ampla compreensão a respeito dos conteúdos estudados em sala de aula e a 
possibilidade de crescimento profissional para os alunos. 
 
Palavras-chave: Empresa. Marketing. Dinâmica. Teoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The present work sought to study the company Cinderella Footwear prioritizing 
analysis in the light of marketing. The company has been part of the Retail and market 
for more than 15 years. Its first store was inaugurated in the city of Natal, in Rio Grande 
do Norte and currently has branches in all states of the Northeast. A search was 
conducted directly with the company through electronic means regarding the practical 
aspects that involve the performance of its activities are correlated with marketing 
intelligence, communication management and the dynamics of interpersonal 
relationships. In addition, the project aimed to make an association between theory 
and practice contemplating relevant aspects capable of forming a consistent 
theoretical foundation on the themes worked. It was noticed that it is very important to 
make the association between theory and practice to understand several aspects that 
are only in theory. This type of project allows a broad understanding of the contents 
studied in the classroom and the possibility of professional growth for students. 
 
Keywords: Company. marketing. dynamics. The theory. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 5 
2. INTELIGÊNCIA DE MARKETING: PESQUISA DE MERCADO ................... 6 
3. GESTÃO DE COMUNICAÇÃO E MÍDIA .................................................... 11 
4. DINÂMICAS DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ..................................... 15 
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 18 
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
De maneira introdutória é muito importante fazer algumas considerações 
específicas a respeito da empresa escolhida para estudo dos aspectos teóricos e 
práticos que serão abordados no decorrer desta construção. O presente trabalho 
buscou estudar a empresa A Cinderela Calçados priorizando análise à luz do 
marketing. A empresa integra o ramo Varejista e a no mercado há mais de 15 anos. 
A sua primeira loja foi inaugurada na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte 
e atualmente possui filiais em todos os estados do Nordeste. Foi realizada uma 
pesquisa diretamente com a empresa por meio eletrônico a respeito dos aspectos 
práticos que envolvem o desempenho de suas atividades estão correlacionados com 
inteligência de marketing, a gestão da comunicação e a dinâmica das relações 
interpessoais. 
Inicialmente, deve-se entender que a inteligência de marketing transforma 
dados em estratégia competitiva de forma a compreender o mercado e o consumidor. 
E essa necessidade é crescente. Os autores consideram a análise e a integração de 
dados internos, mercadológicos e de comportamento do consumidor na formação de 
um sistema inteligente de marketing com foco no mercado brasileiro. 
Além disso, considera-se ainda que a interação grupal é o que garante o 
sucesso de um grupo. Quando os membros se conhecem, se expressam e se 
comunicam de forma livre e participam do planejamento da atividade do grupo, eles 
conseguem desenvolver uma identidade coletiva, o que contribui para que os 
membros saibam individualmente sua posição no grupo, assim como suas atribuições. 
Tudo isso contribui para aumentar as chances de sucesso do grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. INTELIGÊNCIA DE MARKETING: PESQUISA DE MERCADO 
 
Segundo Perdigão et al. (2016), as últimas décadas proporcionaram 
significativos avanços no campo da inteligência informacional e da sua utilização pelas 
empresas. “A área de marketing, uma das mais favorecidas, hoje desfruta de uma 
infinidade de recursos, como softwares de gestão, dados mercadológicos e sistemas 
de análise comportamental e neurológica” (p. 63). Ao mesmo tempo, como afirmam 
os autores, são tantos os dados, fontes e ferramentas que, quando são mal 
administrados, geram mais malefícios do que benefícios para aqueles que deles 
fazem uso. 
Surge então a necessidade de analisar, compreender e transformar em força 
competitiva toda essa gama de informações internas e externas, a fim de que 
não apenas ampliem as possibilidades, mas também tragam maior valor à 
organização. A partir dessa reflexão surge a questão norteadora do estudo: 
Como deve ser feita a integração de sistemas de gestão, dados 
mercadológicos e análises do comportamento do consumidor para que se 
gere um sistema de inteligência de marketing aplicável às empresas? 
(PERDIGÃO ET AL., 2016, p. 63) 
 
Como Perdigão et al. (2016) esclarecem, a inteligência de marketing transforma 
dados em estratégia competitiva de forma a compreender o mercado e o consumidor. 
E essa necessidade é crescente. Os autores consideram a análise e a integração de 
dados internos, mercadológicos e de comportamento do consumidor na formação de 
um sistema inteligente de marketing com foco no mercado brasileiro. Trata-se de 
transformar dados em estratégia competitiva para compreender o mercado e o 
consumidor. 
Para os autores, “em meio a tanta complexidade dos fatores que estruturam o 
marketing, é de grande relevância compreender o cenário externo que direciona o 
andamento dos negócios e a tecnologia que proporciona a base estratégica das 
organizações” (PERDIGÃO ET AL., 2016, p. 63). 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Nesse sentido, a expressão big data, embora relativamente nova, tem ganhado 
popularidade. Ela diz respeito a gigantescos volumes de dados administrados em 
servidores dedicados e trabalhados por profissionais especializados que conseguem 
transformar todos esses dados em informação útil para empresas (PERDIGÃO ET 
AL., 2016). 
Nota-se então que são muitas as ferramentas existentes para captação e 
armazenamento de dados. Novas informações macroeconômicas e 
tendências de mercado são divulgadas todos os dias, eficazes sistemas são 
criados e o comportamento do consumidor é alterado. Considerando esse 
cenário, é necessário ampliar o conhecimento sobre como canalizar esses 
dados e usar a inteligência de marketing como ferramenta de criação de 
planos estratégicos mais consistentes e assertivos, resultando em retorno 
financeiro para as instituições. (PERDIGÃO ET AL., 2016, p. 63) 
 
Porter (2010 apud PERDIGÃO ET AL., 2016) afirma que a estratégia 
competitiva deve envolver a maneira como as empresas irão competir, quais metas 
irão escolher e qual política irão adotar de forma a alcançar o seu objetivo. Para 
analisar um negócio, é preciso analisar os 6 C’s:companhia, concorrentes, canais, 
consumidores finais, custos e contexto (JÚLIO, 2005 apud PERDIGÃO ET AL., 2016). 
Essas informações devem ser inseridas na clássica matriz SWOT, com a identificação 
de pontos forte e fracos do ambiente externo e interno e do consumidor. 
Perdigão et al. (2016) também citam a estratégia de W. Chan Kim e Renée 
Mauborgne (2005) e a criação de “oceanos azuis”. Em vez de focar apenas na 
superação dos concorrentes e na competição da mesma atuação de mercado que os 
demais, “a estratégia do oceano azul visa também capturar a nova demanda, tornar 
os concorrentes irrelevantes e preencher mercados inexplorados com novos 
posicionamentos” (p. 64). 
No que diz respeito ao comportamento do consumidor, existe uma preocupação 
com o estudo dos processos envolvidos quando indivíduos ou grupos selecionam, 
compram, usam ou descartam produtos ou ideias de forma a satisfazer necessidades 
e desejos (SOLOMON, 2008 apud PERDIGÃO ET AL., 2016) 
Para Perdigão et al. (2016), a tecnologia da informação é responsável pelo 
grande impacto que se pode notar na vida do consumidor mundial neste século XXI. 
“A internet e a tecnologia proporcionam velocidade de informação em tempo real e na 
mesma medida que isso é assimilado é também propagado” (p. 67). 
8 
 
No caso do mercado brasileiro, ao analisarem o cenário econômico em 2016, 
os autores afirmam que este levou os brasileiros a se adaptarem a uma nova 
realidade: 
A economia está desfavorável devido à inflação e o país está se deparando 
com o crédito alto e relevante índice de desemprego. A consequência disso 
para o consumidor é a mudança no hábito de compra. A classe C deixou de 
impulsionar o consumo, como fazia cinco anos atrás, cedendo o posto para 
as classes A e B. O declínio do consumo gera desaceleração do investimento 
e desconfiança por parte do investidor. O que parece ser contraditório, mas 
pode acontecer em épocas de crise econômica, é a oportunidade de fazer 
negócio. No Brasil, o número de empreendedores cresceu na última década, 
as micro e pequenas empresas estão ganhando espaço em território 
nacional, o que colabora para o crescimento da economia. Devido ao 
crescimento das novas formas de consumo, o e-commerce está sendo visado 
pelas empresas de pequeno e grande porte, devido a um considerável 
crescimento ano após ano. Para o ano de 2015, foi previsto um crescimento 
de 20% no faturamento do setor. A possibilidade de ferramentas de busca e 
comparadores de preço é algo que proporciona conveniência e praticidade 
em torno de todo esse contexto econômico tempestivo. (PERDIGÃO ET AL., 
2016, p. 68) 
 
Perdigão et al. (2016) apontam que existem diversos indicadores 
mercadológicos, alguns gratuitos. No entanto, segundo os autores, o mais importante 
não é qual indicador será utilizado pela empresa, mas sim como será utilizado de 
forma a garantir uma vantagem competitiva para a organização. Indicadores 
quantitativos são considerados relevantes para a construção do cenário no qual a 
empresa se insere. 
As fontes de informação podem ser as mais variadas: revistas, jornais, artigos 
e institutos de pesquisa, por exemplo. O Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) é uma rica fonte de dados, alguns deles anualmente 
atualizados, que revelam informações demográficas, socioeconômicas, 
industriais, agropecuárias, comerciais, entre outros. Há também a 
possibilidade de consulta a pesquisas regionais, como o site “Curitiba em 
Dados”, alimentado pelo Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de 
Curitiba (IPPUC). Outra fonte de informações relevante é a divulgada pelo 
Instituto de Pesquisas Datafolha, ainda que o conteúdo completo de suas 
pesquisas seja pago, muitas delas são divulgadas em vários canais de 
comunicação, como matérias em jornais e revistas especializadas. 
(PERDIGÃO ET AL., 2016, p. 69) 
 
A partir do uso desses dados é possível “avaliar a viabilidade de um novo 
negócio ou produto, enumerar concorrentes do mesmo segmento e avaliar 
oportunidades presentes no mercado” (PERDIGÃO ET AL., 2016, p. 69). Os autores 
ainda avaliam que essa é uma etapa essencial para dar sequência ao planejamento 
de um projeto ou negócio. Tem-se notado uma mudança na forma de as empresas 
avaliarem a sua performance, preocupando-se cada vez mais em olhar para o cliente. 
9 
 
Essa abordagem focada no cliente vem estimulando o uso de indicadores 
qualitativos que estão ganhando cada vez mais força por apresentarem noções 
intangíveis, entre eles força e representatividade da marca, assim como indicadores 
sociais e ambientais. Os estudos também apontam que cada vez mais as empresas 
estão se utilizando de indicadores internos, principalmente voltados à satisfação dos 
funcionários, e à qualidade do seu capital humano. Com isso, cresceu o interesse da 
empresa em manter e desenvolver os seus funcionários para reduzir ao máximo 
possível a rotatividade. Estão na base dessas análises o índice de turn-over e o grau 
de instrução dos funcionários (PERDIGÃO ET AL., 2016). 
 
PESQUISA DE MERCADO 
• Problema de pesquisa: 
A problemática está relacionada com a comunicação externa empresarial. 
• Objetivos específicos: 
Os objetivos da pesquisa são: compreender os principais problemas que 
prejudicam a comunicação externa e adotar alternativas que facilitem o 
processo comunicativo. 
• Informações úteis: 
As principais informações necessárias para prática desta pesquisa de mercado 
são as métricas de consumo da empresa, público-alvo, o perfil dos 
consumidores, os produtos mais vendidos, as estratégias de marketing 
existentes e a atuação da empresa nas mídias sociais. 
• Metodologia de pesquisa: 
A pesquisa utilizada para pesquisa descritiva e a metodologia escolhida a 
pesquisa quantitativa. A escolha dessas modalidades se justifica pela 
necessidade de ter informações precisas e quantificadas. A obtenção de 
informações precisas permite que seja possível identificar a real situação e 
trabalhar considerando perspectivas verdadeiras. 
• Planejamento de pesquisa: 
O planejamento de pesquisa está diretamente relacionado a coleta de dados 
no decorrer da investigação. Este tipo de planejamento precisa ser 
minuciosamente elaborado para que as informações colhidas sejam 
importantes para interpretação considerada na pesquisa. Na prática, a coleta 
10 
 
de informações acontecerá por meio dos formulários da Google e serão 
disponibilizados em grupos de Facebook. Os grupos Escolhidos são compostos 
pelo público-alvo da empresa. O questionário destinado a esses grupos contém 
perguntas capazes os principais interesses dessas pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3. GESTÃO DE COMUNICAÇÃO E MÍDIA 
 
A gestão de comunicação e mídia foi abordada anteriormente na oportunidade 
do assunto anterior. No entanto, considerando que se trata de um ponto específico do 
trabalho, o grupo optou por abrir um tópico específico para o tema permitindo que ele 
pudesse ser explorado apropriadamente. 
Segundo Argenti (2014), as organizações empresariais nunca tiveram uma 
imagem completamente positiva nos Estados Unidos: 
Na década de 1860, a criação dos sistemas ferroviários transcontinentais no 
país e a necessidade concomitante por aço criaram condições de trabalho 
arriscadas para os operários e construtores da ferrovia. Logo depois, a 
Revolução Industrial afastou a indústria norte-americana de um modelo de 
pequenas oficinas e ferramentas manuais para a produção em massa 
mecanizada das fábricas. Essa mudança teve o efeito de reduzir os preços 
dos produtos acabados, mas também contribuiu para piorar as já difíceis e 
perigosas condições de trabalho dos operários, como documentado no livro 
de Upton Sinclair, The Jungle. A exploração de mulheres jovens e crianças 
nas fábricas, destacada pelo incêndio na fábrica de camisas Triangle em 
1911, só aumentava as percepçõesnegativas do mundo dos negócios. 
(ARGENTI, 2014, p. 2). 
 
Ao mesmo tempo que predominava essa visão negativa em relação ao mundo 
dos negócios e aos empresários modernos, vistos como “barões ladrões”, boa parte 
dos norte-americanos almejava o estilo de vida desses negociantes. Com isso, a 
busca pela riqueza passou a fazer parte do “sonho americano”, impulsionando a 
chegada de imigrantes aos Estados Unidos (ARGENTI, 2014). 
Argenti (2014) mostra que, durante um período de 30 anos, a empresa de 
consultoria de marketing Yankelovich mediu a percepção dos norte-americanos com 
relação às empresas. De acordo com a consultoria, em 1968, 70% da população 
responderam que as empresas equilibram bem os lucros e o interesse público. 
Por outro lado, a mesma consultoria pediu ao público que classificasse seu 
nível de confiança em várias instituições norte-americanas. A pesquisa de opinião 
demonstrou quedas em todas as áreas, como indica a Tabela 1. A confiança nas 
empresas passou de 55% em 1966 para 13% em 2011. Segundo Argenti (2014), nem 
mesmo as décadas de 1980 e 1990, que representaram o boom econômico no final 
de século XX, restauraram a confiança dos Estados Unidos nas empresas aos níveis 
da década de 1960. 
 
12 
 
Como ressalta Argenti (2014), são várias as nuances da desconfiança dos 
norte-americanos em relação às empresas. A consultoria Yankelovich Partners 
demonstrou que 80% dos entrevistados acreditam que “o mundo empresarial 
americano está centrado demais nos lucros, sem qualquer preocupação com a 
responsabilidade para com os trabalhadores, consumidores e o meio ambiente”; 70% 
acreditam que, “se tiver oportunidade, a maioria das empresas se aproveitará do 
público se achar que ninguém vai descobrir”; e 61% acreditam que “não é possível 
confiar que empresas bem estabelecidas fabriquem produtos seguros e duráveis sem 
que o governo defina padrões para a indústria”. 
 
Tabela 1 – Pesquisa de opinião sobre confiança nas instituições norte-americanas 
 
 
Argenti (2014) cita ainda um estudo do Public Affairs Council, que indica que a 
opinião pública norte-americana acredita que as empresas estão falhando na 
priorização de seus públicos-alvo. De acordo com a pesquisa, 83% dos entrevistados 
acreditavam que as empresas deveriam colocar seus clientes, funcionários ou 
comunidades em primeiro lugar. 81% pensavam que as companhias estavam 
valorizando mais seus executivos e acionistas. 
Muitos fatores concorrem para essa crescente imagem negativa do meio 
empresarial. Devem ser considerados elementos econômicos e o próprio aumento da 
tensão relacionada com o crescimento da desigualdade de renda combinada com 
taxas relativamente altas de desemprego nos Estados Unidos em alguns momentos 
deste século XXI. Taxas que ajudaram a desencadear o Occupy Wall Street, 
considerado um protesto contra a ganância e a corrupção corporativas (ARGENTI, 
2014). 
 
13 
 
Mas, sem dúvida, a circulação de informação a partir dos mais variados meios 
de comunicação é um ponto chave. No final da década de 1990, a internet também 
começou a moldar atitudes em relação aos negócios. À medida que “grupos de 
ativistas ganhavam acesso a um fórum de difusão de seus argumentos contra o 
mundo corporativo. Hoje em dia, ativistas ambientais, grupos de direitos dos animais 
e proponentes dos direitos de acionistas têm condições de divulgar informações 
instantaneamente” (ARGENTI, 2014, p. 8). Isso fortalece a construção de narrativas 
de indivíduos que pensam da mesma forma em todos os Estados Unidos e no mundo. 
“Embora a mídia e a Internet sejam canais poderosos para a expressão e o 
debate de questões empresariais, em nenhum outro lugar as atitudes que prevalecem 
no ambiente externo são mais claramente definidas do que na televisão e no cinema” 
(IBIDEM, 2014, p. 8). Esse debate da opinião pública sobre a imagem construída em 
torno do mundo empresarial coloca a comunicação empresarial em um papel de 
destaque. 
Com surgimento das mídias digitais a comunicação empresarial passou a 
adotar estratégias que facilitassem o processo comunicativo com o seu público-alvo, 
fazendo deste tipo de comunicação uma alternativa para potencializar as vendas. 
Muitas empresas já fazem uso das tecnologias digitais para tornar o trabalho mais 
organizado e alcançar uma quantidade maior de consumidores. 
O uso do Facebook, Instagram e o WhatsApp, principalmente, a sua se tornar 
cada vez mais frequente, de modo que essas ferramentas entraram definitivamente 
as estratégias utilizadas pelas empresas para o desenvolvimento das suas atividades. 
Com a pandemia de coronavírus, o uso das tecnologias digitais ficou ainda mais 
evidente, pois se tornou muito mais que uma mera opção e passou a ser uma 
necessidade. 
Os impactos econômicos provocados pela crise sanitária fizeram com que as 
empresas tivessem que se reinventar na maneira de abordar os seus clientes. Sendo 
assim, somente o contato telefônico deixou de ser viável para promover uma 
comunicação externa efetiva. 
 A empresa analisada investe no uso das mídias digitais como uma opção de 
se comunicar com o público-alvo e apresentar os seus produtos, de maneira que 
essas mídias servem também como estratégias de marketing. 
 
14 
 
Pelo que se pode analisar o grande problema da organização está no 
gerenciamento dessas ferramentas, visto que, muito embora sirvam para promoção 
dos produtos comercializados, não estão servindo de forma satisfatória para 
comunicação externa com cliente. 
Sendo assim, é preciso que a empresa pense em estratégias capazes de 
melhorar a comunicação interna por meio do uso das redes sociais e evitar impactos 
negativos em seus lucros, principalmente na situação econômica em que se vive. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
4. DINÂMICAS DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
 
Fonseca et al. (2016) destacam a importância do desenvolvimento individual e 
sua relação com as dinâmicas sociais: 
“O indivíduo se desenvolve a partir de experiências, contato com outras 
pessoas, onde pode adquirir uma nova forma de pensar e/ou agir. Isso faz 
com que o ser humano se relacione com o próximo, observando atitudes, 
gestos, enriquecendo o conhecimento e se desenvolvendo em seu âmbito 
profissional e pessoal. 
Quando a pessoa experimenta situações diferentes da que vive, 
consequentemente transforma sua realidade e conserva a sua verdade. Muito 
mais do que acumular experiências, o indivíduo tem a capacidade de reagir 
às mudanças que ocorrem a partir de um novo conceito, um novo 
aprendizado.” (FONSECA ET AL., 2016, p. 5) 
 
 
O desenvolvimento individual deve ser considerada uma ferramenta de gestão 
que pode influenciar a equipe como um todo. As pessoas sentem a necessidade de 
buscar constantemente melhorias em sua vida, seja no âmbito profissional ou pessoal. 
Estudos têm mostrado que este é um ciclo de desafios que resulta em desempenhos 
melhores e mais produtivos; transformações positivas para o ambiente organizacional 
(FONSECA ET AL., 2016). 
Regina Lúcia Félix de Aguiar Lima (2013) também se dedica a entender as 
dinâmicas das relações interpessoais. De acordo com a autora, os indivíduos tendem 
a se organizar em grupos, que podem ser definidos como “entidades dinâmicas das 
quais os indivíduos participam e neles se desenvolvem. As atividades realizadas pelos 
grupos, constituídos de indivíduos que interagem e trabalham, produzem o 
desenvolvimento da humanidade” (LIMA, 2013, p. 7). 
Uma outra definição possível é a apresentada por Michener et al. (1990 apud 
ROCHA E PADILHA, 2004): 
Grupo é um conjunto de pessoas que se relaciona como parte de um sistema 
organizado; não é mera coleção de indivíduos no qual cada um segue seu 
objetivo. Os membros do grupo comunicam-se e se influenciam mutuamente, 
compartilham pelo menos um objetivo comum e se entendem como uma 
unidade. São também sistemasem que as relações entre as pessoas são 
estruturadas, padronizadas e têm um tempo de duração. 
 
Ao mesmo tempo, os grupos podem ter um impacto em seus membros, 
afetando de modo positivo ou negativo a sua satisfação e o seu desempenho, sua 
produtividade e a qualidade de realização da tarefa. “A atmosfera grupal é o estado 
de ânimo, disposição, emoção, que prevalece no grupo e permeia as relações 
16 
 
pessoais e os acontecimentos. Alguns dos fatores que podem influenciar na atmosfera 
grupal: o ambiente físico, o sentimento de igualdade” (LIMA, 2013, pp. 10-11). 
Entre os fatores que devem ser observados no ambiente físico estão o conforto 
térmico, a luminosidade, a relação entre a área total e a quantidade de membros do 
grupo, a ergonomia e a disposição dos assentos. O sentimento igualitário entre os 
membros do grupo pode ser favorecido pela disposição circular dos assentos, pelo 
ambiente, pelo tratamento informal, assim como pela pequena quantidade de 
integrantes. O coordenador tem um papel importante na condução das atividades, 
criando condições propícias para o bom clima das reuniões. 
Como explica Lima (2013, p. 11), “os conflitos dentro do grupo ou entre grupos 
podem ocorrer e têm como causas principais: diferenças individuais de ordem física, 
psicológica ou social; limitação de recursos para realização das atividades; 
sobreposição de funções”. Embora as discordâncias no grupo possam aparecer, é 
necessário que a conduta ética e respeitosa prevaleça mesmo nessa situação. “A 
resolução dos conflitos deve ser buscada com a adoção de estratégias que possam 
contribuir, de forma positiva, para contornar os problemas” (p. 11). Essas estratégias 
podem incluir desde a observação passiva, quando o professor considera que aquele 
grupo tem condições de resolver o problema sozinho, até a adoção de intervenções 
diretas que busquem reestabelecer a funcionalidade do grupo. 
Em geral, os grupos mais produtivos são os já maduros, que conseguem 
apresentar um trabalho eficiente e direcionar as atividades para a concretização da 
tarefa com uso otimizado do tempo e dos recursos humanos. 
“Os grupos produtivos têm capacidade de realização plena da tarefa. Eles 
apresentam muitas das seguintes características: usam o tempo 
eficientemente, usam os recursos materiais e humanos eficientemente, 
conseguem realizar em grupo efetivamente, vivem a liberdade de expressão, 
atuam conforme as regras e leis, respeitam as diferenças individuais dos 
membros, usam as diferenças individuais dos membros, possuem 
comunicação eficiente, atuam de modo direcionado para os objetivos, são 
regidos por normas de conduta moral e ética, usam criatividade e inovação, 
trabalham na realidade, identificam e seguem líderes, cuidam dos membros, 
equilibram produtividade e satisfação pessoal, superam impasses, resolvem 
conflitos, mantêm a unidade.” (LIMA, 2013, p. 11) 
 
Em resumo, a interação grupal é o que garante o sucesso de um grupo. Quando 
os membros se conhecem, se expressam e se comunicam de forma livre e participam 
do planejamento da atividade do grupo, eles conseguem desenvolver uma identidade 
coletiva, o que contribui para que os membros saibam individualmente sua posição no 
17 
 
grupo, assim como suas atribuições. Tudo isso contribui para aumentar as chances 
de sucesso do grupo. 
A empresa realiza pesquisa de clima organizacional a cada 6 meses com o 
objetivo de avaliar a qualidade de vida no trabalho dos seus funcionários. Esse tipo 
de pesquisa é realizado por meio online na intranet da empresa e todos os 
colaboradores são estimulados a participar. Os dados dessa pesquisa são compilados 
e levados a diretoria para que seja possível analisar as principais necessidades dos 
colaboradores e se elas estão sendo supridas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Para finalizar este projeto é preciso fazer as considerações finais que resumem 
os conhecimentos aprendidos por meio da reunião entre as informações colhidas na 
empresa e a fundamentação teórica realizada. O combinado dessas informações 
permite que seja possível ter uma visão geral respeito de todos os aspectos 
trabalhados e das melhorias que precisam ser feitas na empresa para potencializar 
suas vendas e facilitar todo o processo comunicativo com o público-alvo. Para facilitar 
a apresentação das considerações finais os próximos parágrafos descreveram as 
considerações sobre cada uma das disciplinas. 
A estratégia competitiva deve envolver a maneira como as empresas irão 
competir, quais metas irão escolher e qual política irão adotar de forma a alcançar o 
seu objetivo. Para analisar um negócio, é preciso analisar os 6 C’s: companhia, 
concorrentes, canais, consumidores finais, custos e contexto. 
Com surgimento das mídias digitais a comunicação empresarial passou a 
adotar estratégias que facilitassem o processo comunicativo com o seu público-alvo, 
fazendo deste tipo de comunicação uma alternativa para potencializar as vendas. 
Muitas empresas já fazem uso das tecnologias digitais para tornar o trabalho mais 
organizado e alcançar uma quantidade maior de consumidores. 
A empresa analisada investe no uso das mídias digitais como uma opção de se 
comunicar com o público-alvo e apresentar os seus produtos, de maneira que essas 
mídias servem também como estratégias de marketing. Pelo que se pode analisar o 
grande problema da organização está no gerenciamento dessas ferramentas, visto 
que, muito embora sirvam para promoção dos produtos comercializados, não estão 
servindo de forma satisfatória para comunicação externa com cliente. 
Além disso, a interação grupal é o que garante o sucesso de um grupo. Quando 
os membros se conhecem, se expressam e se comunicam de forma livre e participam 
do planejamento da atividade do grupo, eles conseguem desenvolver uma identidade 
coletiva, o que contribui para que os membros saibam individualmente sua posição no 
grupo, assim como suas atribuições. Tudo isso contribui para aumentar as chances 
de sucesso do grupo. 
 
19 
 
Sendo assim, a empresa realiza pesquisa de clima organizacional a cada 6 
meses com o objetivo de avaliar a qualidade de vida no trabalho dos seus funcionários. 
Esse tipo de pesquisa é realizado por meio online na intranet da empresa e todos os 
colaboradores são estimulados a participar. Os dados dessa pesquisa são compilados 
e levados a diretoria para que seja possível analisar as principais necessidades dos 
colaboradores e se elas estão sendo supridas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
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DWYER, Diana. Interpersonal Relationships. London: Routledge, 2000. 
 
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RELACIONAMENTO INTERPESSOAL & TRABALHO EM EQUIPE: IMPACTOS 
NUM AMBIENTE ORGANIZACIONAL. Congresso Nacional de Excelência em 
Gestão, 2016. 
 
LIMA, Regina Lúcia Félix de Aguiar. Relações Interpessoais e Dinâmica de Grupo. 
Recife: PE/NEAD, 2011. 
 
PERDIGÃO, Ana Paula; TABORDA, Ariel Alves; PEREIRA, Caio; SANTOS, Mariana 
Corazza dos; JÚNIOR, Roger Lahorgue Castagno. Inteligência de marketing: 
utilizando a informação para compreender o mercado consumidor. Rev. FAE, 
Curitiba, Edição Especial, v. 1, p. 61-75, 2016. 
 
ROCHA, F. E. de C.; PADILHA, G. de C. Agricultura Familiar: dinâmica de grupo 
aplicada às organizações de produtores rurais. Planaltina-DF: EMBRAPA, 2004.

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