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CONTEXTUALIZADA CUIDADO INTEGRAL Á SAÚDE DO ADULTO I Aluna: Rita de Cássia Pereira Muniz Matrícula: 01424865 Curso: Enfermagem ▪ Cuidados de enfermagem ao paciente submetido a quimioterapia Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) (2018), o câncer abrange um grupo de mais de 100doenças que possuem em comum a capacidade de crescimento irregular de suas células que acometemtecidos e órgãos, sendo capazes de atingir outras partes do corpo. As causas do câncer são diversas,podendo ser classificadas em externas ou internas ao organismo, estando ambas relacionadas umas àsoutras. As causas externas estão ligadas ao meio ambiente e aos hábitos de vida de cada indivíduo. Já as causasinternas, são, na maioria dos casos, genéticas, relacionando-se à eficácia do organismo de combater asagressões externas. Dos casos de cânceres, 80 a 90% estão ligados a fatores ambientais. O câncer podesurgir dependendo da intensidade e do tempo de exposição aos fatores que o provocam (INCA, 2018). A quimioterapia consiste no uso de um ou mais compostos químicos (quimioterápicos) para o tratamentodo câncer e de doenças causadas por agentes biológicos, podendo ser aplicada concomitante a cirurgia e aradioterapia. A quimioterapia pode ser classificada em: curativa, onde se consegue a eliminação completado tumor; adjuvante, que se segue à cirurgia, a fim de eliminar células residuais e possíveis metástases; neoadjuvante, como complemento da cirurgia e/ou radioterapia, para redução parcial do tumor antes de umacirurgia; paliativa, utilizada para melhora da qualidade de vida do paciente, quando não há possibilidade decura do mesmo (INCA, 2018). A assistência de enfermagem especializada é de extrema importância para a melhoria biopsicossocial espiritual de um paciente oncológico. A implementação dos cuidados ao paciente com câncer exige doenfermeiro a pluralidade de conhecimento e flexibilidade na atuação e, quando estão associadas a uma boasistematização da assistência, as ações de enfermagem ao paciente são determinantes para uma gerênciade boa qualificação (GUIMARÃES RCR, et al., 2015). A enfermagem faz-se de grande importância durante todo o tratamento quimioterápico, sendo osprofissionais que acompanham continuamente o paciente e que fornecem orientações relacionadas aotratamento a todos os envolvidos. Esta orientação é essencial na compreensão destes pacientes e familiares,sendo possível sanar as dúvidas e possibilitar uma melhor aderência ao tratamento quimioterápico e noenfrentamento diante da patologia (CUNHA FF, et al., 2017). O enfermeiro é peça fundamental na educação dos pacientes e seus familiares, pois possui significativopapel que se facilita por conta da proximidade com o paciente (CIRILO JD, et al., 2016). Dessa forma, ele seresponsabiliza pelas informações quanto ao tratamento, sobre os medicamentos específicos que serãoutilizados e os possíveis efeitos colaterais por conta da quimioterapia Cuidado de enfermagem ao paciente com alterações respiratórias Os distúrbios respiratórios são uma causa frequente de procura por atendimento nas unidades de emergência. Por implicarem em condições que rapidamente colocam a vida em risco, é preciso que o enfermeiro tenha condições de identificar precocemente as alterações presentes e riscos potenciais e intervir prontamente, de modo a propiciar melhores resultados para o paciente. Devido à complexidade e rapidez de atuação que os serviços de urgência e emergência exigem do profissional, nem sempre é capaz de identificar todas as necessidades do paciente. É importante que o enfermeiro aplique uma metodologia de identificação de problemas para que, em seguida, possa identificar os principais pontos voltados para o cuidado e posteriormente implementar as ações de para que a conduta de enfermagem seja realizada de forma rápida e eficiente, é importante que o enfermeiro conheça os principais critérios de avaliação respiratória, de modo a identificar evidencias de obstrução das vias aéreas ou evidências de obstrução das vias aéreas ou de insuficiência respiratória aguda.; Anamnese, exame físico, exames laboratoriais, exames por imagem. Cuidado de enfermagem ao paciente com alterações cardíacas. O profissional de enfermagem em sua vivencia profissional tem como responsabilidade, zelar pelo atendimento integral ao cliente, neste sentido é necessário que o mesmo esteja capacitado para interpretar sinais clínicos e métodos de diagnóstico precoce das doenças cardiovasculares dentro do processo de admissão, anamnese e cuidado do cliente (LEMOS; TOMAZ; BORGES,2010). No plano de cuidado deve haver técnicas, meios de avaliação e exames diagnósticos que possibilitam a prevenção de complicações, decorrentes de doenças cardiovasculares. A investigação do histórico de saúde do paciente seguido de um exame físico bem executado, muitas vezes, previne certas intercorrências que possam acontecer com um indivíduo seja em um ambiente hospitalar ou no próprio domicílio (SOUZA; LIMA, 2013). Para que assistência de enfermagem seja eficaz é necessário que o enfermeiro reconheça o significado das anormalidades presentes no paciente com risco cardíaco (SOUZA; LIMA, 2013). Uma das funções do enfermeiro é a abordagem do paciente, estes comsofrimento cardíaco ou não, e a imediata avaliação da história clínica e do exame físico, considerando que essas duas etapas são momentos de prioridade na sistematizaçãodaassistência de enfermagem (LEMOS. TOMAZ; BARROS, 2013). O enfermeiro, na sua pratica profissional, prestando assistência de enfermagem ao cliente cardiológico, precisa obter conhecimento científico e domíniodos procedimentos, para assim, desempenhar suas atividades de forma ordenada e sistematizada, essencialmente para avaliar o estado de saúde do cliente e suascomplicações. Na interpretação do eletrocardiograma o enfermeiro precisa ter muito conhecimento baseado em evidencia clínica e fundamentação teórica de anatomia, fisiologia, patologias cardiológicas, fisiopatologia e a própria interpretaçãodoeletrocardiograma e áreas afim (PESARO, 2004; NAKAMURA 2007). Cuidado de enfermagem ao paciente com alterações neurológicas As doenças neurológicas são definidas por complicações que afetam o sistema nervoso, ou seja, cérebro,medula espinhal e/ou nervos periféricos, resultantesde traumas diversos e infecções. Têm-se como principais afecções neurológicas o traumatismo crânio encefálico, o acidente vascular cerebral e o traumatismo raquimedular. A abordagem aos pacientes neurológicos precisa serholística, integral e humanizada, com vários fatorescontribuintes relacionados à qualidade de vida. O profissional de enfermagem, com o paciente, deve identificar déficits de capacidade no atendimentodas necessidades individuais de autocuidado, procurando desenvolver nesses indivíduos os potenciais já existentes para essa prática. Diante do exposto, é dever dos profissionais de saúde e, insere-se o enfermeiro, identificar e tratar os fenômenos decorrentes das afecções neurológicas com implantação de atitudes e competências estratégicas que coincidam com a assistência de enfermagem, deforma holística e humanizada, onde as necessidades dos pacientes sejam atendidas. O cuidado ao paciente neurológico exige da enfermagem conhecimento das práticas clínicas ancoradas em evidências científicas e uso adequado da tecnologia, permitindo um atendimento de qualidade na assistência. REFERÊNCIAS 1. ALVES KR, et al. Aspectos a serem abordados por enfermeiros na consulta a pacientes em uso de quimioterápicos potencialmente neurotóxicos. Revista de Enfermagem UFPE online, 2011; 5(6): 1423-1430. 2. BRASIL. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentaçãodo exercício da enfermagem, e dáoutras providências. Brasília, DF, 1 de agosto 2018. Seção 1, p. 4. 1. Soares FMM, Pequeno CLD, Maia MP, Mariano MR, Abreu RNDC, Sampaio Filho SPC, et al. Perfil clínico de pacientesinternados em unidades de neurologia. REAID. 2019;87(25)1-7. https://doi.org/10.31011/reaid-2019-v.87-n.especial-art.162 2. Santos DF, Padula MPC, Waters C. Diagnósticos de enfermagem dos pacientes com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico: uma pesquisa bibliográfica. Braz. J. Hea. Rev. 2020;3(1):644-72. https:// doi.org/10.34119/bjhrv3n1-05 https://doi.org/10.31011/reaid-2019-v.87-n.especial-art.162
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