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Aranhas 
Eduarda Christiane Ponciano Nardielle R.A: 511035
Giovana Kazakevich Canno R.A: 254197
Mariana Aparecida Muniz R.A: 193729
Taxonomia 
Ordem - Araneae 
Filo - Arthorpoda 
Classe - Arachinida 
Reino - Animalia 
Espécies - Phoneutria,
Loxosceles, Lactrodectus
 Subfilo - Chelicerata
Corpo é dividido em
Cefalotórax e abdômen
Podem ter até 8 olhos;
Apresentam quelíceras; 
Podendo ser divididas em
dois grupos: migalomorfas e
araneomorfas. 
MORFOLOGIA 
Localização
As aranhas são encontradas em praticamente todos os lugares, com exceção da
antártica. Elas se abrigam em árvores ou locais altos onde podem tecer suas teias
(geométricas ou irregulares), em tocas e buracos no solo, nas fendas de árvores e
reentrância das plantas, sob pedras e entulhos, em volta de terrenos (especialmente
em locais pouco cuidados, aonde tem uma presença maior de presas, domiciliares e
intradomiciliares, como sapatos, entre roupas, dentro de moveis e etc
Dados
 No Brasil, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan/MS),
em 2011 foram notificados 26.143 casos envolvendo aranhas em um total de 136.000
notificações de animais peçonhentos, ou seja, entorno de 20% de casos foram de
aracnídeos. 
Aonde a região Sul registra maior número de acidentes com aranhas do país, com
18.052 casos, sendo que no estado do paraná colaborou com 9.326 dos casos. 
Phoneutria
Seu nome significa assassina em grego; 
Nome popular: Aranha armadeira ou aranha de bananeira;
Elas não constroem teias; 
Possuem hábitos noturnos. 
Espécie 
Phoneutria
Ação do veneno
O veneno da Phoneutria é composto por
uma alta diversidade de proteínas e
peptídeos, incluindo neurotoxinas que
atuam nos canais iônicos da membrana
plasmática e nos receptores químicos
dos sistemas de controle
neuromuscular da vítima.
Phoneutria
Caso clínico
Leve: são os mais frequentes, ocorrendo em cerca de 90% dos
casos. 
Moderado: ocorrem em cerca de 9% dos casos.
Grave: são raros, ocorrendo em cerca de 0,5% dos casos.
A dor imediata é observada em mais de 90% dos casos, às vezes
insuportável (dor excruciante), podendo se irradiar até a raiz do
membro acometido.
A ação do veneno pode ser local ou sistêmica. 
Podendo ser dividida em: 
Phoneutria
Classificação Manifestações Clínicas Tratamento
LEVE 
Dor local + eventual 
taquicardia e agitação 
Observação
MODERADO
Dor local intensa + sudorese e/ou vômito
e/ou agitação e/ou hipertensão arterial 
Internação + aplicação
de Soro Antiaracnídico
(2-4 ampolas EV)
GRAVE
Anteriores + sudorese profunda e/ou
sialorreia e/ou vômitos e/ou hipertonia
muscular, priapismo, choque e/ou edema
pulmonar agudo
Unidade de cuidados
intensivos + aplicação
de Soro Antiaracnídico
(5-10 ampolas EV)
tratamento
Loxosceles 
Nome popular: Aranha marrom; 
Espécie 
Loxosceles 
•São aranhas pequenas, atingindo de 1 cm a 4
cm;
•Pernas longas e finas;
•Coloração marrom; 
•Dentre todas, é a que provoca o pior
envenenamento; 
•É extremamente comum dentro de
residências; 
•É de hábitos noturnos, extremamente
tímida. 
Características 
Loxosceles 
Ação do veneno 
O componente mais importante do veneno das Loxosceles é a
esfingomielinase-D interage com
membrana celular e desencadeia reações do sistema complemento,
polimorfonucleares, plaquetas e células endoteliais = DERMONECROSE;
Loxosceles 
Quadro clínico
Loxosceles cutâneo 
Loxosceles cutâneo - hemolítica 
Seu quadro clínico é divididos em dois tipos:
Loxosceles 
Quadro clínico
Loxoscelismo Cutâneo: É a forma clínica mais frequente. Nas primeiras
24 horas do acidente, fenômenos gerais como febre, náuseas, vômitos,
tontura, cefaleia. O quadro, de instalação é lenta e progressiva, inicia-se
com dor discreta após a picada. Posteriormente, em período que pode
variar de 4 a 8 horas. Na evolução, surgem áreas de equimose mescladas
com palidez (placa marmórea) e, posteriormente, em período de até 2
semanas, forma-se uma área de necrose seca de extensão e
profundidade variável.
Loxosceles 
Quadro clínico cutâneo 
Loxosceles 
Quadro clínico
Loxoscelismo cutâneo-hemolítica: mais rara, apresenta além do
comprometimento cutâneo, manifestações clínicas decorrentes da
hemólise intravascular como: anemia aguda, icterícia, hemoglobinúria
que, na grande maioria dos casos, surgem nas primeiras 72 horas do
envenenamento. Insuficiência renal aguda (IRA) pode ser observada e,
com menor frequência, coagulação intravascular disseminada.
Loxosceles 
Quadro clínico da Cutâneo - hemolítica 
Loxosceles 
Tratamento
Corticosteróide: tem sido utilizada a prednisona, durante os primeiro
dias do acidente (5-7 dias);
Analgésico: especialmente na primeira semana, quando o quadro é
mais importante. Pode ser administrado dipirona ou paracetamol;
Anti-histamínico: está indicado em caso com exantema cutâneo e
prurido intenso;
O soro antiaracnídico é um antiveneno utilizado para o tratamento
de acidentes moderados a graves causados por aranhas dos gêneros
Loxosceles.
 
Loxosceles
Classificação Tratamento 
CUTÂNEO
LEVE/MODERADO
Corticóide, sintomáticos, compressas mornas
CUTÊNEO GRAVE
ÁREA NECROSE > = 3CM 
Corticóide, sintomáticos, compressas frias;
Soro antiloxoscélico/antiaracnídeo: 5 ampolas (36h) 
CUTÂNEO 
HEMOLÍTICO/ VISCERAL 
Anteriores + Hidratação e controle do volume de urina 
Medicamento diurético e concentrado de células vermelhas 
Suporte clínico
tratamento
Latrodectus 
Espécie 
Latrodectus curacaviensis
Nome popular: Flamenguinha
ou Viúva – negra
Latrodectus geometricus
Nome popular: Viúva – marrom
Latrodectus 
Curiosidades
Atividade noturna, habito de viver em grupos,
teias irregulares;
Casos: 755 casos de 2001 a 2010 de acordo com o
Sinan; 
Local: encontrada em regiões do Nordeste,
principalmente no Estado da Bahia, Ceará, Rio
Grande do Norte e Sergipe. 
Latrodectus 
Ação do veneno
Constituída por hialuronidases, fosfodiesterases, α – latradoxina,
entre outras.
Atividade neurotóxica bastante potente, atua nas fibrinas sensitivas
e nas pré-sinápticas, aumento do cálcio intracelular e a liberação de
neurotransmissores adrenérgicos e colinérgicos. 
Lactrodectus
tratamento e caso clínico 
Classificação Manifestações Clínicas Tratamento
LEVE 
- Dor local - Edema local discreto
- Sudorese local - Dor nos membros inferiores
- Parestesia em membros - Tremores e contraturas
-Analgésicos,
gluconato de cálcio,
Observação
MODERADO
- Além dos acima referidos + - Dor abdominal 
- Sudorese generalizada - Ansiedade/agitação 
- Mialgia - Dificuldade se movimentar 
- Cefaleia e tontura - Hipertermia 
 - Analgésicos,
sedativos e
- Especificos: SALatr uma
ampola, IM
GRAVE
- Todos os acima referidos + - Taqui ou bradicardia
- Hipertensão arterial - Taquipneia ou dispnéia
- Náuseas e vômitos - Priapismo
- Retenção urinária - Faces latrodectísmica 
- Analgésicos,
sedativos e
-Especificos: 
SALatr uma a duas ampolas,
IM
O que fazer em caso de acidente 
Lavar o local da picada;
Usar compressas mornas;
Elevar o local da mordida;
Procurar o serviço médico mais próximo; 
Quando possível, levar o animal para identificação. . 
O que não fazer após o acidente 
Não fazer torniquete ou garrote;  
Não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da
ferida;
Não aplicar folhas, pó de café ou terra, para não provocar
infecções; 
Não ingerir bebida alcoólica, querosene, ou fumo, como é costume
em algumas regiões do país. 
Prevenção:
Realizar remoção periódica de teias presentes nas paredes, atrás e sob os
móveis; 
Não deixar cama encostadas na parede, a fim de evitar que as aranhas caiam
sobre elas;
Manter limpos quintais e jardins;
Manter a vegetação aparada rente aosolo e recolher as folhas;
Não acumular material de construção ou entulho;
Não acumular lixo;
Não colocar fogo em terrenos baldios; 
Rebocar paredes e muros, retirando as frestas. 
Referências 
Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (ABIFINA).
Instituto vital brasil - acidentes com viúva-negra 
cresceram 165% em 10 anos. ABIFINA, 2012. Disponível em: www.abifina.org.br. Acesso em: 11 de ago de 2022. 
BRASIL, Acidentes por aranhas. Secretária de Saúde do Paraná. Disponível em: www.saude.pr.gov.br. Acesso
em: 11 de ago de 2022. 
Lucas SM. Aranhas de interesse médico no Brasil. In: Cardoso JLC, França FOS, Wen FH, Málaque CMS, Haddad
Junior V, editores. Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. 2. ed. São
Paulo: Sarvier ; 2009. p. 157-65.
 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em
saúde: zoonoses. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. 224 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde. Cadernos de
Atenção Básica; n. 22).
OGA, Seizi e CAMARGO, Márcia Maria de Almeida e BATISTUZZO, José Antonio de Oliveira. Fundamentos de
toxicologia. – 4ª. Ed -- São Paulo: Atheneu Editora, 2014.

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