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TIC’s 01: Revestimento Mielínico dos Neurônios UNIGRANRIO – Afya Débora Oliveira RA: 4509788 Qual a importância do revestimento mielínico dos neurônios? Os axônios envolvidos por uma capa lipoproteica multicamada (bainha de mielina) são classificados como mielinizados. A função dessa bainha é isolar eletricamente o axônio e aumentar a condução do impulso nervoso. A bainha de mielina é produzida por dois tipos de células da glia (comunicando-se com os neurônios fornecendo um importante suporte físico e bioquímico): as células de Schwann (no SNP) e os oligodendrócitos (no SNC). As células de Schwann começam a formar a bainha de mielina ao redor dos axônios durante o desenvolvimento fetal. A mielina é formada quando a célula da glia se enrola ao redor do axônio, espremendo o citoplasma glial para fora da célula, de modo que cada local enrolado se transforme em duas camadas de membrana. As junções comunicantes conectam as camadas da membrana e permitem o fluxo de nutrientes e de informações de uma camada à outra. Uma diferença entre oligodendrócitos e células de Schwann é o número de axônios que cada célula envolve. No SNC um oligodendrócito ramifica-se e forma mielina ao redor de uma porção contendo vários axônios já no SNP uma célula de Schwann associa-se com um axônio. Os axônios mielinizados limitam a quantidade de membrana em contato com o líquido extracelular. Nesses axônios, pequenas porções da membrana exposta – os nódulos de Ranvier – alternam-se com segmentos mais longos envoltos por múltiplas camadas de membrana (bainha de mielina). A bainha de mielina cria uma barreira de alta resistência que impede o fluxo de íons para fora do citoplasma. Quando um potencial de ação viaja ao longo do axônio da zona de gatilho até o terminal axonal, ele passa alternando entre os axônios mielinizados e os nódulos de Ranvier. Cada nó possui uma grande concentração de canais de Na+ dependentes de voltagem, que se abrem com a despolarização e permitem a entrada de sódio no axônio. Os íons de sódio que entram em um nódulo reforçam a despolarização e restabelecem a amplitude do potencial de ação quando ele passa de nódulo em nódulo. O salto visível do potencial de ação que ocorre quando ele passa de um nódulo para o outro é chamado de condução saltatória, o que proporciona uma maior rapidez na condução, quando comparados com os axônios não mielinizados. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Silverthorn, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada / Dee Unglaub Silverthorn ; [tradução: Adriane Belló Klein ... et al.] ; revisão técnica: Maria Flávia Marques Ribeiro, Mauricio Krause, Paulo Cavalheiro Schenkel. – 7. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2017. Pág.: 233 - 235
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