Buscar

Sistema Nervoso

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Histofisiologia do Sistema Nervoso
Ian Victor Silva
*
Divisões do anatômicas do Sistema Nervoso
Sistema nervoso central: cérebro, cerebelo, bulbo nervo ótico e medula espinhal. Ex:
Sistema nervoso periférico: sistema nervoso autônomo, entérico, motor, sensório e somestésico. Ex: 
*
Formação do Sistema Nervoso I
*
Formação do Sistema Nervoso II
*
Métodos histológicos de estudo do Sistema Nervoso I
*
Métodos histológicos de estudo do Sistema Nervoso II
*
Tipos de células que constituem o Sistema Nervoso
Neurônios: unidade funcional do sistema nervoso. Responsável pela transmissão e integração de mensagens.
Células da glia (ou neuróglia): promovem sustentação mecânica, proteção e suporte metabólico aos neurônios. Recentemente tais células tem sido associadas à neurotransmissão e fisiopatologia de doenças neuronais, tais como o mal de Alzheimer e a esquizofrenia.
*
*
Tipos de neurônios
*
*
*
*
*
*
 Neurotransmissão
Neurotransmissão é o processo pelo qual se propagam as informações ao longo do sistema nervoso. Todo o processo de neurotransmissão se baseia em alterações elétricas observadas nas células que constituem o sistema nervoso.
A neurotransmissão de um impulso elétrico entre dois ou mais neurônios ocorre através de uma estrutura denominada SINAPSE. Existem dois tipos de sinapses: as sinapses elétricas (constituídas pelas junções comunicantes ou “GAP”) e as químicas, abundantes em mamíferos, que se baseiam na interação de um NEUROTRANSMISSOR com seu RECEPTOR (ex: acetilcolina como neurotransmissor e receptor nicotínico).
*
*
*
*
*
Condução elétrica ao longo do axônio
A deflagração do potencial de ação é dita um “fenômeno tudo ou nada”. Um vez aterada a polaridade da célula nervosa o potencial elétrico se propaga ao longo do axônio. Em feixes nervosos longos (ex: neurônio motor) esta condução é dita SALTATÓRIA.
Um dos agentes facilitadores da condução elétrica é a BAINHA DE MIELINA. A bainha de mielina é formada por fosfo e glicolipídos que, conjuntamente com algumas CÉLULAS DA GLIA (ex: células de Schwann) promovem um ISOLAMENTO ÉLÉTRICO do feixe nervoso permitindo a propagação do impulso com dissipação mínima de energia. A destruição da bainha de mielina diminui a propagação nervosa diminuindo a eficiência de condução (ex: doença de Lou-Ghering, esclerose múltipla e síndrome de Giullain - Barré).
*
*
Desenvolvimento neuronal
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
Sistema Nervoso Central (SNC)
Constituído do cérebro, cerebelo, bulbo, ponte, nervo ótico e medula espinhal. Estes órgão apresentam, além dos neurônios, células da glia específicas para cada região.
O cérebro apresenta neuróglia composta pelos ASTRÓCITOS (células que dão suporte metabólico e nutricional aos neurônios) e MICRÓGLIA (células fagocíticas). A interface entre a as meninges e sulcos ventriculares apresenta as CÉLULAS EPENDIMAIS cuja função é transportar o LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO conjuntamente com o EPITÉLIO CORÓIDE. Os gânglios nervosos são envolvidos por células chamadas CÉLULAS SATÉLITES. Por fim, os nervos periféricos são encobertos pelas CÉLULAS DE SCHWANN.
*
*
*
*
*
*
*
*
Esquema das meninges cerebrais
*
Corte histológico da pia-máter cerebelar
Pia - pia máter
BV – vasos sangüíneos
Gr – camada granular
Mol – camada molecular
WV – massa branca
*
Barreira hemato-encefálica I
*
Barreira hemato-encefálica II
*
Papel dos astrócitos na hemato-encefálica
*
Patogênese do mal de Alzheimer
*
Medula espinhal
AH – corno anterior
(ventral)
DR – raiz dorsal
NN – matéria cinzenta
Pia – pia máter
PH – corno posterior
(dorsal)
*
Corte histológico de medula espinhal I
N – núcleo do corno anterior
NB – Corpúsculo de Nissl
NN - neuróglia
Np – neuropilo
*
Corte histológico de medula espinhal II
*
Células gliais: epêndima e plexo coróide
*
Células gliais: epêndima
*
Células gliais: epêndima e plexo coróide
*
Transporte no plexo coróide
*
Conclusões
O SNC apresenta majoritariamente neurônios multipolares, principalmente no encéfalo. Neurônios pseudounipolares estão também presentes na medula espinhal;
As camadas do córtex cerebral descrevem a forma pela qual a integração das mensagens é realizada;
O cerebelo contém um menor número de camadas que o cérebro, sendo a camada de Purkinje essencial para integração e execução das funções cerebelares;
As meninges são formadas de tecido conjutivo de diferentes densidades que sustentam o encéfalo e protegem contra injúrias;
A barreira hemato-encefálica é constituída de diversas estruturas que englobam do endotélio contínuo aos pés-terminais dos astrócitos;
As células ependimais formam uma barreira entre o tecido nervoso e o LCR no canal espinhal e nos 3, 4 e ventrículos laterais;
Alterações na produção e/ou drenagem do LCR aumentam a pressão intracraniana, podendo levar à lesões neuronais.
*
Junções nervosas espinhais
*
Sistema nervoso periférico motor
e autonômico
SNA motor – sistema composto de neurônios longos e, normalmente, mielinizados;
SNA visceral – dividido em simpático, parassimpático e entérico, possui neurônios mielinizados e não mielinizados.
*
SNAs simpático e parassimpático
*
Estrutura do nervo periférico
*
Corte histológico do nervo periférico I
BV – vaso sangüíneo
AT – tecido adiposo
BNF – feixe de fibras nervosas
Epn - epineuro
X 100
X 500
N – neurilema M - mielina
Pn –perineuro A - axônio
SS – núcleo da célula de Schwann
 Epn – epineuro C - capilar
Corte
transversal
*
Corte histológico do nervo periférico II
NF – fibra nervosa NI - neurilema
NR – nodo de Ranvier 
M – mielina A - axônio
 Epn – epineuro 
X 100
X 500
Corte
longitudinal
*
Micrografia eletrônica de perineuro
A – axônio
BL – lâmina basal
C – fibras colágenas
CD – densidades citoplasmáticas
E – fibras elásticas
End F – fibroblastos endoneural
Epi F – fibroblastos epineural
M – mielina 
Mi – mitocôndria
Per – perineuro
RER – retículo endoplasmático 
rugoso
S – célula de Sachwann
* Aumento de x 26.000
*
Estrutura do nódulo de Ranvier
*
Corte histológico das camadas
de um nervo periférico
*
Degeneração e regeneração de nervo periférico I 
*
Degeneração e regeneração de nervo periférico II 
*
Esclerose lateral amiotrófica:
doença de Lou-Ghering
*
Glânglios sensitivos
*
Corte histológico de glânglios da raiz dorsal
CT – tecido conjuntivo
CB – corpo celular do neurônio
NF – fibras nervosas
A - axônio
N – núcleo Sat C – células satélites NI – nucléolo
*
Glânglios simpáticos
*
Corte histológicos de glânglios simpáticos
BV – vaso sangüíneo
CB – corpo celular do neurônio
NF – fibras nervosas
BV – vaso sangüíneo
P – processos do corpo celular
NI – nucléolo
L - lipofusina
*
Micrografia eletrônica de glânglio simpático I
Nu – nucléolo
BV – vaso sangüíneo
SCN – células de Schwann
My – mielina
NF – fibras nervosas
CB – corpo neuronal
N – núcleo
Sat – célula satélite
Sat N – núcleo de célula satélite
P – perineuro
F – fibroblasto
* Aumento de X 4.200
*
A- terminal axônico
A’ – sinapse axossomática
BL – lâmina basal
C - colágeno
D - dendritos
L – lisossomos
M – mitocôndria
RER – retículo endoplasmático rugoso
R – ribossomo
SC – células de Schwann
NF – fibras nervosas
Sat – célula satélite
* Aumento de x 22.000 e 46.000
Micrografia eletrônica de glânglio simpático II
*
Células da glia: células satélites
NF – fibras nervosas
CT – cápsula de tecido conjuntivo
Setas – núcleos das células satélites
* Aumento de x 200
e x 640
*
Conclusões
O SNP apresenta dois componntes principais: o SNP motor e o SNP sensitivo-autonômico;
Os feixes nervosos do SNP motor apresentam longos axônios e, portanto, são mielinizados;
As células de Schwann são as unidades formadoras da bainha de mielina no SNP. Estas células são de extrema importância para o reparo dos nervos lesados (regeneração nervosa) no SNP;
O SN autômomo simpático é ativado em situações de stress atuando em órgãos alvo através do neurotransmissor noradrenalina. Os dois feixes nervosos deste sistema, pré e pós-ganglionares são mielinizados;
O SNA parassimpático é o sistema mais ativo em situações de equilíbrio. Seu neurotransmissor principal, a acetilcolina, tem, normalmente, ações antagônicas à nordarenalina;
A células satélites são as células da glia que dão sustentação aos gânglios nervosos sensitivos e simpáticos.
*
Conclusões gerais
A morfologia do SN é homóloga às suas funções;
As células que constituem o SN interagem entre si a fim de otimizar as funções deste sistema;
O SN é dividido em dois grandes ramos, central e periférico, que possuem estruturas particulares quanto a forma e a função;
Os neurônios são as células que possuem o papel mais importante na transmissão nervosa;
A transmissão do impulso é garantida em longos trajetos graças a bainha de mielina encontradas desde o encéfalo até os nervos periféricos;
A ação do SN se dá através das sinapses, a maioria delas do tipo química, existentes entre neurônios e células efetoras.
*
Histofisiologia do Sistema Visual
*
Anatomia do olho
*
Corte histológico do olho
AC- Câmara anterior
C – córnea
CB – córpúsculo ciliar
Ch – coróide
I – íris
L – lentes
ON - – nervo óptico
O – ora serrata
PC – câmara posterior
R – retina
S – esclera
Seta – inserção do músculo
*
Desenvolvimento do olho I
*
Desenvolvimento do olho II
*
Resumo
Os componentes do olho derivam da superfície ectodérmica (ex: lente), das parede ectodérmicas (ex: nervo óptico) e mesênquima (ex: componente vítreo). 
As paredes ectodérmicas originam as vesículas ópticas, que dão origem ao cálice óptico. A camada externa do cálice óptico origina a túnica externa (esclera e córnea).
A camada interna do cálice óptico origina a túnica média (úvea: corpo ciliar, íris, esfícter e músculos dilatadores da pupila, etc).
A camada interna do cálice óptico também origina a túnica interna (retina).
*
Camadas do olho
*
Esquema das camadas da córnea I
*
Histologia da córnea I
*
Histologia da córnea II
BwM – membrana de Bowman
Ep –epitélio da córnea
DM membrana de Descemet
SP – substância própria * Aumento de x 135 e X 600
*
Lente
*
Corte histológico da lente
*
Histologia da lente
LCap – cápsula da lente
LF – fibras da lente
* Aumento de x 250
*
O processo de acomodação visual
*
Histologia do coróide I
*
Histologia do coróide II
*
Histologia do corpo ciliar
*
Histologia da íris I
*
Histologia da íris II
CT – tecido conjuntivo
En – endotélio da córnea
PC – células pigmentosas
PMyE –células pigmentosas mioepiteliais
SM(C) – músculo liso circular
* Aumento de x 250
*
Estrutura do epitélio ciliar
*
Secreção do humor aquoso
*
Canal de Schlemm
*
Glaucoma
*
Retina
*
Camadas da retina
*
Fotorreceptores I
*
Fotorreceptores II
*
Eletromicrografia de fotorreceptores
*
Fototransdução I
*
Fototransdução II
*
Fototransdução III
*
Fototransdução IV
*
Fóvea I
*
Fóvea II
*
Pálpebra
*
Glândula lacrimal
*
Conclusões
A morfologia do SV é homóloga à suas funções; 
Diferentes tipos celulares são encontrados no sistema visual, desde epitélios até neurônios;
Os diferentes tecidos apresentam grau variável de vascularização;
Os constituintes do sistema de fototransdução formam o nervo ótico, que é parte integrante do SNC;
O epitélio retiniano é responsável pela recepção do sinal visual (luz) branca (bastonetes) e colorida (cones).
*
Sistema audio-vestibular
*
Sistema audio-vestibular
*
Sistema audio-vestibular
*
Células pilosas do ouvido
*
Estrutura dos otólitos
*
Mecanismo de sonotransdução
*
Cóclea
*
Corte histológico da cóclea
*
Organização macular
*
Estríola
*
Órgão de Corti
*
Corte histológico do órgão de Corti
*
Esquema do órgão de Corti
*
Sistem nervoso auricular
*
Função do órgão de Corti
*
Disfunções do sistema audi-vestibular
*
Conclusões
O sistema audi-vestibular é responsável pela sono-transdução e manutenção de equilíbrio (labirinto);
O fenômeno de sonotransdução é realizado pela transformação das vibrações no ar em um evento elétrico nas células pilosas;
Os otólitos são responsáveis pela secreção da linfa extraída do plasma mas com composição diferente em termos de proteínas e eletrólitos;

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando