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SISTEMA NERVOSO POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS EXCITATÓRIOS E INIBITÓRIOS → Quando um neurotransmissor se liga ao seu receptor em uma célula receptora, ele faz com que canais iônicos se abram ou se fechem. Isto pode produzir uma mudança localizada no potencial da membrana da célula receptora. o PEPS (POTENCIAL EXCITATÓRIO PÓS- SINÁPTICO): a alteração torna a célula alvo mais propensa a disparar seu próprio potencial de ação. • Um único PEPS pode não ser grande o suficiente para trazer o neurônio ao limite, mas ele pode se somar a outros PEPSs para desencadear um potencial de ação. o PIPS (POTENCIAL INIBITÓRIO PÓS- SINÁPTICO): a mudança torna a célula alvo menos propensa a disparar um potencial de ação. • São importantes porque podem neutralizar, ou anular, o efeito excitatório dos PEPSs. SOMATÓRIOS ESPACIAL E TEMPORAL → SOMAÇÃO: Mecanismo de combinação ou integração dos sinais elétricos na membrana pós-sináptica. → SOMAÇÃO TEMPORAL: integração de potenciais pós-sinápticos que ocorrem no mesmo lugar, mas em momentos ligeiramente diferentes. o Se um neurônio pré- sináptico dispara rapidamente duas vezes seguidas, causando dois PEPS, o segundo PEPS pode chegar antes do primeiro ter se dissipado, deixando o potencial de membrana acima do limiar. → SOMAÇÃO ESPACIAL: integração de potenciais pós-sinápticos que ocorrem em locais diferentes, mas ao mesmo tempo. REGULAÇÃO DA EXCITABILIDADE DE UM NEURÔNIO POR MEIO DE NEURÔNIOS INIBITÓRIOS → A função do neurônio inibitório é tornar o neurônio pós-sináptico incapaz de deflagrar um PA ou reduzir a frequência dos PA. legenda: na figura superior, apenas o neurônio excitatório está em atividade, diante disso, o eletrodo colocado no dendrito acusa um PEPS e no soma é possível observar uma despolarização. Já na figura inferior, entra em ação a sinapse inibitória, logo, o soma já não manifesta mais respostas excitatórias (incapacidade de gerar PA). → A influência das sinapses depende de sua posição na “arquitetura” do neurônio. o Uma sinapse excitatória situada na ponta de um dendrito precisa produzir um PEPS de grande amplitude para gerar um PA, porque o espalhamento da despolarização pós-sináptica é passivo e, portanto, decai em amplitude com a distância. o Uma sinapse situada no soma tem grande possibilidade de influenciar a zona de disparo, pela sua proximidade dela, por isso que as sinapses inibitórias tendem a se localizar no corpo dos neurônios (alto poder de controle sobre a atividade neuronal). PROPRIEDADES DAS COMUNICAÇÕES NEURAIS → FACILITAÇÃO: Um neurônio estimula outro com uma frequência elevada durante um certo intervalo de tempo, logo a membrana pós-sináptica responde com maior amplitude a cada estímulo isolado (torna-se mais excitável). → FADIGA SINÁPTICA: Se os estímulos de alta frequência se prolongarem, a membrana pós-sináptica apresenta fadiga à suspensão temporária da transmissão nervosa (esgotamento dos neurotransmissores e inativação dos receptores pós-sinápticos). → POTENCIAÇÃO PÓS-TETÂNICA: Logo após a fadiga sináptica, a membrana pós-sináptica se torna excessivamente sensível à estimulação. → POTENCIAÇÃO EM LONGO PRAZO (LTP): A potenciação pós-tetânica decai dentro de poucos minutos, mas em algumas sinapses centrais (como no hipocampo) o processo é mantido por longo tempo e parece estar associada à base da aprendizagem e memória. → CONDUÇÃO UNIDIRECIONAL: Fluxo unidirecional das informações. NEUROMEDIADORES → NEUROMEDIADOR: Mensageiros sinápticos. o NEUROTRANSMISSOR: Ação direta sobre a membrana pós-sináptica, produzindo um potencial pós-sináptico excitatório ou inibitório. • Amplitude do potencial pós-sináptico é proporcional à quantidade de moléculas que atingem os receptores. o NEUROMODULADOR: Neurônios sintetizam. Modula (controla, regula) o grau de excitabilidade da membrana pós- sinaptica, facilitando ou dificultando a deflagração dos PA nas zonas de gatilho. https://pt.khanacademy.org/science/biology/hu man-biology/neuron-nervous-system/a/the- synapse https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departament os/Fisiologia/Neuro/04.sinapse.pdf MIASTENIA GRAVIS → Doença autoimune que afeta o músculo esquelético. o Reação de hipersensibilidade tipo II. o Fraqueza muscular piora com o decorrer do dia. → Tende a afetar mulheres jovens (20-30 anos) e homens mais velhos (60-70 anos). → Etiologia: disfunção do timo (células T auxiliares originadas nessa região, ajudam as células B a produzirem anticorpos contra receptor de Ach). → Fisiopatologia: Produção de anticorpos contra receptores nicotínicos de acetilcolina na superfície das células musculares → receptores não recebem seus neurotransmissores específicos, logo, não há contração. o Esses anticorpos também ativam o sistema do complemento que causa inflamação e destruição das células musculares, logo reduz a quantidade de receptores de Ach na superfície. → Sintomatologia: o Pálpebra caída ou fraca (ptose palpebral). o Músculos oculares fracos, que causam visão dupla (diplopia). o Fraqueza excessiva dos músculos afetados depois de serem usados (fadiga pós uso). → Sintomas podem ser estratificados de acordo com a ESCALA DE OSSERMAN: https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-nervous-system/a/the-synapse https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-nervous-system/a/the-synapse https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-nervous-system/a/the-synapse https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Fisiologia/Neuro/04.sinapse.pdf https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Fisiologia/Neuro/04.sinapse.pdf → Tratamento: o NEOSTIGMINA ou PIRIDOSTIGMINA: inibidores da acetilcolinesterase. o PREDNISOLONA: imunossupressores (diminui produção de anticorpos prejudiciais). https://www.youtube.com/watch?v=bYGxGdu9 MsQ RECEPTORES SENSORIAIS → São terminações nervosas ou células epiteliais modificadas capazes de converter estímulos do ambiente (química, térmica, mecânica) em impulsos elétricos (transdução de sinal). o Esses estímulos serão processados e analisados em centros específicos do SNC que produzirá uma resposta adequada. https://www.youtube.com/watch?v=gT0nbjvOh kM&t=643s PERCEPÇÃO DO ESTÍMULO → ADAPTAÇÃO: receptores diminuem sua resposta frente a um estímulo constante sobre eles ou até mesmo param de responder. → Formas de adaptação: o RÁPIDA ou FÁSICA: ao receber o estímulo ou quando este é interrompido há um pico de disparo e logo após o indivíduo para de sentir o estímulo rapidamente (detecção do estímulo quando inicia e termina, mas quando está constante não é percebido). o LENTA ou TÔNICA: à medida que o estímulo inicia há um pico de resposta (frequência alta de potenciais de ação). Se o estímulo permanecer constante vai se reduzindo a frequência de potencias, até cessar quando o estímulo é interrompido. https://www.youtube.com/watch?v=HGyH9SpO 1Jg&ab_channel=FisiologiaVirtual CLASSIFICAÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=bYGxGdu9MsQ https://www.youtube.com/watch?v=bYGxGdu9MsQ https://www.youtube.com/watch?v=gT0nbjvOhkM&t=643s https://www.youtube.com/watch?v=gT0nbjvOhkM&t=643s https://www.youtube.com/watch?v=HGyH9SpO1Jg&ab_channel=FisiologiaVirtual https://www.youtube.com/watch?v=HGyH9SpO1Jg&ab_channel=FisiologiaVirtual
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