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Esterilização -Pode ser feita a partir de métodos físicos, químicos e físico químicos que confiram ao material exposto destruição ou eliminação de todo e quaisquer microrganismos. -Métodos que utilizam calor são preferencialmente escolhidos por serem simples, econômico e seguro. -Tempo letal: mais curto intervalo de tempo para matar, em certa temperatura, todos os microrganismos presentes na amostra. Na prática, como é desconhecida a natureza do microrganismo, trabalha-se em condições para matar todas as formas, inclusive as mais resistentes. -Fatores que influenciam o processo: Termorresistência das espécies; grau de hidratação; pH; composição do meio, sensibilidade da cultura; propriedade dos materiais. Temperatura e tempo de esterilização -Esterilizações em temperaturas altas por curto tempo de exposição degradam menos os produtos do que em temperaturas baixas por tempo prolongado. -Para se estudar essa relação, analisa-se o decaimento da quantidade/concentração do microrganismo em escala logarítmica, conseguindo uma probabilidade de não haver presença de M.O, através da estrapolação desse tempo. -Há maior transferência de calor pela água do que pelo ar, no calor seco há necessidade de temperaturas mais elevadas para obter mesma eficiência do que o calor úmido. Assim, o calor úmido é mais eficiente, sendo o tempo ou a temperatura menor. -Volume do recipiente e controle de assepsia na produção são fatores que influenciam no tempo. Calor seco -Flambagem e aquecimento ao rubro, para uso laboratorial em pequena escala; estufas de ar quente para esterilização em lote. -Oxidação da membrana dos M.O, resultando na sua morte. -V: baixo custo, simples de operar e construir. Calor úmido -Transferência de calor do vapor ao material e pela hidratação proveniente da condensação. -M.O são destruídos pela coagulação dos seus protoplasmas, inativando enzimas vitais ao metabolismo destes -Ciclo efetuado em temperaturas mais amenas e em tempos mais curtos. -V: melhor transferência de calor; facilmente produzido; altamente letal; mais barato agente esterilizante; temperatura controlada pela pressão Estufas de Ar quente -Ar pp meio de transferência de calor=método de penetração do calor é lento. -Utilizada quando não for possível esterilização pelo contato direto com o vapor, como materiais que possam sofrer corrosão com a umidade e produtos gordurosos ou substâncias em pó. -A eficácia depende da circulação de ar em seu interior: 1) Convecção natural: circulação depende da corrente produzida pela subida do ar quente e descida do ar frio. É lenta, provocando diferenças acentuadas de temperatura em diversos pontos da estufa, pp entre a entrada de ar quente e saída de ar frio. 2) Convecção forçada: eq. Térmico é atingido em menor tempo e a diferença de temperatura em diferentes pontos, geralmente, fica limitada a cerca de 1°C. Autoclave -Calor úmido na forma de vapor d’água saturado sob pressão para destruir M.O -Pode-se esterilizar roupas, luvas, seringas, ampolas cheias, materiais de borracha e filtros esterilizantes. Há limitação apenas de para uso em materiais ou substâncias alteráveis pelo calor ou umidade. -Equipamento: aquecimento do sistema remoção do ar esterilização secagem arrefecimento -Ciclo de esterilização rápida/flash: 2 fases (remoção do ar e esterilização). Materiais submetidos a esse processo sempre estarão úmidos após esterilização, não podendo ser armazenados, devendo ser utilizados imediatamente após o processamento. -Limitações: Deve-se atentar para eficiência de troca térmica, possibilidade de ocorrer oxidação e deformação dos recipientes do material a esterilizar e a possibilidade ou não de haver movimento para promoção de mistura do conteúdo do recipiente 1) P/ produtos facilmente oxidáveis e s/ barreira contra oxigênio no recipiente, deve-se evitar equipamentos c/ presença de ar, como autoclave de chuveiro e convencionais. 2) P/ produtos em recipientes sensíveis ao calor em que a gravidade pode causar dano ao produto ou ao recipiente, prefere-se a autoclave de imersão. 3) P/ produto e recipiente sensível à exposição ao calor por tempo prolongado, prefere-se equipamento com menor ciclo de esterilização. *Coeficiente de troca térmica: água > agua + ar> vapor + ar *Ciclo de esterilização: autoclave de imersão< autoclave de chuveiro< autoclave convencional Autoclave de parede simples -Manômetro, torneira de descarga, válvula de segurança, prateleira perfurada ou cestos. *Não costumam termômetro, a T pode ser indiretamente indicada pela P que o manômetro acusa. -Possuem nível de água abaixo do local do material. -Saída do ar é gravitacional; o vapor injetado força a saída do ar, porém não se consegue a total retirada do ar. Com isso, tem-se que a temperatura real de esterilização é menor do que a assumida, havendo redução da taxa de transferência de calor. Autoclave de parede dupla -Fonte de vapor externa ao aparelho; dupla parede formando uma camisa de vapor, tubo de descarga do ar (com termômetro no interior indicando a T mais fria) e do vapor condensado munido de válvula que promove descarga automaticamente, sistema de vácuo para secagem do material, válvula com filtro para entrada de gás estéril e quente. *Seu grande diferencial é a camisa de vapor, que possibilita a secagem do material após esterilização Ao término da esterilização o acesso do vapor à câmara é fechado, deixando-se circular apenas na camisa de aquecimento. *Outro diferencial é o sistema de expulsão do ar, através de uma válvula termostátil, que se dá com maior eficiência devido à alta capacidade de sucção do ar realizada pela bomba de vácuo. Autoclave de chuveiro -Submetem o material a ser esterilizado a uma densa massa de água superaquecida sob a forma de chuveiro, aquecendo-o e resfriando posteriormente. -V: Mais eficientes na troca térmica pois o coeficiente de troca térmica da mistura água e ar é superior ao coeficiente da mistura vapor e ar. 1) Modelo estático: renovação do produto em contato com a parede dos recipientes, durante as fases de aquecimento e resfriamento é feita por convecção espontânea. 2) Modelo rotativo: material a esterilizar é colocado em um cesto que gira lentamente em torno de um eixo central, no interior da autoclave, promovendo a mistura do conteúdo dos recipientes. Autoclave de imersão -Esterilização é efetuada com água de imersão pressurizada por uma camada superior de ar comprimido. -Permite aquecimento e resfriamento rápido do conteúdo a esterilizar e evita que os recipientes estourem pela pressão interna. -Permite rápida transferência de calor, o que minimiza as diferenças no tempo de aquecimento nos diversos pontos da autoclave. -Etapa de resfriamento é realizada dentro da autoclave sob pressão de ar comprimido e a pressão somente é relaxada quando os recipientes estiverem totalmente frios, sem pressão interna, evitando a ruptura ou deformação dos recipientes 1) Sistema de rotação: penetração de calor para o interior é mis rápida e a fração líquida do conteúdo a esterilizar é redistribuída continuamente no interior dos recipientes, assegurando que todo conteúdo receba calor por igual.
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