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REVISÃO DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS * Os transtornos psiquiátricos puerperais são doenças mentais com início no primeiro ano após o parto e que se manifestam por desequilíbrios de humor psicóticos e não psicóticos (KAPLAN e SADOCK, 1999) Tristeza Puerperal Depressão Puerperal Psicose Puerperal Conceito Distúrbio psíquico leve e transitório Transtorno psíquico de moderado a severo com início insidioso Distúrbio de humor psicótico apresentando perturbações mentais graves Prevalência 50 a 80 % 10 a 15 % 0,1 a 0,2 % Manifestação Inicia-se no 3 até o 4 dia de puerpério Início insidioso na 2 a 3 semana de puerpério Início abrupto nas duas ou três semana após o parto Sintomas Choro, flutuação de humor, irritabilidade, fadiga, tristeza, insônia, dificuldade de concentração, ansiedade relacionada ao RN. Tristeza, choro fácil, desalento, abatimento, labilidade, anorexia, náuseas, distúrbios de sono, insônia inicial e pesadelo, idéias suicidas, perda do interesse sexual. Confusão mental, agitação psicomotora, delírios ou alucinações, angústia, insônia, evoluindo para formas maníacas ou catatônicas. Curso e Prognóstic o Remissão espontânea de uma semana a 10 dias Desenvolve-se em semanas ou meses; o prognóstico está ligado ao diagnóstico precoce e intervenções adequadas Pode evoluir para depressão. O prognóstio depende da identificação precoce e intervenção. Tratamento Psicoterapia enfatizando a educação e o equilíbrio emocional da puérpera Psicoterapia, farmacologia e eletroconvulsoterapia. Psicoterapia, farmacologia, eletroconvulsoterap 9 ia e internação ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 1. Histórico de Enfermagem ◼ Observar sinais de depressão ◼ Determinar humor, apetite, sono, nível de energia/fadiga ◼ Avaliar capacidade de concentração 2. Diagnósticos de Enfermagem • Risco de lesão ao RN relacionado com depressão materna e medicamentos psicotrópicos via amamentação • Enfrentamento familiar ineficaz relacionado com o aumento das necessidades de cuidados da mãe e do RN • Risco de maternidade alterada ralacionado com a incapacidade da mãe deprimida ligar-se ao RN • Risco de crescimento e desenvolvimento alterados do RN relacionado com a falta de estímulo e cuidado inadequado • Ansiedade materna relacionada com a flutuação hormonal pós-parto ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 3. Planejamento * A mãe não estará mais deprimida * O bem-estar físico da mãe e do RN será mantido * A família enfrentará eficazmente o período * Os membros da família demonstrarão crescimento e desenvolvimento saudáveis e constantes * O RN será completamente integrado à família ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 4. Implementação * Orientação à mãe e família * Visita domiciliar pelo menos uma vez por semana * Fortalecer a participação da família e amigos no cuidado ao RN * Assistência pautada no carinho ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM * Encorajar a mulher a solicitar um abraço do companheiro ou pedir que ele cuide do RN * Dizer à mulher que suas condições são difíceis para ele e que provavelmente está muito preocupado com ela * Dar oportunidade sem críticas para o companheiro verbalizar os sentimentos e preocupações ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ◼ Empregada doméstica e babás ◼ Grupos de apoio Os pensamentos suicidas ou as tentativas de suicídio constituem um dos sintomas mais evidentes e graves da DPP e exigem avaliação e intervenção imediatas ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM * Encaminhamentos * Hospitalização (psicose puerperal) * Farmacologia: antidepressivos (preferencialmente os inibidores seletivos da recaptação da serotonina – categoria B), estabilizadores de humor e antipsicóticos ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS Medicamentos psicotrópicos e lactação: * Dilema clínico * Todos os medicamentos passam pelo leite materno * Na psicose – interrupção da lactação * A carbamazepina é considerada compatível com a amamentação * Wisner, Perel e Findling (1996) indicam sertralina e diversos tricíclicos DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS 5. Avaliação * Manutenção do bem-estar físico da mãe e do bebê * Mãe e família são capazes de enfrentar a situação * Adaptação saudável ao novo membro MASTITE Processo inflamatório ou infeccioso que pode ocorrer na mama lactante habitualmente a partir da segunda semana após o parto (BRASIL, 2012). MASTITE oGeralmente, é unilateral; oPode ser consequente a um ingurgitamento indevidamente tratado. oCausa frequentemente apontada pelas mães para o desmame MASTITE ETIPATOPEGINA: Estase do Leite Leite acumulado Dano Tecidual(favorece) geralmente são as fissuras) Resposta Inflamatória Infecção (porta de entrada Os microorganismos frequentemente envolvidos são: Staphylococcus (aureus e albus) e ocasionalmente pela Escherichia coli e Streptococcus MASTITE- FATORES PREDISPONENTES oIngurgitamento oFissura de mamilos oFadiga oEstresse oPrimiparidade oTrabalho fora do lar oEpisódio prévio oTécnica incorreta oTécnica ineficiente de amamentação oUso de alimentos complementares oFatores socioeconômicos MASTITE- FATORES COMPLICADORES Ausência de mamada noturna Uso de chupetas ou mamadeiras Não esvaziamento completo das mamas Problemas na sucção Produção excessiva de leite Separação mãe-bebê Desmame abrupto Fadiga/Doença materna Preferência por uma mama MASTITE – QUADRO CLÍNICO oSinais indicativos de inflamação local: dor, edema, calor e hiperemia. oSintomas sistêmicos semelhantes à síndrome gripal: anorexia, mal-estar, febre, calafrios, mialgia, cefaleia, algumas vezes náuseas e vômitos. MASTITE * Faz-se necessária a distinção entre mastite infecciosa e não infecciosa * Em ambas, a parte afetada da mama encontra-se dolorosa, vermelha, edemaciada e quente * Quando há infecção, costuma haver mal-estar importante, febre alta (acima de 38 C) e calafrios Qualquer fator que favoreça a estagnação do leite materno predispõe ao aparecimento de mastite MASTITE- PREVENÇÃO oOrientação aleitamento no pré-natal oPega correta oTécnica eficiente de amamentação oAssistência à lactação – observação da mamada oPrevenção da estase - técnica de ordenha oAleitamento exclusivo oAleitamento sob livre demanda o início precoce da amamentação oAutocuidado e hábitos saudáveis TRATAMENTO Orientações para o tratamento: Repouso materno Analgésicos/antiinflamatórios Hidratação abundante Iniciar amamentação pela mama não afetada Ordenha Sutiã bem firme Suporte emocional Compressas ( ? ) MASTITE TRATAMENTO: Suporte Emocional Repouso Líquidos abundantes Usar sutiã firme Encorajamento a seguir com a amamentação MASTITE- COMPLICAÇÕES ABSCESSO MAMÁRIO: Coleção de secreção purulenta que resulta da resposta da mama lactante ao processo supurativo de isolar a área infectada. Fonte imagem:Aula Dra.Maria José Guardia Maltar
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