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BOTÂNICA ECONÔMICA Prof.ª Esp. Ana Caroline de Andrade Passos UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE LAGO DA PEDRA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LAGO DA PEDRA 2022 Disciplina Código Período Semestre/ Ano BOTÂNICA ECONÔMICA LDPUCBL94 7º 2022.1 Núcleo Carga horária Carga horária Horário Livre X Comum Específico Teórica: 40 h Prática: 20 h Total: 60 h Presencial ⬜ 36 h Não Presencial síncrona ⬜12 h Não Presencial assíncrona ⬜ 12 h Sábado: 07:30 h as 10:50 h EMENTA 1.Introdução a Botânica e sua utilidade econômica; 2.Espécies botânicas medicinais e aromáticas; 3.Agrobiodiversidade; 4.Manejo florestal e comercialização de espécies; 5.Paisagismo e ornamentações. Objetivo Geral Estudar a relação entre o homem e as plantas, identificando os principais vegetais utilizados economicamente e popularmente, bem como as características da produção e/ou da comercialização de plantas e produtos de origem vegetal reconhecendo os problemas existentes na exploração dos mesmos, principalmente aqueles advindos da inconstância das nossas políticas agrícola e econômica. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Unidade 1: Introdução a Botânica e sua utilidade econômica; Importância econômica dos grandes grupos vegetais; Origem, biogeografia, evolução e manutenção da diversidade e do patrimônio genético de plantas com valor econômico. Sistema de classificação das plantas úteis, as fontes de informações na internet, bibliografia e grupos sociais envolvidos na disseminação do conhecimento das espécies úteis. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Unidade 2: • Povos e suas plantas. • Espécies botânicas medicinais e aromáticas; • Agrobiodiversidade; CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Unidade 3: • Manejo florestal e comercialização de espécies; • Paisagismo e ornamentações. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Total: 20 horas por unidade PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Aula Presencial: - Aulas expositivas e dialogadas com a utilização de recursos multimídias. - Aula prática- laboratório Aula Não presencial: 8 h • Síncrona: - Aulas expositivas e dialogadas via Microsoft Teams (aulas em PowerPoint, exibição de esquemas e vídeos). • Assíncrona: - Leitura de textos complementares; - Exposições teóricas; - Discussão coletiva (fórum); AVALIAÇÃO Atividade discente: Os discentes serão avaliados continuamente no decorrer da disciplina, por meio da participação nas aulas presenciais, aulas síncronas em Web Conferência e aulas assíncronas. Ferramentas do SIGUEMA: Microsoft Teams, Fórum, Chat e Porta- arquivo. Critérios gerais: Organização, Criatividade e Fundamentação Teórica (Embasamento Científico) AVALIAÇÃO 1ª Média* = ∑notas (Produção de Mídia + prova) 2ª Média* = ∑notas (Participação e Apresentação do Seminário presencial) 3ª Média* = ∑notas (Participação e Aula prática) *valor máximo de 10 pontos. AGENDAMENTO DA AVALIAÇÃO REGIMENTAL Data Avaliação regimental Tipo de atividade (técnica e instrumento de avaliação) AGENDAMENTO DA AVALIAÇÃO REGIMENTAL Data Avaliação regimental Tipo de atividade (técnica e instrumento de avaliação) 07/05/2022 1ª avaliação Prova AGENDAMENTO DA AVALIAÇÃO REGIMENTAL Data Avaliação regimental Tipo de atividade (técnica e instrumento de avaliação) 07/05/2022 1ª avaliação Prova 11/06/2022 2ª avaliação Seminário presencial AGENDAMENTO DA AVALIAÇÃO REGIMENTAL Data Avaliação regimental Tipo de atividade (técnica e instrumento de avaliação) 07/05/2022 1ª avaliação Prova 11/06/2022 2ª avaliação Seminário presencial 09/07/2022 3ª avaliação Aula em campo AGENDAMENTO DA AVALIAÇÃO REGIMENTAL Data Avaliação regimental Tipo de atividade (técnica e instrumento de avaliação) 07/05/2022 1ª avaliação Prova 11/06/2022 2ª avaliação Seminário presencial 09/07/2022 3ª avaliação Aula em campo 19/07/2020 Segunda chamada Prova AGENDAMENTO DA AVALIAÇÃO REGIMENTAL Data Avaliação regimental Tipo de atividade (técnica e instrumento de avaliação) 07/05/2022 1ª avaliação Prova 11/06/2022 2ª avaliação Seminário presencial 09/07/2022 3ª avaliação Aula em campo 19/07/2020 Segunda chamada Prova 23/07/2022 Prova final Prova Referências APG (Angiosperm Phylogeny Group) III. 2009. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Bot. J. Linn. Soc. 161: 105-121. Coradin, L.; Siminski, A. Reis, A. (Eds) Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial – Plantas para o futuro – Região Sul. Brasília: MMA, 934p. (2011). Correa, M.P. Dicionário das plantas úteis do Brasil e exóticas cultivadas IBDF (1974). Economic Botany – vários artigos Kerr, W.E.; Clement, C.R. Práticas agrícolas com consequências genéticas que permitiram os índios da Amazônia uma melhor adaptação as condições regionais, Acta Amazonica 10 (2) (1980), pp. 156–159 LORENZI, H. MATOS, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. São Paulo, Plantarum, 2002. LORENZI, H.; SOUZA, H.M. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. São Paulo, Plantarum, 1995. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. STECENS, P. F. Angiosperm Phylogeny Website. Versão 12, Júlio 2012. http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb Venturieri, G. A. Indigenous Strategies Used to Domesticate Plants in Brazilian Amazon. In: Levin S.A.(ed.) Encyclopedia of Biodiversity, second edition, Volume 4, pp. 279-292. Waltham, MA: Academic Press. (2013) VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica - organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4. ed. Viçosa: UFV, 2007. “ ” O QUE É A BOTÂNICA ECONÔMICA? A BOTÂNICA ECONÔMICA TEM SEU FOCO NOS USOS ECONÔMICOS DAS PLANTAS, ESPECIALMENTE PELAS SOCIEDADES MODERNAS, ESTUDANDO DIFERENTES CATEGORIAS DE PRODUTOS VEGETAIS. A BOTÂNICA ECONÔMICA É UMA CIÊNCIA ABRANGENTE E MULTIDISCIPLINAR QUE TEM FORNECIDO MUITOS DADOS SOBRE AS PLANTAS ÚTEIS DO MUNDO E DA REGIÃO AMAZÔNICA. (PRANCE, 1989) A importância econômica dos recursos obtidos do reino vegetal é inegável. A atividade econômica voltada à produção de recursos econômicos vegetais é espantosa e de dimensões dificilmente apreensíveis à compreensão humana. BOTÂNICA ECONÔMICA A importância econômica dos recursos obtidos do reino vegetal é inegável. O homem depende, para sua sobre vivência e bem estar, de recursos naturais, grande parte dos quais provém, direta ou indiretamente, de plantas. É extremamente importante lembrar-se que O Brasil detém aproximadamente um quinto da diversidade total de angiospermas: isto significa que, das 250.000 espécies (aproximadamente) que se estima existir, 50.000 ocorrem em território brasileiro. Em termos gerais, no Brasil ocorrem diversos tipos de plantas nativas que podem enriquecer o processo de utilização no desenvolvimento agropecuário do país. Como exemplo, podem ser citadas as seguintes espécies incluídas em grupos específicos: Indigofera anil e Bixa orellana (corantes) Vanilla fagrans e Cinnamomun verum (especiarias) Theobroma cacao e Paullinia cupana (estimulantes) Echinochloa spp. e Panicum spp. (gramíneas forrageiras) É importante que o estudante tenha em seu currículo uma disciplina que discuta a contribuição que a biologia e os biólogos podem dar à produção e manejo de recursos. A fim de que ele possa dialogar, em sua atividade profissional com especialistas de outras áreas, como os agrônomos, os engenheiros, os farmacêuticos etc. BOTÂNICA ECONÔMICA É absolutamente seguro afirmar-se que a importância do estudo da Botânica Econômica nunca foi tão grande, num curso para biólogos, como o é nos dias atuais. A Humanidade enfrenta hoje desafios muito sérios, que põem em risco a sua própria sobrevivência com o espécie biológica. De posse da maior riqueza biológica do planeta, torna-se evidente a necessidade brasileirade organizar e consolidar estratégias para a conservação e promoção do uso dessa riqueza. Diferentes grupos de usos da biodiversidade alimentício aromático cosmético medicinal ornamental Um dos aspectos mais comentados na atualidade, em relação ao valor da biodiversidade de regiões tropicais, refere-se ao desenvolvimento de medicamentos para a cura de males fortemente refratáveis aos recursos hoje disponíveis. FAO: fome aumenta no mundo e afeta 821 milhões de pessoas A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) registrou um aumento no número de pessoas passando fome no mundo, que subiu de 815 milhões de indivíduos, em 2016, para quase 821 milhões em 2017. Fonte: https://nacoesunidas.org/fao-fome-aumenta-no-mundo-e-afeta-821-milhoes-de-pessoas/ Região agrícola da Guatemala, um dos países localizados no Corredor Seco da América Central, região afetada por estiagens severas. Foto: PMA/Francisco Fion https://nacoesunidas.org/fao-fome-aumenta-no-mundo-e-afeta-821-milhoes-de-pessoas/ Segundo o relatório da ONU (2018): Ásia (especialmente o sul do continente) teve o maior número absoluto de pessoas com fome: 513,9 milhões no total. África, 256,1 milhões de indivíduos (no lado oriental da África, onde uma de cada três pessoas (30,8%) está subnutrida). América Latina e no Caribe, 42,5 milhões. Brasil, menos de 2,5% da população. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-07/mais-de- 821-milhoes-de-pessoas-no-mundo-passaram-fome-em-2018 http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-07/mais-de-821-milhoes-de-pessoas-no-mundo-passaram-fome-em-2018 Recursos Genéticos Vegetais Acessos mantidos em coleções+ de 2,5 milhões; 1.200.000 cereais; 369.000 leguminosas; 215.000 forrageiras; 137.000 hortaliças 74.000 tubérculos. É indiscutível a importância do estudo da Botânica Econômica no contexto atual. Desafios da humanidade coloca em risco a sua própria sobrevivência. BOTÂNICA ECONÔMICA Consequências: Reflexo na saúde dos seres humanos; Na drástica redução da biodiversidade; Na exaustação de muitas riqueza e de grande importância; Na diminuição da capacidade de fornecimento de recursos naturais pelos ecossistemas. BOTÂNICA ECONÔMICA A tradicional falta de preocupação de se preservar as espécies de plantas e animais, à medida que novas áreas de vegetação natural vão sendo abertas à pecuária e à agricultura. BOTÂNICA ECONÔMICA Atividade agrícolas refere-se ao melhoramento genético, que vem há muitos anos preocupando-se apenas com a seleção de caracteres comercial e agronomicamente interessantes. BOTÂNICA ECONÔMICA Promove-se uma crescente uniformidade genético de itas culturas de grande importância, inclusive para a alimentação humana. A perda do patrimônio genético das culturas torna-se cada vez mais vulneráveis aos ataques de doenças e pragas. A consequência mais séria desse quadro, chamado erosão gênica, é um sério risco de perdemos no futuro as culturas das quais depende a nossa própria alimentação. BOTÂNICA ECONÔMICA A contaminação do meio ambiente, não apenas do ar, mas também do solo e das águas, oque agrava a redução da biodiversidade. O desenvolvimento de qualquer país depende da exploração racional dos recursos naturais. BOTÂNICA ECONÔMICA O que significa, para nós, “exploração racional”? Do ponto de vista biológico, tal exploração se caracteriza por um extremo cuidado na utilização dos recursos naturais, de tal modo que o prejuízo resultante em termos de redução da biodiversidade e da qualidade das condições do meio ambiente fosse o menor possível. BOTÂNICA ECONÔMICA Na atualidade, é impossível discutir-se economia sem levar em conta as implicações ambientais. BOTÂNICA ECONÔMICA EIA & RIMA EIA (Estudo de Impacto Ambiental) É um relatório técnico, elaborado por equipe multidisciplinar, independente do empreendedor profissional e tecnicamente habilitada para analisar os aspectos físicos, biológicos e socioeconômico do ambiente. RIMA ( Relatório de Impacto Ambiental) É um relatório resumo do EIA, apresentando de forma objetiva e adequada à sua compreensão, com informações traduzidas com técnicas de comunicação visual e linguagem acessível à pessoas não técnicas. OS PROBLEMAS ATUAIS E A BOTÂNICA ECONÔMICA Qual a melhor abordagem em termos de tópicos a serem ministrados em uma disciplina de botânica econômica para futuros biólogos? Tradicionalmente, as listas de espécies economicamente importantes e aspectos a elas relacionados, como os produtos derivados dessas plantas, sua industrialização, usos e comercialização. Temas como: A origem das plantas cultivadas; Sua biogeografia e evolução; Espécies selvagens e taxonomicamente relacionadas às culturas tradicionais; Melhoramento genético; Programas de conservação do patrimônio genético das plantas de valor econômico; Além de outros assuntos, são áreas nas quais a atuação do biólogo tem na atualidade uma importância crescente, merecendo então maior prioridade nas aulas de Botânica Econômica. Tem-se observado também um enorme descaso em relação a outras questões ambientais: 1. Falta de preocupação de se preservar as espécies de plantas 2. Melhoramento genético 3. A perda do patrimônio genético das culturas 4. Contaminação do meio ambiente Interrelações entre os ecossistemas e os aspectos mais gerais da economia Commoner (s/d) IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DOS GRANDES GRUPOS VEGETAIS Prof.ª Esp. Ana Caroline de Andrade Passos UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE LAGO DA PEDRA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LAGO DA PEDRA 2022 Objetivos da Aula Possibilitar ao discente o reconhecimento dos grandes grupos vegetais; Identificar as espécies vegetais de importância econômica para o Brasil, bem como analisar suas características da produção e comercialização. INTRODUÇÃO O Reino Plantae, um dos cinco reinos de seres vivos, inclui todas as plantas existentes e apresentam as seguintes características: I. Eucariontes. II. Pluricelulares. III. Autótrofos fotossintetizantes. IV. Células contendo parede celular de celulose. V. Organelas especiais (cloroplastos e vacúolo). VI. Ciclo de vida haplodiplobionte. VII. Polissacarídeo de reserva é o amido. VIII. Embrião pluricelular retido e nutrido no organismo materno. Grupos Vegetais • Cormófitas: Plantas que possuem raiz, caule e folhas. (II, III e IV) • Traqueófitas: Plantas que possuem vasos condutores de seiva. (II, III e IV) • Criptógamas: Plantas que não possuem flores. (I, II e III) • Fanerógamas: Plantas que possuem flores. (IV) • Sifonógamas: Plantas que possuem tubo polínico. (III e IV) • Assifonógamas: Plantas que não possuem tubo polínico. (I e II) • Espermatófitas: Plantas que possuem sementes. (III e IV) Briófitas: I Gimnospermas: III Pteridófitas: II Angiospermas: IV Nomenclaturas • Primeiro grupo de plantas • Principais representantes: Musgos, Hepáticas e Antóceros Briófitas Características I) Avasculares : Ausência de vasos condutores de seiva (xilema e floema). Obs.: O transporte de água e nutrientes se dá por difusão, o que limita o crescimento das briófitas. Características II) Ausência de raiz, caule e folhas Apresentam as seguintes estruturas: • Rizóide: fixação e absorção • Caulóide: absorção e sustentação • Filóide: fotossíntese e trocas gasosas Briófitas Características III) Vivem em habitats úmidos e sombreados • Dependência da água para reprodução: O gameta masculino flagelado, anterozóide, precisa de água para chegar até a oosfera. • Ausência de cutícula protetora nos filóides (Sob luz solar, as briófitas podem ressecar facilmente). Importância das Briófitas •São organismos pioneiros no processo de sucessão ecológica. •São bioindicadores da qualidade do ar e do solo. •Criam micro habitats para várias espécies de microrganismos.•São organismos produtores de cadeias alimentares. PTERIDÓFITAS Principais representantes: Samambaias e Avencas Características III) Primeiras Traqueófitas: • Presença de vasos condutores de seiva (xilema e floema) Qual a vantagem? • Maior porte físico. • Exploração de hábitats mais variados. • Facilita a sobrevivência no meio terrestre. Características II) Primeiras cormófitas • Presença de raiz, caule e folhas Qual a vantagem? • Divisão de trabalho entre os órgãos da planta. Morfologia IMPORTÂNCIA DAS PTERIDÓFITAS • Organismo produtor das cadeias alimentares • Ornamentação • Obtenção do xaxim (caule de samambaiaçu) Cultivo de orquídeas Risco de extinção do samambaiaçu (mata atlântica) Alternativa: coxim (feito com fibras do coco) GIMNOSPERMAS • Primeiro grupo a conquistar definitivamente o ambiente terrestre. • Principais representantes: Pinheiros, sequóias, araucárias e cipreste. Características III)Surgimento do tubo polínico (Sifonógamas) Qual a vantagem? • Independência total da água para a reprodução. Exemplos: GIMNOSPERMAS Características II) Surgimento das sementes (espermatófitas) Quais as vantagens? • Aumento da dispersão • Colonização de habitats mais variados • Proteção do embrião Além dos pinheiros, são gimnospermas também: • Sequoias • Ciprestes • Tuias (árvores de Natal) • Cicas ou sagus de jardim • Pinheirinhos-bravos ou podocarpos GIMNOSPERMAS Características IV) Polinização pelo vento (anemofilia) Transporte dos grãos-de-pólen até a abertura do óvulo (micrópila). Os grãos-de-pólen alados facilitam esse tipo de dispersão. IMPORTÂNCIA DAS GIMNOSPERMAS Indústria madeireira. Indústria de celulose (papel). Alimentação (pinhão) semente do pinheiro-do-Paraná. Ornamentação. Indústria farmaucêutica (Ginkgo biloba) - Calmante. IMPORTÂNCIA DAS GIMNOSPERMAS Reconstrução histórica – âmbar Decorações das festividades natalinas - Pinheiro Coníferas: Pinus succinifera e Pinites succiniter Âmbar ANGIOSPERMAS O grupo mais diversificado do Reino Plantae (cerca de 350.000 espécies). Características Apresentam flores verdadeiras, contendo ovários. Único grupo que possui frutos (importante para a dispersão das sementes). Muitas angiospermas possuem flores com estruturas que atraem animais. • Pétalas coloridas • Nectários • Aromas Dividido em dois grupos: Monocotiledôneas e Dicotiledôneas. ANGIOSPERMAS Características FLOR FRUTO As funções do fruto são: • Proteger a semente que está em desenvolvimento; • Muitas vezes, presta auxílio na dispersão das sementes; • Propagação e, consequentemente, a perpetuação da espécie. Qual ou quais são as diferenças entre fruto, fruta e pseudofruto? O fruto é o resultado do desenvolvimento do ovário da flor. A fruta é o termo popular empregado para frutos e pseudofrutos comestíveis e de sabor adocicado. O pseudofruto é qualquer estrutura que se assemelhe a um fruto, mas que não seja formada pelo amadurecimento do ovário e sim de outras estruturas da flor como o pedicelo e receptáculo. Todas as partes das plantas podem ser utilizadas, como órgãos vegetativos (raízes, caule e folhas) e reprodutivos (flores e frutos). CONCLUSÃO A importância econômica dos recursos obtidos do reino vegetal é inegável. O homem depende, para sua sobrevivência e bem estar, de recursos naturais (direta ou indiretamente de plantas) A atividade econômica voltada à produção de recursos econômicos vegetais é espantosa. É importante para o biólogo, a fim de que ele possa dialogar, em sua atividade profissional, com especialistas de outras áreas. Temas de importância crescente, merecendo então maior prioridade nas aulas de Botânica Econômica. Todas as partes das plantas podem ser utilizadas, como órgãos vegetativos (raízes, caule e folhas) e reprodutivos (flores e frutos). QUESTÕES PARA DISCUSSÃO No Brasil, a grande maioria dos produtos alimentícios disponíveis no mercado apresenta soja ou milho em sua composição, adicionados na forma natural do grão ou como proteína, gordura, óleo, amido, extrato ou lecitina (Ciência Hoje 34 (203): 38, 2004). Estes dois vegetais são amplamente cultivados em todas as regiões do país. Assinale a alternativa que classifica e descreve corretamente essas duas espécies. a) A soja faz parte das dicotiledôneas que geralmente possuem caule reduzido, folhas com nervuras reticuladas e sementes com 2 cotilédones, enquanto o milho faz parte das monocotiledôneas que geralmente possuem caule lenhoso, folhas com nervuras paralelas e sementes com 1 cotilédone. b) A soja faz parte das monocotiledôneas que geralmente possuem caule reduzido, folhas com nervuras paralelas e sementes com 1 cotilédone, enquanto o milho faz parte das dicotiledôneas que geralmente possuem caule lenhoso, folhas com nervuras reticuladas e sementes com 2 cotilédones. c) A soja faz parte das dicotiledôneas que geralmente possuem caule lenhoso, folhas com nervuras reticuladas e sementes com 2 cotilédones, enquanto o milho faz parte das monocotiledôneas que geralmente possuem caule reduzido, folhas com nervuras paralelas e sementes com 1 cotilédone. d) A soja faz parte das monocotiledôneas que geralmente possuem caule reduzido, folhas com nervuras reticuladas e sementes com 2 cotilédones, enquanto o milho faz parte das dicotiledôneas que geralmente possuem caule lenhoso, folhas com nervuras paralelas e sementes com 1 cotilédone. e) A soja faz parte das dicotiledôneas que geralmente possuem caule lenhoso, folhas com nervuras paralelas e sementes com 2 cotilédones, enquanto o milho faz parte das monocotiledôneas que geralmente possuem caule reduzido, folhas com nervuras reticuladas e sementes com 1 cotilédone. No Brasil, a grande maioria dos produtos alimentícios disponíveis no mercado apresenta soja ou milho em sua composição, adicionados na forma natural do grão ou como proteína, gordura, óleo, amido, extrato ou lecitina (Ciência Hoje 34 (203): 38, 2004). Estes dois vegetais são amplamente cultivados em todas as regiões do país. Assinale a alternativa que classifica e descreve corretamente essas duas espécies. a) A soja faz parte das dicotiledôneas que geralmente possuem caule reduzido, folhas com nervuras reticuladas e sementes com 2 cotilédones, enquanto o milho faz parte das monocotiledôneas que geralmente possuem caule lenhoso, folhas com nervuras paralelas e sementes com 1 cotilédone. b) A soja faz parte das monocotiledôneas que geralmente possuem caule reduzido, folhas com nervuras paralelas e sementes com 1 cotilédone, enquanto o milho faz parte das dicotiledôneas que geralmente possuem caule lenhoso, folhas com nervuras reticuladas e sementes com 2 cotilédones. c) A soja faz parte das dicotiledôneas que geralmente possuem caule lenhoso, folhas com nervuras reticuladas e sementes com 2 cotilédones, enquanto o milho faz parte das monocotiledôneas que geralmente possuem caule reduzido, folhas com nervuras paralelas e sementes com 1 cotilédone. d) A soja faz parte das monocotiledôneas que geralmente possuem caule reduzido, folhas com nervuras reticuladas e sementes com 2 cotilédones, enquanto o milho faz parte das dicotiledôneas que geralmente possuem caule lenhoso, folhas com nervuras paralelas e sementes com 1 cotilédone. e) A soja faz parte das dicotiledôneas que geralmente possuem caule lenhoso, folhas com nervuras paralelas e sementes com 2 cotilédones, enquanto o milho faz parte das monocotiledôneas que geralmente possuem caule reduzido, folhas com nervuras reticuladas e sementes com 1 cotilédone. 2. Cite 10 exemplos de plantas utilizadas em alguma finalidade econômica para a humanidade e aponte às quais famílias botânicas pertencem. PARA DISCUSSÃO NA PRÓXIMA AULA: 30/04/2022 ATÉ A PRÓXIMA AULA! Estudar pode não ser o caminho mais fácil, mas ainda é o melhor!
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