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AVALIAÇÃO CINÉTICO FUNCIONAL - Aula 03 - Avaliação postural, mensuração dos membros inferiores e perimetria

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Avaliação Cinético-Funcional
Aula 03: Avaliação postural, mensuração dos membros
inferiores e perimetria
Apresentação
Para que serve a avaliação postural? De que forma ela contribui para a correção de atitudes erradas adotadas pelo
paciente?
A realização de uma avaliação postural completa vem sendo cada vez mais utilizada não apenas como um instrumento de
diagnóstico, mas também na realização de pesquisas cientí�cas.
A avaliação postural bem feita permite que se faça um diagnóstico preciso dos desalinhamentos corporais do paciente,
contribuindo para a correção adequada de atitudes prejudiciais adotadas por ele.
Estudaremos os procedimentos realizados em uma avaliação postural e a diferença entre perimetria e mensuração, para
que sejamos capazes de identi�car as principais alterações posturais que acometem o corpo humano.
Objetivos
Identi�car as principais alterações posturais;
Elaborar uma avaliação postural;
Diferenciar perimetria de mensuração.
Breve revisão da anatomia da coluna vertebral
 Fonte: Shutterstock
É muito comum encontrarmos pessoas que reclamam de incômodos ou de dores na coluna. Frequentemente elas associam
essa condição a uma má postura. Será mesmo que todos os incômodos e dores na coluna são devido à má postura adotada
no dia a dia?
O desequilíbrio postural está relacionado não só a erros posturais, mas também à fraqueza muscular, à frouxidão ligamentar, às
dores osteomioarticulares, aos problemas respiratórios, às doenças neurológicas, às doenças psicossomáticas, aos traumas e
até mesmo às complicações renais e gastrointestinais.
Para que tenhamos uma boa postura é necessário que tenhamos um alinhamento corporal adequado, proporcionando um
gasto menor de energia e conservando, dessa forma, as curvaturas normais da coluna vertebral.
Fonte: Shutterstock
Conhecida também como coluna espinhal, a coluna
vertebral é uma das estruturas do nosso corpo de extrema
importância, pois nos dá o eixo corporal. Ela é formada por
estruturas ósseas empilhadas umas sobre as outras,
chamadas de vértebras, conectadas pelos discos
intervertebrais, que dão �exibilidade para a coluna.
Na anatomia humana, a coluna vertebral também é
conhecida como esqueleto axial, começando na porção
�nal do crânio, indo até o cóccix, possuindo a capacidade de
promover os movimentos de �exão, extensão, lateralização
para a direita e para a esquerda, e também os movimentos
de rotação.
A coluna vertebral é capaz de preservar uma estrutura super frágil, porém extremante importante para a mobilidade e a
sensibilidade humana, denominada medula espinhal. Por todos esses motivos, devemos cuidar bem da nossa coluna quanto
aos movimentos realizados no nosso dia a dia, seja no lazer, seja no trabalho.
Vértebras
As vértebras são estruturas ósseas que �cam empilhadas
umas sobre as outras, formando assim a coluna vertebral.
As menores são chamadas de vértebras cervicais,
denominadas C1 (atlas), C2 (áxis), C3, C4, C5, C6 e C7. Em
seguida, temos as vértebras torácicas, que vão de T1 até
T12 e possuem um tamanho mediano. Por �m, temos as
cinco vértebras lombares, que são localizadas no �nal da
coluna, sendo consideradas as de maior tamanho. As
vértebras sacrais são fundidas e formam a estrutura óssea
chamada sacro. Já as coccígeas formam o cóccix.
Fonte: Alunos Online
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Quantas vértebras possuímos na coluna vertebral, então? Nossa coluna vertebral é formada por 24 vértebras, sendo inclusas
as vértebras sacrais e o cóccix. Elas são divididas da seguinte forma:
Vértebras cervicais (7);
Vértebras torácicas (12);
Vértebras lombares (5);
Sacro (5 fundidas);
Cóccix (3-4 fundidas).
Clique nos botões para ver as informações.
As vértebras cervicais estão localizadas entre a base do crânio e as vértebras torácicas, possuindo discos intervertebrais
de menor tamanho e mais �nos. No entanto, é a parte da coluna com maior mobilidade. As vértebras cervicais possuem
características bem especí�cas, como a presença do forame transverso, que serve de trajeto da artéria vertebral; dos
tubérculos, sendo um anterior e outro posterior; e do processo espinhoso bifurcado em C2.
Três das sete vértebras cervicais são consideradas atípicas na anatomia humana. A primeira vértebra, cervical C1 ou
atlas, possui dois arcos, um anterior e outro posterior, e duas massas laterais. Essas massas se articulam com os
côndilos occipitais da base do crânio, com a função principal de dar sustentação ao seu peso.
A segunda vértebra, cervical C2 ou áxis, possui uma estrutura em formato de dente (dente ou processo odontoide)
direcionada para cima, a qual se articula com C1 graças às duas facetas superiores que também auxiliam na rotação da
cabeça.
A sétima vertebral (C7) possui o processo espinhoso mais longo e mais protruso da coluna cervical. As outras vértebras
cervicais, ou seja, C3, C4, C5 e C6, são consideradas vértebras típicas. Todas as vértebras cervicais participam do
movimento de rotação de cabeça, ao contrário das vértebras torácicas que estão �xadas devido à conexão com a caixa
torácica.
Vértebras cervicais 
Também chamadas de coluna dorsal ou coluna torácica, são formadas por 12 vértebras, que, junto com o osso esterno e
as doze costelas, formam a caixa torácica. Esta é uma estrutura que protege alguns órgãos vitais, como o coração e os
pulmões.
As vértebras torácicas possuem características próprias, como: Suas facetas se articulam diretamente com as costelas;
os forames vertebrais são menores; e os processos espinhosos são maiores, apontando para a região caudal.
As quatro vértebras iniciais (T1, T2, T3, T4) e as quatro vértebras �nais (T9, T10, T11, T12) possuem algumas
semelhanças que podemos encontrar nas vértebras cervicais e lombares. Já as vértebras medianas (T5, T6, T7, T8) são
consideradas típicas.
Vértebras torácicas 
Essas vértebras formam o que chamamos de coluna lombar e possuem os corpos vertebrais de maior tamanho de toda a
coluna vertebral, justamente para poder suportar o maior peso do corpo. Os processos espinhosos possuem a
característica de serem curtos e mais resistentes, para a �xação dos músculos lombares.
A quinta vértebra (L5) é a maior de toda a coluna vertebral, pois deverá suportar e repassar o peso do nosso corpo para a
região sacral. A porção �nal da medula espinhal chamada cone medular estará presente no nível das vértebras L1 e L2,
nas quais encontramos também o nosso centro de gravidade.
Vértebras lombares 
O osso sacral é formado pela fusão de cinco vértebras, sendo o principal objetivo dele repassar o peso vindo de cima, das
vértebras lombares, à pelve e, consequentemente, transferi-lo para as pernas.
Sacro 
Você alguma vez já caiu com os glúteos no chão? Ou já esteve sentado na parte de trás de um ônibus quando de repente
este passa por uma lombada sem ao menos você esperar? Essa situação bastante dolorosa nos faz pensar nessa
estrutura. O cóccix parece ser um prolongamento do osso sacral justamente por se articular com ele, sendo formado por
três vértebras bem pequenas unidas entre si.
Cóccix 
Disco intervertebral
Entre os corpos vertebrais de duas vértebras, desde C2 até o sacro, existem os discos intervertebrais. Cada disco intervertebral
é formado por um disco �broso periférico composto por tecido �brocartilaginoso, chamado anel �broso, e uma substância
interna, elástica e macia, chamada núcleo pulposo.
Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da
coluna vertebral e absorvem os impactos. Quando o anel �broso dos discos
intervertebrais se desidratam, estes perdem a mobilidade, �cando rígidos e
fracos, capazes de não absorver tanto impacto. Com isso, a possibilidade de
sofrerem lesões, ou até mesmo romperem é grande, permitindo assim que
haja protrusão discal ou herniação do núcleo pulposo.
Curvaturas �siológicas da coluna vertebral
Na vista anterior, e também na vista posterior, observamos que não existem curvaturas na coluna, mantendo ela a forma reta.
No entanto,em uma vista lateral, a coluna possui curvaturas �siológicas, também chamadas de naturais. A manutenção
dessas curvaturas é essencial para a saúde da coluna e do corpo como um todo.
E você, sabe por que existem essas curvaturas? Elas são muito importantes para permitir que a coluna suporte compressão no
sentido axial (longitudinal), sem causar danos à postura ereta, fazendo as forças serem dissipadas. As curvaturas consideradas
�siológicas são:
1
Lordose
Tem como característica curvaturas �siológicas na coluna
cervical e lombar com convexidade anterior;
2
Cifose
É uma curvatura �siológica da coluna torácica e sacral, com
convexidade posterior.
 Figura 1 – Curvaturas fisiológicas e vistas anterior, lateral (esquerda) e posterior da coluna vertebral | Fonte: NETTER, 2000.
Curvaturas patológicas da coluna vertebral
A presença das curvaturas �siológicas é normal, mas o aumento e a diminuição delas podem causar alterações posturais ou
patológicas. São elas:
Clique nos botões para ver as informações.
Aumento da curvatura da região lombar ou cervical em uma vista anterior ou posterior. Quando ocorre uma hiperlordose
lombar, os músculos abdominais enfraquecem deixando o abdome protruso. Ao realizar atividades que provoquem a
extensão da coluna lombar, a hiperlordose tende a se acentuar.
Hiperlordose 
Aumento da curvatura da região torácica, em uma vista anterior ou posterior. As causas mais comuns são a má postura,
como jogar os ombros para a frente ao realizar uma tarefa no computador.
Hipercifose 
É uma curva lateral patológica da coluna vertebral, que pode ser:
Estrutural – alteração estrutural na formação da coluna vertebral que geralmente aparece já no nascimento (congênita) ou
na infância. Ocorre uma rotação das vértebras no lado convexo da curva;
Postural – considerada adquirida, devido à má postura, não ocorrendo rotação das vértebras.
As escolioses podem ser de diferentes tipos, sendo classi�cadas de acordo com a convexidade, que pode ser em C, com
uma única curva tanto para a direita (destra) quanto para a esquerda (sinistra). Também poderá se apresentar com uma
curvatura dupla em S.
Escoliose 
 Fonte: Drauzio Varella
Análise da gibosidade e o teste de Adams
A gibosidade é classi�cada como uma rotação vertebral das costelas na região torácica com o músculo latíssimo do dorso. A
musculatura paravertebral da região lombar se eleva, pois devido ao desequilíbrio estrutural �ca muito densa.
O Teste de Adams tornou-se um procedimento padrão para a detecção de uma escoliose. Esse teste consiste na avaliação da
gibosidade em que se solicita ao paciente que realize uma �exão anterior do tronco.
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 Fonte: Vittali Studio
Demarcação dos processos espinhosos
Consiste em solicitar para que o paciente, em uma posição sentada, realize uma �exão de tronco e, em seguida, marcam-se os
processos espinhosos com um lápis demográ�co para a melhor visualização da escoliose.
Fonte: Shutterstock
Avaliação postural
A avaliação postural é considerada de grande importância
para a detecção dos problemas que acometem a coluna e
para que ocorra um e�ciente tratamento. É realizada pela
inspeção dos pontos assimétricos do corpo nas vistas
anterior, lateral e posterior do paciente, e deve determinar se
existe algum segmento corporal que se desvia de um
alinhamento postural correto.
E o que é necessário para que ocorra uma boa avaliação? Quais os critérios a serem realizados? Antes de iniciarmos qualquer
tipo de avaliação no paciente, devemos sempre explicar como será feita essa avaliação. Dessa forma, evitaremos
constrangimentos para ele. Vejamos a seguir:
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Ele será posicionado de forma que possamos dar a volta pelo corpo dele. É importante ressaltar que não devemos mexer
nele durante a avaliação, para não corrermos o risco de alterarmos a sua postura. O paciente deve estar o mais relaxado
possível, para que não ocorra nenhum tipo de tensão muscular.
Posicionamento do paciente 
Devemos estar posicionados bem à frente do paciente, para que não ocorra nenhuma in�uência visual errada.
Posição do �sioterapeuta 
Não devemos demorar muito ao analisarmos a postura do paciente, para evitarmos assim algum possível
constrangimento.
Duração 
O ideal, para realizarmos uma boa avaliação postural, é o paciente usar biquíni, no caso de mulheres; e sunga, para os
homens, para que possamos analisar todo o corpo do paciente.
Vestimenta 
O local para a realização da avaliação deverá possuir uma boa iluminação.
Local 
 Fonte: Shutterstock
A avaliação postural estática consiste basicamente na análise de três posicionamentos do paciente: Vista anterior , vista
posterior e vista lateral .
 Instrumentos utilizados na realização da avaliação postural
 Clique no botão acima.
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0411/aula3.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0411/aula3.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0411/aula3.html
Os instrumentos utilizados na avaliação postural são de dois tipos:
Visuais (�o de prumo e simetrógrafo);
Digitais (programa SAPO).
O simetrógrafo consiste em um tablado �xo que ocupa a altura do indivíduo, com linhas verticais e horizontais, que
servem para analisar o nivelamento postural do paciente. O �o de prumo consiste em uma corda com um peso na
ponta. Colocamos a outra extremidade da corda (sem o peso) no meio da cabeça do paciente, em sentido vertical,
para analisarmos os desvios posturais.
 Figura 2 – Simetrógrafo | Fonte: Acervo pessoal do autor, 2019.
O programa SAPO é um software desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, utilizado para auxiliar na análise da
postura e do equilíbrio do corpo. A análise é feita a partir de pontos de marcação e de medidas para a avaliação
postural.
 Figura 3 – Fio de prumo | Fonte: BOMFIM; BOTELHO; MENEZES; LEMOS, 2008, on-line.
 Figura 4 – Pontos de marcação e medida visuais x digitais (protocolo SAPO) | Fonte: DUARTE, 2009, on-line
Perimetria x mensuração
Perimetria
A perimetria é feita por meio de um instrumento de avaliação que utiliza medidas circunferenciais, com o objetivo de veri�car o
quanto de perda ou ganho de massa muscular o paciente teve, de um segmento a outro, e também possíveis edemas. As
medidas devem ser feitas com uma �ta métrica, sendo realizadas de 5 cm em 5 cm, sempre pelo mesmo terapeuta. As
medidas são realizadas sempre de forma comparativa, ou seja, nos dois membros.
Equipamentos necessários:
1
Lápis demográ�co
2
Fita métrica
De preferência semirrígida com, no mínimo, 2 m de
comprimento.
Atenção
Nunca coloque o dedo entre a �ta e a pele do paciente;
Marque o local a ser medido;
Não exerça pressão excessiva da �ta sobre os membros;
Não deixe a �ta solta;
Mantenha o alinhamento da �ta.
Clique nos botões para ver as informações.
A partir do ponto, com o auxílio do lápis demográ�co, marque, na região do braço e do antebraço, de 5 cm em 5 cm. Em
seguida, realize, acima dessas marcações, as medidas circunferenciais.
Pontos de referência:
Acrômio;
Olecrano;
Interlinha articular do cotovelo (ponto mais utilizado);
Processo estiloide.
MMSS (pontos de referência) 
A partir do ponto, com o auxílio do lápis demográ�co, marque, na região da coxa e da perna, de 5 cm em 5 cm. Em
seguida, realize acima dessas marcações as medidas circunferenciais.
Pontos de referência:
EIAS;
BSP/BIP (ponto mais utilizado);
Interlinha articular do joelho;
Maléolo interno.
MMII (pontos de referência) 
Mensurações de MMII
As mensurações veri�cam as medidas de comprimento, ou seja, se há algum desnivelamento pélvico ou um encurtamento de
MMII que causem algum distúrbio postural. O instrumento utilizado para essa avaliação também é a �ta métrica.
Atenção
A mensuração não se trata de um exame 100% �dedigno, pois o exame que veri�ca com exatidão a presença de um desnível
pélvico ou de membros inferiores é o exame radiográ�co.1
Medida real
Paciente deitado, em decúbito dorsal, com as pernas
esticadas. Meça com a �ta métrica da espinha ilíaca
anterossuperior até o maléolo medial;
2
Medida aparente
Paciente deitado, em decúbito dorsal, com as pernas
esticadas. Meça com a �ta métrica da cicatriz umbilical
(umbigo) ao maléolo medial e também da cicatriz umbilical
até a espinha ilíaca anterossuperior.
Atividades
1. Realizou-se a avaliação postural em um grupo de escolares, para a veri�cação de possíveis problemas posturais. Em um dos
testes realizados foi solicitado que os alunos �zessem uma �exão anterior de tronco para a veri�cação da presença de uma
gibosidade. Qual é o nome do teste realizado?
a) Teste de Speed
b) Teste de Lasegue
c) Teste de Adams
d) Teste de Cozen
e) Nenhuma das opções
2. Cite as curvaturas �siológicas observadas no ser humano.
3. Quais são os pontos analisados em uma avaliação postural de vista anterior?
4. Diferencie perimetria de mensuração.
5. Quais são as curvaturas patológicas da coluna vertebral?
Notas
Vista anterior
Iremos avaliar os seguintes itens: 
Cabeça – veri�car alinhamento; inclinação lateral D/E; rotação D/E;
Ombros – elevação ou depressão;
Cotovelos – alinhamento; cúbito valgo ou cúbito varo;
Triângulo de Tales – veri�car o espaçamento;
Pelve – veri�car o nivelamento;
Joelhos – veri�car se possui genovalgo ou genovaro;
Pés – veri�car inversão ou eversão.
Vista lateral
Iremos observar o paciente de per�l: 
Cabeça – �exão, extensão e projeção para a frente;
Ombros – anteropulsão ou retropulsão;
Tronco – observar se está rodado;
Região lombar e torácica – observar as curvaturas da coluna;
Abdome – observar possível protrusão;
Pelve – veri�car uma anteroversão ou retroversão;
Joelhos – genu�exo ou genu recurvatum;
Pés – veri�car se é um pé plano ou um pé cavo.
Vista posterior
Iremos observar e con�rmar os mesmos itens avaliados na vista anterior incluindo: 
Escápulas – veri�car se estão abduzidas, aduzidas, aladas ou alinhadas;
Prega glútea – veri�car o alinhamento;
Interlinha articular do joelho – veri�car o nivelamento;
Tendão de calcâneo – observar o alinhamento (varo ou valgo).
Referências
AIKAWA, A. C. et al. Efeito das alterações posturais e de equilíbrio estático nas quedas de idosos institucionalizados. Revista
Ciência Médica, Campinas, v. 15, n. 3, p. 189-196, maio/jun. 2006.
BOMFIM, A. F. F.; BOTELHO, H. A.; MENEZES, R. L.; LEMOS, T. V. Estudo comparativo de instrumentos de avaliação do equilíbrio
corporal de idosos. Revista Digital, Buenos Aires, ano 13, n. 125, out./2008. Disponível em:
https://www.efdeportes.com/efd125/instrumentos-de-avaliacao-do-equilibrio-corporal-de-idosos.htm. Acesso em: 16 jul. 2020.
CONCEIÇÃO, F. F. Avaliação cinético funcional. Rio de Janeiro: SESES, 2016. Disponível em:
http://portaldoaluno.webaula.com.br//repositorio/LD153.pdf. Acesso em: 16 jul. 2020.
DUARTE, S. Software livre a serviço da educação física. 2009. Disponível em:
https://softwarelivrenaeducacao.wordpress.com/2009/06/06/software-livre-a-servico-da-educacao-�sica/. Acesso em: 16 jul.
2020.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
TEIXEIRA, C. L. Equilíbrio e controle postural. Brazilian Journal of Biomechanics, v. 11, n. 20, 2010.
VASCONCELOS, G. A. R. de; FERNANDES, P. R. B.; OLIVEIRA, D. A. de; CABRAL, E. D.; SILVA, L. V. C. da. Avaliação postural da
coluna vertebral em escolares surdos de 7-21 anos. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 23, n. 3, jul./set. 2010. Disponível
em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502010000300004&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 16 jul.
2020.
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