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Insuficiência Cardíaca

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Taynara Freitas
Insuficiênci� Cardíac�
OBJETIVOS:
1) Entender a Insuficiência Cardíaca e seus tipos
- O que é a IC?
● Síndrome de características malignas, com alta mortalidade nas formas
avançadas
● A insuficiência cardíaca (IC) é a via final comum da maioria das doenças que
acometem o coração, sendo um dos mais importantes desafios clínicos
atuais na área da saúde.
● Trata-se de um problema epidêmico em progressão.
● É uma síndrome clínica complexa, na qual o coração é incapaz de bombear
sangue de forma a atender às necessidades metabólicas, ou pode fazê-lo
somente com elevadas pressões de enchimento.
● Tal síndrome pode ser causada por alterações estruturais ou funcionais
cardíacas e caracteriza-se por sinais e sintomas típicos, que resultam da
redução no débito cardíaco e/ou das elevadas pressões de enchimento no
repouso ou no esforço.
- Insuficiência cardíaca crônica: reflete a natureza progressiva e persistente da
doença
● É muito comum e os sintomas aparecem lentamente ao longo do tempo e
agravam-se gradualmente.
● Quando os sintomas, como a falta de ar, se agravam num período de
tempo muito curto num doente com insuficiência cardíaca crônica, isso é
designado um episódio de descompensação grave.
- Insuficiência cardíaca aguda: fica reservado para alterações rápidas ou graduais de
sinais e sintomas resultando em necessidade de terapia urgente.
● Os sintomas são inicialmente graves.
● Poderá seguir-se a um ataque cardíaco que causou lesões numa área do
coração.
● Também poderá ser causada pela incapacidade súbita do organismo
compensar a insuficiência cardíaca crônica.
● Se desenvolver insuficiência cardíaca aguda, poderá ser inicialmente
grave mas poderá ter uma duração curta e melhora rapidamente.
● Geralmente, requer uma terapêutica e administração de medicação por
injeção (intravenosa).
Taynara Freitas
- A maioria das doenças que levam à IC caracterizem-se pela presença de baixo
débito cardíaco no repouso ou no esforço, mas algumas situações clínicas de alto
débito também podem levar a IC, são elas:
❖ Tireotoxicose, anemia, fístulas arteriovenosas e beribéri (IC de alto débito).
- A IC pode ser causada por anormalidade na função sistólica, produzindo redução do
volume sistólico (IC sistólica) ou anormalidade na função diastólica, levando a
defeito no enchimento ventricular (IC diastólica), que também determina sintomas
típicos de IC.
● IC Sistólica: anormalidade na função sistólica, produzindo redução do volume
sistólico
● IC diastólica: anormalidade na função diastólica, levando o defeito no
enchimento ventricular.
● É possível que em um mesmo paciente haja a IC sistólica e a IC diastólica
- Classificação de IC
1) Classificação de acordo com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo
(FEVE)
● É a principal terminologia para indicar a IC
● Dois tipos:
- Pacientes com FEVE normal (≥ 50%) indicam IC com fração de
ejeção preservada (ICFEp) ~ Alteração estrutural e/ou disfunção
diastólica
- Pacientes com FEVE reduzida (< 40%), indicam IC com fração de
ejeção reduzida (ICFEr) ~ Alteração estrutural e disfunção sistólica
- Pacientes com fração de ejeção entre 40 e 49% sempre foram
considerados como “zona cinzenta da fração de ejeção”, indicando
IC de fração de ejeção intermediária (mid-range ou ICFEi) ~ Alteração
estrutural e/ou disfunção diastólica
2) Classificação de acordo com a gravidade dos sintomas
● Se baseia no grau de tolerância ao exercício e varia desde a ausência de
sintomas até a presença de sintomas mesmo em repouso
3) Classificação de acordo com a progressão da doença
● Enfatiza o desenvolvimento e a progressão da doença
● Inclui desde o paciente com risco de desenvolver IC, cuja abordagem
deve ser feita no sentido de prevenir seu desenvolvimento, quanto o
paciente em estágio avançado da doença, que requer terapias
específicas, como transplante cardíaco e/ou dispositivos de assistência
ventricular.
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- Epidemiologia
● Mantém-se como patologia grave, afetando, no mundo, mais de 23 milhões de
pessoas.
● A sobrevida após 5 anos de diagnóstico pode ser de apenas 35%
● Prevalência que aumenta conforme a faixa etária, na qual, pessoas idosas são
mais afetadas.
- Classificação funcional
● Classe I - Ausência de doenças - Assintomático
● Classe II - Atividades físicas habituais causam sintomas. Limitação leve -
Sintomas leves
● Classe III - Atividades físicas menos intensas que as habituais causam sintomas.
Limitação importante, porém confortável no repouso - Sintomas moderados
● Classe IV - Incapacidade para realizar qualquer atividade sem apresentar
desconforto. Sintomas no repouso - Sintomas graves
- Estágios da insuficiência cardíaca (IC), segundo American College of
Cardiology/American Heart Association
● Estágio A - Risco de desenvolver IC. Sem doença estrutural ou sintomas de IC //
Controle de fatores de risco para IC: tabagismo, dislipidemia, hipertensão,
etilismo, diabetes e obesidade. Monitorar cardiotoxicidade
● Estágio B - Doença estrutural cardíaca presente. Sem sintomas de IC //
Considerar IECA, beta bloqueador e antagonistas mineralocorticoides
● Estágio C - Doença estrutural cardíaca presente. Sintomas prévios ou atuais de
IC // Considerar TRC, CDI e tratamento cirúrgico Considerar manejo por equipe
multidisciplinar
● Estágio D - IC refratária ao tratamento clínico. Requer intervenção especializada //
Todas medidas acima Considerar transplante cardíaco e dispositivos de
assistência ventricular
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2) Esclarecer a relação entre IC e os sintomas (dispnéia, edemas)
● Insuficiência Cardíaca Esquerda - acontece geralmente por insuficiência
ventricular esquerda.
❖ Avança com a congestão pulmonar - dispnéia e ortopnéia
● Insuficiência Cardíaca Direita - acontece geralmente por insuficiência ventricular
direita
❖ Avança com congestão sistêmica - hepatomegalia, edema de membros
inferiores
● Insuficiência Cardíaca Biventricular
❖ Causa congestão pulmonar e sistêmica
● Sinais e sintomas de insuficiência cardíaca
- Principais etiologias
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3) Compreender os princípios básicos do ECG
- O que é o ECG?
● O ECG mostra a soma da atividade elétrica gerada pela célula do coração.
● O ECG é um registro extracelular que representa a soma de múltiplos
potenciais de ação ocorrendo em muitas células musculares cardíacas.
● O ECG representa a soma da atividade elétrica de todas as células do
coração registradas na superfície corporal
- Triângulo de Einthoven: 3 eletrodos
● 1 negativo no braço direito
● 1 positivo no braço esquerdo
● 1 positivo na perna esquerda
- Ondas do ECG
● Existem dois componentes principais em um ECG: ondas e segmentos
● Ondas: fazem parte do traçao que sobre e descer a partir da linha de base
● Segmentos: são partes da linha de base entre duas ondas
● Intervalos: são combinações de ondas e segmentos
● Os diferentes componentes do ECG refletem na repolarização ou na
despolarização dos átrios e dos ventrículos
● Tem-se 3 ondas principais
❖ A primeira onda é a onda P, a qual corresponde à despolarização atrial.
❖ O trio de ondas chamado QRS representa a onda progressiva da
despolarização ventricular
❖ A onda Q está ausente em um ECG normal
❖ Por último, a onda final chamada de onda T, representa a repolarização
dos ventrículos.
❖ A repolarização atrial não é apresentada por uma onda especial, mas
está incorporada no complexo QRS.
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- Onda P = despolarização/contração dos átrios
- Intervalo PR = tempo entre o início da despolarização dos átrios e dos ventrículos
- Complexo QRS = despolarização dos ventrículos
- Segmento ST = Tempo entre o fim da despolarização e o início da repolarização dos
ventrículos
- Onda T = repolarização dos ventrículos
- Como é realizado?
● Com o paciente deitado, fazer a instalação dos eletrodos nos pulsos,
tornozelos e no tórax.
● Esses eletrodos irão detectar a atividade elétrica cardiovascular captada da
pele do paciente
● O paciente não deve realizar movimentos bruscos durante o exame, nem
fumar por pelo menosmeia hora antes do procedimento
● A pele deve ser limpa com algodão e álcool e deve-se utilizar uma gota de
gel condutor de ECG, visando melhorar a qualidade.
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- Como interpretar o exame?
● Deve-se certificar a normalidade da velocidade (25mm/s) e da amplitude
(1mV por 10mm)
● Calcular a FC
a) Quantas vezes o coração bate por um minuto
b) 1 min = 300 ‘’quadradinhos’’
c) Contar quantos quadradinhos existem entre um tipo e outro da onda
R
d) Se houver 1 quadradinho entre cada onda, o coração está operando a
300 bpm.
● Verificar o ritmo sinusal
a) Ritmo sinusal = ritmo normal = ritmo cardíaco que se inicia no nó
sinusal
b) Verificar se a distância entre os complexos QRS são semelhantes e
se a onda P é gerada no nó sinusal
c) Intervalo PR = 0,12 - 0,2 segundos
d) Intervalo QT = 350 - 450 ms
● Calcular o eixo elétrico do coração
a) Entre -30º e 90º: o eixo é normal
b) Entre - 30º e -90º: desvio do eixo à esquerda
c) Entre 90º e 180º: desvio do eixo à direita
d) Entre -90° e -180º: desvio externo do eixo.
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4) Compreender os princípios básicos dos tipos de Ecocardiograma
- O que é o ecocardiograma?
● É um exame de imagem para diagnóstico
● Permite a avaliação da função ventricular sistólica esquerda e direita, da
função diastólica, das espessuras parietais, do tamanho das cavidades, da
função valvar, da estimativa hemodinâmica não invasiva e das doenças do
pericárdio
● Avalia em tempo real: tamanho, forma das válvulas, espessura do músculo,
capacidade de funcionamento e fluxo sanguíneo, avalia estado dos grandes
vasos, artéria pulmonar e aorta.
● Identifica sopros cardíacos, disfunções, arritmias, coração crescido, e
consequência de determinadas doenças, por ex: infarto.
- Tipos de ECO
● Transtorácico (ETT) - é mais comum, menos invasivo e totalmente idolor. O
aparelho é usado externamente e movimentado por todo o lado esquerdo do
peito para captar ondas e checar a atividade do coração. quando o transdutor
é posicionado ao longo da borda esternal esquerda ou direita, no ápice
cardíaco, na incisura supra esternal (pra visualizar a valva aórtica)
● Transesofágica (ETE) - com o transdutor na ponta do endoscópio, visualiza o
coração pelo estômago e esôfago. Mais indicada em pacientes obesos ou
com DPOC.
● Intracardíaca (ECI) - transdutor na ponta de um cateter, inserido pela veia
femoral. Geralmente é mais cara e mais curta;
- Métodos
● Com constraste, com doppler espectral, com doppler colorido, com doppler
tecidual e tridimensional
- Método de registro gráfico a posição e do movimento do coração por meio do eco
obtido em feixes de onda de ultrassom direcionadas através da parede torácica.
- Pode identificar até 20mL de líquido na cavidade pericárdica
- A ECO com doppler mostra e registra o fluxo de sangue através do coração e dos
grandes vasos por ultrassonografia doppler.
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5) Correlacionar as alterações nos exames laboratoriais com a IC
- Exames indicados de rotina:
● Hemograma completo
● Função renal e eletrólitos
● Gasometria arterial
● Lactato
● Marcadores de necrose miocárdica (troponina, CK-MB)
● Eletrocardiograma
● Radiografia de tórax
● Ecocardiograma
- Radiografia de tórax
● Objetivo: avaliar a presença de congestão pulmonar, edema agudo de
pulmão e cardiomegalia
● Indicações: indicação em todos os pacientes com suspeita de IC
● Importância na decisão clínica: no quadro agudo, pode avaliar o quadro de
congestão pulmonar e guiar o tto. Pode também sugerir um diagnóstico como
infecção pulmonar e doença pulmonar obstrutiva crônica descompensada.
- Eletrocardiograma
● Objetivo: Avaliar a presença de sinais isquêmicos, aumentos cavitários,
bloqueios de condução e arritmias precipitantes.
● Indicações: deve ser solicitado em todo paciente com suspeita de IC aguda e
no edema agudo de pulmão para avaliação isquêmica
- Ecocardiograma:
● Objetivo: avaliar a função ventricular sistólica e diastólica, presença de déficit
segmentar, doenças orovalvares, aumentos cavitários, estimar pressões de
enchimento e pressão sistólica de artéria pulmonar, bem como avaliar o
estado volêmico no quadro agudo.
● Indicações: indicado na avaliação inicial de pacientes com suspeita de IC e
nos quadros de descompensação para a avaliação evolutiva e resposta
terapêutica.
- Angiocoronariografia
● Indicações: sua indicação na IC aguda está relacionada a presença de
síndrome coronária aguda.
● Objetivo: evidenciar placas ateroscleróticas abordáveis em coronárias cuja
angioplastia possa reverter isquemia e melhorar a função ventricular.
- Peptídeos natriuréticos
● Exames laboratoriais: visam identificar e quantificar condições clínicas
associadas.
● Exames básicos: hemograma, glicemia, creatinina, sódio, potássio e
urina-rotina.
Taynara Freitas
- Plaquetas aumentadas
● Um número elevado de plaquetas (trombocitose) pode levar à coagulação
sanguínea excessiva em vasos sanguíneos pequenos, sobretudo nos que se
encontram no coração e no cérebro.
- Avaliação da função renal
● O coração e os rins funcionam de forma paralela.
● A análise renal é importante
- Creatinina aumentada
● Quando vem alterada, pode indicar um dano sério no coração, como uma IC
● Quanto mais alta, mais grave a insuficiência renal
- Uréia aumentada
● A uremia surge quando ocorre uma incapacidade do sistema renal (néfrons)
depurar o sangue dos produtos nitrogenados (ureia e creatinina), ou seja, os
rins não conseguem fazer de forma efetiva a filtração do sangue.
- Proteinúria
● Ocorre quando o fluxo renal sanguíneo aumentado (por exemplo, devido a
exercício, febre, IC do alto débito) entrega quantidades aumentadas de
proteínas para os néfrons, resultando em aumento de proteínas na urina.
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6) Explicar as valvopatias
- O que é a valvulopatia
● As valvulopatias correspondem a doenças que afetam as válvulas cardíacas,
impedindo a sua abertura e/ou o encerramento adequado.
● Existem quatro (aórtica, mitral, tricúspide e pulmonar) e todas elas podem
apresentar anomalias que se manifestam de modo diferente.
● Acontece principalmente a válvula mitral, que separa o átrio esquerdo do
ventrículo esquerdo, ou a válvula aórtica, e ocorre devido ao endurecimento das
válvulas, dificultando o trabalho do coração em bombear o sangue para todas as
partes do corpo, o que pode levar ao desenvolvimento de outros problemas como
insuficiência cardíaca, arritmia ou até parada cardíaca
- Função
● A função das válvulas cardíacas é a regulação do fluxo sanguíneo entre as várias
cavidades do coração e os vasos principais. Como tal, elas são essenciais para
um correto funcionamento de todo o sistema cardiovascular.
- Tipos
● Regurgitação aórtica: insuficiência da valva aortica que causa fluxo reverso
do sangue da aorta para o ventrículo esquerdo durante a diástole.
● Estenose aórtica: estreitamento da valva aórtica, obstruindo o fluxo
sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta ascendente durante a sístole
● Regurgitação mitral: insuficiência da valva mitral que provoca o fluxo do
sangue do ventrículo esquerdo para o AE durante a sístole ventricular.
● Estenose mitral: estreitamento do orifício mitral que obstrui o fluxo sanguíneo
do AE para o VE
● Prolapso da valva mitral: abaulamento das cúspides da valva mitral para o
AE durante a sístole
● Regurgitação pulmonar: insuficiência da valva pulmonar que provoca fluxo
sanguíneo da artéria pulmonar para o VD durante a diástole.
● Estenose pulmonar: estreitamento da via de saída pulmonar provocando
obstrução do fluxo sanguíneo do VD para a artéria pulmonar durante a
sístole
● Regurgitação tricúspide: insuficiência da valva tricúspide, que provoca fluxo
sanguíneo do VD para AD durante a sístole
● Estenose tricúspide: estreitamento do orifício tricúspide que obstrui o fluxo
sanguíneo do AD para o VD.
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- Quando acontece?
● Esses tipos de doenças são mais frequentes em homens a partir dos 65 anos e
mulheres a partir dos 75 anos, e muitas vezes não apresentam sintomas fáceis
de identificar.
❖ Conformeas pessoas envelhecem, as válvulas mitral e aórtica ficam
mais espessas. A aorta torna-se mais rígida, o que aumenta a pressão
arterial e o esforço sobre a válvula aórtica, de modo que o coração
requer oxigênio adicional para bombear o sangue de forma eficaz. Essas
alterações relacionadas ao envelhecimento podem provocar sintomas e
complicações em idosos com doença cardíaca.
● Mau funcionamento da válvula cardíaca
❖ Vazamento (denominado regurgitação, incompetência ou insuficiência)
❖ Não abertura adequada e, dessa forma, bloqueio parcial do fluxo de
sangue pela válvula (denominado estenose)
❖ Às vezes, uma válvula tem ambos os problemas.
❖ Válvulas defeituosas normalmente produzem sopros e outros sons
cardíacos anormais que um médico pode ouvir com um estetoscópio.
Válvulas defeituosas podem ser identificadas por meio de
ecocardiografia.
❖ Sintomas: inchaço da perna, falta de ar, palpitações, fadiga, dor torácica
e desmaio.
● Entendendo regurgitação e estenose
❖ Estenose é quando a válvula mitral não abre direito
❖ Regurgitação é quando válvula mitral não fecha durante a ejeção
ventricular, e aí o sangue meio que ‘’retorna’’ pro átrio esquerdo.
❖ As válvulas cardíacas podem funcionar inadequadamente, seja por
vazamento (causando regurgitação) ou por não abrirem de forma
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adequada, e vir a bloquear parcialmente o fluxo de sangue através da
válvula (estenose).
❖ A estenose e a regurgitação podem afetar qualquer uma das válvulas
cardíacas.
❖ Esses dois distúrbios são exibidos abaixo afetando a válvula mitral.
- Outras causas:
● Degeneração valvar
● Dilatação da raiz aórtica
● Febre reumática
● Endocardite
● Sífilis
- Sintomas:
● Dispneia por esforço
● Ortopneia
● Dispneia noturna
● Palpitações e dor torácica
● Inchaço dos MMII
- Sinais
● Aumento da pressão do pulso
● Sopro hilossistólico - são
causados no coração
esquerdo, por regurgitação
mitral; no coração direito, por
regurgitação tricúspide
- Diagnóstico:
● Exame físico e
ecocardiograma
- Tratamento:
● Substituição ou reparação
valvar
❖ Pode ser substituída por
uma válvula mecânica
feita de plástico e metal
ou por uma válvula
bioprostética feita de
tecido de válvula
cardíaca, geralmente de
origem suína
❖ A válvula de St. Jude é a
usada mais comumente.
❖ Quando uma válvula aórtica está sendo substituída, geralmente é
escolhida uma válvula mecânica para pessoas com menos de 50 anos e
uma válvula bioprostética para pessoas com 50 anos ou mais.
Taynara Freitas
❖ Quando uma válvula mitral está sendo substituída, geralmente é
escolhida uma válvula mecânica para pessoas com menos de 65 anos e
uma válvula bioprostética para pessoas com 65 anos ou mais
REFERÊNCIAS
1 -
https://sbc-portal.s3.sa-east-1.amazonaws.com/diretrizes/Publicacoes/2018/Diretriz%20Bras
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2 -
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3 -
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4 -
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-d
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alvulopatias
https://sbc-portal.s3.sa-east-1.amazonaws.com/diretrizes/Publicacoes/2018/Diretriz%20Brasileira%20de%20Insufici%C3%AAncia%20Card%C3%ADaca%20Cr%C3%B4nica%20e%20Aguda/Diretriz%20Brasileira%20de%20Insufici%C3%AAncia%20Card%C3%ADaca%20Cr%C3%B4nica%20e%20Aguda%20-%20portugues.pdf
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https://sbc-portal.s3.sa-east-1.amazonaws.com/diretrizes/Publicacoes/2018/Diretriz%20Brasileira%20de%20Insufici%C3%AAncia%20Card%C3%ADaca%20Cr%C3%B4nica%20e%20Aguda/Diretriz%20Brasileira%20de%20Insufici%C3%AAncia%20Card%C3%ADaca%20Cr%C3%B4nica%20e%20Aguda%20-%20portugues.pdf
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https://www.heartfailurematters.org/pt-pt/o-que-e-a-insuficiencia-cardiaca/quais-sao-os-diferentes-tipos-de-insuficiencia-cardiaca/
https://www.heartfailurematters.org/pt-pt/o-que-e-a-insuficiencia-cardiaca/quais-sao-os-diferentes-tipos-de-insuficiencia-cardiaca/
https://www.cuf.pt/saude-a-z/valvulopatia#:~:text=As%20valvulopatias%20correspondem%20a%20doen%C3%A7as,se%20manifestam%20de%20modo%20diferente
https://www.cuf.pt/saude-a-z/valvulopatia#:~:text=As%20valvulopatias%20correspondem%20a%20doen%C3%A7as,se%20manifestam%20de%20modo%20diferente

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