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1 Thayná Campos Duarte Cardiologia 2 ECOCARDIOGRAMA Utiliza raios de ultrassom refletidos pelas estruturas -O doppler e imagem de fluxo colorido fornece uma avaliação confiável da hemodinâmica cardíaca. ->Modo M: unidimensional ->Modo bidimensional: forma mais anatômica, consegue visualizar melhor as estruturas anatômicas. Consegue fazer medidas. ->Modo tridimensional: mais anatômico estrutural cardíaco. Utilizada para realizar procedimentos. -A fração de ejeção é a fração representativa da função sistólica do VE. >Medida do septo e parede posterior: avaliar quadro de hipertrofia do VE. Excêntrica: aumento do diâmetro, cavidade do VE Concêntrica: espessamento das paredes posteriores para dentro da cavidade do VE. Medida realizada durante a sístole. 1- Espessura do VE na sístole. MÉTODO TEICHOLZ: Diferença da medida da diástole e da medida da sístole dá a fração de ejeção do VE = só avalia a base do coração. (Ignora outros segmentos comprometidos -> FALHA) Só avalia a base do coração. 2 Thayná Campos Duarte Avaliação do átrio esquerdo. -Aumento do átrio esquerdo pode estar relacionada à doenças: aumento atrial esquerdo de forma recorrente pode ter arritmias cardíacas -> FIBRILAÇÃO ATRIAL VOLUME: é mais fidedigno em relação as medidas do átrio esquerdo. (e não o diâmetro) Aumento do AE: muito comum ter arritmias -> a mais comum Fibrilação Atrial -> os átrios não contraem na presença de fibrilação atrial -> ocorre estase sanguínea -> Favorece a formação de trombos (formação de trombo intracavitário, aderido ao AE, pode se desprender e ir para qualquer lugar do organismo e inclusive causar AVC cardioembólico). Possível avaliar grandes vasos como a aorta. Tem algumas limitações, não consegue ver a aorta toda, apenas alguns seguimentos. Com o ecocardiograma é possível ver de forma eficaz a porção da aorta ascendente proximal, o arco aórtico. Não se consegue ver a aorta ascendente torácica. (fica encoberta pelo coração). A aorta abdominal também é possível visualizar. Imagem 1: Síndrome de Marfan, acomete o colágeno. Aorta bastante dilatada. Imagem 2: dissecção aórtica. No asterisco forma 3 Thayná Campos Duarte uma falsa luz. HAS mal controlada, rompimento entre os tecidos. Outra forma de avaliar a função sistólica. Paciente infartado com regiões acometidas -> melhor método para avaliar se há alguma deficiência na contração -> MÉTODO SIMPSON **Quando a fração de ejeção é medida pelo método TEICHHOLZ a medida é feita pela base do VE e desconsidera outras regiões como região apical e medial do VE. >Paciente coronáriopata -> FE pelo método Simpson. Considera todo o seguimento do paciente e também a medida da perda da contração apical. (mais fidedigno) Azul: coronária direita Amarela: descendente anterior Vermelho: tronco da coronária esquerda Rosa: cx Verde: Pelo ecocardiograma pode cogitar qual coronária acometida. Disfunção sistólica de grau intermediário. Espessamento para dentro da cavidade. Hipocinesia de VE, coração tem dificuldade de contrair. FE 40%. MULHER FE = 54% HOMEM FE = 52% Grave. FE 17%. Cardiomiopatia dilatada. VE aumentado. Septo não tem espessamento. Tecido infartou, morreu, acinético. Abaixo de 30% -> GRAVE 30-40% -> MODERADO acima de 40% -> LEVE (discreto) 4 Thayná Campos Duarte Avaliação da Veia cava inferior: parâmetro importante da hemodinâmica do paciente. Veia cava colaba mais 50% (NORMAL). Paciente com choque hipovolêmico -> muito colabada Paciente com doença cardíaca que aumenta as pressões cardíacas (processo obstrutivo), aporte elevado de volume -> não contrai, bem grossa. Tamponamento cardíaco: grande quantidade de sangue ao redor do coração (saco pericárdico). Sangue tem dificuldade de retorno venoso. Veia cava inferior não contrai 50%. IMAGEM DE DOPPLER COLORIDO Emissão de ondas de ultrassom refletido na hemácia. Vermelho -> aproximando da sonda Azul -> afastando da sonda. RVOT: VD PA: Artéria pulmonar Fluxo de sangue que sai do ventrículo direito e vai para a artéria pulmonar. Valva pulmonar -> regurgitação valvar -Regurgitação pulmonar: discreta. É fisiológica e não tem significado clínico relevante. Válvula tricúspide -> azul -> regurgitação da válvula tricúspide Regurgitação tricúspide: quando discreta pode ser fisiológica. Pode ser importante em caso de diagnóstico de Hipertensão Pulmonar. Quando aumentada pode indicar Embolia pulmonar de grau importante. 5 Thayná Campos Duarte Boa parte da população tem uma pequena regurgitação das valvas do lado direito do coração, sem significado clínico importante. Do lado esquerdo, regurgitação mitral e aórtica possuem significado clínico. Quando discretas são importantes se associadas a outras comorbidades. Quando as regurgitações são moderadas, o ECO deve ser feito novamente para observar a progressão. átrio esquerdo -> Válvula mitral -> ventrículo esquerdo Além de ver as válvulas o Doppler color ajuda a ver a integridade dos septos. CIA (passa do lado esquerdo para a direita – por diferença de pressão) e CIV (sai da cavidade esquerda e vai para a direita) Nasceu com CIA (esquerda para a direita). Com os anos, grande fluxo de sangue. Pode causar sobrecarga na circulação pulmonar -> hipertensão pulmonar -> pode ter uma inversão de fluxo DOPPLER ESPECTRAL Forma gráfica de avaliar uma regurgitação 6 Thayná Campos Duarte Pressão de enchimento do VE Aumentada-> sobrecarga de sangue no VE -> propensão a remodelamento cardíaco INDICAÇÕES PARA ECOCARDIOGRAFIA TRANSTORÁCICA ECOCARDIOGRAMA NA HAS -HAS é uma condição multifatorial caracterizada por elevação sustentada de níveis pressóricos ≥ 140 e ou 90mmHg -Fator de risco mais comum para IAM, AVC, IC, FA, dissecção de aorta e doença arterial periférica -Relação com obesidade e envelhecimento -Hipertrofia patológica do VE, secundária à HAS não controlada associada: (lesão de órgão alvo) >Fibrose >Disfunção miocárdica >Aumento da mortalidade HAS mal controlada, o paciente pode ter lesão de órgão alvo. Espessamento das paredes do VE. HAS provoca uma dificuldade de ejeção de sangue, de forma compensatória ocorre a hipertrofia do VE. -Hipertrofia concêntrica -> espessamento das paredes posteriores para dentro do VE. *No ecocardiograma você pode analisar a disfunção sistólica pela Fração de Ejeção. E também a disfunção diastólica, que é uma alteração do relaxamento do coração. -Disfunção diastólica do VE é frequente -Também é comum o aumento da pressão enchimento do ventrículo esquerdo. Esse aumento gera um processo de remodelamento cardíaco. No ecocardiograma isso é visto pela relação E/e’. -Relação E/e’ > 13 relaciona-se a um elevado risco cardíaco nos hipertensos, independente da MVE. -Intervenção terapêutica -> regressão do HVE -> diminuição de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. 7 Thayná Campos Duarte -É uma boa conduta pedir um eco para fazer detecção de HVE. -Paciente de longa data controlada provavelmente não terá lesão de órgão alvo. ETT NA ENDOCARDITE INFECCIOSA -Infecção do endocárdio vascular ou cardíaco, pode acometer uma ou mais válvulas, ou relacionadas a dispositivo intracardíaco (marcapasso, o paciente pode desenvolver quadros infecciosos) -Geralmente se refere à infecção de uma ou mais válvulas cardíacas ou infecção de um dispositivo intracardíaco. -Mortalidade elevada -Paciente internado, que foi submetido a uma cirurgia, usa drogas endovenosas, (pacientes que tenham uma exposição da corrente sanguínea ao meio externo) está propenso a desenvolver endocardite. -Pacienteque tem doenças genéticas cardíacas, válvulas protéticas. -O quadro clínico é obscuro. -Febre de origem inesplicada, hemocultura positiva (stafilococos áureos), sopro (novo ou exacerbação). -> Achados ao ecocardiograma constituem critérios maiores para o diagnóstico: >Vegetação: massa ecodensa, móvel, aderida ao endocárdio valvar, mural ou em material protético implantado >Abscessos ou fístulas (pus) >Nova deiscência da prótese (principalmente quando ocorre tardiamente após seu implante) >nova regurgitação valvar -Massa aderida a válvula mitral, compromete o funcionamento mecânico da válvula. Endocardide por Staphylococcus áureos. Vegetação endocárdica aderida a válvula mitral. 8 Thayná Campos Duarte -Diagnóstico firmado de endocardite-> paciente tem piora do quadro, suspeita de complicações -> solicita eco. ETT HIPERTENSÃO PULMONAR E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR -Hipertensão Pulmonar é associada a elevada morbidade e mortalidade. 1- Causa idiopática, esquistossomose, 2-causa cardíaca (IC com pressão de injeção reduzida),valvopatias 3-Doenças pulmonares relacionadas a hipóxia, DPOC 4- processos obstrutivos da artéria pulmonar (embolia pulmonar crônica). 5-Multifatorias, doença sistêmicas complexas. Pode ser do pulmão (intrínseca), ou o coração gera essa HP. -Definida como a pressão arterial pulmonar média maior ou igual a 25mmHg, em repouso, documentada pelo cateterismo cardíaco. (ANTIGA) *Cateterismo cardíaco: introduz um cateter pela artéria radial, chega até o coração e mede a pressão arterial pulmonar. -Hemodinamicamante, uma pressão média da artéria pulmonar (mPAP, supina e em repouso) > 20mmHg agora é considerada diagnóstico de HP (atualizado) Cateterismo cardíaco é um exame invasivo. A melhor forma então de medir a PSAP é pelo ecocardiograma. -Paciente DPOCitico, com esquistossomose, e suspeita de HP, pede um eco para avaliar a PSAP -Da para medir através do eco. -Na ecocardiografia, HP é sugerida por Pressão sistólica arterial pulmonar PSAP excede 35mmHg em adultos jovens ou 40mmHg em adultos mais velhos. -Sugerem diagnóstico: >hipertrofia do VD >aumento das cavidades direitas >movimentação anômala do septo >derrame pericárdico RV = VD = Hipertrofia Câmaras cardíacas direitas maiores. Septo interventricular direito rechaçado sobre o esquerdo. (desviado para o lado esquerdo) Preto ao redor do coração: derrame pericárdico TROMBOEMBOLISMO PULMONAR TEP associada a alta mortalidade -Sensibilidade e especificidade do ECO para o diagnóstico de TEP são de 50-60% e de 80-90%, respectivamente -A visualização do trombo no AD, no VD ou no tronco da artéria pulmonar ratifica o diagnóstico. TVP -> desprendimento de trombo -> TEP -ECO não é o melhor exame, mas se for exacerbada ou de grau importante a visualização é melhor. 9 Thayná Campos Duarte -Sinais indiretos são mais comumente encontrados: >Dilatação das cavidades direitas >Disfunção contrátil do VD -Septo interventricular abaulado para o VE >Sinal de McConnel (região apical com contratilidade preservada e o segmento médio da parede livre acinético, com sensibilidade de 77% e especificidade de 94%) -Dilatação da veia cava inferior ETT NA SÍNDROME CORONARIANA AGURA E SÍNDROME CORONARIANA CRÔNICA A doença coronariana é o termo associado a um suprimento inadequado de sangue ao miocárdio devido à obstrução das artérias coronárias epicárdicas. A SCA é caracterizada por qualquer condição provocada por redução ou bloqueio subto do fluxo sanguíneo para o coração SCC, redução ou bloqueio progressivo -Se não revascularizar o tecido sofre isquemia, necrose. -Através do ECO da pra identificar o tecido hipocinético ou o tecido acinético. Gera uma disfunção sistólica do VE. 10 Thayná Campos Duarte ECOCARDIOGRAMA NAS DOENÇAS DO PERICÁRDIO -Pericárdio: 2 folhetos > Visceral: camada única de células mesoteliais >Parietal: fibroso, cerca de 2mm de espessura *Diminui atrito, barreira física. -Espaço pericárdico: entre as duas camadas, até 50ml de líquido seroso -A ecocardiografia deve ser indicada na suspeita de afecções pericárdicas (como derrame pericárdico, massa pericárdica, pericardite constritiva e tamponamento cardíaco). -Contribui: >Avaliação semiquantitativa do derrame pericárdico >Repercussão hemodinâmica >Etiologia -O tamanho do derrame pode ser classificado pela medida diastólica do espaço pericárdico, como pequeno (<10mm), moderado (10-20mm) e grande (>20mm) 1 e 2- derrame pericárdico -Tamponamento cardíaco: instabilidade hemodinâmica => Tríade de Beck: abafamento de bulhas, ingurgitamento jugular e hipotensão. Cavidade esquerda maior pressão, cavidade direito menor pressão. -Prolapso do ventrículo direito é um sinal precoce de tamponamento cardíaco. 11 Thayná Campos Duarte ETT EM PACIENTES COM SOPROS -Origem estenótica ou por refluxo. -Primeira imagem: refluxo da válvula aórtica para o ventrículo esquerdo -Segunda: estenose valvar aórtica. Dismorfismo da área valvar. Comprometimento da abertura valvar. Provoca uma alteração do fluxo. -Sopros podem ter outras origens. -Aumento de pressão e velocidade, turbilhonamento do fluxo. ETT NA ESTENOSE MITRAL -Imagem de cima: diminuição da abertura dos folhetos. Diminuição da área. Turbilhonamento do fluxo com aumento da pressão e velocidade. -Idoso: calcificação da válvula mitral A: Espessamento na ponta. Aspecto de taco de golfe. Característica de Febre Reumática. B: Espessamento devido a causa reumática C: Fusão das comissuras. Diminuindo a passagem do AE para VE. D: fusão entre os folículos 12 Thayná Campos Duarte -Típica de pacientes idosos. A:Válvula mitral: grande calcificação. Alteração das estruturas cardíacas. Dilatação do átrio esquerdo. Processo de remodelamento. Pode comprometer o sistema de condução e provocar arritmias cardíacas. Dispneia. B:Colorido, fluxo turbulento. AE -> VE C: Por cima da válvula. Bordas do folheto posterior calcificadas em grau importante. No folheto superior não tem muita calcificação. D: medida das pressões aumentas pela estenose. Mede a gravidade da estenose mitral. -Alterações hemodinâmicas (aumento da volemia e débito cardíaco) na gravidez pode piorar o quadro de estenose. ETT NA INSUFICIÊNCIA MITRAL -Primeira imagem: valva mitral fecha direitinho -Segunda imagem: prolapso para dentro do átrio esquerdo. -Paciente idoso -Direita: coração normal. Vlava mitral, final normal -Esquerda: valva mitral muito espessa. Estenose mitral e regurgitação 13 Thayná Campos Duarte -Infarto no musculo papilar. Válvula mitral funciona de forma ineficiente. Ruptura total -> se torna incompatível com a vida. -Vegetação; -Opacidade: vegetação na valva mitral -Pacientes idosos: países desenvolvidos -Brasil: causa reumática de regurgitação valvar mitral -Para definir a etiologia. (mecanismo) -Diagnóstico e identificação da etiologia. -Avaliar piora. (modificação de sintomas) -IM discreto não precisa de eco de rotina -Gestação: alterações hemodinâmicas. ETT NA ESTENOSE VALVAR AÓRTICA -3 folículos. Segunda imagem dificuldade de abertura. -Redução da área valvar e gradiente de pressão entre o VE e a aorta. Turbilhonamento (pressão e velocidade) -Calcificação: alguns pacientes pode nascer com uma valva bicúspide -Aterosclerose: pode acometer a própria valva 14 Thayná Campos Duarte A: Coração com a valva aórtica normal B:bicúspide C: comissuras fundidas, área reduzida D: calcificação INSUFICIÊNCIA AÓRTICA -Mal fechamento da válvula por doençaem válvula ou por doença em aorta. -Imagem: endocardite infecciosa -Dilatação aneurismática da raíz da aorta. ETT CARDIOMIOPATIA DILATADA *n anotei rsrsr 15 Thayná Campos Duarte -Processo infeccioso: miocardite -Coronariopatia: doença isquêmica -Pai e mãe com cardiomiopatia dilatada idiopática. Interessante fazer eco. ETT CARDIOMIOPATIA CHAGÁSICA -Inicialmente: febre, dispneia (miocardite aguda) que evolui para o quadro de miocardite crônica fibrosante. A: Aneurisma do VE. Pode juntar trombos (preto) B:processo lesivo do ápice do VE. C:adelgaçamento da parede (seta branca). D: Comprometimento do sistema de condução. -Pode gerar tromboembolismo -Seta branca: aneurisma. Pode provocar estase sanguínea, formação de trombos e eventualmente o trombo pode se desprender e até gerar um AVC cardioembólico -Função sistólica dpo ventrículo esquerdo FEVE -Disfunção sistólica do VD -aumento do volume do átrio esquerdo -> alteração estrutural -> pode gerar arritmias -Relação: tem ou não da pressão de enchimento do VE. 16 Thayná Campos Duarte ECOCARDIOGRAMA TRANSESOFÁGICO -ETE proporciona uma avaliação excelente da anatomia, da função, da hemodinâmica e do fluxo sanguíneo cardiovascular. -é uma sonda, introduzida pela cavidade oral. -é um exame semi-invasivo. -Pode estar correlacionada a algumas complicações: lesões orais, laceração de orofaringe, perfuração de esôfago, risco de sangramento de mucosa -> SÃO RARAS -Consegue ver tanto coração quanto aorta. -A maior dificuldade é que a aorta descendente torácica não é bem visualizada. AVALIAÇÃO DE FONTES EMBOLIGÊNICAS E DOENÇAS CARDIOEMBÓLICAS -Pode achar um trombo intracardíaco -Pode encontrar aneurisma que contribui para a formação de trombos -Causas que aumentam o risco de formar trombos intracardíacos. 17 Thayná Campos Duarte -Apêndice atrial esquerdo: local que tem estase sanguínea e favorece a formação de trombos, principalmente em pacientes que tem arritmias atriais. Fonte mais prevalente de eventos cardioembólicos. Só consegue ver de forma eficaz pelo ETE. -O AAE tem várias formas diferentes. 1: Paciente tem um AVE sem etiologia esclarecida. -> suspeitar de causa cardíaca FIBRILAÇÃO ATRIAL -A FA é a arritmia cardíaca sustentada mais comum -Cuja prevalência aumenta com o avançar da idade -Vários pontos ectópicos atriais tentam assumir o ritmo e eles despolarizam de forma anárquica e assimétrica. Não ocorre a contração atrial. -O ponto átrio-ventricular organizam os impulsos que passam para o ramo direito e esquerdo. A frequência ventricular vai estar aumentada porém o QRS é estreito -Não tem despolarização atrial = tremulações da linha de base. Onda f -Não tem contração atrial, ocorre estase sanguínea, favorece a formação de trombos, cardioêmbolos que podem se desprender. 18 Thayná Campos Duarte -FA com mais 48h com ausência de trombos cavitários pode cardioverter. Quando cardioverte um paciente causa um atordoamento dos átrios que podem soltar alguns trombos. Ou anticoagulação prévia ou um eco antes. -FA causando instabilidade hemodinâmica -> não pede eco, pode cardioverter. ECOCARDIOGRAMA TRANSESOFÀGICO NA ENDOCARDITE INFECCIOSA -ETT: pode ser feito a beira do leito. Especificidade ALTA. -ETE: maior sensibilidade ECOCARDIOGRAMA TRANSESOFÁGICO NAS DOENÇAS VALVARES -IM: Regurgitação do sangue do VE para o AE durante a sístole. -Estenose Mitral: não tem abertura satisfatória. Sangue regurgita na diástole d aorta para o ventrículo esquerdo. ECOCARDIOGRAMA DE ESTRESSE Avalia se o paciente tem coronariopatias. 19 Thayná Campos Duarte -Mais sensível e específico que o teste ergométrico. -Dobutamina (exemplo: um cadeirante) -Resposta isquêmica -Hipocinesia da região apical -Pedir para paciente diabético, dislipidêmico, HAS, obeso. Fatores de risco para coronariopatias. -Paciente cadeirante STRAIN GLOBAL LONGITUDINAL -Fração de ejeção boa de 60% mas STRAIN baixo, a pessoa pode desenvolver uma redução da fração de ejeção, se terá insuficiência cardíaca -Quimioterápicos -Amiloidose: comprometimento das fibras na extremidade. 20 Thayná Campos Duarte TESTE ERGOMÉTRICO RECOMENDAÇÕES PARA DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA (DAC) OBSTRUTIVA PELO TE Probabilidade pré-teste: decidir se vai ou não pedir o teste. -Processo semiobstrutivo: em situações de esforço físico o paciente tem uma demanda maior de oxigênio. Não consegue ofertar a quantidade de oxigênio ao miocárdio devido a obstrução. -Diferenciar com dor muscular que é dolorosa a palpação, posição dependente, dor a inspiração profunda. -Nitrato sublingual: causa vasodilatação coronariana, aumentando o aporte de oxigênio, melhorando a dor. -Muito comum confusão com dores gástricas. Esofagite, gastrite. 21 Thayná Campos Duarte Imagem: cateterismo cardíaco Após angioplastia. Não fica bem indicado. Contraindicado. INDICAÇÃO DE TESTE ERGOMÉTRICO EM ASSINTOMÁTICOS OU ATLETAS INDICAÇÕES DE TE NA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 22 Thayná Campos Duarte HAS descompensada = contraindicado Alguns medicamentos podem comprometer o resulta do exame. -Devem ser suspensos antes do exame. -Betabloqueadores reduzem a frequência cardíaca. Nitrato: dilatação dos vasos coronarianos INDICAÇÕES DO TE EM VOLVOPATIAS -EA tem dificuldade de aumentar o débito cardíaco em uma situação de esforço. Quando corre uma esteira não consegue aumentar o debito cardíaco, gerando um débito fixo, gerando síncope. INDICAÇÕES DE TE EM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E CARDIOMIOPATIAS -Não sabe a etiologia: pode pedir para definir a etiologia INDICAÇÃO DO TE NA INVESTIGAÇÃO DAS ARRITMIAS INDUZIDAS PELO ESFORÇO OU SINTOMAS DEPENDENTES DE ARRITMIAS 23 Thayná Campos Duarte Arritmias devido a coronoariopatias. Quando o paciente tem uma coronáriopatia ele tem uma má perfusão do tecido, necrose do tecido e inevitavelmente pode ter uma cardiomiopatia estrutural e pode ter arritmias devido a coronáriopatias. ANORMALIDADES DO ECG DURANTE O EXERCÍCIO A: ECG normal B: depressão do ponto J – não tem significado C: depressão do segmento ST maior que 1,5mm – isquemia subendocárdica. Infra de ST D: depressão horizontal do segmento ST. Infra E: depressão decrescente do segmento ST. Processo isquêmico subendocárdico F: Supra de ST. Significado isquêmico de isquemia transmural. Acomete toda a parede endocárdica CONTRAINDICAÇÕES ONITORAMENTO AMBULATORIAL DO ECG E MAPA 24 Thayná Campos Duarte -Pontos equitópicos atriais que tentam assumir o estímulo. São disparos esporádicos. -Nas setas, estímulos precoces. QRS estreito. Onda P diferente. Pausa compensatória. -Medicações, álcool, cardiopatia estrutural. -Elevadas extrassístoles pode ou não ter clínica. -Ponto de estímulo elétrico é um ponto equitópico ventricular. -QRS alargado -Ausência de onda P, não tem despolarização dos átrios. -Causas: cardiomiopatia estrutural, medicamentos, alcoolismo -Vários pontos equitópicos vão gerar despolarizações anárquicas e assimétricas nos átrios. -Quando são contínuas geram arritmias FA -Não tem onda P (não tem contração simétrica dos átrios, onda f). Tremulação da linha de base. -Irregularidade RR. Irregularidade do QRS -QRS estreito -3 equitopias ventriculares consecutivas menor que 30s. 25 Thayná Campos Duarte -QRS alargado -Ausência de onda P -Pode ser parada cardíaca ou instabilidade hemodinâmica -Chagas, cardiomiopatiaisquêmica MONITORAMENTO AMBULATORIAL DO ECG -Contínuo, por mais tempo. -Paciente com FA com controle de FC. Uso de B bloqueador por exemplo, e a pessoa vive bem com FA. -AVC isquêmico em que não sabe a causa mas suspeita de FA oculta, pede o monitoramento para a investigação essa arritmia -Correlacionar a alteração eletrocardiográfica com a situação do paciente. O que ele estava fazendo e a sintomatologia anotada no diário. -Correlaciona com o diário. -é bem indicado quando tem sintomas frequentes, diariamente ou quase diariamente. 26 Thayná Campos Duarte -Parece com o Holter mas diferencia pelo tempo de monitoramento. -Sintomas semanais ou mensais. -Correlacionar alteração eletrocardiográfica com a sintomatologia do paciente. -Episódio de tontura. -BAV: os impulsos quando chegam no nó átrio ventricular não consegue passar para os ventrículos. -P bloqueado 27 Thayná Campos Duarte -Sintomas ocorrem menos de uma vez por mês ACOMPANHAMENTO APÓS MONITORAMENTO AMBULATORIAL DO ECG -Correlacionou eletro com sintoma -> fecha o diagnóstico -Se o sintoma sem anormalidades aparentes, o diagnóstico provavelmente não é cardíaco. MONITORAMENTO AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL (MAPA) 28 Thayná Campos Duarte
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