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Direito Penal - Furto

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DIREITO PENAL 
 1 
 
FURTO 
Conceito: subtrair para si ou para outrem coisa alheia móvel. 
Observação: o arrebatamento de inopino (de repente) é considerado furto, salvo se houver lesão 
corporal contra pessoa. 
Exemplo: Patrícia estava parada em frente a academia, quando de repente surge um ciclista e 
puxa o celular da mão dela. O momento de consumação se dá com a mera subtração, 
independentemente da posse pacífica. 
Exemplo²: o ciclista subtraiu o celular de Patrícia, mas logo em seguida Patrícia consegue 
alcançá-lo e pega o celular de volta, não se trata de tentativa pois a subtração já ocorreu. Quanto 
ao valor furtado: 
A. se o réu é primário e o objeto de pequeno valor (inferior a 1 salário-mínimo), o furto será 
privilegiado, com pena menor. 
B. se houver a insignificância, ocorrerá o furto de bagatela, sendo atípico (exclui a tipicidade). 
Observação: insignificância depende de 4 vetores: i. periculosidade do agente; 
ii. reprovabilidade da conduta; 
iii. ofensividade; 
iv. irrelevância da lesão (patrimonial). 
Comentários: há o entendimento de que o furto de bagatela seria de 10% de um salário-mínimo, 
mas a FGV preza pelos valores ínfimos, como sabonete. 
ATENÇÃO: furto famélico exclui a ilicitude, sendo uma modalidade de estado de necessidade. 
 
FURTO DE USO 
Conceito: o agente se apropria transitoriamente com a intenção de apenas usar e logo em seguida 
devolve (não há a intenção de incorporação do objeto ao meu patrimônio), trata-se de fato atípico 
pela falta do "animus rem sibi habendi". Se subtrai e depois se arrepende e devolve. Se 
devolvido antes do recebimento da denúncia, há o reconhecimento do arrependimento posterior 
(artigo 16 do Código Penal), se devolvido após o recebimento da denúncia e antes da sentença, 
incide uma circunstância atenuante (artigo 65, III, B do Código Penal). Sendo a principal 
DIREITO PENAL 
 2 
diferença de que o arrependimento posterior pode levar a pena abaixo do mínimo já a atenuante 
não.

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