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RESPIRO URBANORESPIRO URBANO Uma proposta de intervenção no Parque Ecológico Paulo Gorski - Cascavel/PRUma proposta de intervenção no Parque Ecológico Paulo Gorski - Cascavel/PR INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO O Parque e a cidade OBJETIVOS APROXIMAÇÃO TEÓRICA CASCAVEL E A REGIÃO O cenário urbano, historicamente, tem trazido uma tendência crescente do distanciamen- to dos indivíduos com o ambiente natural. Consequentemente são gerados problemas psicoló- gicos e de interação social aos habitantes, devido a falta de vivências ao ar livre e do contato com a natureza. Em momentos de isolamento social, como o vivenciado, durante a pandemia do Covid-19, torna-se evidente a importância da vivência em espaços livres e a falta que estes fazem para a população urbana. Casos de ansiedade, que já são frequentes no cotidiano urbano atual, são multiplicados por conta da falta de relações com esses espaços. Além da importância para a saúde dos indivíduos, os espaços livres são os elementos urbanos mais acessíveis aos cidadãos, gerando maior autonomia dos indivíduos e grupos que o utilizam, sendo possível uma apropria- ção efetuada de maneira mais democrática. Para tentar solucionar essa problemática o sistema de espaços livres nas cidades tem se mostrado um importante gerador de qualidade de vida e de vivências diretas com a natureza. Os parques urbanos, um tipo comum de espaço livre, tem sido uma ferramenta muito usada pelos responsáveis do planejamento urbano, para gerar lazer, cultura e instigar a preservação ambiental nas cidades. Cascavel é uma cidade de médio porte, localizada na mesorregião oeste do Paraná. Apresenta uma população de cerca de 332.333 habitantes (IBGE,2020) e tem uma grande influência em sua mi- crorregião. O parque urbano, foco deste estudo, se localiza na maior área de preservação da cidade de Cascavel, que somada ao Parque municipal Daniel Galafassi (Zoológico Municipal), forma a maior reserva ecológica urbana do sul do Brasil, com 111,26 hectares, sendo 55,35 hectares de mata nativa, 38 hectares de lâmina d’água (lago) e 17,91 hectares do zoológico. Além disso, o parque conta com a passagem do principal rio da cidade, o Rio Cascavel, apresentando em seu entorno diversas nas- centes. Nesse sentido, o projeto busca vincular ferramentas projetuais, vinculadas as soluções baseadas na natureza, como a infraestrutura verde, que proporcionem a preservação das áreas verdes e dos recursos hídricos, além da melhoria na qualidade das águas desse rio, que é responsável por grande parte do abastecimento do município. Além da importância na preservação e acesso aos elementos naturais dentro de um contexto urbano, o parque representa ainda para a cidade de Cascavel, um elemento que remete a história e ao desenvolvimento da cidade, já que durante um dos mais importantes ciclos econômicos da região, denominado ciclo da madeira, que influenciou positivamente no crescimento do município, gerou por consequência, uma grande devastação da mata nativa, sendo que atualmente poucas dessas áreas foram preservadas. O parque, nesse sentido, é a maior área de preservação da conhecida Floresta Ombrófila mista, sendo assim uma paisagem importante na memória afetiva da região. Além do quesito do ambiente natural, o parque também apresenta um edifício, tombado como patrimônio histórico, a Igreja do Lago, que também evidencia a relação da arquitetura e das técnicas construtivas apresenta- das, devido ao ciclo da madeira. Considerando os aspectos acima descritos, acredita-se que a região do lago é uma paisagem marcante e tem uma composição de elementos privilegiada. Porém demanda de um planejamento para que esses elementos se relacionem e gerem ao usuário um percurso de visita agradável e harmonioso. O presente trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de um projeto urbanísticas e paisagísti- cas visando a requalificação do Parque Ecológico Paulo Gorski e a integração deste aos demais espaços livres públicos relacionados com o rio Cascavel, na cidade de Cascavel/PR. Os objetivos especificos relacionam-se com as diferentes escalas de análises desse projeto, sendo eles: •Analisar o contexto da cidade como polo regional e as suas dinâmicas com os outros muni- cípios. Identificando as relações e as demandas que esses municípios estabelecem com a cidade. •Identificar e compreender como o suporte biofísico e as ações antrópicas se relacionam com os espaços livres da cidade de Cascavel/PR. •Criar uma cartografia que auxilie na compreensão das dinâmicas urbanas. •Compreender a memória afetiva da população com o local. E propor diretrizes para o resgate e conservação dessa memória. •Identificar as dinâmicas e potencialidades presentes na área do parque. •Elaborar uma proposta projetual urbana e paisagística que busque unificar as áreas com diferentes ambiências, gerando um percurso harmonioso e acessível para os usuários. Sistema de espaços livres Parques urbanos Os rios e as cidades Soluções baseadas na natureza Cidade para Pessoas PARQUE IBIRAPUERA PARQUE MANANCIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS Cascavel é um cidade paranaense, localizada na mesorregião oeste do Paraná e na Micror- região de Cascavel. É um munícipio de médio porte, com cerca de 332.333 habitantes (IBGE,2020) que é intitulado como polo regional, pela sua grande influência e relação com as cidades da re- gião. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a microrregião geográfica de Cascavel ocupa uma área de 8.525,238 m² e é constituída por 18 (dezoito) municípios, dentre eles, Cascavel é a cidade de maior população e de maior representação econômica. Universidade Federal da Fronteira SulUniversidade Federal da Fronteira Sul Arquitetura e UrbanismoArquitetura e Urbanismo Trabalho Final de GraduaçãoTrabalho Final de Graduação Acadêmica: Raquel Becker MirandaAcadêmica: Raquel Becker Miranda Orientadora: Profª Dra. Renata Franceschet GoettemsOrientadora: Profª Dra. Renata Franceschet Goettems ESTUDOS DE CASO METODOLOGIA Estado do Paraná Mesorregião do Oeste Paranaense Microrregião de Cascavel Município de Cascavel Distribuição Espacial de Cascavel. Fonte: elaborado pela autora, 2020. 0 150km75 Conexões rodoviárias. Fonte: elaborado pela autora, 2020. BR 277 Localização BR 467 BR 369 PR 180 PR 486 Perímetro urbano Município de Cascavel Curitiba Foz do Iguaçu Toledo (Sede administrativa + distritos) 0 20km10 CONTEXTO HISTÓRICO Outro fator que ajudou o município a se tornar polo regional, foi seu posicionamento geográfico estratégico, situado no acesso as fronteiras internacionais e com um trevo que liga as principais rotas do Paraná e de outros estados (IPARDES, 2008). Marcação da linha de vegetação do parque e visualização do skyline dos prédios, mais distante. Essa diferenciação é consequência do en- torno imediato, edifícios de menos pavimentos. RECREAÇÃORECREAÇÃO JARDINS E PRAÇASJARDINS E PRAÇAS EQUIPAMENTOS CULTURAISEQUIPAMENTOS CULTURAIS Localização: Localização: Novo distrito de Qunli, cidade de Harbin, província de Heilongjiang, ChinaLocalização: Localização: Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo - SP, Brasil Vista áerea do parque e seu entorno O parque Ibirapuera, que como o parque objeto de intervenção desse trabalho, é um par- que urbano e se destaca pela diversidade de ambiências encontradas no local, apresentando diferentes rotas e trajetos internos, como rotas esportivas e rotas artísticas, sendo que essas tam- bém se relacionam com os usos e equipamentos presentes nas proximidades. O Parque de Águas Pluviais é um projeto que demonstra uma metodologia orientada por serviços ecos- sistêmicos e que utiliza de soluções baseadas na natureza para apresentar um projeto de um parque urbano mais resiliente, evidenciando a importância da preservação e da conservação do recurso fundamental para a vida humana, a água. BRASIL PARANÁ CASCAVEL PERIMETRO URBANO ÁREA DE INTERVENÇÃO A metodologia aplicada ao referidotrabalho será organizada por 3 escalas diferentes, sendo elas a macro (Cascavel e a região), meso (Cidade de Cascavel) e a micro (Parque ecológico Paulo Gorski e seu entorno), dentro dessas escalas será feito o aprofundamento teórico, levantamento de material bibliográfico, dados e estatísticas relevantes a temática. Além de análises que se baseiam em aspectos históricos, sociais, culturais e ambientais da escala analisada. MACROMACRO MESOMESO MICROMICRO O oeste paranaense, tem um histórico marcante quando se analisa a disputa de terras. A região, que foi ocupada primeira- mente por diferentes povos indígenas, sendo eles: Xetá, Kaigang e Guarani, só foi anexada ao Brasil após vários tratados com a Espanha e posteriormente integrada a província de São Paulo. Sua emancipação política, se deu em 1853 quando foi integrada na província do Paraná. (PRIORI, 2012). O processo de ´´reocupaçãò̀ do oeste paranaense teve grande influência do ciclo econômico da erva-mate (séc.XV-1930). As rotas ervateiras, abriram novas estradas na região oeste para transporte e comercialização do produto, e consequentemente importantes entroncamentos foram criados, nos encontros desses trajetos, sendo um deles conhecido como Encruzilhada. Nesse local estratégico, foi onde se iniciou as primeiras ocupações espontâne- as, que posteriormente deram origem ao município de Cascavel (Wachovicz,1987). Na década de 40, o povoado (origem da cidade de Cascavel), que ainda pertencia ao município de Foz do Iguaçu, foi fortalecido pelo segundo ciclo econômico que se desenvolveu na região, o Ciclo da Madeira (1940- 1970). Esse ciclo é relatado como causa de um grande progresso para a região, gerando um crescimento populacional de 79,77% ao ano na década de 1950 e um dos importantes elementos de influência para efetivar Cascavel como múnicipio (Lei estadual 790/51), no dia 14 de dezembro de 1952 (Sperança, 1992). Porém o mesmo ciclo trouxe uma vasta devastação da vegetação regional. Nessa pers- pectiva de desmatamento e negligência quanto a preservação ambiental no período de “reocupação” , o núcleo urbano atual apresenta poucas áreas de preservação, sendo sua maior e mais evidente, abárea do Parque Ecológico Paulo Gorski, objeto de estudo do presente trabalho. Diante do esgotamento da matéria prima da principal atividade produtiva da época, a madeira, foi neces- sário investir em um novo ciclo econômico, fazendo com que as amplas áreas desmatadas fossem substituí- das pela implantação da agricultura (Piaia, 2013). Esse terceiro ciclo econômico da região, fez com que dois movimentos se desenvolvessem em um ritmo acelerado na cidade, a urbanização e o investimento no setor do agronegócio, sendo esses importantes elementos vivenciados na cidade até os dias atuais. (Reis, 2017). 1961 1966 1972 1983 1990 Microrregião de Cascavel/PR Perimetro urbano Área de aproximação ao parque INTERVENÇÕES NO EIXO ESTRUTURANTE - AVENIDA BRASIL Além da relevância econômica no setor do agronegócio, o município também se destaca por ser considerado um núcleo de educação (desde o ensino básico até o superior) e de saúde (10a regional da sáude do estado). E dessa forma atende diversos munícipios da região nesses setores, interagindo de forma dinâmica, e fazendo com que a população da região se desloque para Cascavel em busca de trabalho, tratamento de saúde e estudo. No setor turístico, o oeste do Paraná é dividida em duas regiões, denominadas “Riquezas do Oes- te” e ”Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu”, apresentando caracteristicas do desenvolvi- mento do agronegócio e também as belezas naturais, principalmente vinculadas com o elemento hídrico. Tendo em vista o crescimento da cidade paranaense de Cascavel e da importância de qualificar os espaços livres, é proposto nesse trabalho, uma análise da situação atual dos espaços livres vincula- dos ao principal rio da cidade. o Rio Cascavel, com a finalidade de gerar diretrizes para a requalifica- ção dessas áreas. Posteriormente, será analisado em uma escala de aproximação, o parque ecológico Paulo Gorski, com objetivo de identificar problemas e potencialidades do local e propor o desenvolvi- mento de um projeto de planejamento e requalificação da área. Por acreditar que ele é um elemento de grande potencial conector de um sistema de espaços livres na cidade, que gera aos habitantes um ambiente de conexão com a natureza e com a memória, da história do desenvolvimento da região. Educação AmbientalPreservação da fauna e flora Conexão com a natureza Fonte imagens: parqueibirapuera.org Fonte imagens: turenscape.com Percurso envolve jardins filtrantes Mirante Passarela elevada Áreas de contemplação Percursos elevados Fonte : Acervo Museu da imagem e do Som Fonte das imagens : Acervo Museu da imagem e do Som Fonte das imagens : Acervo Museu da imagem e do Som Fonte : gazetadopovo.com Fonte: bbc.com Fonte: exame.com Fonte: turismo.pr.gov.brFonte: oparana.com ANÁLISES URBANASANÁLISES URBANAS ÁREA DE ABRANGÊNCIA E DIRETRIZES GERAIS Parque Ecológico Paulo Gorski 0 6 12km 16 15 14 8 7 9 10 11 12 13 6 5 4 3 1 2 2 km2 km 0 3 6km BR 277 BR 277 Cheios e vazios / Usos 0 3 6km Avenida Rocha Pombo Avenida Brasil PERFIS ESQUEMÁTICOS AA’ BB’ 690m 780m 0m 1000m 2000m 3000m 4000m 5000m 700m 780m 0m 1000m 2000m 3000m 4000m Vegetação Vegetação Lago Municipal Lago Municipal Ordenação do sistema de espaços livres Hidrografia Urbana Quadras LEGENDA BR 277 Maciço de vegetação Espaços âncora Espaços referência Espaços de ligação 0 3 6km Google Satellite Mapa Ordenação do sistema de espaços livres Base de dados: Prefeitura Municipal de Cascavel. Fonte: elaborado pela autora, 2020. HIDROGRAFIAHIDROGRAFIA ALTIMETRIAALTIMETRIA VEGETAÇÃOVEGETAÇÃO DENSIDADE POPULACIONALDENSIDADE POPULACIONAL RENDARENDA LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO EIXOS COMERCIAIS EIXOS COMERCIAIS B B’ A A’ BR 277BR 277 BR 277BR 277 O município de Cascavel apre- senta uma altitude média de 750 m, aci- ma do mar. Na área urbana, as áreas mais baixas se localiza a rede de drena- gem e a presença de corpos hídricos. Já as mais altas se localizam nos limites das microbacias. A vegetação original da região, é a denomina- da Floresta Ombrófila Mista, que no período do ciclo da madeira, foi altamente devastada e ao passar dos anos, modificada pela presença de atividades agríco- las na região. Devido a esse histórico, há poucas áreas onde a floresta é preservada. No contexto urbano de Cascavel a área de preservação deste tipo de ve- getação, se localiza na microbacia do Rio Cascavel, tendo uma grande área implantada dentro do Parque Ecológico Paulo Gorski. As demais áreas verdes, apre- sentadas no perimetro urbano são denominadas áreas de preservação permanente (APP’s) e alguns pontos de reflorestamento. As regiões mais adensadas da cidade de Cas- cavel se localizam, em um contexto geral, nas áreas mais periféricas, apresentando apenas pequenas par- celas de adensamento no centro, sendo essas locali- zadas em áreas verticalizadas. Já na área evidenciada, aos arredores do par- que ecológico, é possivel visualizar que a densidade populacional é mais baixa. Sendo essa área, predomi- nantemente residencial e com gabaritos de até 2 pa- vimentos, sendo poucos exemplares de edifícios com mais pavimentos . No contexto das rendas populacionais há uma inversão no mapeamento, comparada a análise de densidade, com as áreas de menor renda nos bairros mais periféricos e num contexto central, rendas mais altas. Na área evidenciada, na área de abrangên- cia do parque, é possível observar que há uma divi- são marcante entre as rendas mais altas, na região que vai do centro até a BR 277. Sendo a rodovia um divisor, evidenciando os bairros com rendas mais bai- xas ao sul. E no entorno imediato do parque, é apre- sentado alguns condomínios fechados de alta renda. O município de Cascavel, estabelece por meio de seu PLano Diretor de 2017,quatro macrozonas vin- culas a gestão do território da cidade, sendo uma de- las direcionada a proteção ambiental, a Macrozona de Fragilidade Ambiental Urbana - MFAU. Essa macro- zona abrange as Áreas de Preservação Permanente - APP, as áreas limítrofes às APP, as quais margeiam curso d’água, nascente, veredas ou vegetação nativa a preservar, os Parques Municipais e a área da bacia do Rio Cascavel. 0 6 12km Paraná 3 Piquiri Iguaçu Perimetro Urbano Bacias hidrográficas do ParanáBacias hidrográficas do Paraná Hidrografia Urbana Nascentes Curvas de nível 200m 350m 500m Perimetro Urbano Altimetria Hidrografia Urbana Curvas de nível 650m 800m APP Floresta Ombrófila Mista Reflorestamento Perimetro Urbano Hidrografia Urbana Curvas de nível 0 - 17 17 - 35 Densidade (hab/ha) 35 - 48 48 - 62 62 - 256 325 - 814 814 - 1020 Renda 1020 - 1412 1412 - 2102 2102 - 7365 ZFAU_-SP (Zonas de fragilidade ambiental - Subzona de proteção) Construção em fundo de vale Área de preservação e lazer Perimetro Urbano Hidrografia Urbana Quadras Bacia de abastecimento Perimetro Urbano Hidrografia Urbana Quadras Uso comercial Área de abrangência do parque Marcação área de intervenção do Parque Hidrografia Urbana Quadras Google Satellite Vias Vias Rápidas (Rodovias) Vias Arteriais Vias Coletoras Vias Locais Av en ida Ro ch a Po mb o Ave nida Br asil Rua da LapaRua Cuiabá Rua O lindo Periolo Av en id a C ar lo s G om es BR 277 Ru a Ja ca re zi nh o 0 3 6km Marcação área de intervenção do Parque Hidrografia Urbana Área Militar Uso Residencial Uso Comercial Uso Misto Uso Institucional Uso Industrial Uso militar (área militar) Mata nativa Usos Antiga área industrial Vias comerciais PERFIS VIÁRIOS EXISTENTES AVENIDA BRASIL AVENIDA ROCHA POMBO 4,0 2,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 2,5 4,0m3,04,0 4,010,0 4,0 4,0 2,5 3,53,5 4,0 4,0m3,53,5 2,5 Sistema viário Aeroporto Rodoviária Terminais de ônibus Avenida Brasil BR 277 Marcação área de intervenção do Parque Hidrografia Urbana Quadras LEGENDA Rodovias Vias de grande fluxo Vias de ligação Vias importantes Pontos marcantes 1- Parque Ambiental Hilário Zardo (Vitória) Google Satellite 2- Parque Tarquínio Joslin dos Santos 3- Calçadão central 4- Teatro Municipal 5- Centro Esportivo Ciro Nardi 6- Área militar 7- Estação da cidadania 8- Shopping West Side 9- Parque Municipal Danilo Galafassi (Zoológico) 10- CEEBJA 11- Faculdade Unopar 12- Kartódromo Municipal 13- Calçadão Cascavel Velho 14- Terminal urbano Leste 15- Centro de Convenções Eventos 16- Viaduto A malha urbana de Cascavel, apresenta um te- cido predominantemente ortogonal. O eixo estruturante, que corta a cidade de leste a oeste, a Avenida Brasil , é a principal via de comércio da cidade. Além dela há também vias que ligam o centro com as demais regiões da cidade, evidenciando eixos secundários que continu- am com a predominância comercial. Outro fator importante evidenciado, quanto a ligação entre regiões da cidade, é localização dos ter- minais de ônibus da cidade, sendo esses localizados nas regiões: Nordeste, Sul, Leste, Oeste e Sudoeste. Além disso, a cidade apresenta uma rodoviária, localizada em um contexto central e o Aeroporto, localizado na rota de saída da Br 277, direção à Foz do Iguaçu. AÇÕES DE PROJETO ESPAÇOS ÂNCORA ESPAÇOS REFERÊNCIA ESPAÇOS DE LIGAÇÃO São espaços-chave no sistema, que apresentam uma notável significação visual no contexto urbano. Sendo que estes devem ser preservados frente à ocupação urbana. São espaços que desempenham distintas funções no sistema, desde a pro- teção até a ocupação. Quanto a significação visual não é tão expressiva. Espaços com papel estratégico de ligação dentro do sistema. Acrescentar Demarcar Conectar Adequar Articular Enlaçar ZOOLÓGICO Espaço Referência - necessidades de ligação com o espaço Âncora (área de intervenção) Soma de espaços livres a outros já designados elementos de proteção. Demarcar limites onde ainda não tenha sido estabelecido. Unir espaços já protegidos e conectar aos que ainda serão demarcados. Adaptar as condições dos espaços, para possíveis ocupações urbanas e seu desenvolvimento adequado. Ligar os espaços do sistema, criando caminhos. Relacionar os tecidos urbanos já estabelecido, que não apresentem inte- ração entre si. Tardin (2008) estabele algumas ações projetuais para auxiliar a ordenação do sistema, vinculando cada ação com diferentes situações. Sendo elas: Como já mencionado anterioriormente, o Parque Municipal Danilo Galafassi (o Zoo- lógico), é inserido ao complexo do Parque Ecológico Paulo Gorski, porém com base nos estudos e análises efetuados, é possível verificar que as ambiências e a própria classifica- ção entre os dois são diferenciadas. O zoológico se classifica como um espaço referência, por conta principalmente do seu potencial de proteção e a falta de significação visual. A quadra do zoológico é composta por um maciço de vegetação que consequentemente gera uma dificuldade visual ao seu interior. Entrada Zoológico Rua Jacarezinho (acesso ao parque) Encontro entre Rua Jacarezinho e Rua Fortunato Beber Portão de entrada do zoológico na Rua Fortunato Beber Estacionamento Por tanto, nesse trabalho o objetivo vinculado a área do zoológico e de criar uma inte- gração a área de intervenção do parque (espaço âncora), principalmente por meio da rua Jacarezinho (espaço livre de ligação). CLASSIFICAÇÕES FIGURA 110 FIGURA 111 Aeroporto Terminal Leste Avenida Brasil Rodoviária Cascavel faz parte de 3 bacias hidrográficas, sendo elas: Paraná 3, Piquiri e Iguaçu. No contexto urbano da cidade, há a presença de diversas nascentes e um ampla rede de drenagem. Para uma melhor análise e criação de diretrizes vinculadas ao Parque Ecológico Paulo Gorski e os espaços livres públicos ao seu entorno, foi utilizado medidas e parâmetros relacionados com o raio de abrangência apresentados pelo professor Renato Saboya em publicação no site Urbanidades. Sendo que o parque objeto de estudo foi classificado dentro dos critérios da tipologia Parque Municipal, com a área de 20.000 a 32.000m2 por 1.000 habitantes, tendo um raio de abrangência de 1600 a 3.200m. Com a evidência estudada, de que o parque apresenta uma influência e uso tanto municipal quanto na sua microrregião, o raio escolhido foi o de 2000 m, que consegue abrager tanto as principais relações entre os espaços livres públicos da localidade, quanto o seu principal acesso regional, com a BR 277. Dentro da área de abrangência do parque, é possível analisar as características do seu entorno e as diferentes ambientações viven- ciadas na região aproximada. Quanto aos usos, o entorno imediato ao parque é predominantemente residencial, o caso de alguns con- domínios de luxo os vazios que se sobrepõem ao construído, já nas demais áreas residenciais a composição é mais equivalentes e mais regulares. Quanto ao gabarito destas, há uma predominância dos gabaritos até 3 pavimentos, contendo poucas exceções de gabaritos com maiores. Os eixos comerciais se localizam, nas vias: Avenida Brasil, avenida Rocha Pombo e avenida Carlos Gomes. Já na BR 277 é evidenciado o uso industrial. Uma característica diferenciada na região do parque, é a ampla área pertecente ao exercito brasileiro. Além da grande área de preservação, de mata nativa, também pertence a esta, edifícios administrativos, residenciais (tanto edifícios multifamiliares, quando re- sidências unifamiliares), áreas de treinamento, de lazer e de esporte. No mapa ao lado, é evidenciado o sistema viário da região analisada, demonstrando a distribuição de fluxos externos e internos (ur- banos). A BR 277, apresenta uma grande importância em relação a ligação da cidade com a sua microrregião e os demais municípios do estado, além de ser um corredor de produção e turismo do Paraná. Esta apresenta marginais dentro do perimetro urbano,e estas fazem a liga- ção com área do parque. Já num contexto de fluxo interno, a disposição das vias são feitas primeiramente pelas denominadas vias arteriais, que em Cascavel são em grande maioria, binários, que apresentam fluxos contínuos e ligam diferentes áreas da cidade. Nessa denominação é apresentado na área analisada, a avenida Rocha Pombo (que liga o centro e a região nordeste ao parque), a avenida Carlos Gomes (que liga o centro aos bairros do sul da cidade) e as ruas da Lapa e Cuiabá ( que direcionam os fluxos de sentido sul e oeste á região do parque). Logo após, são apresentadas as vias coletoras, que distribuem o trânsito decorrente das arteriais e destinam as demais regiões. Na área evi- denciada, a Avenida Brasil apresenta um importante papel, já que a mesma percorre toda região central e garante o fluxo no principal eixo comercial da cidade. Outra coletora importante na área, é a Rua Olindo Periolo que com o viaduto, atravessa a BR e liga a região sudoeste ao parque. -Principal via de acesso ao parque. Analisando a área de abrangência do parque, é possível notar que os espaços livres públicos da área têm uma relação direta com o Rio Cascavel e com a intenção de ordenar e integrar estes em forma de siste- ma , foi utilizado como base para a análise das relações desses espaços, a metodologia e as classificações utilizadas por Tardin (2008). Diante das análises já apresentadas anteriormente, vinculando o suporte biofísico, usos e sistema viário da área, e buscando estabelecer principios para a ordena- ção do sistema de espaços livres, foi elencado 3 classificações de espaços relacionados a oportunidades projetuais, sendo eles os espaços âncora, espaços de referência e de ligação. Após a classificação dos espaços feita, é efetuado a relação das ações de projeto. Plano diretor 0 3 6km Marcação área de intervenção do Parque Hidrografia Urbana Quadras LEGENDA Mapa Plano Diretor Base de dados: Prefeitura Municipal de Cascavel. Fonte: elaborado pela autora, 2020. MFAU- Fragilidade am- biental urbana MEA- Estruturação e Adensamento MICIS- Incentivo ao co- mércio, indústria e serviços. Macrozonas No plano diretor de Cascavel, lei complementar nº 91/2017, são estabelecidas macrozo- nas para auxiliar na gestão e planejamento do território da cidade, as macrozonas apresentadas na área estudada são expostas e explicadas, no esquema abaixo: MEA Com uma infraestrutura básica completa, a área preve uma ocupação para alta den- sidade habitacional, sendo o uso residencial apresentado em consonância ao comercial e serviço. MICIS São áreas que percorrem trechos urbanos das rodovias federais (BR 467 e BR 277), que prevêm a implantação predominantemente dos usos comerciais, industriais e de serviço. Em caso de passagem pela macrozona de fragilidade ambiental (como no caso da BR 277) , a última se impõem sobre a primeira, interropendo o caráter proposto. MFAU São áreas que abrangem as APP’s e suas áreas limítrofes, os parques municipais e a área da bacia do Rio Cascavel. Essa macrozona é composta pela Zona de Proteção (ZP), que são as áreas delimitadas para proteção ambiental e a Zona de Uso e Ocupação Controlados (ZUOC), que são as áreas limitrofes das áreas de proteção. A primeira possui potencial construtivo especial, voltado a preservação, já a segunda proíbi usos urbanos nocivos e exige cuidados es- peciais com poluição,tratamento de esgotos, entre outros. A ocupação é de baixa densidade populacional, com exceção feita para as que já se encontram consolidadas (admitida média densidade). Nas áreas delimitadas pela distância de 30 metros a partir da linha que delimita a APP, ficam definidos: Coeficiente de permeabilidade = 40% da área do lote e Quota mínima de terreno para uma economia residencial igual a 300 m². OBS: As áreas urbanas próximas aos principais acessos rodoviários, cuja ligação com o centro se dê por avenidas constituídas por duas pistas com separação física. poderão receber usos de comércios, serviços e indústrias se beneficiem da proximidade com a rodovia. (Exemplo na área: Avenida Rocha Pombo). -Eixo estruturante da cidade. Mapa Sistema Viário Base de dados: Prefeitura Municipal de Cascavel. Fonte: elaborado pela autora, 2020. Mapa Cheios e Vazios/Usos Base de dados: Prefeitura Municipal de Cascavel. Fonte: elaborado pela autora, 2020. Mapa Área de abrangência Base de dados: Prefeitura Municipal de Cascavel. Fonte: elaborado pela autora, 2020. Av en ida Ro ch a Po mb o Avenida Brasil Rua da Lapa Av en id a C ar lo s G om es Rua Cuiabá BR 277 Rua O lindo Periolo Rua Terra Roxa Ru a Ja ca re zi nh o 0 3 6km Área do Parque Hidrografia Urbana Quadras LEGENDA Google Satellite Mapa Diretrizes Gerais Base de dados: Prefeitura municipal de Cascavel. Fonte: elaborado pela autora, 2020.Vias arborizadas Ciclovias existentes Proposta ciclovias Áreas Preservação e Nascentes BR 277 Pontos de ônibus Portões de acesso Quadras para apropriação pública Ponto de aluguel de bicicletas PROPOSTA DE PASSARELA Passagem sobre BR 277 Proposta de passarela para o Parque Ibirapuera Fonte: Projeto de JBMC Arquitetura e Urbanismo Potencial para futuro parque linear Quadras com potencial para uso público. Vinculando uma apropriação adequada com a conservação das áreas de nascentes. 12 3 Maciço de vegetação Rua Nova Santa Rosa 4 Proposta de diretrizes para a área de abrangência Conectividade MOBILIDADE / ESPAÇOS DE LIGAÇÃOMOBILIDADE / ESPAÇOS DE LIGAÇÃO CaminhabilidadeCaminhabilidade CicloviasCiclovias 31 2 4 ESPAÇOS LIVRES DE REFERÊNCIAESPAÇOS LIVRES DE REFERÊNCIA Apropriação e ConservaçãoApropriação e Conservação A maioria das áreas de nascentes do Rio Cascavel, dentro do perimetro urbano, estão em situação de descaso por parte da população, que muitas vezes não tem o conhecimento da presença destas no espaço urbano e da importância da conservação das mesmas, para a qualidade da água, que abastece a cidade. Com isso, é proposto apropiações adequadas, que levem em conta a legislação ambiental e as necessida- des básicas para a conservação da área, mantendo a faixa mínima de vegetação e apenas inserindo mobiliários urbanos e trilhas que ajudem na reconexão da população com esse recurso indispensável para a vida de todos. Promover percursos adequa- dos e voltados para o pedes- tre, utilizando elementos como a iluminação e mobiliário urba- no, pavimentação e acessibili- dade. Rua JacarezinhoRua Jacarezinho Esta é a rua que interliga o Parque Municipal Danilo Galafassi (zoológico municipal), com a área do lago municipal (inserido no Parque ecológico Paulo Gorski). Atualmente a rua não conta com pavimenta- ção, na quadra pertencente ao zoológico, fazendo com que os pedestres migrem para o outro lado da rua, ou se arrisquem no meio fio. Soma-se ainda, a falta de iluminação adequada ao pedestre, o que tor- na a via ainda mais insegura para os usuários. Sendo assim, apresenta um fluxo muito maior de automóveis do que de pedestres, mesmo apresentando o percur- so mais curto entre dois dos principais espaços livres públicos da cidade. Situação atualSituação atual Simulação da propostaSimulação da proposta 2,52,5 3,5 3,54,0 3,0m Proposta de perfil viárioProposta de perfil viário Avenida Rocha Pombo Avenida Rocha Pombo Rua Nova Santa RosaRua Nova Santa Rosa Esta é uma rua peatonal, que apresenta um dos acessos para pedestres ao parque. Ela fica loca- lizada em um contexto residencial, em uma rua local que da acesso a um condomínio de luxo, que tem sua limitação murada e de encontro direto com a área da via. Sua situação atual é de pavimentação em estado degradado . A área apresenta um grande potencial, além do acesso direto a pista de caminhada e a ci- clovia que rodeiam o lago, ela também conta com trilhas que aproximam o visitante a nascente presente no local e a vislumbrante vegetação da área de pre- servação permanente.Esta é uma via arterial da cidade e principal acesso ao parque ecológico. Atualmente a mesma conta com dois binários divididos por um canteiro cen- tral arborizado, tem uma pavimentação regular, po- rém apresenta áreas sem calçadas nas proximidades do parque. A via apresenta uma alto fluxo de veículos e conta com grandes geradores de tráfego, sendo dois deles, a universidade Unopar e o CEEBJA,loca- lizados nas proximidades do parque, contando com paradas de ônibus em todo seu percurso. Esta apre- senta um grande potencial para conectar a ciclovia presente na avenida Brasil ao encontro do parque. 3,0m1,5 1,5 ÁREA DE INTERVENÇÃO DO PARQUE/ ESPAÇO ÂNCORAÁREA DE INTERVENÇÃO DO PARQUE/ ESPAÇO ÂNCORA As diretrizes vinculadas ao interior do parque, foram apresentadas após diagnósticos e análises da área aproximada, por meio de visitas e levantamentos fotográficos do local, com objetivo de observar potencialidades e deficiências, para então elaborar uma proposta de so- luções. APROXIMAÇÃOAPROXIMAÇÃO Limite área de intervenção do parque Hidrografia Urbana Ciclovias LEGENDA Mapa Áreas internas do parque Base de dados: Prefeitura municipal de Cascavel. Fonte: elaborado pela autora, 2020. 0 3 6km Quadras entorno Portões de entrada Áreas evidenciadas para levantamento Maciço de vegetação Google Satellite A aproximação da área delimitada no mapa, apre- senta a área de intervenção dentro do Parque Ecológico Paulo Gorski, objeto de estudo desse trabalho. As áreas evidencias pelos círculos pontilhados, marcam áreas inter- nas do parque que apresentam diferentes características e ambiências, evidenciadas diante da visita ao local e de um levantamento fotográfico das mesmas. Já as flechas, demar- cam os acessos e portões de entrada. As visitas à campo e os levantamentos fotográficos serviram como base para as análises e diagnósticos do lo- cal, e consequentemente para as propostas de intervenção. Criar percursos de ciclovias que deem acesso ao parque e promovam uma locomoção multimodal dentro da cidade. ArborizaçãoArborização Utilizar da arborização ur- bana como elemento guia nos percursos de acesso ao parque. Trazendo ao percurso uma ambiência mais agradá- vel. PROPOSTA DE CONEXÃO VISUAL do parque com a Avenida Brasil Usando a topografia a favor, criar passarelas elevadas e mirantes, conectando visualmente o parque com o centro. Projeto do escritório Turenscape Essa área, localizada mais ao norte do parque, evidência a dificuldade de integração deste a área central da cidade e aos espaços livres públicos ao seu redor, como por exemplo o zoológico municipal e as áreas de nascentes do Rio Cascavel. A região do parque conta com dois portões de entrada secundários para pedestres, ao lado oeste, vinculado a região residencial e ao lado leste, vinculado ao acesso a rua Jacarezinho, que interliga o zoológico e a avenida principal do centro da cidade, a avenida Brasil. Há também uma ponte que faz a passagem da ciclovia e do percurso de caminhada sobre o curso d’água pro- veniente das nascentes em área urbana. A área apresentada no mapa acima, exibe uma das relações com grande potencial e pouco trabalhadas, que é a presença de uma região de nascente e de contato a mata nativa, dentro do percurso do parque. A rua peatonal Nova Santa Rosa, é um dos acessos secundários a pedestres e ciclistas localizados em uma região residencial, vinculada principalmente na limitação da área, dada por muros, a um condomínio residencial de luxo. A ambiência do local, mesmo com a limitação visual apresentada, também estabelece trilhas, mesmo que sem infraes- trutura adequada, de aproximação e contemplação a área de nascentes. Já nesta aproximação, é demonstrada uma área de grande potencial conector no percurso interno do parque, que apresenta o vínculo visual, tanto com a chega- da de corpos d’água provenientes das nascentes na área militar de mata nativa, quanto com uma visão panorâmica da extensão do lago municipal. A mesma apresenta ainda, a presença de diversas espécies vinculadas a fauna e a flora, dando destaque as conhecidas Capivaras, que usam da grande área de terra alagável do local, para uma apropriação mais segura e privativa, se distanciando do fluxo proveniente da ciclovia e da pista de caminhada. A área apresentada acima, é atualmente a região de maior permânencia dentro do parque. Sendo ela vinculada, a chegada da via principal de ligação com a cidade, a Avenida Rocha Pom- bo. Nela há a presença de equipamentos públicos importantes para a manutenção e funcionamen- to do parque, como a sede da Secretaria municipal de meio ambiente, sede do clube de regatas (equipe de canoagem), equipamentos de apoio, como sanitários e a conhecida Igreja do Lago, que é um patrimônico arquitêtonico e histórico da cidade. A rotatória com o chafariz, são um marco de entrada e acesso ao pequeno estacionamento e a um conjunto que acompanha a sede da secre- taria, com playground e academia ao ar livre. Já ao sul da rotátoria, há o acesso, dificultado pela topografia acentuada, a conhecida “fonte dos leões” . Nesta área aproximada, é encontrado outra dificuldade de integração dentro do parque, já que a condicionante da topografia e da separação devido a passagem do grande fluxo de automó- veis na Avenida Rocha Pombo, os usuários necessitam de um acesso acessível e adequado com a região do parque, mais próxima a BR 277. Nessa passagem da avenida, também é evidenciado o potencial de contemplação dado pela elevação da barragem que gerou o lago artificial. Neste mesmo local, há uma grande aglomeração e uma invasão das pistas reservadas para caminhada e para ciclistas, gerado pelo pequeno dimensionamento da área vinculada a contemplação. Dentro da área de mata nativa, há uma trilha de acesso a um área, já aterrada, que detem uma visual do skyline do centro da cidade. Na área do parque, localizada entre a Av. Rocha Pombo e a BR 277, há um percurso de pista de caminhada e de ciclofaixa, que atualmente não se interligam com os demais percursos do par- que. Além da falta de inclusão, a região apresenta uma caracteristíca diferente do lago artificial, sendo mais vinculada a uma paisagem de manancial/alagado e com sua vegetação adensada e falta de visual das vias, se torna menos utilizado, pela justificativa da insegurança no percurso. Um grande potencial desta área é o vínculo visual e de acesso regional (proveniente da BR 277). Ligação Rocha Pombo com o parque 4,0 2,5 3,53,5 1,5 4,0m3,53,5 2,51,5 1 Referência projetual Referência projetual Essa passagem/ligação irá gerar uma possibilidade de continuidade do tratamento da área de preservação como parque linear e ainda criará um acesso direto aos bairros de renda mais baixas, localiza- dos ao sul da BR 277. 11 22 11 22 33 33 44 44 55 55 66 66 21 43 Levantamento fotográfico 2 3 1 4 1 2 3 4 5 1 23 4 5 Levantamento fotográfico 2 41 3 Levantamento fotográfico 2 4 1 3 1 2 43 5 1 2 43 5 FAUNA E FLORA ENCONTRADASFAUNA E FLORA ENCONTRADAS FAUNA FAUNA FLORAFLORA 1 2 3 4 5 1 2 3 5 4 2 3 1 4 Levantamento fotográfico Levantamento fotográfico 5 5 2 3 1 4 Para um melhor entendimento das dinâmicas desse ambiente, que serve de habitat para muitas espécies da fauna e da flora, foram feitos pesquisas com base em levantamentos feitos pela prefeitura sobre esse tema. O parque ecológico é morada de uma diversa fauna, que abran- ge as espécies de capivaras, veados, macaco-prego, frango d’água, jaçana, ganso, marreco doméstico, joão-de-barro, pica-pau, entre outras espécies de aves e peixes. A fauna existente, também é vasta e caracterizada pelas vege- tações encontradas nas conhecidas Florestas Ombrofilas Mista, como: Pinheiro-do-Paraná (Araucária), Ipês, bracatinga, aroeira, acácia, erva- -mate, leguste, tipuana, caroba guabirova,cerejeira, entre outras. Araucária Ipé-amarelo Cerejeira Capivara Ganso Macaco-prego Proposta e EspacializaçõesMapa de propostas para o parque Dados: Prefeitura Municipal. Fonte: elaborado pela autora, 2020. 0 1 2kmLimite área de intervenção do parque Hidrografia Urbana LEGENDA Quadras entorno Maciço de vegetação Google Satellite Com base nos levantamentos fotográficos, feitos em visita à cam- po, e nas análises levantadas, sintetizadas pelo método CPD (Condi- cionantes, Potencialidades e Deficiências), foi evidenciado demandas e intervenções necessárias para uma melhoria da qualidade do parque e do seu contexto. Sendo assim, foram produzidas diretrizes e espacia- lizações , que serviram para o embasamento e direcionamento para o projeto urbanístico e paisagístico. 1 2 3 1 1 Com base nas análises da área do parque, foi possível observar que dentro do percurso interno, há diversas áreas com diferentes ambiências e relações com o usuário. Para a elaboração das propostas, foi evidenciado dentre essa diversidade, três áreas com ambiências semelhantes, sendo assim as mesmas são denominadas pelos potenciais e objeti- vos dados para as áreas, como é apresentado no esquema abaixo: Interatividade e Pertencimento Reaproximação e Conexão Memória e Afetividade Percurso O elemento que conecta estas diferentes áreas e am- biências é o percurso interno do parque, sendo ele composto por ciclofaixas, pistas de caminhada e outros elementos volta- dos ao usuário, para que este tenha um passeio acessível e com diversas experiências sensoriais em seu decorrer. CONEXÃO ENTRE AS ÁREASCONEXÃO ENTRE AS ÁREAS Interatividade e Pertencimento As áreas com potenciais de interatividade e pertencimento, têm várias características e ambiências em comum, como por exemplo a sua localização, pois se encontram em importantes áreas de chegada e de acesso ao parque, sendo então importante que gerem ao usuário uma ex- periência acolhedora, que proporcione uma sensação de pertencimento e de apropriação do espaço. Além disso, por conta da relação direta com as vias de ligação e as áreas do entorno, essas regiões demonstram um grande potencial de interatividade, sendo um elo importante na integra- ção do parque com os demais espaços livres públicos da região e man- tendo uma relação direta com as diretrizes gerais estabelecidas dentro da área de abrangência do parque. Essas áreas mesmo, com potenciais e objetivos em comum, vão ser tratadas de forma diferenciada nas soluções projetuais estabelecidas, já que elas apresentam diferentes condicionantes, como por exemplo a to- pografia, que na área 1 é caracterizado por uma região mais plana e na área 3 já apresenta uma topografia mais acentuada e consequentemente visuais panorâmicas interessantes. Nesse aspecto será feito o uso das condicionantes a favor dos objetivos da área, por exemplo nas área de topografia acentuada e de dificuldade de acesso acessível serão implan- tadas passarelas e mirantes para contemplação. Memória e Afetividade Reaproximação e Conexão Percurso Nestas áreas, a característica predominante é a chegada dos afluentes provenientes das nascentes na área urbana. E a potencialidade evidenciada é a de reaproximar e conectar o usuário ao recurso hídrico, fazendo com que a vivência do espaço repasse, como uma forma de educação ambiental vivenciada, a importância desse recurso para o de- senvolvimento da cidade e da vida humana. A proposta para essas áreas é de que por meio de trilhas e mobi- liários o usuário tenham uma relação sensorial com o curso d’água, esta- belecendo um ambiente saúdavel, de respiro a rotina exigente no cenário urbano. Na área 2, a uma singularidade que é o acesso direto a área de uma nascente e também uma trilha dentro da mata ,já existente e com grande potencial, porém que demanda de uma readequação. Além dis- so, também é proposto o uso de infraestruturas que não tenham impactos negativos e que auxiliem a qualidade da água. Já na área relacionada a memória e a afetividade, são apresentados elementos importantes na história de Cascavel. A conhecida Igreja do Lago é tombada como um patrimônio histórico da cidade, com elementos arquitetônicos e técnicas que remetem as primeiras construções efetuadas na região. Além da igreja, há também a edificação que está presente no parque desde sua inauguração em 1984, sendo este já pas- sou por diferentes usos, mas atualmente é a sede da secretá- ria de meio ambiente do município. Nesse sentido, é proposto que esta área tenha como objetivo principal a construção e a manutenção da memória afetiva vinculada ao parque e que o elemento tombado, hoje sem uso e com estado degradado, passe por uma reforma e estabeleça um uso no setor cultural, que auxilie no acesso a história da cidade, do parque e do edifício. A proposta estabelecida para o percurso interno do par- que, conta com a reformulação do dimensionamento de pistas de caminhada e de ciclovia, que atualmente evi- denciam problemáticas, por conta da grande demanda e uso das mesmas. Também é proposto, a integração de percursos contemplativos, para um fluxo de visitantes e usuários que não utilizem o parque para efetuar exercícios físicos, implantando novas rotas que permitam a caminha- bilidade e a permanência em todo percurso. PASSARELAS ELEVADAS E MIRANTES PARA CONTEMPLAÇÃO O uso de passarelas em áreas de topografia acidentada, au- xiliam na acessibilidade e também minimizam o impacto sobre a área de vegetação densa, sendo elas adaptadas as condições existentes. MOBILÍARIOS E CAMINHOS QUE APROXIMEM O USUÁRIO AOS ELEMENTOS DO RIO CASCAVEL REFORMA E ADEQUAÇÃO DA ACESSIBILIDADE, PARA LIGAÇÃO AO EDIFÍCIO HISTÓRICO. READEQUAÇÃO DAS PISTAS EXISTENTES E CRIAÇÃO DE NOVAS ROTAS ESPACIALIZAÇÃO ESPACIALIZAÇÃOESPACIALIZAÇÃO ESPACIALIZAÇÃO ESPACIALIZAÇÃO DIAGNÓSTICO Mapa CPD 0 3 6km Condicionantes Potencialidades Deficiências Apresentadas como círculos amarelos no mapa, as con- dicionantes estabelecem os elementos dentro do contexto urbano e ambiental, vinculando os planos e leis já existentes nesse sentido. Sendo estas necessárias para análise por con- ta das determinações que elas estabelecem e consequente- mente a demanda de manutenção que estas detêm. 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 1 1 1 1 2 2 23 3 3 3 3 4 4 4 5 5 5 5 6 6 7 7 7 7 8 9 10 10 10 10 10 10 11 11 11 12 13 12 13 13 1 1 1 1 2 2 3 3 3 3 3 4 4 5 5 5 6 6 7 8 9 10 10 10 11 12 12 11 11 11 10 11 13 12 12 12 13 13 13 7 10 13 14 14 14 141515 15 15 15 16 16 16 16 16 16 16 16 16 17 17 17 18 18 19 19 20 20 20 20 21 21 20 21 21 21 20 20 20 20 21 21 21 Limite área de intervenção do parque Hidrografia Urbana Ciclovias LEGENDA Mapa Síntese diagnóstico- CDP Base de dados: Prefeitura Municipal de Cascavel Fonte: elaborado pela autora, 2020. Quadras entorno Vias de ligação Maciço de vegetação Google Satellite BR 277 Apresentadas como quadrados verdes no mapa, as po- tencialidade estabelecem elementos positivos sobre aspec- tos diferentes. Sendo estes, vinculados com vantagens e po- tenciais que não estão sendo usufruidos de forma adequada atualmente e que possuem uma demanda de inovação. Já as deficiências, apresentadas como triângulos ver- melhos no mapa, estabelecem os elementos negativos dos aspectos tratados nas condicionantes, que atrasam o de- senvolvimento e dificulta os objetivos principais da área, que são a qualidade de vida urbana e a conservação ambiental. Apresentando assim demandas de mudanças para propiciar melhorias ao local. DIAGNÓSTICO ASPECTOS ANALISADOS CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS Topografia Vegetação Hidrografia SU PO RT E B IO FÍ SI C O EL EM EN TO S A N TR Ó PI C O S Infraestrutura Viária Infraestrutura Urbana Legislação Tabela CPD Como forma de síntese dos levantamentos e diagnósticos feitos da área, por meio do mé- todo CPD (Condicionantes, Potencialidades e Deficiências, foi organizado uma tabela eum mapa que apresentam os itens identificados no processo de análise. O diagnóstico é efetuado diante da observação dos fenômenos ocorrentes na área, perante a legislação existente, nas di- versas escalas, tanto municipais e estaduais, quanto nas nacionais. Essa organização auxilia no processo de entendimento das dinâmicas vivenciadas e necessidades da área estudada. Servindo como base para a produção de diretrizes e propostas projetuais na área de intervenção. Rio Cascavel e seus afluentes Áreas de Preservação Permanente Relevo acidentado Vias e Acessos Usos e ambiências Iluminação Relevo acidentado, gerando a dificuldade de acesso aos pedestres. Visuais panorâmicas e áreas mais acidentadas aprensentam vegetação. Potencial contemplati- vo e de conservação. Patrimônio Ambiental e Histórico-cultural do Município. Estabelecido pelo Plano diretor (Lei complemen- tar nº 91/2017), em termos do estatuto da cida- de (lei federal 10.257/2001). Área mais plana e acessivel. Área de aglomeração e de necessidade de adaptação. Assentamentos irregurales, em áreas de preser- vação. Áreas de nascentes em contexto urbano. Pre- sença de poluição e acúmulo de lixo em alguns pontos. Conscientização popular e conservação das áreas de nascentes. Assoreamento dos cursos d’água.Recuperação das características naturais do cur- so d’água. Distanciamento visual e de relação da popula- ção com as áreas de nascentes e dos afluentes do rio que abastece a cidade. Relacionar áreas com usos de lazer e conscien- tização popular. Limitação e dificuldade de acesso para pedes- tres dada pela BR 277. Potencial de conexão. Acesso adequado ao parque. Ausência de calçadas e pavimentação. Pavimentação deteriorada e/ou sem acessibili- dade adequada. Padronização de calçadas e acessibilidade. Fluxo contínuo de carros e caminhões, produto- res de ruídos. Uso da vegetação como potencial para barrei- ra sonora. Percurso mais iluminado e seguro. Falta de iluminação voltada ao pedestre. Arborização Área de mata nativa, habitat de diversas espé- cies da flora e da fauna. Raizes deteriorando a pavimentação.Percurso de caminhada mais confortável. Pista de caminhada com algumas áreas dete- rioradas. 1 2 3 4 5 6 Área de mata nativa de acesso público, sem uso e apropriação dos usuários. Potencial para trilhas e percursos dentro da mata. 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 Equipamentos construídos Potencial de áreas de lazer e esporte. Marco importante na memória afetiva da popu- lação. Potencial para revitalização. Descaso com o edifício da Igreja do lago. Áreas de contemplação. Falta de estrutura adequada e acessível para mirantes e áreas de contemplação. Sede da Secretaria do meio ambiente e guarda municipal. Potencial na gestão pública e manutenção do parque.. Falta de equipamentos de apoio, de alimenta- ção e serviços. Falta de mais áreas de lazer para crianças, um único playgroud no percurso do parque, área concentrada. Potencial do uso das áreas de lazer infantil, inte- grado com a educação ambiental. 14 15 15 7 8 9 16 16 17 17 18 18 Morfologia Urbana 19 19 Potencial de conservação ambiental e vínculo da memória afetiva da cidade à ‘‘paisagem hístórica’’. Falta de vinculação da mata nativa com a história e desenvolvimento da região. 10 20 20 Política Municipal de Saneamento Ambiental Estabelecido pelo Plano diretor (Lei complemen- tar nº 91/2017). Problemática da erosão e revisão da presença de saneamento básico nas áreas ambiental- mente frágeis Potencial de uso de soluções baseadas na na- tureza. Zona de uso e ocupação controlados. Estabelecido pelo Plano diretor (Lei complementar nº 91/2017). 21 Negligência quanto a problemática da polui- ção, erosão e assoreamento21 Área de importância no abastecimento da cida- de. Levantamento fotográfico Análise/Diagnóstico Propostas Seguindo a numeração dada pela tabela, o mapa ao lado, estabelece uma visualização da disposição das características evidenciadas na área, organizadas perante diferentes aspectos. 710.0 705.5 705.5 714.0 706.3 709.8 707.9 704.9 705.3 708.1 715.0 705.5 703.5 703.4 703.5 705.0 706.5 706.5 714.5 695.0 696.0 698.0 697.5 692.5 694.5 693.5 693.5 703.5 705.5 703.5 702.8 704.5 705.3 728.5 704.5 704.6 702.4 701.5704.6 704.6 704.6 704.5 703.5 705.5 705.5 704.5 705.0 703.5 704.5 704.5 705.5 704.5 704.5 706.5 704.5 714.5 690.5 690.5 690.5 692.5 701.5 693.0 705.8 706.0 703.0 706.6 707.0 706.8 708.0 704.9 704.6 704.6 MASTERPLAN: Parque Ecológico Paulo Gorski A proposta de intervenção e criação de um novo masterplan para o Parque Ecológico Paulo Gorski, foi pau- tada na busca por um espaço público de qualidade, que promova ambientes de reconexão com a natureza,reconexão com a natureza, de aproximação do usuário com o Rio Cascavel e seus afluentes,aproximação do usuário com o Rio Cascavel e seus afluentes, de resgate da história da cidade resgate da história da cidade e da importância que os recursos naturais tiveram e têm para o seu desenvolvimento como um centro urbano, além de promover por meio do espaço uma conscientização ambiental da populaçãoconscientização ambiental da população quanto a preservação desses recursos presentes no parque. Além disso foi utilizado como base para a proposta, os estudos e levantamentos de condicionantes da área, e ainda os usos, usuários e o ecossistema em que o parque está inserido. Visando integrar e unir todas as diferentes ambiências e usos existentes na área, o fio condutor da proposta foi estabelecer os percursos, sendo eles divididos em duas tipologias: a rota esportiva, em que apresenta uma ciclovia bidirecional e uma pista de caminhada. E a rota contemplativa que apresenta caminhos entre a vegetação, passare- las elevadas, espaços de aproximação ao recurso hídrico e áreas de contemplação. A rota esportiva foi pautada na reformulação do dimensionamento das pistas já existentes, já as rotas contem- plativas foram criadas de forma a se adaptar as condicionantes, sendo elas a vegetação, topografia, entre outros. Além de promover percursos e ambientes de qualidade, a proposta também observou o funcionamento dos processos naturais e as melhorias necessárias para que esses pudessem continuar acontecendo da melhor forma. Uma das melhorias efetuadas, com base nessa observação, utilizando técnicas da Infraestrutura Verde, foi a filtragem do Rio Cascavel, que tem uma grande relevância para a cidade, já que esse é responsável pelo abastecimento do município e apresenta diversas degradações por estar situado em um ambiente urbano. Dessa forma o projeto propõem que além do armazenamento do recurso, por meio do Lago Artificial, o parque também promova a sua filtragem por meio de um sistema de Jardins Filtrantes, que irão receber as águas poluídas, provenientes das galerias pluviais e devolver ao curso do rio com qualidade, depois do processo de fitorremediação. ESQUEMA PERCURSO E SISTEMA DE FILTRAGEM PERCURSOS PERCURSOS Rota esportiva (ciclovia + pista de caminhada) Rota de contemplação a natureza (caminhos e áreas de contemplação) A proposta além de proporcionar um percurso acessível e de qualidade em toda a extensão do parque, também apresenta a ligação dos mesmos com o entorno. Como por exemplo a ciclovia que apresenta liga- ção com a ciclovia proposta na Avenida Ro- cha Pombo, promovendo um acesso multimo- dal ao parque, oriundos de outras regiões da cidade. Fluxo canalizado- galerias pluviais SISTEMA DE FILTRAGEMSISTEMA DE FILTRAGEM Fluxo de água- córregos e nascentes Área abastecida Área de nascentes Fluxo canalizado (passagem da BR 277) LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSOLOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO Na proposta, o fluxo da água, na área do parque , inicia desde o seu recebimento pelas galerias pluviais e pelos afluentes do rio Cascavel, como também no fluxo de pas- sagem econtinuação do rio, passando pela BR 277, de forma canalizada, que irá até a estação da SANEPAR (empresa responsável pelo abastecimento da cidade). Sendo assim, é importante salientar, que a continuação dos tratamento e da preservação do rio nas demais áreas é de suma importância para manter a qualidade da água. BR 277 Avenida Brasil Avenida Rocha Pombo Rua Jacarezinho ÁREA DE INTERVENÇÃO TRATAMENTO PAISAGÍSTICO MOBILIÁRIO URBANO Visando estabelecer uma identidade visual dentre o percurso na área do parque , foi proposto um tratamen- to diferenciado para os mobiliários urbanos, com uma materialidade que não agrida a paisagem natural e que seja funcional para as necessidades e demandas do parque. Os materiais utilizados foram a madeira, o metal e o concreto. A vegetação, desde a forração até as arvóres de grande porte, serviram como uma ferramenta de composição dos espaços. Com base na vasta área de mata nativa existente, o projeto paisagístico foi pensado de forma que a implan- tação das novas espécies compunham de forma harmônica e funcional no local. Alguns dos objetivos buscados com o uso da vegetação foram a utilização de diferentes padrões de vegetações, prizando por espécies nativas da região, direcionamento e marcos visuais e a transição de escalas, entre pequenos à gran- des portes arbóreos haja uma troca de escalas gradual até a chegada da mata nativa existente. INFORMATIVO BR 277 Diretriz para criação de um parque linear (continuação da preservação do Rio) Área proposta para um sistema de jardins filtrantes Araucária existente (marco visual) Kartódromo Municipal Avenida Rocha Pombo Área sul do parque Lago artificial BICICLETÁRIOBICICLETÁRIO Área coberta para aluguel e estacionamento de bicicletas. Apresentado dois modelos de bancos, um com a base em concreto, e outra com a base metálica. BANCOSBANCOS LIXEIRALIXEIRA Módulo de lixeira, com apoio metálico; ILUMINAÇÃOILUMINAÇÃO Balizador Poste Simples (pedestre) Poste Duplo (pedestre/rua) 7m4m 0,8m TOTENSTOTENS Como forma de aproximar o usuário a histó- ria, implantação e outras informações sobre o parque, utilizamos como elementos guias em pontos estratégicos do percurso. Módulo de guarda-corpo, montantes metálicos e corrimão em madeira. GUARDA-CORPOGUARDA-CORPO IMAGENS ÁEREAS DO PARQUE Espécies utilizadas como mar- cos e direcionamentos visuais. Araucária Jacarandá Ipé-amarelo Araucária existente como marco visual de chagada Implantação de barreira de vegetação para conter ruídos da rodovia (uso de diferentes escalas) Caminho envolvendo e evidenciando a vegetação Conjunto de jardins filtrantes Elevação da rota esportiva para passagem natural do corpo hídrico (estrutura metálica e piso concreto armado) BR 277 Grande fluxo de veículos e alto nível de ruídos Implantação de vegetação para previnir processo de erosão do solo ÁREA 1 ÁREA 2 TRATAMENTO PAISAGÍSTICO ÁREA 1 TRATAMENTO PAISAGÍSTICO ÁREA 2 MASTERPLAN PARQUE ECOLÓGICO PAULO GORSKI escala 1/2500 Araucárias existentes -marcos visuais Portal de entrada ao parque Transição de escalas - mata nativa Árvores Perenes de médio porte Sombreamento estacionamento Jacarandás- Marcação entrada Implantação de vegetação para previnir processo de erosão do solo Direcionamento para a entrada Jacarandás Marco visual na esquina Conexão entre ciclovias Araucárias existentes Jacarandás Marcação entrada AMPLIAÇÃO INTERATIVIDADEAMPLIAÇÃO INTERATIVIDADE AMPLIAÇÃO REAPROXIMAÇÃOAMPLIAÇÃO REAPROXIMAÇÃO AMPLIAÇÃO MEMÓRIAAMPLIAÇÃO MEMÓRIA Arquibancada verde Contemplação do por do sol ÁREA RESIDENCIAL ÁREA RESIDENCIAL KARTÓDROMO MUNICIPAL ÁREA MATA NATIVA (PÚBLICO) UNIVERSIDADE INSTITUTO DE ENSINO CONDOMÍNIO FECHADO CONDOMÍNIO FECHADO ÁREA RESIDENCIAL PARQUE MUNICIPAL DANILO GALAFASSI (ZOOLÓGICO) ÁREA MATA NATIVA (PÚBLICO) ÁREA MATA NATIVA (EXÉRCITO) ÁREA MATA NATIVA (EXÉRCITO) CONDOMÍNIO FECHADO BR 277 AV EN ID A RO CH A PO M BO AVENIDA ROCHA POMBO RU A P ED RO C A RL O S N EP PE L RUA CUIABÁ RUA DA LAPA RU A JA C A RE ZI N H OÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE MA RG INA IS MA RG INA IS ESCOLA MUNICIPAL PASSARELAS ELEVADAS FONTE DOS LEÕES REGISTRO BARRAGEM CONJUNTO DE JARDINS FILTRANTES ACESSOS POR DECK ELEVADO ACESSO POR DECK ELEVADO LIGAÇÃO COM A CICLOVIA DA AVENIDA ARQUIBANCADA VERDE SE UTILIZANDO DA TOPOGRAFIA ORIGINAL DECK ELEVADO ÁREA DE CONTEMPLAÇÃO DESVIO CICLOVIA BARREIRA DE VEGETAÇÃO (MURO DO CONDOMÍNIO) AMPLIAÇÃO: Interatividade e Pertencimento JARDINS FILTRANTES Localização: Ao norte do parque, a ampliação escolhida se destaca por se localizar em uma área de grande potencial, de ligação do centro ao parque, dada por meio da Rua Jacarezinho até o eixo estruturan- te da cidade (Avenida Brasil) e também por sua interação com o entorno residencial e de espaços livres públicos, como o Zoológico Municipal. A área de ampliação apresentada, tem um grande potencial de proporcionar ao parque uma interação direta com seu entorno, promovendo um espaço de acesso público e com uma visual interes- sante para a grande extensão do parque. Atualmente a área é murada com a conhecida “cerca pa- lito” de concreto, e não proporciona uma contemplação do parque para os indivíduos que percorrem a quadra, tendo seu acesso possibilitado por 2 (dois) pequenos portões que avançam o cercamento. A proposta na área, é estabelecer uma grande área de acesso e contemplação permanente, retirando os muros e abrindo o parque para a quadra. Ainda são apresentados dois portais de en- trada para gestão e organização do parque, porém esses são recuados para as extremidades, onde há uma proximidade das divisas com os lotes privados do entorno. Além da possibilidade de intera- ção e criação de espaços de chegada ao parque mais receptivos e acessíveis, há uma ampliação do percurso esportivo, da pista de caminhada e da ciclovia, até o início da quadra. Já o percurso contemplativo, que anteriormente não era diferenciado e competia espaço com a pista de caminha- da, apresenta agora um tratamento únificado, com uma rota que desde a passagem por passarelas elevadas proporcionando a contemplação de vistas de todo o parque, até caminhos que adentram jardins filtrantes e outros ambientes de contato direto com a natureza. RECORTE -SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DE CORPOS HÍDRICOS escala 1/500 CORTE BB’ escala 1/500 Desvio do corteDesvio do corte 1 1 2 2 3 Devido a problemática atual da degradação e falta de qualidade da água do Rio Cascavel e da sua importância para o abastecimento da cidade, foi apresentado como solução (utilizando as Soluções Baseadas na Natureza) , uma ferramenta da infraestrutura verde utilizada para a filtragem do recurso hídrico, os chama- dos Jardins Filtrantes. Sendo eles, um sistema desenvolvido pela empresa Phytorestore, em que é planejado um pequeno ecossistema que propicia um processo natural de filtragem do recurso hídrico. Da mesma forma que o sistema garante um resultado de tratamento de qualidade, por meio desses jardins, ele também proporciona uma valorização do espaço urbano. Segundo o guia técnico apresentado pela empresa Phytorestore, o sistema aplica técnicas de fitorremedia- ção, que consiste na utilização de propiedadesde interação entre as bactérias, presentes nas plantas e os dife- rentes contaminantes, sendo esses orgânicos ou inorgânicos. Ou seja, as plantas apresenta a função de remover, reduzir ou imobilizar os contaminantes presentes na água. As espécies utilizadas para esse processo são as chamadas Macrófitas, que são plantas que têm suas par- tes fotossinteticamente ativas, submersas ou com contato com a água. Nesse projeto as espécies de macrófitas utilizadas são: CORTE AA’ escala 1/750 Cerca de divisa Corredor de Ipês (marcação entrada) Guarda-corpo ciclovia suspensa Passarela elevada de contemplação Maciço de vegetação (área pertencente ao Zoológico)Esquina com vista abrangentedo parque ESQUEMA ZONEAMENTO Galerias pluviais Fluxo da águaFluxo da água Córregos Rotas da ampliaçãoRotas da ampliação Rota esportiva (ciclovia + pista de caminhada) Rota de contemplação a natureza (caminhos e áreas de contemplação) Pontos de encontro entre as rotas Portal de entrada (P1 e P2) Proposta zoneamentoProposta zoneamento Vias para veículos Caminhos para pedestres Implantação de Ipês Amarelos A área norte do parque apresenta como característica marcante a chegada do recurso hídrico, proveniente de nascen- tes urbanas no entorno e também das agu- ás pluviais trazidas pelo sistema de galerias coletadas nas bocas de lobo das ruas da proximidade. Além disso, o percurso que antes era isolado internamente, agora proporciona uma relação direta com a pavimentação da quadra, estabelecendo espaços de chega- da para os usuários em que as rotas esporti- va e de contemplação se unem. O zoneamento foi pensado de forma que a vegetação existente fosse mantida, tendo apenas o manejo de espécies invaso- ras na área do alagado, onde foi implanta- do o sistema de jardins filtrantes. Além disso, o paisagismo foi utilizado para marcar visu- ais e guiar o usuários, como por exemplo o Ipê Amarelo que foi implantado nas áreas de entrada/chegada. Contenção de sólidos Jardim Vertical Jardim Horizontal Lagoa Plantada (caminho de pedras marcam o sistema de drenagem por tranborde) Lago ArtificialCanalização do córrego Córrego 1- JARDIM VERTICAL 2- JARDIM HORIZONTAL 3- LAGOA PLANTADA Contenção de sólidos Drenagem por transborde Rampas para acesso aos jardins i=8 ,3 3% i=8 ,3 3% i=8 ,3 3% i=8 ,3 3% i=8,33% i=8,33 % i=8,33% i=8,33% Passarela elevada para contemplação Vegetação para prevenção de assoreamento Bancos rodeando os jardins Canalização do córrego AMBIÊNCIAS IMPLANTAÇÃO AMPLIAÇÃO 01 escala 1/750 Fonte: Katherine Wagner-Reiss Thalia dealbataThalia dealbata Fonte: Flickr.com Heliconia rostrataHeliconia rostrata Fonte: Flowersinisrael.com Typha domingensisTypha domingensis Cyperus papyrusCyperus papyrus Fonte: Dreamstime.com Fonte: Alchetron.com NymphaeaceaeNymphaeaceae PROCESSO DE FILTRAGEM:PROCESSO DE FILTRAGEM: Contenção de sólidosContenção de sólidos Jardim VerticalJardim Vertical Jardim HorizontalJardim Horizontal Lagoa plantadaLagoa plantada Corpos hídricos Lago artificial Barreiras físicas, na passagem da água, que ajudam a con- ter macro sólidos presentes no corpo d’água. Meio filtrante apresenta 3 cama- das verticais de britas, permitindo uma maior condutividade hidráulica. Apresentando um meio aeróbico na zona das raízes. Meio filtrante apresenta 2 cama- das horizontais de brita, permitin- do uma estabilidade hidráulica. Apresentando um meio anaeróbi- co, constantemente alagado. Meio filtrante que apresen- ta uma baixa velocidade de fluxo e alto tempo de deten- ção, apresentando uma dre- nagem feita por transborde. fluxo de tratamento Rua Jacarezinho Rua Jo sé do Pat roc ínio Rua Siqueira Campos Área de Proteção Permanente Área para alongamento Área do Parque Municipal Danilo Galfassi (Zoológico Municipal) Poste duplo: iluminação nível pedestre e rua. Balizadores na linha de divisa calçada e rua Balizadores na linha de divisa calçada e rua Via elevada ao nível do pedestre em toda a extensão do entorno do parque. Promovendo um fluxo de menor velocidade e priorizando a segura ao pedestre e possíveis passagem da fauna. Sanitários Bicicletário Toten parque Equipamento de apoio Guarda Municipal Árvores Frutíferas Barreira visual para o muroPassarela elevada para contemplação P1 P2 Área permeável Recurso hídrico A’A’AA BB B’B’ Área de convivência no acesso ao portal de entrada Passarela elevada para contemplação Jardins Filtrantes Muro de divisa Condomínio fechado Caminho demarcado por pedregulhos Balizador -divisa de fluxos pedestre/veículos Maciço de vegetação pré-existente Proposta Recurso hídrico Rua Jacarezinho Situação atual Abertura do parque/ retirada do muro 710.0 705.5 705.5 714.0 706.3 709.8 707.9 704.9 705.3 708.1 715.0 705.5 703.5 703.4 703.5 705.0 706.5 706.5 714.5 695.0 696.0 698.0 697.5 692.5 694.5 693.5 693.5 703.5 705.5 703.5 702.8 704.5 705.3 728.5 704.5 704.6 702.4 701.5704.6 704.6 704.6 704.5 703.5 705.5 705.5 704.5 705.0 703.5 704.5 704.5 705.5 704.5 704.5 706.5 704.5 714.5 690.5 690.5 690.5 692.5 701.5 693.0 705.8 706.0 703.0 706.6 707.0 706.8 708.0 704.9 704.6 704.6 UNIVERSIDADE AMPLIAÇÃO : Memória e Afetividade Intenções projetuais Localizada no encontro entre a Rua Pedro Carlos Neppel e a Avenida Rocha Pombo, a aproximação é um ponto de encontro muito utilizado dentro da área do parque. Por conta, de seu posicionamento e relação direta com a via de principal acesso ao parque, a Avenida Rocha Pombo, a área apresenta uma demanda de ajustes na acessibilidade, na ampliação dos caminhos e áreas de contemplação e principalmente, uma valorização do Patrimônio arquitetônico e cultural da cidade localizado na área, a conhecida Igreja do Lago. Além da edificação tombada, há também o edifício que hoje abriga a Secretaria de Meio Ambiente de Cascavel ( que é responsável pela gestão do parque), que foi inaugurada juntamente com a abertura do Parque Ecológico, sendo assim é um marco importante na paisagem. A área já contemplava um programa de playground, área de alongamen- tos , um terraço juntamente a edificação da secretária e sanitário públicos, porém esses estavam locados em níveis diferentes e sem acessibilidade adequada. Além disso havia um edifício construído ao lado da secretária, que se encontra sem uso atualmente. Dessa forma, a proposta busca manter o programa atual, porém resol- vendo os problemas de acessibilidade e proporcionando, através de estratégias projetuais, uma ambiente de qualidade e harmônico com as demais áreas do par- que. A primeira adequação foi a ampliação do percurso sobre a barragem do lago, utilizando uma estrutura metálica independente, há a criação de uma área de contemplação agradável e separada do fluxo esportivo, que foi implantado no contorno da quadra. Com essa mudança, foi possível adequar os caminhos e aces- sos de visita e contemplação no interior da quadra e mais aproximados do recurso hídrico. Com o acesso em nível para os edifícios da secretaria e do edifício que ago- ra é designado para venda de alimentos, é criado uma ampla área de estar, arbo- rizada e com uma visão panorâmica do lago. Já acessando o playground, que se localiza a um metro abaixo da área anteriormente apresentada , agora apresenta um tratamento adequado de acessibilidade e segurança, com brinquedos interati- vos e utilizando os conceitos de um parque naturalizado, aproximando a criança da natureza. A área mais próxima ao nível da água agora apresenta um amplo deck elevado de madeira, que proporciona áreas de aproximação e também áreas de contemplação do lago. Por ser uma área muito utilizada para competições de ca- noagem o deck também é integrado com um trapiche para uso dos atletas. Já na área do portal de entrada, há uma área de alongamento para aque- les usuários que utilizarão a rota esportiva. Na extremidade sul da área de aproximação, há a criação de um percurso de contempla- ção, por meio de passarelas elevadas que permeiam a vegetação existente. O acesso a essas passarelas é feito após a travessia pela avenida Rocha Pombo, sendo essa uma via com um tra- tamento diferenciado na área do lago, já que por conta da barragem criada para a formação do lago artificial, a avenida tem uma diferença entre cada pista de rolagem de 3 m, na área mais inclinada e assim o acesso se da pela extremidade da via, anteriormente a rotátoria, a faixa de pedestres liga de forma acessível as duas partes do parque. Como é possível verificar no corte ao lado, essa área apresenta duas áreas de elevação, tanto no lado com vista para o lago,quanto no lado de vista a mata e conjuntos de jardins fil- trantes, é utilizado uma estrutura metálica independente contendo pilares “árvore” metálicos e soldados em uma base de concreto. Vale ressaltar que as passarelas elevadas entre a mata, foi projetada de forma que não haja necessidade de retirada de vegetação. Igreja do Lago e Equipamentos de apoio Avenida Rocha Pombo Avenida Rocha Pombo Ru a Pe dr o C ar lo s N ep pe l CORTE AA’ escala 1/500 CORTE BB’ escala 1/500 A’A’ AA BB Secretária do Meio AmbienteIgreja do Lago Equipamentos de apoio Lanchonete Playground IMPLANTAÇÃO AMPLIAÇÃO 02 escala 1/500 B’B’ Igreja do Lago Patrimônio arquitetônico e cultural Acesso por escadaria e rampas acessíveis Acesso para estacionamento Rota esportiva Rota contemplativa Nivelamento entre equipamentos (acessibilidade) Lanchonete edifício existente Arquibancada para acesso/contato com ao lago Rampa de acesso Lago artificial Avanço por meio de uma estru- tura metálica, amplaindo a área de contemplação e passagem da rota esportiva Avenida Rocha Pombo Avenida Rocha Pombo Área permeável Passarela elevada Área de alongamento Estacionamento Clube de canoagem Chafariz Arquibancada Verde Deck elevado Bancos para contemplação Trapiche Uso: competições de canoagem Caminho em paver para acesso ao clube Estacionamento Portal de entrada Área de contemplação elevada com estrutura metálica Araucárias existentes Sanitários Passarela elevada Acesso ciclovia Vagas Funcionários Arquibancada Verde Acesso adequado com rampas de i=8,33% i=8,33% i=8,33% i=8 ,3 3% i=8,33% i=8 ,33 % i=8 ,3 3% i=8 ,3 3% i=8 ,33 % Trapiche com jato d’água Deck de madeira apoio para lanchonete Vegetação linear -direcionamento Área de mata nativa Caminho existente Área de mata nativa Acesso ao lago Área de bancos sombreada Deslocamento da pista de caminhada e ciclovia para a extremidade da quadra Cerejeiras existentes Contemplando um programa de necessário para um equipamento cultural, será estabelecido um equipamento de apoio, com áreas de acervo, depósito, áreas de exposição, sanitário e copa. Pensando na disposição desse equipamento, foi verificado que há uma área de clareira entre a vegetação e de acesso direto a via secundária existente na mata, que se enquadrava nas necessida- des para uma implantação do edifício. Seu zoneamento é apresentado a seguir: O patrimônio arquitetônio e cultural de Cascavel, conhecido como Igreja do Lago, se localiza em um ponto marcante do parque, a 4m de altura do nível da rua, ela se destaca e apresenta uma beleza única, com seus traços e técnicas utilizadas nas construções do período do ciclo da madeira. Atualmente o edifício encontra-se sem uso e com necessidade de obras de revitalização. No presente trabalho, a proposta para o edifício é de diretrizes projetuais, de revitalização e criando em seu interior o uso de equipamento cultural, com área para ex- posições, pequenos eventos culturais e uma relação direta com a educação sobre a história da cidade e do parque. VIA DE ACESSO AO ESTACIONAMENTO ACESSO PEDESTRES IGREJA DO LAGO ACESSO VEÍCULOS ESTACIONAMENTO E CARGA/DESCARGA 1 2 3 1- Acervo/Depósito 2- Área de exposições/eventos 3- Sanitários/Copa/Administração Área com permeabilidade visual para a mata Bancos rodeando as árvores Arquibancada verde Edifício e praça voltados para a vista do parque Materialidade A escolha da materialidade levou em conta a identidade visual utilizada no parque e o foco prio- ritário para o edifício da igreja. Diante disso, o edi- fício de apoio será feito de estrutura de concreto armado com fechamentos em madeira ripada verti- calmente, aberturas de vidro e esquadrias metálicas pretas. Sua forma é simples e linear, fazendo com que as angulações e detalhes da edificação histórica se destaquem. AMBIÊNCIAS Acessibilidade Passarelas elevadas REFERÊNCIAS MIRANDA, R.B. Indicadores de Qualidade Ambiental dos Recursos Hídricos da Microbacia do Rio Casca-Indicadores de Qualidade Ambiental dos Recursos Hídricos da Microbacia do Rio Casca- vel no Município de Cascavel/PR.vel no Município de Cascavel/PR. 2018. 55 p., 2018. CASCAVEL. Secretaria Municipal de Planejamento. Cartografia Municipal. Cascavel: SEPLAN, 2004b. FDBS: Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: <http://geo.fbds.org.br/>. Acesso em: 20 outubro de 2020. TARDIN, Raquel. Espaços Livres: sistema e projeto territorialEspaços Livres: sistema e projeto territorial. Rio de Janeiro: 7Letras, 2008. GORSKI, Maria Cecília Barbieri. Rios e Cidades: ruptura e reconciliação.. Rios e Cidades: ruptura e reconciliação. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010. MCHARG, I. L. Design With Nature.Design With Nature. Nova York: Wiley, 1992. GEHL, Jan. Cidades para pessoas. Cidades para pessoas. Trad. Anita Di Marco. São Paulo: Perspectiva, 2013. MACEDO, Silvio Soares et al. 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Além disso, o ambiente é o mais tranquilo e distante de qualquer fluxo urbano, den- tro do parque e apresenta a chegada de um dos importantes afluentes do Rio Cascavel, com nascentes presentes dentro da área de mata. CORTE AA’ escala 1/750 Essa ampliação