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MAPAS MENTAIS DIREITODIREITO por @viciodeumaestudante TRIBUTÁRIO COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA Poder constitucionalmente atribuido aos entes federativos de editar leis que instituam tributos, observados às limitações constitucionais ao poder de tributar e às normas gerais editadas pelas União. CF não cria tributos, apenas outorga competência para que os entes poíticos o façam por meio de leis próprias. A função de INSTITUIR tributos é indelegável e intransferível. Decorre da competência tributária, mas possui natureza administrativa, referindo-se as funções de: - ARRECADAR tributos - FISCALIZAR tributos - EXECUTAR leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária. sujeitos gozam de parafiscalidade Os entes federativos delegam tais atividades a uma pessoa jurídica de direito público e esta pode ser revogada a qualquer tempo. Pessoas jurídicas de direito privado não podem ser sujeitos ativos na obrigação tributária, mas podem ser destinatárias do produto da arrecadação. CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA PASSIVA DIRETO INDIRETO CONTRIBUINTE RESPONSÁVEL (competência tributária + capacidade tributária) (somente capacidade tributária) ENTES FEDERADOS ENTES PARAFISCAIS possui relação DIRETA e PESSOAL com o fato gerador do tributo. não possui relação pessoal e direta com o fato gerador, mas possui um vínculo com a situação tipificada na lei. CONTRIBUINTE DE DIREITO CONTRIBUINTE DE FATO A capacidade tributária passiva INDEPENDE: - da capacidade civil das pessoas naturais; - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. MAPAS MENTAIS DIREITODIREITO por @viciodeumaestudante CONSTITUCIONAL EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA São as normas que possuem aplicabilidade direta, integral e imediata. São as normas que possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integral. Poderá sofrer limitações por uma norma infraconstitucional no futuro. São as normas que possuem aplicabilidade mediata e reduzida, ou seja, precisa de uma legislação infraconstitucional para que produza todos os seus efeitos. Ex: art. 2 CF Ex: art. 5, XIII CF Ex: art. 7, XXVII CF fENÔMENOS CONSTITUCIONAIS RECEPÇÃO DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO REPRISTINAÇÃO MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL As normas pré-constitucionais que não contrariarem os dispositivos da nova Constituição continuam a ter validade, sendo portanto recepcionadas pelo novo ordenamento jurídico, se forem materialmente compatíveis. No Brasil não se admite a inconstitucionalidade superveniente: declaração de incostitucionalidade de norma anterior à nova Constituição tendo como parâmetro esta. No caso, a norma é não recepcionada. Se reestabelece a vigência de uma lei que foi regovada em razão da lei revogadora ter sido posteriormente revogada. Não confundir com efeito repristinatório que ocorre quando a lei revogadora é declarada inconstitucional e a revogada volta a produzir efeitos automáticos. A Constituição antiga seja recebida pela nova Constituição como norma infraconstitucional. Alteração informal da Constituição. Na mutação, é atribuida uma nova interpretação, mas sem alteração do texto. Não existe no Brasil! Só é admitido de forma excepcional e quando expressamente determinado na Constituição. PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO DERIVADO É o poder que cria a Constituição de um país. - Inicial - Autônomo - Ilimitado juridicamente - Incondicionado - Poder de fato e poder político reformador decorrente É o poder limitado e que decorre do poder constituinte originário. É o poder que reforma/modifica a Constituição por meio de um procedimento específico (emendas constitucionais - art. 60 CF) É o poder que cria as Constituições dos Estados, decorrente da capacidade de auto-organização dos Estados. - Condicionado - Limitado juridicamente - Poder jurídico revisor Processo de revisão que aconteceu após 5 anos da promulgação da CF, previsto no art. 3 do ADCT MAPAS MENTAIS por @viciodeumaestudante CIVIL PROCESSOPROCESSO Princípio-base e norteador para os demais princípios. Garante que nenhum indivíduo seja privado se sua liberdade sem um devido processo legal - norma constitucional. Contraditório: é aplicável em ambas as partes sendo, desse modo a "bilateralidade da audiência", representativa da paridade simétrica de armas entre as partes que se contrapõem em juízo. O princípio do contraditório garante o direito a informação dos atos e a possibilidade das partes reagirem no processo. Ampla Defesa: Possui conexão com o contraditório, pois assegura o direito de utilizar todos os meios processuais possíveis de defesa dos seus interesses. A EC 45/2004 e o art.4º do CPC " as partes têm direito de obter em prazo razoável a solução integral do processo, incluída a atividade satisfativa. Normas Fundamentais Princípios Processuais DEVIDO PROCESSO LEGAL CONTRADITÓRIO AMPLA DEFESA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO Art. 5, LV da CF - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; Art. 5, LXXVIII da CF - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. Art. 5º, LIV da CF - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; Neste princípio da Isonomia Material - entre sujeitos desiguais, só pode ser atingida por meio de um tratamento também desigual, na medida dessa desigualdade (paridade de armas). Este princípio divide-se em objetivo e subjetivo: - Objetivo: Preexistência do orgão judicial ao fato; respeito integral às regras objetivas de determinação da competência presentes na constituição. - Subjetivo: Imparcialidade, independência dos magistrados e dos demais auxiliares de justiça. Os artigos 8º e 11º do CPC/15, frizam em sua redação que os processos devem ser acessíveis aos cidadões em positividade ao Estado Democrático de Direito; Com exceção de casos em segredo de justiça conforme o art. 189 deste código. Normas Fundamentais Princípios Processuais MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUIZ NATURAL ISONOMIA MATERIALPUBLICIDADE Art. 5º caput - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...) Art. 5º, LX da CF - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; Art. 93, IX da CF - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões(...) Art. 5º, XXXVII da CF - não haverá juízo ou tribunal de exceção; Art. 5º, LIII da CF - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação. Normas Fundamentais Princípios Processuais COOPERAÇÃO INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO BOA-FÉ OBJETIVA PROCESSUAL Art. 5º, XXXV da CF - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; Art. 6º do CPC/15 - Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão demérito justa e efetiva. Art. 5º do CPC/15 - Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé. RESOLUÇÃO CONSENSUAL DE CONFLITOS Este artigo é aplicável no caso dos dois princpíos Art. 3º do CPC/15 - Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. § 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. MAPAS MENTAIS DIREITODIREITO por @viciodeumaestudante CONSTITUCIONAL INALIENABILIDADE características dos direitos CONSTITUCIONAIS IMPRESCRITIBILIDADE IRRENUNCIABILIDADE UNIVERSALIDADE EFETIVIDADE COMPLEMENTARIEDADE Não é possível transferir ou abdicar esses direitos, a título gratuito ou oneroso. O titular desses direitos não pode renunciá-los. Poder Público deve atuar no sentido de garantir esses direitos. Os direitos fundamentais são se perdem pelo desuso ou decurso do prazo, podendo ser invocados a qualquer momento. Abrange todos os indivíduos, sem qualquer distinção. Os direitos fundamentais devem ser interpretados como um conjunto, pois complementam-se entre si. tratados internacionais Após a Emenda Constitucional 45/2004, foi estabelecido que tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalente as Emendas Constitucionais. Se o tratado sobre direitos humanos não seguir esse rito, terá status supralegal. DIREITOS FUNDAMENTAIS DE 1ª DIMENSÃO São os direitos civis, individuais e políticos. Referem-se ao direito de liberdade dos cidadãos frente ao Estado. São denominados liberdades negativas e exige do Estado a abstenção, a não interferência. São exemplos o direito à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei. DIREITOS FUNDAMENTAIS DE 2ª DIMENSÃO São os direitos ecônomicos, culturais e sociais. O Estado deve atuar de forma positiva para minimizar os problemas sociais, outorgando aos cidadãos prestações de cunho assistencial, propiciando saúde, educação, trabalho e outros. São exemplos a liberdade sindical, direito de greve, direito dos trabalhadores. DIREITOS FUNDAMENTAIS DE 3ª DIMENSÃO São os direitos de solidariedade, fraternidade, aqueles que possuem titularidade indeterminada. São exemplos o direito a paz, direito das gerações futuras, à proteçã ao meio ambiente, qualidade de vida. O art. 5º da Constituição Federal é onde estão concetrados os direitos e deveres individuais e coletivos. O caput desse artigo prevê que serão aplicados somente aos brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil. No entanto, a doutrina e o STF estendem a aplicação aos estrangeiros em trânsito e a pessoas jurídicas, no que lhes for aplicável. Os direitos fundamentais tem sua eficácia de forma direta tanto nas relações verticais, do Estado com os cidadãos, como também nas relações horizontais, aquelas entre os particulares. direitos fundamentais Inviolabilidade do domicílio: A casa é asilo inviolável do indivíduo e nela ninguém pode penetrar sem consentimento do morador. Exceção: pode entrar a qualquer horário, em caso de flagrante delito ou para prestar socorro e, durante o dia, com determinação judicial. Os direitos fundamentais tem aplicação direta e imediata. E são considerados claúsulas pétreas, ou seja, mudanças que visam restringir os direitos não são possíveis! É assegurado a todos o direito à informação e resguardado o sigilo da fonte quando necessário ao exercício profissinal. Assegura-se a todos, independente do pagamento de taxas, o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade e abuso de poder. É livre o direito de reunião pacífica, não sendo necessária autorização. Porém, é necessário que ocorra um prévio aviso à autoridade competente, para que não fruste outra reunião anteriormente convocada. Não é pedido de autorização, apenas um aviso. A prática do RACISMO constitui crime inafiancável e imprescritível, sujeito a pena de reclusão. Os crimes de tortura, tráfito ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e os hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. A todos, no âmbito judicial e administrativo é assegurado a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. direitos fundamentais É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; OBS: os órgãos poderão requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras? (sigilo bancário) - POLÍCIA: Não. É necessário autorização judicial - MP: Não. É necessário a autorização judicial, exceto com o fim de proteger o patrimônio público (entendimento do STJ) - TCU: Não. É necessário autorização judicial, exceto relativas a operações de crédito originárias de recursos púnlicos. - Receita Federal: Sim! - Fisco estadual, distrital e municipal: Sim, desde que regulamentado. - CPI: Sim! Mas prevalece o entendimento que CPI municipal não pode. MAPAS MENTAIS DIREITODIREITO por @viciodeumaestudante EMPRESARIAL O marco que efetivou a mudança para a reformulação do Direito Empresarial foi a edição do Código Civil italiano de 1942 que adotava a teoria da empresa. Direito Mercantil (Teoria da empresa) Na 2ª fase havia um regime jurídico exclusivo para a mercancia e com isso faltava abranger outras áreas. Já na 3ª fase, com a teoria da empresa, desde que organizada e exercida com profissionalismo, qualquer atividade econômica que seja utilizada para produção e circulação de bens ou serviços está enquadrada. (Teoria dos atos de comércio) Para que as normas do Código Comercial fossem aplicadas era necessário ser detentor da qualidade de comerciante Teoria Geral do direito empresarial Nesse período houve o surgimento de associações que teriam o objetivo de regulamentar diversas atividades Fases do direito empresarial Havia também uma hierarquia: Por meio da Codificação Napoleônica, houve uma divisão do Direito Privado. Essa divisão acarretou na teoria dos atos de comércio. Aprendizes A qualidade de comerciante era atribuida a quem praticava atos de comércio de forma habitual 1ª fase 2ª fase 3ª fase Direito Comercial Direito Empresarial Mestres Oficiais (Corporações de Ofício) OBS: Algumas normas e institutos jurídicos que que surgiram nessa época ainda encontram-se presentes. Ex: letra de câmbio e nota promissória OBS: Se houvesse uma relação jurídica, mas não houvesse atos de comércio dentro dela, as normas do Código Civil que iriam reger nessa relação empresário Quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços. Atua com o intuito lucrativo e assume os riscos técnicos e econômicos. Articula os fatores de produção (capital, mão de obra, insumos e tecnologia) Exercício da atividade com habitualidade Destinados ao mercado e não ao consumo próprio PESSOA FÍSICA PESSOA JURÍDICAEMPRESÁRIO INDIVIDUAL SOCIEDADE EMPRESÁRIA EIRELI Pessoa fisica que exerce profissionalmente a atividade econômica organizada. Aqui o empresário é a própria pessoa física. Pessoa jurídica onde o capital social está subscrito e integralizado por uma única pessoa. Não é sociedade, pois não possui sócios. Pessoa jurídica sob forma de sociedade. Os sócios não são empresários, pois o empresário é a própria sociedade. atividade econômica organização empresarial profissional produção ou circulação de bens e serviços não são compreendidos como emprésario Quem exercer profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, salvo se o exercício da profissão constituir elemento da empresa. Sociedades simples: sociedades constituídas por profissionais liberais cujo objeto social é a exploração das suas profissões. Ex: advogados, dentistas etc. A sociedade cooperativa será SEMPRE uma sociedade simples, independentemente do seu objeto, por determinação legal. Produtor rural não inscrito no órgão de registro público de empresas mercantis. - Se há mais de um ramo de atividade sendo exercido; - se há contratação de terceiros para o desempenho da atividade fim. Ex: petshop. ATENÇÃO!! registro EMPRESÁRIO COMUM: O registro na Junta Comercial não é um requisito para se tornar empresário, mas sim para a aquisição da personalidade jurídica e para assegurar a regularidade do exercício da atividade empresarial. O registro não transforma o indivíduo em empresário, pois o que confere essa posição é o cumprimento dos requisitos do art. 966 CC O empresário irregular (sem registro) continua sendo empresário, mas sem certos direitos: - não pode pedir falência e nem recuperação judicial ou extrajudicial; - não obterá certidão negativa de débito; - responsabilidade ilimitada EMPRESÁRIO RURAL: Já o produtor rural tem faculdade de se inscrever ou não no registro da Junta Comercial. Se optar pelo registro, se submetem ao regime jurídico empresarial. OBS: O registro é um ato obrigatório (é obrigação do empresário se registrar antes do início da atividade) e de mera regularidade. OBS: O registro é um ato facultativo e constitutivo. Somente se admite o exercício da empresa se for para ele CONTINUAR O EXERCÍCIO DA EMPRESA (princípio da preservação da empresa), decorrente de herança ou incapacidade superveniente. CAPACIDADE PARA ser empresário individual Os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil (18 anos ou emancipação) Os que não forem impedidos (decorrem da determinação legal) Ex: servidores públicos, militares, magistrados e, promotores e defensores Caso eles exerçam atividade própria de empresário, os atos praticados serão válidos, respondendo como empresários. INCAPAZES CAPACIDADE PARA ser sócio INCAPAZES: - PODEM SER SÓCIOS, DESDE QUE: - Não podem exercer a administração da empresa; - Capital totalmente integralizado; - Devem ser representados ou assistidos; IMPEDIDOS: Não há impedimentos, visto que não são empresários, mas sim a sociedade! empresário casado O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal e independemente do regime de bens, alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis relacionados à empresa. Pode constituir sociedade com seu cônjuge, sozinhos ou com terceiros, exceto no regimes de comunhão universal e separação obrigatória de bens. - Não podem INICIAR uma empresa; - Dependem de prévia autorização judicial: alvará judicial; - Haverá separação patrimonial do pessoal e empresarial (exceção). MAPAS MENTAIS por @viciodeumaestudante DO TRABALHO PROCESSOPROCESSO competência MATERIAL da justiça do trabalho As ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; As ações que envolvam exercício do direito de greve; As ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; Os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; Os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o CF; As ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; As ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; A execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II CF, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; art 114 CF 1) OBS: De acordo com o STF, as ações ajuizadas por servidores estatutários devem ser propostas perante à Justiça Comum. 2) 3) 4) 5) OBS: Súmula 420 TST: Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. 6) OBS: Súmula vinculante 22: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004. 7) 8) competência TERRITORIAL da justiça do trabalho art 651 CLT REGRA GERAL: LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, ainda que o empregado tenha sido contratado em outro local ou no estrangeiro. EXCEÇÕES AGENTE OU VIAJANTE COMERCIAL: vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. EMPREGADOR QUE PROMOVE REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES FORA DO LUGAR DO CONTRATO: assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. BRASILEIRO QUE TRABALHOU NO EXTERIOR: poderá ajuizar ação no Brasil, desde que não haja convenção internacional em sentido contrário. ATENÇÃO! A incompetência territorial é relativa, devendo ser alegada pelas partes POR EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA (art. 800 CLT) das partes e dos procuradores CAPACIDADE PROCESSUAL CAPACIDADE POSTULÁRIA Para ingressar em juízo, a pessoa deve ter interesse e legitimidade. A capacidade processual é a aptidão para praticar atos processuais sem a necessidade de assistência ou representação. Os absolutamente incapazes devem ser representados. Os relativamente incapazes devem ser assistidos. Art. 793 ? CLT- A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo. A capacidade de postular em juízo. Na justiça do trabalho, há a existência do jus postulandi, que é a possibilidade das partes litigarem sem o patrocínio do advogado. Limitação ao jus postulandi: Súmula n. 425 do TST - O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. dos atos, termos e prazos processuais atos E TERMOS prazos Art. 770, CLT - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. Art. 772 - Os atos e termos processuais, que devam ser assinados pelas partes interessadas, quando estas, por motivo justificado, não possam fazê-lo, serão firmados a rogo, na presença de 2 (duas) testemunhas, sempre que não houver procurador legalmente constituído. Os prazos serãocontados nos dias úteis , excluindo o dia do início e incluindo o dia do vencimento. Podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário quando o juiz entender necessário e em virtude de força maior devidamente comprovada. Prazo suspenso: a contagem para e retorna de onde parou. Prazo interrompido: o prazo volta a contar do início, do zero. Súmula nº 1 do TST - Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que fluirá no dia útil que se seguir. Súmula nº 262 do TST - I - Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subsequente. II - O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho suspendem os prazos recursais. MAPAS MENTAIS por @viciodeumaestudante PENAL PROCESSOPROCESSO INQUÉRITO POLICIAL características INQUISITIVO DISPENSÁVEL SIGILOSO INDISPONÍVEL DISCRICIONÁRIO ESCRITO OFICIOSIDADE Procedimento administrativo inquisitório e preparatório, presidido pela autoridade policial, com a finalidade de buscar prova da materialidade e indícios de autoria para fundamentar a ação penal. Todas as peças do inquérito serão reduzidas a escrito. Há possibilidade da utilização de recursos de gravação audiovisual, mas terá que ser reduzido a termo. Não é um caminho necessário para o oferecimento da ação penal. Existem casos que o titular da ação já tem tudo que necessita para entrar com a ação penal. Há sigilo. Não alcança o juiz, o MP e o advogado do indiciado. Pode ser limitado o acesso para procedimentos que ainda não foram produzidos ou que ainda não foram documentados. Não há observância do contraditório e da ampla defesa. O delegado possui discricionariedade para adotar medidas e diligências que entender adequadas para o caso concreto. Uma vez iniciado o inquérito, a autoriedade policial não pode arquivar, em nenhuma hipótese. Sabendo da existência de crime de ação penal pública incondicionada, o delegado deve instaurar o IP de ofício. INQUÉRITO POLICIAL INSTAURAÇÃO DE OFÍCIO POR REQUISIÇÃO DO MEMBRO DO MP OU DO JUIZNOTICIA DO CRIME: é o conhecimento pela autoridade, espontâneo ou provocado, de um fato aparentemente criminoso. POR REQUERIMENTO DO OFENDIDO POR PROVOCAÇÃO DE QUALQUER DO POVO PELA PRISÃO EM FLAGRANTE REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA É o conhecimento da prática de crime de de ação pública incondicionada por meio de suas atividades rotineiras, devendo instaurar o IP de ofício. É uma imposição, portanto, a autoridade policial está obrigada a instaurar o IP nas ações públicas incondicionadas. É o pedido da vítima para que seja instaurado o IP. Válido para os crimes de ação penal privada e pública incondicionada. A representação da vítima, nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, funciona como condição de procedibilidade, e sem ela, não pode ser instaurado o IP. POR REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA Qualquer pessoa, em delito de ação penal pública incondicionada pode provocar a autoridade policial para que se instaure o IP. O próprio auto de prisão em flagrante instaura o IP. OBS: a denúncia anônima não é suficiente para a instauração do IP. Serve somente para movimentar os órgãos responsáveis para investigarem se procede o teor da denúncia anônima. ATENÇÃO! Artigo incluído pelo Pacote Anticrime. Art. 14-A: Nos casos de servidores vinculados às intituições dispostas no art. 144, CF figurarem como investigados em inquérito policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, o indiciado poderá constituir defensor. A regra é que no IP não há direito a contraditório e ampla defesa (é inquisitivo), entretanto, em alguns pontos específicos existiria o direito de defesa, exercido por advogado/defensor. Dispositivo criado com a intenção de conferir mais proteção aos agentes de segurança púbica e agentes das forças armadas. INQUÉRITO POLICIAL valor probatório PROVAS CAUTELARES, IRREPETÍVEIS E ANTECIPADAS ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO São elementos colhidos no inquérito policial e devem ser repetidos na fase processual, sob o crivo do contraditório e ampla defesa. Os elementos de informação não podem, sozinhos, fundamentar uma sentença condenatória. São provas que precisam ser produzidas antes do inicío na ação penal. Aqui, a manifestação da defesa está sujeita ao contraditório diferido ou postergado. PROVAS NÃO REPETÍVEIS PROVAS CAUTELARES PROVAS ANTECIPADAS Precisam ser produzidos para evitar o seu desaparecimento. Ex: interceptação telefônica Aquela que a sua reprodução em juizo é impossível, pelo desaparecimento do vestígio. Ex: corpo de delito Aquela prova que, por questão de tempo, provavelmente não poderá ser realizada em juízo Ex: testemunho de idoso PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL INDICIADO PRESO INDICIADO SOLTO REGRA GERAL 10 dias, improrrogável 30 dias, prorrogável INQUÉRITO POLICIAL FEDERAL 15 dias, prorrogável por igual período 30 dias, prorrogável LEI DE DROGAS 30 dias, prorrogável por igual período 90 dias, prorrogável por igual período CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR 10 dias, improrrogável 10 dias, imprrorrogável INQUÉRITO MILITAR 20 dias, improrrogável 40 dias, prorrogável por + 20 dias. PRISÃO TEMPORÁRIA DE CRIME HEDIONDO OU EQUIPARADO 30 dias, prorrogável por + 30 dias. não se aplica. Após a conclusão do relatório, o IP será encaminhado para o juiz, que passará ao MP. INQUÉRITO POLICIAL ATENÇÃO!! Art. 28 foi modificado pelo Pacote Anticrime. No entanto, encontra-se suspenso por decisão do STF, estando em vigência a redação anterior. O mapa mental está de acordo com a legislação VIGENTE! MINISTÉRIO PÚBLICO OFERECE A DENÚNCIA MINISTÉRIO PÚBLICO REQUER O ARQUIVAMENTO É necessário a existência de prova de materialidade do fato e indícios suficientes de autorias. No caso do juiz considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação AO PROCURADOR- GERAL e este: a) oferecerá a denúncia; b) designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou c) insistirá no pedido de arquivamento, ao qual então estará obrigado o juiz a atender. OBS: Quem promove o arquivamento do IP é o juiz, mediante requerimento do MP. Pelo Pacote Anticrime (lembrando que está suspenso), quem promove agora o arquivamento do inquérito policial é o MINISTÉRIO PÚBLICO. Acabou o controle judicial, podendo a vítima ou representante legal, se não concordar com o arquivamento, no prazo de 30 dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial! INQUÉRITO POLICIAL MINISTÉRIO PÚBLICO OFERECE ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL (art. 28-A) Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; Renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime; Prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução; Pagar prestação pecuniária a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; Cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada. Instituto despenalizador, fazendo com que o MP não ofereça adenúncia, desde que: - não seja caso de arquivamento; - investigado ter confessado formal e circunstancialmente; - Infração penal não pode envolver violência ou grave ameaça; - pena mínima inferior a 4 anos; - instituto deve ser necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime; - E mediante as seguintes condições ajustadas CUMULATIVA e ALTERNATIVAMENTE: O juiz não atua no acordo. Ele apenas homologa e analisa a voluntariedade e legalidade, em audiência.ATENÇÃO!! O art. 28-A CPP foi incorporado ao ordenamento pelo Pacote Anticrime. NÃO SE APLICA O ACORDO: - Transação penal; - Reincidente; - Conduta criminal habitual, reiterada ou profissional; - beneficiados pelo acordo nos 5 anos anteriores; - crimes com violência doméstica ou domiciliar; - crimes contra mulher por razões da condição do sexo feminino. MAPAS MENTAIS DIREITODIREITO por @viciodeumaestudante DO TRABALHO ELEMENTOS DA PESSOALIDADE RELAÇÃO DE EMPREGO NÃO EVENTUALIDADE SUBORDINAÇÃO ONEROSIDADE PESSOA FÍSICA o trabalho prestado tem caráter infungível, não podendo ser substituido por outra pessoa. necessária exploração do trabalho humano. a prestação de serviço é habitual (repetida e contínua). Há uma contraprestação pelo serviço prestado: a remuneração! OBS: não é necessário que o serviço seja prestado diariamente. Basta que tenha uma expectativa de retorno do empregado ao serviço. O estado de depedência do trabalhador em relação ao seu empregador. contrato de trabalho ATENÇÃO! O contrato de trabalho tem que possuir objeto lícito. Art. 442 da CLT - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. Art. 443 da CLT - § 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; b) de atividades empresariais de caráter transitório; c) de contrato de experiência. Art. 452 da CLT - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos. CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO OJ n. 199 da SBDI-1 do TST. JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. OBJETO ILÍCITO. É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico. ATENÇÃO! O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos. (Art. 445 da CLT) ATENÇÃO! Em regra, o contrato de trabalho é firmado por tempo indeterminado, ou seja, não tem prazo fixado para seu término. contrato de trabalho TRABALHO INTERMITENTE Art. 443 da CLT, § 3º Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. Deve ser celebrado por escrito, contendo o valor da hora do trabalho. (Art. 452-A da CLT). O empregado intermitente possui todos os direitos trabalhistas assim como os trabalhadores em geral, porém de forma proporcional ao seu tempo de serviço. TRABALHO PROIBIDO TRABALHO ILÍCITO É o trabalho irregular, que é vedado pela lei, porém não é configurado como crime. O trabalho em si é lícito, mas devido a forma como é prestado, torna-se proibido. Exemplo: contratar estrangeiros em situação irregular no país. Trabalho em que a atividade exercida pelo empregado é ilícita e contrária ao ordenamento jurídico. Exemplo: tráfico de drogas, jogo do bicho, matador profissional. OBS: É vedado a contratação de menor de 18 anos para desempenho do trabalho doméstico! LC 150/2015 empregado Toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Art. 3 CLT Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. OBS: O empregado sempre será pessoa física, já que a natureza é a prestação de serviço. A PJ pode executar o trabalho, por meio de pessoas físicas. EMPREGADO DOMÉSTICO Aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 dias por semana. JORNADA DE TRABALHO: - Regra geral: 8 horas/dia e 44 horas/semanais OBS: É facultado às partes, mediante acordo escrito entre essas, estabelecer horário de trabalho de 12 (doze) horas seguidas por 36 (trinta e seis) horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. CARACTERIZANDO GRUPO ECONÔMICO, SERÃO SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEIS PELOS DIREITOS TRABALHISTAS DOS EMPREGADOS DE TODAS ELAS. - Existência de uma ou mais empresas; - Personalidades jurídicas próprias; - Direção, controle ou administração da empresa principal sobre as filiadas ou mesmo sendo autonômas, integrem grupo econômico; - atividade industrial, comercial ou qualquer outra de caráter econômico; OBS: Pode ser exercido por pessoa física, pessoa juridica ou ente despersonalizado. empregador Art. 2 CLT A empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, ADMITE, ASSALARIA e DIRIGE a prestação pessoal de serviço. EQUIPARADOS AO EMPREGADOR: - os profissionais liberais, - as instituições de beneficência, - as associações recreativas ou - outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. GRUPO ECONÔMICO OBS: Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. OBS: a manutenção da relação de emprego funda-se no princípio da continuidade do contrato de trabalho!SUCESSÃO DE EMPREGADORES Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. As obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor . ATENÇÃO! A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada FRAUDE na transferência. SÓCIO RETIRANTE Responde SUBSIDIARIAMENTE pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: I - a empresa devedora; II - os sócios atuais; e III - os sócios retirantes. ATENÇÃO! O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada FRAUDE na alteração societária decorrente na modificação do contrato. MAPAS MENTAIS DIREITODIREITO por @viciodeumaestudante PENAL princípios do direito penal PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE PRINCÍPIO DA INDIVUALIZAÇÃO DA PENA PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE Nenhum crime ou pena podem ser criados senão em virtude de lei Ninguém pode ser criminalmente responsabilizado se a sua conduta não estiver expressaem lei anterior à prática do ato PRINCÍPIO DA retroatividade penal benéfica A lei anterior ao fato criminoso pode ser aplicada ao caso concreto se for benéfico ao réu. É uma exceção, pois a regra é que as leis que devem ser aplicada são as vigentes na época da ocorrência (tempus regir actum) A punição jamais pode passar da pessoa condenada. Cada um responde na medida da sua culpabilidade. O direito penal deve intervir no que for realmente necessário. É a ultima radio. O direito penal deve apenas se importar com os delitos mais graves, bens jurídicos relevantes para a sociedade. decorre do princípio da intervenção mínimaO direito penal não deve se preocupar com condutas tidas como adequadas pela sociedade. É uma causa supralegal de exclusão da tipicidade, pois não incide a tipicidade material (não há considerável lesão ou perigo ao bem jurídico) O direito penal não deve se ocupar com o que é mínimo, com condutas incapaz de ofender o bem jurídico tutelo pelo direito penal Só há crime quando há efetiva lesão ou perigo de lesão ao bens jurídicos. REQUISITOS: - Mínima ofensividade da conduta - Ausência de periculosidade social - Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; - Inexpressividade da lesão jurídica provocada PRINCÍPIO DA LESIVIDADE PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA princípio da consunção/absorção CRIME PROGRESSIVO PROGRESSÃO CRIMINOSA Aplicada no conflito aparente de normas: quando há duas ou mais leis penas que parecem incidir sobre o mesmo ato. crime complexo O agente, para alcançar um resultado de crime + grave, precisa necessariamente praticar um crime menos grave. Ex: para praticar homicídio deve necessariamente praticar lesão corporal. Só responde pelo homicídio. O agente inicialmente queria praticar um crime menos grave e o pratica, mas depois decide praticar um crime + grave. Ex: decide praticar lesão corporal, mas depois de praticado muda de ideia e o mata. O resultado mais grave absorve o resultado inicial. É composto de vários tipos penais autônomos. Prevale o fato complexo sobre os autônomos. Ex: para roubar, o agente furta o bem e emprega violência ou grave ameaça. Mas só responderá por roubo. - Há unidade de designo; - O crime meio é obrigatório para o crime fim. - Há uma mudança de dolo (é chamado de dolo cumulativo) Classificação dos crimes É aquilo que está estabelecido em lei, consistente em um comportamento humano causador de lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado, passível de sanção penal. Crime é a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou detenção, cumulativa ou alternativamente com pena de multa. Contravenção é espécie de infração penal que a lei comina prisão simples e/ou multa Conceito de crime Crime material , formal e de mera conduta Crimes em que o tipo penal prevê o resultado naturalístico, sendo indispensável para a consumação do delito. Ex: homicídio, roubo. Crimes em que o resultado está previsto no tipo penal, mas não precisa acontecer para a consumação do delito. Ex: ameaça, extorsão. Crimes em que a consumação se dá com a mera ação ou omissão. Resultado naturalístico não está previsto no tipo. Ex: porte ilegal de arma de fogo. CRIME COMUM, PRÓPRIO E DE MÃO PRÓPRIA É aquele que o tipo penal não prevê nenhuma qualidade especial para o sujeito ativo, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Ex: homicídio, furto, crimes contra a honra. É aquele que o tipo penal prevê características especiais para o agente. Ex: crimes funcionais. É aquele que somente pode ser praticado pela pessoa expressamente indicada no tipo penal. Ex: falso testemunho. Obs: admitido apenas a participação. crime doloso, culposo e preterdoloso Quando o agente deseja praticar o crime (dolo direto) ou quando assume o risco de produzir o resultado criminoso (dolo eventual). O resultado, embora previsível, não é querido, nem aceito pelo agente, que acaba praticando por falta de cuidado objetivo (negligência, imprudência ou imperícia). O agente pratica a conduta a título doloso e o resultado mais grave que o esperado é alcançado por culpa. Ex: lesão corporal seguida de morte. CRIME CONSUMADO E TENTADO Quando o agente pratica todas as características do tipo penal. Art. 14, I, CP. Quando o crime não se consuma por circunstâncias alheias a vontade do agente. Art. 14, II, CP. crime instantâneo, permanente e instantâneo de efeitos permanentes É aquele cuja consumação ocorre em um momento determinado, sem prolongação no tempo. Ex: roubo, furto. E aquele cujo momento consumativo se prolonga no tempo até quando queira o sujeito ativo. Ex: extorsão mediante sequestro. Obs: prescrição só começa a correr após cessar a atividade criminosa e a prisão em flagrante é possível enquanto perdurar a execução. Crime se consuma em determinado momento, mas os efeitos duram para sempre. Ex: homicídio consumado, lesão corporal irreversível. CRIME DE DANO E DE PERIGO Quando há efetiva lesão ao bem jurídico tutelado. Ex: furto, roubo. Crime se consuma quando o bem jurídico é colocado em risco, sem precisar que ocorra a efetiva lesão. De perigo concreto: exige-se a efetiva comprovação de perigo para o bem jurídico tutelado. Ex: exposição da vida ou saúde de outrem a perigo. De perigo abstrato: dispensa-se a comprovação de que houve efetivo perigo ao bem jurídico tutelado. Ex: tráfico de drogas. CRIME SIMPLES, COMPLEXO, QUALIFICADO E PRIVILEGIADO É aquele que possui um único tipo penal. Ex: furto. Aquele que resulta da união de dois ou mais tipos penais. Ex: extorsão mediante sequestro (extorsão + sequestro). Pode derivar do tipo penal básico ou complexo, cuja pena sofre um agravamento, com novos patamares de mínimo e máximo. Ex: extorsão mediante sequestro qualificada pela morte. Aquele em que são previstas determinadas situações que autorizam a diminuição da pena imposta ao agente. Ex: homicídio privilegiado quando cometido por motivo de relevante valor social. CRIME UNISSUBJETIVO E PLURISSUBJETIVO Aquele que pode ser praticado por uma ou várias pessoas (de concurso eventual). Aquele em que o concurso de agentes é imprescindível para a sua consumação. Condutas paralelas: quando todos, pretendendo alcançar um fim único, auxiliam-se mutualmente na execução do tipo penal. Ex: associação criminosa. Condutas divergentes: quando os agentes dirigem suas ações uns contra os outros. Ex: rixa. Condutas bilaterais: quando o tipo pressupõe a atuação de dois agentes cujas condutas são propensas a se encontrar, pois partem de pontos opostos. Ex: bigamia. crime comissivo e omissivo São aqueles realizados por meio de uma ação, de um fazer, de uma conduta positiva. Ex: roubo. São aqueles realizados por meio de uma omissão, de um não fazer, de uma conduta negativa. Omissivo próprio ou puro: omissão está condita no próprio tipo penal, podendo ser praticada por qualquer pessoa que se encontre na posição indicada no tipo penal. Ex: omissão de socorro. Omissivo impróprio ou impuro: tipo penal descreve uma ação, mas a omissão do agente, que descumpre seu dever jurídico de agir, produz resultado naturalístico e sua responsabilização penal. Art. 13, §2º, CP. CRIME UNISSUBSISTENTE E PLURISSUBSISTENTE Aquele em que um só ato de execução é capaz de consumar o crime. Ex: crimes contra a honra. Aquele em que são necessários dois ou mais atos para consumar o crime. Ex: homicidio praticado com diversos golpes de faca. Obs: tentativa é admitida. Crime habitual Aquele que somente se consuma com a prática reiterada e uniforme de vários atos que revelam um estilo de vida do agente. Ex: exercício irregular da medicina. EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO TEORIA DA ATIVIDADE Em regra, a lei aplicável a um crime é aquela vigente ao tempo da execução deste. Princípiotempus regit actum. CONFLITO DE LEI PENAL NO TEMPO Solucionado pelo princípio da retroatividade da lei mais benéfica. ABOLITIO CRIMINIS Quando uma conduta deixa de ser considerada crime, retroage para alcançar fatos pretéritos. É causa extintiva da punibilidade, fazendo cessar os efeitos penais da sentença condenatória, permanecendo os extrapenais. A condenação em relação ao crime abolido não pode ser considerada para fins de reincidência ou antecedentes criminais. Art. 2º, CP. NOVATIO LEGIS IN MELLIUS A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença transitada em julgado. Art. 2º, §único, CP. NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA A lei nova incrimina fatos antes considerados lícitos. Não retroage, tendo eficácia somente em relação a fatos praticados a partir de sua vigência. NOVATIO LEGIS IN PEJUS Lei nova mais severa que a anterior. Ex: Lei nº 11.343/06 aumentou a pena do crime de tráfico de drogas. Não retroage. CRIME PERMANENTE E CONTINUADO Se uma lei penal nova tiver vigência durante o crime permanente ou durante a continuidade delitiva, deverá ser aplicada ao caso, prejudicando ou beneficiando. Súm. 711, STF. eficácia da lei penal no espaço PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE Art. 5º, CP: aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacinal, ao crime cometido no território nacional. (Regra geral). Exceções: brasileiro comete crime no exterior ou estrangeiro comete delito no Brasil Código Penal adotou o princípio da territorialidade mitigada. território brasileiro por extensão Art. 5º, §1º, CP: consideram-se extensão do território brasileiro as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como aeronaves e as embarcações brasileiras mercantes ou de propriedade privada, que se achem respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. exceções ao princípio da territorial idade 1) Princípio da nacionalidade ativa: art. 7º, I, alínea "d", II, alínea "b". Crime praticado por brasileiro fora do país. O agente será punido de acordo com a lei brasileira, independente da nacionalidade do sujeito passivo e do bem jurídico tutelado, dependendo, apenas, do cumprimento das condições previstas no art. 7º, §2º, CP. 2) Princípio da nacionalidade passiva: art. 7º, §3º. CP. Crime praticado contra vítima brasileira. Deve obedecer também as condições do art. 7º, §2º, CP. 3) Princípio da defesa real ou proteção: art. 7º, I, alíneas "a", "b", "c'. Aplicação da lei brasileira aos crimes praticados no exterior que ofendam bens jurídicos pertencentes ao Brasil, qualquer que seja a nacionalidade do agente ou lugar do crime. TIPOS DE EXTRATERRITORIALIDADE 1) Incondicionada: aquela que não depende de nenhuma condição, a simples prática do delito no exterior já autoriza a aplicação da lei brasileira. Art. 7º, I, CP. Obs: mesmo que tenha sido absolvido no exterior, será julgado no Brasil. Caso tenha sido condenado, computa-se a pena cumprida. É exceção ao princípio do bis in idem. 2) Condicionada: depende de condições cumulativas previstas no art. 7º, §2º, alíneas "a" - "e" e §3º, CP. MAPAS MENTAIS por @viciodeumaestudante DO TRABALHO PROCESSOPROCESSO custas processuais despesas processuais Quanto custa o processo para correr na justiça. 2% do valor da condenação ou do valor da causa. Submetem-se ao teto de 4x o limite máximo do benefício previdenciário, e com o valor mínimo de R$ 10,84 - Beneficiários da justiça gratuita; - MPT - Massa falida; - Administração direta e autarquias e fundações que não exploram atividades econômicas. ISENTOS DO PAGAMENTO DE CUSTAS São pagas pelo vencido após o trânsito em julgado da decisão. Entretanto, no caso de recurso, serão pagas dentro do prazo recursal. Em caso de ACORDO, e se de outra forma não for convencionado, o pagamento caberá em partes iguais aos litigantes. justiça gratuita Benefício concedido à parte por não possuir condições de arcar com os gastos do processo: - que recebe salário igual ou inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do RGPS. - que comprove sua insuficiência de recursos. São isentos do pagamento de custas processuais, mas ainda continuam tendo que pagar: - Honorários periciais - Honorários advocatícios; - Custas quando não aparece na audiência inaugural despesas processuais honorários advocatícios sucumbenciais Arbitrado no valor de 5% a 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. Caso não tenha como pagar, a exigibilidade fica SUSPENSA por 2 anos. O advogado terá que provar que deixou de existir cenário de insuficiência de recursos. É devido mesmo quando o cliente é beneficiário da justiça gratuita. É cabível quando o advogado atuar em causa própria, na reconvenção e quando estiver assistida pelo sindicato. despesas processuais honorários periciais O pagamento cabe a parte sucumbente (vencida) na pretensão objeto da perícia, AINDA QUE beneficiária da justiça gratuita. O pagamento do beneficiário da justiça gratuita se dará com os créditos que obter em juízo, ainda que de outro processo. É possível o parcelamento! Somente se não houver, caberá a UNIÃO o pagamento dos honorários! ATENÇÃO!!!! Os honorários de assistentes técnicos será sempre pago pela parte que contratou o assistente! (SÚMULA 341 TST) despesas processuais procedimento comum PETIÇÃO INICIAL AUDIÊNCIA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL ADITAMENTO DA PETIÇÃO INICIAL Alteração da petição inicial, quando não preenchido os requisitos legais, no prazo de 15 dias. Modificação do pedido ou da causa de pedir, devendo ser solicitada pelo reclamante ANTES DA CITAÇÃO, independentemente da autorização da reclamada. Se apresentado resposta do réu, o aditamento só será possível com o consentimento daquele. art. 840 CLT art. 843 CLT EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL art. 800 CLT Defesa da reclamada, onde visa o reconhecimento da incompetência relativa do juízo em razão da localidade onde a reclamação foi proposta. NOTIFICAÇÃO DO RECLAMADO Deve ser realizada no prazo mínimo de 5 dias após o recebimento da notificação. Realizada em dias úteis, entre 8 e 18 horas. Além disso, não poderá ultrapassar 5 horas seguidas, salvo se houver matéria urgente! Suspensão do processo até que a exceção seja resolvida. Deve ser proposta no prazo de 5 dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência dessa exceção. ATENÇÃO! Depois de até 15 minutos após a hora marcada, sem que o juiz tenha comparecido, as partes poderão se retirar. art. 815 CLT OBS: o mero atraso de pauta de audiência não justifica a retirada das partes. Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado. CONTESTAÇÃO AUDIÊNCIA 1) AUDIÊNCIA INAUGURAL (CONCILIAÇÃO) NÃO ACORDO Será audiência UNA e contínua. Ou seja, acontecerá na mesma oportunidade. 2) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO art. 846 CLT A proposta de acordo é obrigatória! ACORDO lavrar-se o termo do acordo, que valerá como decisão irrecorrível, salvo para o INSS quanto às contribuições que lhe forem devidas. Resposta do réu que impugna todos os direitos do autor. O reclamante terá 20 minutos para aduzir a sua defesa, após a leitura da reclamação. art. 847 CLT A parte poderá apresentar defesa escrita até a audiência. RECONVENÇÃO Resposta do réu que consiste em um ataque. Será apresentada em capítulo próprio na constestação. Alguns requisitos: - juizo da causa principal deve ser competente para apreciar esse pedido; - compatibilidadedos procedimentos - Pendência da ação principal - conexão entre as ações. Deverão estar presentes pessoalmente, o reclamante e o reclamado, independentemente de seus representantes. OBS: Salvo nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria art. 843 CLT RECLAMANTE RECLAMADO Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. O preposto não precisa ser empregado da parte reclamada. SE NÃO COMPARECER, haverá o arquivamento da reclamação , devendo ainda arcar com as custas do processo, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar no prazo de 15 dias, que a sua ausência ocorreu por motivo justificável. SE NÃO COMPARECER, importará em revelia, além de confissão quanto à matéria do fato. O pagamento de custas é condição para a propositura de nova reclamação. Presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados PRODUÇÃO DE PROVAS RAZÕES FINAIS 2 PROPOSTA DE CONCILIAÇÃO SENTENÇA 3) AUDIÊNCIA DE JULGAMENTO RÉPLICA O reclamante poderá se manifestar no prazo assinalado pelo juiz. CONTESTAÇÃO OBS: Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante. art. 848 CLT Presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes : reclamante e reclamada. Posteriormente, ouvirá as testemunhas, primeiro do reclamante e depois da reclamada, e os peritos e técnicos, se houver. NÚMERO DE TESTEMUNHAS - Procedimento ordinário: 3 testemunhas para cada parte. - Procedimento sumaríssimo: 2 testemunhas para cada parte. - Procedimento de inquérito judicial para apuração de falta grave: 6 testemunhas para cada parte. Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 minutos para cada uma. art. 850 CLT art. 849 CLT Se não for possível ser contínua, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação (que também é obrigatória) MAPAS MENTAIS DIREITODIREITO por @viciodeumaestudante CIVIL PESSOA NATURAL capacidade de fato/exercício para exercer direitos na órbita civil capacidade de direito/gozo para ser sujeito de direitos e deveres na ordem civil Toda pessoa natural possui Termina com a morte Nem todas as pessoas naturais possuem (incapazes do art. 3º e 4º CC) Adquire-se com a maioridade civil ou emancipaçao capacidade civil plena ART. 1º, CC: Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. - LEGITIMAÇÃO: é uma capacidade especial para determinado ato ou negócio jurídcio. Ex. Outorga conjugal (Uxória e marital). - LEGITIMIDADE: é a capacidade processual. - PERSONALIDADE: é a soma de caracteres ou aptidões da pessoa. É um dos aspectos da capacidade e representa quem a pessoa é para si e para a sociedade. Conceitos importantes relacionados à capacidade início da personal idade nascituro COMEÇA COM O NASCIMENTO COM VIDA Ocorre quando a criança é separada do ventre materno. A criança deve respirar . A costatação do nascimento com vida pode ser feita por meio de um exame chamado docimasia hidrostática de Galeno (se a criança chegou a respirar, inlfou o seus pulmões de ar. é aquele que foi concebido, mas ainda não nasceu. Art. 2º, CC. A personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os diretos do nascituro. natimorto é aquele que não chegou a nascer com vida. Em relação ao natimorto existe à proteção do nome, da imagem e da sepultura Existesm 3 teorias sobre a situação jurídica do nascituro: TEORIA NATALISTA: o nascituro não é pessoa humana, pois a personalidade começa do nascimento com vida. TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONAL: o nascituro só é considerado pessoa humana se nascer com vida. TEORIA CONCEPCIONISTA: o nascituro é pessoa humana, pois tem direitos da personalidade desde a concepção. (É a teoria que prevalece atualmente no STJ). incapacidades ABSOLUTAMENTE INCAPAZES RELATIVAMENTE INCAPAZES Apenas os menores de 16 anos (impúberes). Obs. Não existem maiores de idade que sejam absolutamente incapazes Maiores de 16 anos e menores de 18 anos (púberes). Ébrios habituais e viciados em tóxicos. Pessoas que, por causa transitória ou definitiva, não puderam exprimir vontade. Pródigos. Os absolutamente incapazes devem ser representados, sob pena de nulidade absoluta do ato praticado. Os relativamente incapazes devem ser assistidos , sob pena de nulidade relativa do ato praticado. Atenção: Os indígenas, índios ou silvícolas NÃO são considerados relativamente incapazes pelo CC. A situação dos indígenas é regulada pela Lei nº 6.001/1973 (Estatuto do Índio) emancipação Com a emancipação, existe uma antecipação dos efeitos civis da maioriade antes dos 18 anos de idade. MODALIDADES DE EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA JUDICIAL LEGAL Realizada com a concessão dos pais por meio de escritura pública (não é necessário homologação judicial) , tendo o menor 16 anos completos. É realizada por sentença judicial, tendo menor 16 anos completos. Ex. Um dos pais pretende emancipar o filho e outro não (nessa hipótese o juiz pode suprir a vontade de um dos genitores). Decorre da norma jurídica (Existem 4 hipóteses) 1 - Matrimonial (casamento do menor - obs. prevalece entendimento de que união estável não emancipa). 2 - Exercídio de emprego público efetivo; 3 - Colação de grau em ensino superior; 4 - Emancipação profissional ou laboral: estabelecimento civil/empresarial do menor ou havendo relação de emprego (o menor deve ter 16 anos completos e economia própria). direitos da personal idade São aqueles inerentes à pessoa humana e à sua dignidade. A pessoa jurídica tem direito ao nome, à honra objetiva, à imagem (retrato e atributo) e ao segredo. A pessoa jurífica tem direitos da personalidade? SIM! Possui direitos da personalidade por equiparação legal e, em razão disso, pode sofrer dano moral (STJ). 1. Vida/integridade físico-psíquica; 2. Honra (subjetiva e objetiva); 3. Nome; 4. Imagem-retrato: (fisionomia) e imagem -atributo (repercussão social); 5. Intimidade, vida privada e segredo PRINCIPAIS DIREITOS DA PERSONALIDADE Regra: - Intransmissível - Irrenunciável - Indisponível Aspectos patrimoniais - Transmissível - Renunciável - Disponível Classificação Corpo Vida e integridade física. Mente Integridade psíquica e criações intelectuais. Espírito Integridade moral. características dos direitos da personal idade inatoS absolutos general idade indisponil idade extrapatrimonial idade IRRENUNCIABILIDADE IMPRESCRITIBILIDADE VITALICIEDADE Existem desde o nascimento Em que pese seja a regra, existe a possibilidade de relativização ou limitação voluntária. São outorgados a todas as pessoa. Não possuem valor patrimonial direto. Não pode ser transmitido, alienado ou transacionado. Ou seja, não podem mudar de titular. Não pode ser abdicado/ renunciado. Não há prazo para o seu exercício. impenhorabil idade Não podem ser penhorados. Acompanha o titular até a morte. E, alguns dos direitos, são resguardados mesmo após a morte (ex.honra, memória e direito do autor). PREVENTIVA Tem por objetivo a suspensão de atos que ameacem ofender aintegridade do indivíduo. REPRESIVA OU TUTELA REPARATÓRIA Trata-se de ação indenizatória, que tem por objetivo a reparação patrimonial do dano causado. Dano moral (ocorre quando não houver conteúdo econõmico na lesão) Dano material (ocorre quando houver perda ou prejuízo a bem patrimonial) proteção dos direitos da personal idade LEGITIMAÇÃO PARA REQUERER Na hipótese em que a própria pessoa já estiver morta, terá legitimação para requerer: - Cônjuge sobrevivente - Qualquer parente em linha reta - Parente colateral até o 4º grau Os danos podem ser danos emergentes (o que se perdeu), lucros cessantes (o que deixou de ganhar) e danos estéticos. Súmula 387, STJ: "É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e moral". proteção dos direitos da personal idade EM VIDA depois da morte DISPOSIÇÃO DO CORPO Regra: É defeso o ato de disposição do próprio corpo quando: - Importar diminuição permanente da integridade física ou; - Contrariar os bons costumes. Exceção: Exigência médica. É válida, com objetivo ciêntífico ou altruítico. Deve ser gratuita. Atenção: O ato de disposição pode ser revogado a qualquer tempo. O indíviuo pode deixar sua vontade expressa em vida, no entando, a decisão após a morte será dos familiares. TRATAMENTO MÉDICO OU INTERVENÇÃO CIRÚRGICA Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida a tratamento médico ou intervenção cirúrgica. proteção dos direitos da personal idade PROTEÇÃO AO NOME PROTEÇÃO INTELECTUAL E DA IMAGEM PROTEÇÃO DA INTIMIDADE Proteção do direito ao nome (PRENOME + SOBRENOME). Atenção, essa proteção se extende ao pseudônimo O nome não pode ser empregado em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público. Obs. Ainda que não exista intenção difamatória. É proibido o seu uso sem autorização em propagandas comerciais. A divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas Mediante requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se for atingida a honra, boa fama, respeitabilidade ou se destinarem a fins comerciais Exceção: se autorizados ou necessários à administração da justiça e a manutenção da ordem pública. A vida privada é inviolável Compreende os direitos: - ao silêncio; - ao sossego; - ao sigilo de correspondência, telefônico e via internet; - de não ser ouvido, visto em sua intimidade, observado. sentença que determina a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito depois de 180 dias de publicada pela imprensa. CURADORIA posse de bens aos herdeiros com caução OBS: o ausente que regressar nos 10 anos seguintes terá direito aos bens existentes no estado que se encontrarem, os subrogados em seu lugar ou o preço que os herdeiros tiverem recebido pelos bens alienados nomeação de curador MORTE PRESUMIDA ______________________________________________________________________________________________________________ 1 ano ou 3 anos (se deixou representante ou procurador) coM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA seM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA 1. se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; 2. se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. A declaração da morte presumida somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. 1. a pessoa está em local incerto ou não sabido, sumindo sem deixar notícias SUCESSÃO PROVISÓRIA SUCESSÃO DEFINITIVA desaparecimento 10 anos depois da sentença ou provando-se que o ausente tenha 80 anos e que de 5 datam as últimas notícias dele. OBS: Ascendentes, descendentes e o cônjuge não precisam prestar garantia para entrar na posse dos bens. ATENÇÃO: As pessoas jurídicas não se confundem com os entes despersonalizados ou despersonificados, que são meros conjuntos de pessoas ou de bens: - Família; - Espólio; - Herança; - Massa falida; - Sociedade de fato; - Sociedade irregular; - Condomínio edilício. PESSOAS JURÍDICAS conjunto de pessoas ou de bens. não se confunde com os seus sócios, associados, instituidores ou administradores. PESSOAS JURÍDICAS DO DIREITO PRIVADO ASSOCIAÇÕES Conjunto de pessoas. SOCIEDADES Em regra é conjunto de pessoas, salvo a sociedade limitada unipessoal. FUNDAÇÕES Conjunto de bens. ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS Conjunto de pessoas. PARTIDOS POLÍTICOS Conjunto de pessoas. EIRELIs Pessoas juíricas formadas por uma só pessoa. CONSTITUIÇÃO Preenchimento dos requisitos: - Vontade - Obediência às condições legais; - Finalidade lícita. CAPACIDADE Capacidade plena e limitade à finalidade para que foi criada. Os poderes são estipulados em lei, atos constiturtivos e ordenamento interno. No momento da inscrição dos atos consititutivos no respectivo registro. Obs. Decai em 3 anos da publicação da inscrição o direito de anular a consituição da pessoa jurídica por defeito no ato. INÍCIO DA EXISTÊNCIA LEGAL DA PJ Princípio da autonomia patrimonial: o patrimônio da pessoa jurídica não se confunde com o de seus membros. desconsideração da personal idade jurídica Em regra, a pessoa jurídica não se confunde com seus sócios, associados, instituidores ou administradores. No entanto, na hipótese de abusos praticados por membros das pessoas jurídicas, existe a possibilidade de quebrar essa autonomia por meio da desconsideração da personalidade jurídica. Desconsideração inversa ou invertida Desconsideração direta ou regular Bens dos sócios ou administradores respondem por dívidas da pessoa juríca. Bens da pessoa jurídica respondem por dívidas dos sócios ou administradores. teorias sobre à desconsideração da personal idade jurídica TEORIA MAIORTEORIA MENOR Adotada pelo art. 50, CC e pela Lei 13.874/19. Somente será responabilizado aquele que foi direta ou indiretamente beneficiado pelo abuso. Possui dois requisitos: 1º) Abuso da personalidade jurídica (que pode ser caracterizado por desvio de finalidade ou confusão patrimonial). 2º) Prejuízo ao credor. Adotada pelo CDC e pela Lei 9.605/98, que trata dos danos ambientais). Para essa teoria, basta o prejuízo do credor. Cuidado! Na desconsideração não há a exitinção da pessoa jurídica. O que ocorre é uma ampliação de responsabilidades. desconsideração da personal idade jurídica novidades da lei 13.874/19 DESVIO DE FINALIDADE CONFUSÃO PATRIMONIAL Ausência de separação de fato entre os patrimônios. É caracterizado por: - Cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações de sócio/administrador; - Transferência de ativios/passivos sem contraprestação (Exceto valor proporcionalmente insignificante); - Outros atos de descumprimento da auotonomia patrimonial. Utilização da pessoa jurídica para: - Lesar credores; - Praticar atos ilícitos. Atenção: Não inclui mera expansão ou alteração da finalidade original da atividade econõmica. Atenção: A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos NÃO autoriza a desconsideração. Atenção: A comprovação de insolvência NÃO é necessária para que seja realizada a desconsideração da pessoa jurídica. prescrição e decadência PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA Extingue a pretensão. Extingue o direito. Não corrre entre os 1) cônjuges, na constância da sociedade conjugal; 2) entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; 3) entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela; 4) contra os absolutamente incapazes; 5) contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios e 6) contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra. Corre contra todos (Exceto contra os absolutamente incapazes) É renúnciavel (expressa ou tacitamente), desde que não cause prejuízoa terceiro e depois que a prescrição se consumar. É irrenunciável. Pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. Pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. Existe a previsão de hipóteses de impedimento, suspensão e interrupção do prazo. Em regra, não há impedimento, suspensão ou interrupção do prazo. Prazos concetrados nos artigos 205, CC (prazo geral da prescrição - 10 anos) e 206, CC (prazos especiais - 1,2,3,4 e 5 anos) Prazos espalhados pelo Código Civil Os prazos são exclusivamente em anos. Os prazos podem ser em dias, meses ou ano e dia. MAPAS MENTAIS DIREITODIREITO por @viciodeumaestudante ADMINISTRATIVO CONTEÚDO do REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO - O interesse público é supremo sobre o interesse particular. A finalidade das condutas estatais é a satisfação das necessidades coletivas; - Ao se relacionar com os particulares, fica a Administração em uma situação de privilégio; - Quando decorrentes da supremacia do interesse público, as prerrogativas da Administração Pública, consistem em um poder-dever, afim de um melhor desempenho na função de administrar de forma a satisfazer as necessidades da coletividade; - As atividades do agente estatal são necessárias para satisfazer os interesses do povo e por isso não pode não atuar quando a necessidade da coletividade exigir; - A SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O INTERESSE PRIVADO e a INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO constituem o sistema administrativo, consistente em prerrogativas que o Estado goza para que conceda satisfação às necessidades públicas e também nas suas limitações, as quais se submete para que evite distorções de conduta; - A administração tem sua limitação de atuação dentro do interesse público, embora goze de vantagens que são amparadas no interesse público. A atuação administrativa é orientada pela busca do interesse público, assim sendo: INTERESSE PÚBLICO PRIMÁRIO = equivale ao interesse do indivíduo da sociedade; INTERESSE PÚBLICO SECUNDÁRIO = necessidades e anseios que o Estado possui como sujeito de direito. Obs: Ocorrendo conflito, prevalece o interesse público primário. A busca indevida dos interesses secundários, quando abre mão dos interesses primários, enseja abuso de poder do Estado. PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO ART. 37, CAPUT, Cf Normas orientadoras das condutas do agente público que busca satisfazer os interesses da coletividade. Há previsão expressa de cinco princípios: - LEGALIDADE; - IMPESSOALIDADE; - MORALIDADE; - PUBLICIDADE e - EFICIÊNCIA. #MACETE sobre os princípios explícitos da Administração Pública: LIMPE Obs: os demais princípios decorrem expressamente da Constituição ou implícitos nas normas constitucionais e expressos também em disposições infraconstitucionais. - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE; - PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE ; - PRINCÍPIO DA INTRANSCEDÊNCIA ; - PRINCÍPIO DA MORALIDADE ; - PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ; - PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA ; - PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA ; - PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE; - PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA ; - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE ; - PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE ; - PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO ; - ISONOMIA; - FINALIDADE; - ESPECIALIDADE; - SEGURANÇA JURÍDICA; - PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E DE VERACIDADE DAS CONDUTAS ESTATAIS; PRINCÍPIO da legal idade É proibida a atuação do ente público e outras condutas praticadas ao alverido do texto legal será ilegítima, quando não houver previsão legal. Sua atuação pode ocorrer de forma EXPRESSA ou IMPLICITAMENTE PREVISTA EM LEI, diante da possibilidade de editar atos administrativos discriscionário. Resulta da regra de indisponibilidade do interesse público. Manifestada por meio dos seus representantes, fica a atuação administrativa limitada à vontade legal (vontado do povo). EXCEÇÕES - MEDIDA PROVISÓRIA - ESTADO DE DEFESA - ESTADO DE SÍTIO PRINCÍPIO da INTRANSCEDÊNCIA É caraceterístico das sanções e foi consagrado pelo Supremo Tribunal Federal. Excepcionaliza a ideia de impessoalidade. Nos casos em que um novo administrador assume os cuidados e toma as providências para que os prejuízos sejam sanados, havendo irregularidades decorrentes das gestões anteriores, evita-se a aplicação das penalidades à Administração Pública que venham a inibir a governabilidade desse novo gestor. Inclusive, o STF já negou pedido da União de determinar a suspensão da condição inadimplente e limitações dela decorrentes pois as irregularidades decorreram da gestão anterior e não do novo gestor. SÚMULA 46, da AGU: "Será liberada da restrição decorrente da inscrição do município no SIAFI ou CADIN a prefeitura administrada pelo prefeito que sucedeu o administrador faltoso, quando tomadas todas as providências objetivando o ressarcimento ao erário." Impossibilita as sanções severas à entidades federativas por ato da gestão anterior à assunção dos deveres públicos. PRINCÍPIO da impessoal idade É necessário que ocorra uma atuação que não discrimine ninguém, sendo para beneficiar ou causar prejuízo à alguém. Não é necessário que a pessoa que será atingida por tal ato seja conhecida, uma vez que a atuação do Estado é impessoal, fica o agente proibido de priorizar ou manifestar seu interesse ou de outro (tendo por base o Princípio da Isonomia). Deverá ser observada pela sob a perspectiva do agente: quando há atuação do agente público, não é essa pessoa do agente quem pratica determinado ato e sim o Estado, que é REPRESENTADO por ele. O exercício da função pública fica desvirtuado quando se utiliza imagens, nomes ou símbolos que fazem ligação entre a conduta estatael e a pessoa do agente público, resultando em pública a conduta do administrador e não do ente estatal. Para alguns doutrinadores, esse princípio é sinônimo ao Princípio da Finalidade: a finalidade seria pública e por isso seria o administrador impredido de buscar objetivos próprios ou terceiros. Súmula Vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. É VEDADA as designações recíprocas, mesmo que de forma indireta, não é possível garantir a nomeação de parente do agente público, seja por meio de favorecimento pessoal ou por meio de troca. OBS: não é aplicado nos casos de nomeação de agentes para o exercício de cargos políticos. ATENÇÃO! PRINCÍPIO da moral idade Impõe a lealdade, honestidade, boa-fé da conduta no exercício da função administrativa. Deve observar a obrigatoriedade aos padrões éticos de conduta, para que seja assegurada o exercício da função pública afim de atender todas as necessidades de todos. Quando a atuação está em desarmonia com os padõres da moralidade, acaba por motivar a violação ao Princípio da Legalidade (princípio amplo e abrangente, por englobar outros e regras constitucionais) A moralidade é um conceito jurídico indeterminado e, por este fato, a jurisprudência, aplica sua violação como vício de legalidade da atuação administrativa. PRINCÍPIO da eficiência É eficiente toda atuação cuja atividade seja exercida com presteza e que possua um bom desempenho funcional. Entende-se EFICIÊNCIA como a produção de bens, com qualidade e com menos gasto. Deve uma prestação de serviços eficiente ASSEGURAR uma cerelidade quanto a solução das controvérsias. Por este motivo
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