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Câmara dos Vereadores Os Tribunais de Contas e Conselhos são parceiros indispensáveis do Poder Legislativo na fiscalização das prefeituras. Nesse sentido, cabe ao gestor observar com atenção contínua os temas em discussão e suas repercussões a fim de viabilizar respostas adequadas e tempestivas aos requerimentos que costumam ser enviados por esses órgãos. Em relação ao processo contábil, cabe destacar que, uma vez analisadas pelos Tribunais de Contas, as contas passam ainda por avaliação da Câmara de Vereadores. De acordo com Kohama (2016), há prazo definido para julgar, aprovar ou reprovar as contas do Poder Executivo, normalmente definido pela lei orgânica do Tribunal jurisdicionado. . Cabe destacar que as contas do Poder Legislativo são fiscalizadas pelo Tribunal de Contas e são consolidadas em nível municipal com as do Poder Executivo. A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 31, ofereceu detalhamento quanto ao papel do Poder Legislativo no que tange à fiscalização financeira sobre as ações do Poder Executivo Municipal: Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
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