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Disciplina: Direito Administrativo Nome da Atividade: Atividade Avaliativa II Nome do aluno: Rickison Luciano Pereira Da Silva Polo: Itaocara Matrícula: 19213110198 Atividade Avaliativa II Na apreciação das contas públicas pelo tribunal de contas verifica-se o exercício do controle externo da administração Pública. No entanto, a rejeição das contas pelo respectivo tribunal de contas nem sempre implica em consequências para o administrador público, por que isso ocorre? Disserte fundamentadamente, em espaço de uma a duas laudas (Fonte Times New Roman 12, espaçamento 1,5), sobre o papel do tribunal de contas e do poder legislativo na apreciação das contas públicas quando há rejeição do tribunal de contas, mas, aprovação pelo poder legislativo, ao final, dê a sua opinião O Tribunal é responsável pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades públicas do país quanto à legalidade, legitimidade e economicidade. Ao Tribunal cabe, essencialmente, a análise técnico-jurídica das contas e a apresentação do resultado ao Poder Legislativo. Dessa forma, após a apreciação e emissão do parecer prévio, as contas são encaminhadas ao Congresso Nacional, ao qual compete o julgamento. Os Tribunais de Contas da União, dos Estados e de alguns poucos Municípios fazem parte do Poder Legislativo, auxiliando-o no exercício do controle externo das contas do poder executivo. O Brasil apresenta, do ponto de vista da estrutura administrativa, especificações e redistribuição orgânica entre os tribunais desta natureza, cuja finalidade é a fiscalização, inspeção, análise e controle de contas públicas em todo o território nacional, assim, atua neste cenário o Tribunal de Contas da União (TCU), os Tribunais de Contas dos Estados (TCE’s), o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e os Tribunais de Contas dos Municípios (TCM’s) Entretanto, em alguns estados da federação há, apenas, o Tribunal de Contas do Estado, responsável pelas contas dos estados e municípios, e no Distrito Federal o Tribunal de Contas cuida, tão somente, das contas do Distrito Federal, não abarcando sob sua jurisdição nenhuma conta de municípios. O Tribunal de Contas, numa leitura genérica, trata-se do órgão responsável pela análise dos gastos públicos, cuja ação fiscalizadora denomina-se “Controle Externo”. Cabendo ao Poder Legislativo, que compreende o Senado Federal, a Câmara dos Deputados, as Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores, exercerem este controle frente aos representantes do Poder Executivo, que por sua vez estão representados pelo Governo Federal, Governos Estaduais e Prefeituras dos Municípios, além dos representantes do Poder Judiciário, que abrangem o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), os Tribunais Regionais Federais (TRF’s), os Tribunais Eleitorais (TE’s) e os Tribunais de Justiça dos Estados (TJ’s), daí dizer da autonomia do Tribunal de Contas, quanto ao auxílio que presta ao Poder Legislativo no sentido de exercer o controle externo fiscalizador dos gastos dos órgãos dos Poderes Executivo, Judiciário e do próprio poder Legislativo. Ademais, além do controle externo, cada Poder tem obrigação da manutenção de um “sistema de controle interno”, mas vale ressaltar que, embora seja um tribunal, o Tribunal de Contas não se encontra circunscrito, nem faz parte do Poder Judiciário, pois seu caráter é de natureza, eminentemente, administrativa (contábil), conquanto, trabalham em regime de parceria e não de subordinação ao Judiciário. Contudo, importa saber que, segundo o Art. 71,Caput,da CRFB/1988, o controle externo das contas do país está a cargo do Congresso Nacional, cujo exercício fica sobre controle do Tribunal de Contras da União, assim está distribuído o sistema de análise das contas públicas perante os órgãos da Administração Pública direta e indireta e os agentes governantes. Os diversos Tribunais de Contas tem como função fundamental realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos federativos e federados da Administração Pública direta e indireta, estando sujeitas a esta fiscalização as empresas públicas e sociedades de economia mista. Entretanto, temos que observar os parâmetros que distinguem as funções do Tribunal de Contas da União e dos Tribunais de Contas dos Estados, do Tribunal de Contas do Distrito Federal e do Tribunal de Contas dos Municípios, embora exerçam funções correlatas e análogas, cada qual atuará dentro da sua competência e funções, de acordo com que orienta a legislação. Também conhecido como “Corte de Contas”, o Tribunal de Contas da União é um órgão colegiado, ou seja, é um órgão público vinculado a outros órgãos da administração pública, e composto por nove ministros, sendo seis deles por indicação do Congresso Nacional, um pelo presidente da República e dois indicados por auditores e membros do Ministério Público que atua junto ao Tribunal. As deliberações do TCU são, em geral, tomadas pelo Plenário, que é a instância máxima do órgão, contudo, tais deliberações podem ser tomadas por uma das duas Câmaras, nas hipóteses em que caibam tal possibilidade, nessas sessões do Plenário ou das Câmaras faz-se imprescindível a presença do representante do Ministério Público adstrito ao Tribunal, para juntos assistirem-se frente às questões apresentadas aos órgãos. Então, o TCU na condição de órgão autônomo, cuja missão é propiciar a defesa da ordem jurídica, é composto do procurador-geral, três subprocuradores gerais e quatro procuradores, ambos nomeados pelo presidente da República, aqueles concursados com título de bacharel em Direito. Referências Bibliográficas : https://portal.tcu.gov.br/
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