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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA- CONCEITOS DA 
ENFERMAGEM 
1 
 
 
SUMÁRIO 
 
ATENDIMENTO HOSPITALAR ................................................................................. 3 
IMPORTÂNCIA DOS ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ..................................... 4 
ESTRUTURAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS ................................ 6 
A CAPACITAÇÃO DO PROFISSIONAL QUE ATUE EM EMERGÊNCIAS ............. 10 
CONCEITUANDO O SUS ........................................................................................ 13 
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS .................................................................... 14 
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO - HUMANIZA SUS .............................. 16 
RESULTADOS ESPERADOS COM O HUMANIZA SUS NO SERVIÇO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA .................................................................................. 17 
ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO .................................................... 17 
CONCEITUANDO URGÊNCIA E EMERGÊNCIA .................................................... 19 
O ATENDIMENTO NO SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA.......................... 20 
ESTRUTURA FÍSICA DO SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ..................... 22 
FLUXOGRAMA DO ATENDIMENTO EM SAÚDE ................................................... 23 
O SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA EM SAÚDE ............... 25 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 27 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
3 
 
 
ATENDIMENTO HOSPITALAR 
 
Devido ao crescente aumento no número de atendimentos de urgência e 
emergência no país, gerados pelos “acidentes” de trânsito, violência, e doenças de 
várias etiologias, sobretudo cardiovasculares, surge no Brasil à necessidade de um 
atendimento rápido e especializado em prestar os primeiros socorros a estes doentes 
de traumas e males súbitos, ainda na cena do fato. Para promover este atendimento, 
são enviadas ambulâncias de suporte básico e avançado, de acordo com o quadro 
da vítima, contando ainda com equipes de saúde, altamente qualificadas, mostrando 
que este cuidado reduz o número de óbitos e suas complicações atribuídas a 
ausência de socorro imediato e adequado. 
O atendimento pré-hospitalar, seja móvel, seja fixo, tem como premissa o fato 
de que, dependendo do suporte imediato oferecido à vítima, lesões e traumas podem 
ser tratados sem gerar sequelas significativas. Para Malvestio e Sousa (2002), 
embora ainda existam muitas dúvidas a respeito do impacto da assistência pré-
hospitalar sobre o êxito do tratamento alcançado pelas vítimas por ele atendidas, não 
se pode negar sua contribuição no sentido de redução do tempo de chegada ao 
hospital adequado, bem como das intervenções iniciais apropriadas a manutenção da 
vida. 
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, a unidade de emergência 
é destinada a promover serviços de saúde requeridos com caráter de emergência e 
urgência para prolongar a vida da vítima ou prevenir consequências críticas, os quais 
devem ser proporcionados imediatamente. 
Os serviços de emergência possuem como características inerentes o acesso 
irrestrito; o número excessivo de pacientes; a extrema diversidade na gravidade no 
quadro inicial, tendo-se pacientes críticos ao lado de pacientes mais estáveis; a 
escassez de recursos, a sobrecarga da equipe de enfermagem; o número insuficiente 
de profissionais na área de saúde; o predomínio de jovens profissionais; a fadiga; a 
supervisão inadequada; a descontinuidade do cuidado e a falta de valorização dos 
profissionais envolvidos (DALCIN,2005). 
null
4 
 
 
De acordo com Guido (1995), o atendimento inicial do paciente traumatizado 
acontece em três etapas sucessivas: na cena do acidente; durante o transporte e no 
centro hospitalar. As unidades de emergência são locais apropriados para o 
atendimento de pacientes com afecções agudas específicas onde existe um trabalho 
de equipe especializado e podem ser divididos em pronto atendimento, pronto socorro 
e emergência (ANDRADE et al, 2000). 
Salientando-se que a emergência representa uma situação ameaçadora e 
brusca que requer medidas imediatas de correção e defesa, diferenciando-se do 
atendimento em consultórios, unidades de saúde básica, ou de tratamento 
programado, pois os sujeitos apresentam uma ampla variedade de problemas atuais 
ou potenciais, podendo seu estado alterar-se de minuto a minuto. Desse modo, a 
decisão da equipe necessita ser imediata, baseada num atendimento sistematizado 
e preciso, geralmente estabelecendo prioridades através de protocolos de 
emergência. 
 
IMPORTÂNCIA DOS ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA 
 
Segundo Santos et al (1999), a emergência é uma propriedade que uma dada 
situação assume quando um conjunto de circunstâncias a modifica. A assistência em 
situações de emergência e urgência se caracteriza pela necessidade de um paciente 
ser atendido em um curtíssimo espaço de tempo. A emergência é caracterizada com 
sendo a situação onde não pode haver uma protelação no atendimento, o mesmo 
deve ser imediato. 
A necessidade da formação do enfermeiro em atuação nas unidades móveis 
apresenta a importância dos procedimentos teóricos que aprendemos como 
enfermeiros que o socorro nos momentos após um acidente, principalmente as duas 
primeiras horas são os mais importantes para se garantir a recuperação ou a 
sobrevivência das pessoas feridas. 
Os casos de urgência se caracterizam pela necessidade de tratamento 
especifico, o paciente será encaminhado para a especialidade necessária, ortopedia, 
null
null
null
null
null
5 
 
 
cirurgia geral, neurologia e clínica médica. Neste caso o risco de vida é pouco 
provável (ROCHA, 2020). 
Os casos de emergência se caracterizam pela avaliação de todas as 
especialidades, pois o risco de vida é eminente e o início do tratamento terá que ser 
imediato, há no setor a sala de Politrauma, local que possui suporte completo e equipe 
sintonizada aos procedimentos necessários ao atendimento. Após o quadro clínico 
estabilizado o cliente é removido às unidades básicas de apoio, onde receberá 
continuidade ao tratamento (ROCHA, 2020). Os casos de rotina são casos que podem 
aguardar até o dia seguinte, onde será acompanhado pela Unidade Básica de Saúde 
mais próxima (ROCHA, 2020). 
Através das unidades básicas de saúde são priorizadas as ações de promoção, 
proteção e recuperação da saúde dos indivíduos e da família, do recém-nascido ao 
idoso, sadios ou doentes, de forma integral e contínua. Representa o primeiro contato 
da população com o serviço de saúde do município, assegurando a referência e a 
contra referência para os diferentes níveis do sistema. Criado no Brasil na década de 
90, inspirado em experiências advindas deoutros países cuja Saúde Pública alcançou 
níveis de qualidade, com investimento na promoção de saúde, como Cuba, Inglaterra 
e Canadá (BRANDÃO, 2003). 
Este serviço foi idealizado para aproximar dos serviços de saúde da população 
e cumprir o princípio constitucional do Estado de garantir ao cidadão seu direito de 
receber atendimento integral à saúde, mediante a construção de um modelo 
assistencial de atenção baseado na promoção, proteção, diagnóstico precoce e 
recuperação da saúde, permitindo que os responsáveis pela oferta dos serviços de 
saúde, os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), aprofundem o conhecimento 
sobre aqueles a quem devem servir. A estratégia destas unidades reafirma e 
incorpora os princípios básicos do SUS: universalização, descentralização, 
integralidade e participação da comunidade. 
Quanto à atenção hospitalar às vítimas de acidentes e violências reúne-se de 
forma complexa a estrutura física, a disponibilidade de insumos, o aporte tecnológico 
e os recursos humanos especializados para intervir nas situações de emergência 
decorrentes dos acidentes e violências. As emergências são as principais portas de 
entrada desses pacientes no hospital; considerando a gravidade das lesões, a 
null
null
null
6 
 
 
assistência demandará ações de diferentes serviços e poderá exigir um tempo 
considerável de internação, acarretando um custo elevado. 
 
ESTRUTURAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS 
 
As políticas públicas têm evoluído na construção de diretrizes para a 
consolidação de cenários que permitam a estruturação da Rede de Saúde dentro dos 
princípios do SUS. Contudo, a implementação das políticas públicas de saúde tem 
representado um desafio para os gestores públicos. Há crescente percepção que 
existam, ainda, dificuldades na migração de um cenário normativo para um cenário 
real em saúde. 
Para tanto, é necessário a discussão da estruturação da rede de saúde e a 
construção das linhas de atenção como meio de organização ao acesso regionalizado 
e a garantia de qualidade do atendimento dos equipamentos de saúde ao usuário. O 
cenário atual da saúde no Brasil tem apontado os serviços de urgência como uma 
das principais portas de acesso dos usuários aos serviços da rede de saúde. Ainda, 
temos enfrentado uma realidade de crise no atendimento aos usuários com condições 
de saúde agudas em vista da insuficiência de resposta na rede de saúde. 
O aumento da demanda por serviços nesta área, nos últimos anos, devido ao 
crescimento do número de acidentes e da violência urbana e à insuficiente 
estruturação da rede são fatores que têm contribuído decisivamente para a 
sobrecarga de serviços de Urgência e Emergência disponibilizados para o 
atendimento da população. Isso tem transformado esta área numa das mais 
problemáticas do Sistema de Saúde. Devemos destacar que a Política Nacional de 
Urgência é recente na dimensão histórica do SUS – a portaria 2048, que regulamenta 
tecnicamente a urgência e emergência, foi publicada em 2002, e reconheceu a 
importância da área de Urgência e Emergência como um importante componente da 
assistência à saúde. 
A assistência às urgências se dá, ainda hoje, predominantemente nos 
“serviços” que funcionam exclusivamente para este fim – os tradicionais pronto-
socorros – estando estes adequadamente estruturados e equipados ou não. Abertos 
null
7 
 
 
nas 24 horas do dia, estes serviços acabam por funcionar como “porta de entrada” do 
sistema de saúde, acolhendo pacientes de urgência propriamente dita, pacientes com 
quadros percebidos como urgências, pacientes desgarrados da atenção primária e 
especializada e as urgências sociais. 
A implantação de redes regionalizadas e hierarquizadas de atendimento, além 
de permitir uma melhor organização da assistência, articular os serviços, definir fluxos 
e referências resolutivas é elemento indispensável para que se promova a 
universalidade do acesso, a equidade na alocação de recursos e a integralidade na 
atenção prestada. 
Assim, torna-se imperativo estruturar os Sistemas Estaduais de Urgência e 
Emergência de forma a envolver toda a rede assistencial, desde a rede pré-hospitalar, 
(unidades básicas de saúde, programa de saúde da família (PSF), ambulatórios 
especializados, serviços de diagnóstico e terapias, unidades não hospitalares), 
serviços de atendimento pré-hospitalar móvel (SAMU, Resgate, ambulâncias do setor 
privado, etc.), até a rede hospitalar de alta complexidade, capacitando e 
responsabilizando cada um destes componentes da rede assistencial pela atenção a 
uma determinada parcela da demanda de urgência, respeitados os limites de sua 
complexidade e capacidade de resolução. 
Estes diferentes níveis de atenção devem relacionar-se de forma 
complementar por meio de mecanismos organizados e regulados de referência e 
contra referência, sendo de fundamental importância que cada serviço se reconheça 
como parte integrante deste Sistema, acolhendo e atendendo adequadamente a 
parcela da demanda que lhe acorre e se responsabilizando pelo encaminhamento 
desta clientela quando a unidade não tiver os recursos necessários a tal atendimento 
(Brasil, Ministério da Saúde, Portaria 2048, 2002). 
A portaria 1600 de julho de 2011 reformula a Política Nacional de Atenção às 
Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde 
(SUS). Esta portaria normatiza a estruturação da rede de saúde para o atendimento 
aos usuários com quadros agudos e estabelece que este deva ser prestado por todas 
as portas de entrada dos serviços de saúde do SUS, possibilitando a resolução 
integral da demanda ou transferindo-a, responsavelmente, para um serviço de maior 
complexidade, dentro de um sistema hierarquizado e regulado, organizado em redes 
null
8 
 
 
regionais de atenção às urgências enquanto elos de uma rede de manutenção da 
vida em níveis crescentes de complexidade e responsabilidade. 
Ainda, destaca que a organização da rede deve atender aos principais 
problemas de saúde dos usuários na área de urgência, sendo assim fundamental 
considerar o perfil epidemiológico no Brasil. Compondo a reformulação da rede de 
atenção às urgências necessitamos considerar as necessidades regionais e planejar 
a reestruturação da rede e dos pontos de atenção em base das características 
regionais. O Decreto 7508, de 27 de julho de 2011, regulamenta a organização do 
Sistema Único de Saúde – SUS dentro da lógica de regionalização da rede de saúde. 
O Ministério da Saúde, através do Departamento de Articulação de Redes 
Assistenciais (DARA) da Secretaria de Ações de Saúde (SAS), define Redes de 
Atenção à Saúde como arranjos organizativos de unidades funcionais e/ou pontos de 
atenção de diferentes densidades tecnológicas, que, integrados por meio de sistemas 
logísticos, de apoio diagnóstico e terapêutico e de gestão, buscam garantir a 
integralidade do cuidado. A porta de entrada e base para a organização do sistema é 
a estrutura de atenção primária da saúde. Regionalização é o processo de 
constituição de Regiões de Saúde, nas quais se arranjam redes regionalizadas de 
atenção à saúde, visando garantir a universalidade do acesso, a equidade, a 
integralidade e a resolubilidade das ações e serviços de saúde. 
A necessidade de orientar o atual processo de regionalização do SUS através 
da gestão de redes buscam resolver várias deficiências hoje encontradas no perfil de 
organização dos serviços de saúde no Brasil, tais como: 
a) Planejamento fragmentado e verticalizado das ações de saúde, focado 
num modelo de financiamento com poucos incentivos para uma gestão 
eficiente; 
b) Ferramentas e processos de gestão orientados por incentivos a oferta e 
não como resposta a demanda dos usuários do sistema; 
c) Mecanismos de acreditação de qualidade inexistentes ou incipientes. 
Para exemplificar, dentre a totalidade de mais de 7000 hospitais 
brasileiros menosde 200 são acreditados pelos princípios de qualidade 
da ONA ou da CBA; 
null
null
9 
 
 
d) Inexistência ou pouca disseminação no uso de modelos de avaliação e 
monitoramento baseados em resultados. Ainda que o Brasil tenha 
avançado 6 enormemente no uso de dados e produção de informações 
de saúde, a pactuação de metas pouco se mede ou se avalia por 
resultados assistenciais; 
e) Estruturação incipiente de redes de atenção à saúde, especialmente no 
tocante aos mecanismos regulação do acesso e contratualização – 
Existe a necessidade de aumentar o escopo de mecanismos de 
autonomia de gestão das redes e unidades que permitam maior 
flexibilidade, ao mesmo tempo que garantam melhores resultados 
assistenciais a custos razoáveis; 
f) Escassez de recursos humanos tecnicamente preparados para a gestão 
eficiente dos serviços e estratégias de capacitação de recursos 
humanos customizadas ao nível de cada espaço regional; 
g) Incorporação tecnológica acrítica e avaliação tecnológica incipiente, 
levando a gastos desnecessários em tecnologias caras e insuficiência 
de gastos em procedimentos e diagnósticos efetivos de média 
complexidade. 
Para resolver estes problemas se definem áreas onde atuaram as redes, sua 
capacidade de gerir problemas diferenciados no entorno social aonde se situam, seus 
mecanismos de formulação de políticas, financiamento, resolubilidade e legitimação 
social e suas linhas técnicas de intervenção no campo da saúde, em todas as suas 
dimensões. A criação de redes de saúde, na visão do Ministério da Saúde, traz uma 
série de potencialidades, onde cabe destacar: 
a) O acesso aos serviços de saúde, de forma hierarquizada, em todos os 
níveis de complexidade para uma população com base territorial 
definida; 
b) Economias de escala na produção de serviços especializados, evitando 
desperdícios e utilizando tecnologia apropriada e resolutiva ao menor 
custo possível; 
c) Soluções customizadas para as características sociais, 
epidemiológicas, demográficas e geográficas de cada Região de Saúde; 
null
10 
 
 
d) A eliminação de “vazios assistenciais” ou “excessos de oferta” ao nível 
regional, contribuindo para a equidade no acesso e qualidade dos 
serviços; 
e) A garantia da qualidade assistencial e da eficiência da gestão como 
eixos condutores de seu processo de administração das redes e; 
f) Acreditação das unidades, processos de entrega de serviços e gestão 
clínica, como forma de assegurar a seguridade dos pacientes e a 
garantia de qualidade dos serviços. 
Os serviços de atendimento às urgências necessita não só ser ampliados, mas 
fundamentalmente qualificados por meio da reestruturação dos processos de trabalho 
e do monitoramento e avaliação dos resultados esperados. 
 
A CAPACITAÇÃO DO PROFISSIONAL QUE ATUE EM 
EMERGÊNCIAS 
 
A capacitação necessária para atuar nas unidades de emergência é importante 
para o exercício da enfermagem em setores de emergência que lidam com 
pacientes/clientes em iminente risco de vida. Wehbe e Galvão (2003, p. 05), traz os 
Padrões da Prática de Enfermagem em Emergência da Associação Americana de 
Enfermagem (AAE), desde 1983, sendo definidos em três níveis de competência: o 
primeiro requer competência mínima para o enfermeiro prestar atendimento ao 
paciente traumatizado; no segundo o profissional necessita formação específica em 
enfermagem em emergência e no último nível o enfermeiro deve ser especialista em 
área bem delimitada e atuar no âmbito pré e intra-hospitalar. 
Os níveis de competência são primordiais para delimitar e restringir a atuação 
de enfermeiros não especializados em unidades de emergência, uma vez que, a 
realidade vivenciada nas unidades dos Hospitais do Brasil e da Bahia, que se 
percebe, é uma contratação temporária de pessoal não obedecendo o critério técnico 
para inserir os profissionais nessas unidades de cuidados críticos, sendo essa prática 
uma medida de caráter clientelista. 
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11 
 
 
O clientelismo é uma prática repugnada e antidemocrática de contratação de 
pessoal, sendo que nas análises de Assis (2003 apud OLIVEIRA, 2004, p.38): 
As práticas envolvidas com esquemas clientelistas são muito fortes e não 
vão desaparecer rapidamente da vida nacional. Daí a importância dos 
movimentos reivindicatórios e desenvolvimento de mecanismos 
permanentes de participação democrática, sob forma de órgãos colegiados 
de decisão partidários e deliberativos, entre estado e sociedade civil. 
Há mecanismos de contratação democráticos obedecendo aos níveis de 
competência e em desacordo com as práticas clientelistas que são através de 
realização de concursos e processos seletivos com critérios rigorosos de contratação 
com requisitos pré-definidos, não deixando de exigir a qualificação profissional sob 
forma de especialização e/ou cursos na área de enfermagem em emergência. Sendo 
assim, pode-se ter uma assistência com profissionais capacitados para a área. 
Entretanto, o enfermeiro bem capacitado, com recursos disponíveis e uma 
equipe em consonância com as atividades e trabalhando em harmonia têm condições 
de exercer seu papel com atuação eficiente e resolutiva, proporcionando melhoria na 
qualidade de vida da população assistida. Sendo ele um profissional que tem seu 
valor e importância no exercício da prática em emergências. 
 
O atendimento de emergência nas Unidades Hospitalares tem importante 
papel na recuperação e manutenção da saúde do indivíduo. Recuperar a saúde e 
mantê-la se estabelece com uma assistência à saúde de qualidade e equipe 
multidisciplinar voltada para o indivíduo como um todo na sua integralidade, atentando 
para aspectos que envolvem a atuação eficaz, eficiente, rápida e com bom 
conhecimento clínico e científico. 
A atuação do enfermeiro encaixa-se naquela equipe supracitada e é primordial 
para os serviços de saúde no tocante à promoção à saúde dos clientes/pacientes que 
são assistidos em serviços de Urgência e Emergência. 
O enfermeiro assume a função de liderança da equipe de enfermagem e 
desenvolve ações voltadas para assistência, gerência, ensino e pesquisa. Na 
assistência ele lidera ações de maiores complexidades delegando as de menores 
para Técnicos e/ou Auxiliares de Enfermagem respeitando os aspectos éticos e legais 
da profissão. 
12 
 
 
Os autores Tacsi e Vendruscolo (2004), consideram que o enfermeiro no setor 
de emergência deve adotar estilos de liderança participativa, compartilhar e/ou 
delegar funções, sendo as principais habilidades, para o gerenciamento da 
assistência, a comunicação, o relacionamento interpessoal, a liderança, a tomada de 
decisão e a competência técnica. 
Ao atuar no setor de cuidados emergenciais, o enfermeiro deve manter o 
domínio do que está acontecendo e ter consciência do que está fazendo e o que está 
sendo delegado. Os aspectos éticos e legais devem ser considerados importantes e 
extremamente transparentes, assim como recomenda o Código de Ética de 
Enfermagem e a Lei 7.498 de 25 de Junho de 1986 (CONSELHO REGIONAL DE 
ENFERMAGEM) que dispõe sobre a regulamentação do exercício profissional de 
enfermagem; cabendo privativamente ao enfermeiro, dentre outras funções: planejar, 
organizar, coordenar, executar e avaliar os serviços de assistência de enfermagem. 
Para Wehbe e Galvão (2003), os enfermeiros em serviços de emergência 
assistem o cliente/paciente juntamente com o médico; prepara e ministra medicações; 
viabiliza execução de exames; instala sondagens nasogástrica, nasoenteral e 
vesicais; realiza troca de traqueostomia; realiza curativos de maiores complexidades, 
prepara instrumentos para intubação; analisa os sinais vitais; e evolui os 
clientes/pacientes. 
No tocante à gerência, sua ação é voltada para a organização do serviço com 
espírito de liderança, com autonomia e responsabilidade sobre toda à equipe de 
enfermagem. Nas análises de Tacsi e Vendruscolo (2004), a atuaçãodo enfermeiro 
implica na organização, sequência lógica das ações emergenciais e delegação de 
funções para que cada membro da equipe atue de forma sincrônica, especialmente 
naqueles procedimentos que são concomitantes para manter uma ventilação 
adequada. 
A partir dessa análise, acredita-se que o enfermeiro, por ser o líder da equipe 
de enfermagem, deve delegar funções aos seus liderados, tornando-os úteis no 
serviço. Respeitar e tratar o próximo com dignidade e respeito é algo indispensável 
para uma liderança saudável e com produtos positivos. 
As atividades gerenciais, chamadas como administrativas pelos autores 
Wehbe e Galvão (2003), são: realizar estatística de atendimento; liderar equipe de 
null
null
null
13 
 
 
enfermagem; coordenar atividades do pessoal da recepção, limpeza e portaria; 
solucionar problemas decorrentes ao atendimento; alocação de recursos; elaboração 
de escalas de profissionais de enfermagem, controle de recursos materiais; e 
manutenção de equipamentos do setor. 
Dessa forma, se está diante de um problema sério que acarreta o enfermeiro 
e transfere para o mesmo sobrecarga funcional levando ao desgaste físico, emocional 
e mental, limitando suas ações de saúde voltadas exclusivamente para recuperação 
da saúde do indivíduo em partes e não holisticamente, devido ao excesso de 
atividades gerenciais que demandam tempo, em detrimento das atividades 
assistências e alguns enfermeiros têm uma carga horária de trabalho elevada que se 
soma com o estresse do momento de trabalho. 
De acordo com Batista e Bianchi (2006), o enfermeiro presta assistência em 
setores considerados desgastantes, tanto pela carga de trabalho, como pelas 
especificidades das tarefas, e nesse panorama, encontra-se a Unidade Emergência 
e os que lá trabalham. Ele ainda acrescenta que esse profissional deve obter 
condições mínimas de material e pessoal para se dedicar à prestação de uma 
assistência efetiva e eficaz, diante de intercorrências que são muito comuns nessa 
unidade. 
 
CONCEITUANDO O SUS 
 
No ano de 1988 inicia-se o processo de criação do Sistema Único de Saúde 
(SUS) com suas definições pré-estabelecidas pela Constituição Federal e da Lei 
Orgânica de Saúde, sempre em conformidade com as representações dos secretários 
estaduais e municipais de saúde (FIGUEIREDO et al., 2008). De acordo com 
Vasconcelos e Pasche (2006), o SUS foi regulamentado de fato em 1990, com base 
nas leis federais e de acordo com a Lei orgânica de Saúde (LOS), sendo estas n. 
8080 e a Lei 8.142 nas quais destacam os princípios organizacionais, a construção 
do modelo de atenção à saúde fundamentada em um sistema descentralizado e 
regionalizado com base municipal. O Sistema Único de Saúde é um conjunto de 
ações e de serviços prestados à saúde e realizados por órgãos e instituições públicas 
null
null
14 
 
 
federais, estaduais e municipais ou por entidades a ele vinculadas, responsável pela 
promoção, prevenção e assistência à saúde (PEREIRA et al., 2008). 
O SUS é um produto da Reforma Sanitária Brasileira, originada do 
movimento sanitário, processo político que mobilizou a sociedade brasileira 
para propor novas políticas e novos modelos na organização de sistema, 
serviços e práticas de saúde (VASCONCELOS e PASCHE, 2006, p. 532). 
Para alcançar os resultados propostos e cumprir suas metas instituídas foram 
estabelecidos princípios e diretrizes para reger os serviços de saúde. 
 
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 
 
O SUS é composto por princípios e diretrizes e compreendem em um conjunto 
organizado e articulado de serviços e ações de saúde, juntamente com as 
organizações públicas de saúde em âmbito municipal, estadual e nacional. Este dá 
suporte à efetivação da política da saúde no Brasil (VASCONCELOS e PASCHE, 18 
2006). De acordo com a Associação Paulista de Medicina (2008), o SUS fundamenta-
se em três princípios: universalidade, integralidade e equidade de acordo com a Lei 
nº 8080, 7 de setembro de 1990 e prevista no art. 7º, esta desenvolvida pela 
Constituição Federal, referente às ações de serviços públicos e privados de saúde. 
Baseada nos preceitos constitucionais, os princípios doutrinários do SUS são: 
a) Universalidade: Garante o direito a acesso e assistência à saúde a todo 
e qualquer cidadão sem discriminação; 
b) Integralidade: É a garantia que o indivíduo será atendido integralmente 
em sua coletividade em ações relacionadas à promoção, prevenção e 
reabilitação oferecidas pelo sistema de saúde, 
c) Equidade: Assegura que a assistência à saúde deve ser igual para todos 
os cidadãos, sem privilégios, exceto em situações onde haja risco de 
morte, sendo uma prioridade no atendimento. 
 
A saúde é direito de todos e dever do estado garantindo mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e 
null
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null
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15 
 
 
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e 
recuperação (BRASIL, 1988, art. 196, p. 58). 
As diretrizes organizativas visam planejar e organizar o funcionamento do 
sistema de saúde. Segundo Costa (2009), a organização do SUS baseia-se em: 
a) Regionalização: A organização da atenção à saúde é caracterizada 
pelo processo de regionalização dos serviços como base territorial, na 
qual tem como objetivo distribuir os recursos de forma que não haja 
desperdícios e facilite a assistência à saúde (FIGUEIREDO et al., 2008); 
b) Hierarquização: Os serviços do sistema de saúde devem ser 
organizados por níveis de atenção, sendo essa organizada de forma 
crescente conforme sua complexidade: 
1) Nível primário: Unidades Básicas de Saúde e Unidades de 
Saúde da Família (USF); 
2) Nível Secundário: Especialidades médicas, policlínicas, 
hospitais locais e laboratórios; 
3) Nível terciário: Policlínicas especializadas, hospitais gerais e 
hospitais de base, centro de diagnósticos e imagem, 
4) Nível Quaternário: Hospitais Universitários e engenharia 
genética (COSTA, 2009). 
c) Resolutividade: Os problemas de saúde do indivíduo devem ser 
solucionados de acordo com que corresponde a cada nível; 
d) Descentralização: Cabe aos municípios a responsabilidade política das 
ações e serviços de saúde direcionada a cada cidadão e uma 
redistribuição dessas responsabilidades, envolvendo vários níveis de 
governo (Municipal, Estadual e Federal), 
e) Participação dos cidadãos: Garante à população a participação nos 
conselhos e nas conferências de saúde, com representação partidária 
do governo, dos profissionais da saúde, dos prestadores de serviços e 
dos usuários, dessa maneira contribuindo de maneira decisiva a 
definição e a execução da política de saúde (VASCONCELOS e 
PASCHE, 2006). 
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16 
 
 
Para atender as necessidades de saúde e articular as práticas aos princípios 
e diretrizes do SUS foi criado a Política Nacional de Humanização (PNH) que tem 
como objetivo primordial no contexto dos serviços de urgência repensar e criar novas 
condutas em saúde, pensando na atenção resolutiva, humanizada e acolhedora 
(BRASIL, 2008). 
 
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO - HUMANIZA SUS 
 
O Humaniza SUS criado em 2003 é uma iniciativa inovadora, e tem por objetivo 
qualificar práticas de gestão e de atenção em saúde, conceituar a saúde pública no 
Brasil e ampliar o processo de co-responsabilização entre gestores, trabalhadores e 
usuários (BRASIL, 2010). No setor de urgência e emergência tem como propósito um 
método de abordagem qualificada dos usuários, objetivando organização do setor, 
resolução dos problemas relacionados à saúde, mudanças das práticas de saúde dos 
trabalhadores, entre outros, favorecendo uma relação de confiança e compromisso 
entre usuários e a equipe de saúde (BRASIL, 2008). 
O acolhimento é um dos recursos a serem utilizados nestesetor, assegurando 
que todos sejam atendidos com prioridades a partir da avaliação de instabilidade, 
gravidade e risco. O profissional de enfermagem deve realizar o acolhimento a fim de 
solucionar os problemas de saúde das pessoas que procuram uma unidade de 
urgência. Nesse momento deve-se escutar a queixa, identificar os riscos, medos e as 
expectativas dos usuários, levando em conta também sua auto avaliação (BRASIL. 
2008). Sendo assim o mesmo deixa de ser um ato isolado e passa a ser um aparato 
em ligações de redes internas, externas e multiprofissional com objetivo e 
compromisso de trazer respostas às necessidades dos usuários (BRASIL, 2010). 
 
 
 
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17 
 
 
RESULTADOS ESPERADOS COM O HUMANIZA SUS NO 
SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
O programa busca como resultados a redução de filas e tempo de espera, 
através de um atendimento acolhedor, por meio de uma escuta qualificada, baseada 
em critérios de risco, garantindo o acesso referenciado aos demais níveis de 
assistência, e a garantia de seus direitos estabelecidos em lei, por intermédio de 
educação permanente em saúde, gestão participativa, adequação de ambiência, 
valorização e cuidado dos trabalhadores entre outros objetivos a serem alcançados 
com a implantação do programa. 
O Acolhimento com avaliação de risco configura-se, assim, como uma das 
intervenções potencialmente decisivas na reorganização das portas de 
urgência e na implementação da produção de saúde em rede, pois extrapola 
o espaço de gestão local afirmando, no cotidiano das práticas em saúde. 
(BRASIL, 2008, p.82). 
Sendo assim o critério de avaliação diminui potencialmente o risco de agravos 
da doença, e o foco passa a ser a necessidade de cada um avaliando sua 
vulnerabilidade e instabilidade. 
 
ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
 
O setor de urgência e emergência é classificado como principal porta de 
acesso do sistema de saúde e ampara os usuários com as mais diversificadas 
queixas e agravos à saúde em caráter de urgência ou não. Essa realidade assistencial 
é agravada por problemas organizacionais dos serviços, entre eles a ausência de 
acolhimento com classificação de risco, o que define o atendimento por ordem de 
chegada, ocasionando graves prejuízos aos usuários (BRASIL, 2002). 
A Portaria 2048 propõe a implantação nas unidades de atendimento às 
urgências o “acolhimento com classificação de risco”. Esse processo deve 
ser realizado por profissional de saúde, de nível superior, mediante 
treinamento específico e utilização de protocolos pré-estabelecidos e tem por 
objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os 
em ordem de prioridade para o atendimento (BRASIL, 2002, p.83). 
18 
 
 
A crescente demanda neste setor e o fluxo desordenado do setor ocasionam 
sobrecarga de serviço e prejuízos na qualidade da assistência prestada. A 
classificação de risco é um recurso dinâmico de reconhecimento de pacientes que 
necessitam de tratamento imediato, de acordo com o possível risco, prejuízo à saúde 
ou intensidade de sofrimento, devendo o atendimento ser priorizado de acordo com 
a gravidade clínica do paciente, e não por ordem de chegada ao serviço (BRASIL, 
2004). 
Fortalecendo as diretrizes do SUS, a Política Nacional de Humanização cita 
que todo usuário que procura atendimento, deve receber atenção resolutiva, 
humanizada e acolhedora a partir do reconhecimento de seu problema. Dessa 
maneira, essa política sugere que todas as unidades de atendimento médico 
elaborem protocolos clínicos de classificação de risco para priorizar os mais 
enfermos, para respaldo do profissional, estruturar o fluxo de usuários e atender de 
forma a garantir o direito de todo cidadão a saúde, evitando assim a restrição do 
usuário na porta de entrada (BRASIL, 2009). 
O acolhimento com classificação de risco permite a extensão da resolutividade 
ao incorporar critérios que abordam toda complexidade dos fenômenos 
saúde/doença, o nível de sofrimento dos usuários e seus familiares, a priorização da 
atenção no tempo, reduzindo o número de mortes evitáveis, sequelas e internações 
(SERVIN et al. 2009). 
Para o enfermeiro que realiza a classificação de risco é crucial a habilidade da 
escuta qualificada, avaliação e registro completo da queixa principal, saber trabalhar 
em equipe, ter raciocínio crítico e rapidez para tomada de decisões, e ainda, conhecer 
os sistemas de apoio da rede assistencial para melhor encaminhamento do usuário 
(SOUZA et al., 2009). Para Lopes (2011), a inter-relação entre os distintos níveis de 
serviços de saúde e a aquisição de referências resolutivas, são elementos 
fundamentais para promover a universalidade do acesso, a equidade na alocação de 
recursos e a integralidade da atenção prestada. 
 
 
19 
 
 
CONCEITUANDO URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
Para abordar a temática urgência e emergência se faz necessário 
compreender ambos os significados. Sendo assim o Conselho Federal de Medicina 
(1995) em sua Resolução CFM nº 1451/95, dispõe do seguinte conceito: 
Define- se por urgência a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou 
sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica 
imediata; Define-se por emergência a constatação médica de condições de 
agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento 
intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato (CONSELHO 
FEDERAL DE MEDICINA, 2014). 
Segundo SANTOS (2008), considera-se urgência uma prioridade moderada de 
atendimento, cujo portador necessita de atendimento mediato, pois não há risco de 
morte. A mesma autora citada acima conceitua emergência uma alta prioridade de 
atendimento, cujo individuo necessita de tratamento médico imediato, pois há risco 
de morte. 
O Ministério da Saúde determina que os procedimentos dos serviços de 
urgência e emergência devem ser caracterizados em três modalidades, considerando 
como critério a gravidade e a complexidade do caso a ser tratado (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE apud VALENTIN; SANTOS, 2008). Segue abaixo as modalidades: 
a) Urgência de baixa e média complexidade: quando o paciente não corre 
risco de morte; 
b) Urgência de alta complexidade: O paciente apresenta um quadro crítico 
ou agudo, porém não há risco de morte. 
c) Emergência: casos em que há risco de morte. 
A emergência é caracterizada como sendo a situação onde não pode haver 
uma protelação no atendimento, o mesmo deve ser imediato. Nas urgências o 
atendimento deve ser prestado em um período de tempo que, em geral, é considerado 
como não superior a duas horas. As situações não urgentes podem ser referidas para 
o pronto atendimento ambulatorial ou para o atendimento ambulatorial convencional, 
pois não tem a premência que as já descritas anteriormente (LOPES, 2009, p.09). 
O termo emergência é definido como uma categoria na triagem onde a 
assistência é prestada em casos de prejuízo à saúde com risco de vida potencial ou 
20 
 
 
qualquer alteração no organismo que exigem tratamento imediato. Da mesma forma 
que a emergência, a urgência é considerada uma categoria de triagem, no entanto o 
cuidado é fornecido em casos de doença grave ou danos à saúde que não conduz 
um risco de morte (BRUNNER e SUDDARTH, 2011). 
 
O ATENDIMENTO NO SETOR DE URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA 
 
 
O Sistema Único de Saúde determina um atendimento obrigatório e gratuito na 
área de saúde a qualquer cidadão e tem por finalidade uma assistência integral à 
população. (COSTA, 2009). Segundo Geovanini (2005), a primeira Santa Casa de 
Misericórdia do Brasil foi fundada em 1543, em Vila Santos na cidade de Santos, 
sendo edificadas posteriormente no Rio de Janeiro e Porto Alegre, na qual os 
cuidados eram prestados por voluntários e escravos. 
O serviço de urgência e emergência surge no Brasil no ano de 1893, a partir 
de um evento, nomeado de Socorro Médico de Urgência, a partir de iniciativasde 
poderes públicos e instituições particulares na tentativa de organizar a assistência a 
doentes, afogados e feridos na rua (COELHO; CALDAS, 2006). Ainda segundo as 
autoras, os primeiros postos de prontos-socorros de assistência médica, foram 
direcionados para o atendimento de pessoas carentes, onde os cuidados eram 
prestados por comissários e subcomissários de higiene e assistência pública, este 
atendimento era prestado no período de 24 horas por dia. Posteriormente esta forma 
de atendimento foi estendida para hospitais estruturados, com a finalidade de prestar 
assistência eficiente às urgências e emergências. 
De acordo com Costa (2009), nos dias atuais, observa-se o aumento na 
procura por este serviço de saúde, em consequência de vários fatores, tais como 
mudanças demográficas (envelhecimento), novas doenças (estresse, doenças 
cardiovasculares), novos tratamentos e a expectativa de vida, motivado pela busca 
de uma condição melhor na qualidade de vida. 
21 
 
 
A assistência à saúde no setor de urgência e emergência tem sido utilizada de 
forma demasiada nos últimos anos, devido ao número de acidentes, a violência 
urbana e a insuficiente estruturação da rede assistencial, ocasionando uma alta 
demanda neste setor, sendo este um importante componente no atendimento a saúde 
(BRASIL, 2002). 
Ainda hoje o atendimento as urgências se dá principalmente pelo Pronto 
Socorro (PS), considerado uma porta de entrada dos serviços do sistema de saúde, 
este que deve manter seu funcionamento 24 horas do dia, estando estruturados e 
equipados, de modo a acolher pacientes com quadro de urgência propriamente dita, 
com quadros percebidos como urgência e pacientes desgarrados da atenção primária 
e especializadas, ocasionando a superlotação desse setor e comprometendo à 
qualidade da assistência prestada (BRASIL, 2002). 
Segundo Coelho e Caldas (2006), a assistência neste setor, não se limita à 
população local, mas sim a prestação de serviços públicos sem restrições quanto ao 
tipo de clientela, fazendo desse serviço uma porta de entrada para os demais níveis 
de assistência. Diante disso a população busca esse serviço como uma alternativa 
para acesso a assistência, na tentativa de resolução de problemas e alívio de suas 
angústias. Desse modo, vem sendo utilizada de forma inadequada por problemas que 
poderiam ser resolvidos em nível de menor complexidade, acarretando em aumento 
de custo e afetando de forma negativa a qualidade da assistência prestada neste 
serviço (CARRET, 2007). 
Segundo a portaria nº 2048 do Ministério da Saúde (2002), uma das razões 
que implicam nos repetitivos retornos ao setor de urgência, é a ausência de 
articulação com o restante da rede assistencial, causando insatisfação com a atenção 
primária, atendimento de baixa qualidade e pequena resolutividade nos problemas. O 
Sistema estadual de urgências e emergências deve estabelecer uma estratégia de 
promoção à saúde, com orientações, pois também se beneficiam dessa ação. Após 
a resolução de situações agudas, os pacientes devem ser direcionados a locais 
apropriados para continuidade do tratamento de forma a prestar uma assistência 
integral e integrada (BRASIL, 2002). 
O Ministério da Saúde em parcerias com as secretarias estaduais de urgência 
e emergência propõe a implantação de redes regionalizadas e hierarquizadas de 
22 
 
 
atendimento, pois está além de permitir uma melhor organização da assistência 
articula os serviços e define melhor os fluxos, destacando a referência resolutiva 
como um elemento indispensável para uma integralidade na assistência prestada 
(BRASIL, 2002). 
 
ESTRUTURA FÍSICA DO SETOR DE URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA 
 
A estrutura física é de extrema importância no setor de urgência e emergência, 
pois influencia diretamente no atendimento prestado, visto que instalações físicas 
inadequadas podem levar a dificuldade e a baixa qualidade da assistência prestada. 
O usuário ao dar entrada em uma unidade de urgência, certamente se encontra 
angustiada e com dor, nesse momento o espaço físico também pode exercer 
influência positiva ou negativa, pois o mesmo não quer e não merece ser submetido 
a desconfortos adicionais advindos de uma estrutura física inadequada. (SILVA; 
MATSUDA; WAIDMAN, 2012, p.323). 
Uma estrutura física planejada e adequada a este setor favorece a qualidade 
do atendimento, acolhe o usuário de maneira eficaz e reduz o risco de danos 
associados a ações improvisadas (POLL; LUNARDI; LUNARDI, 2008). Em relação à 
atuação da enfermagem neste setor, a estrutura física dos serviços de emergência 
pode ser fonte de estresse para os profissionais atuantes nessa área (LIMA et al., 
2013). 
Um ambiente de trabalho desorganizado e com recursos físicos e humanos 
inadequados podem gerar diversas consequências, principalmente a sobrecarga de 
trabalho, cansaço e estresse profissional. O setor de urgência e emergência deve ser 
um local apropriado de modo a permitir o livre movimento da equipe de trabalho com 
espaço físico adequado e eficácia no atendimento, lembrando que deve proporcionar 
privacidade ao usuário. 
Desse modo, esse campo de ação deve oferecer um espaço físico suficiente 
para que todos os procedimentos sejam realizados de maneira adequada sem 
nenhum acidente de percurso (COSTA; ARAUJO; BARROS, 2008). 
23 
 
 
Cabe ressaltar que, durante a construção de um hospital, muitas vezes, não 
são previstas as necessidades de estrutura física/ambiental dos usuários e 
trabalhadores. Com isso, os problemas somente são evidenciados após sua 
finalização e durante a execução da rotina diária dos serviços (SILVA; MATSUDA; 
WAIDMAN, 2012, p.323). 
O enfermeiro exerce papel de líder e gerente das unidades hospitalares, 
incluindo as de urgência, no qual ele deve ser capaz de vincular as atividades 
desenvolvidas pelos profissionais com a estrutura física, para o planejamento de um 
ambiente seguro e confortável aos que frequentam o local (KURCGANT, 2005). O 
serviço de urgência e emergência deve contar com uma estrutura que obedece aos 
critérios mínimos apresentados pela RDC n°50, de 21 de fevereiro de 2002, que 
estabelece: 
Uma área externa para desembarque de ambulâncias, uma sala de triagem 
médica e/ou de enfermagem, consultório médico, sala de serviço social, sala de 
higienização, sala de suturas / curativos, sala de hidratação por leito para o paciente 
que precisar permanecer em soroterapia, sala de inalação, sala de aplicação de 
medicamentos, sala de gesso e redução de fraturas, sala para exame indiferenciado, 
sala para exame diferenciado (oftalmologia, otorrino, entre outros) a depender do 
equipamento utilizado, sala de observação para pacientes que deverão permanecer 
no setor ou aguardar o resultado de exames, posto de enfermagem e serviços para 
realização de relatórios ou prescrições de enfermagem, sanitários para os pacientes, 
área para guardar macas e cadeiras de rodas e área de recepção de pacientes. 
 
FLUXOGRAMA DO ATENDIMENTO EM SAÚDE 
 
O setor de urgência e emergência tem sido a porta de entrada para vários tipos 
de atendimento ocorrendo um enorme fluxo de usuários de forma desordenada, 
ocasionando uma sobrecarga neste setor, dessa forma torna-se necessária uma 
reorganização no processo de assistência à saúde (ALVES, 2011). O Sistema Único 
de Saúde preconiza que as ações de saúde sejam descentralizadas, hierarquizadas 
e regionalizadas, sendo que a rede de atenção à saúde deve ser constituída de forma 
24 
 
 
a agregar serviços de complexidade crescente, de acordo com os níveis de atenção 
a saúde (SANTOS, 2003). 
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no 
âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, 
prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e a manutenção da 
saúde (BRASIL, 2006, p.10). 
Esse nível de atenção é desenvolvido por meio de exercíciode práticas 
gerenciais, sanitárias democráticas e participativas direcionadas a população, 
proporcionando assistência de qualidade, de forma a fortalecer a resolutividade para 
os problemas de saúde em seu território, devendo ser este o contato primário e 
preferencial dos usuários com o sistema de saúde (BRASIL, 2006). 
O atendimento às urgências e emergências deve ser realizado em todos os 
pontos de atenção à saúde, com ações que atenda à demanda espontânea do local, 
devendo ressaltar a diferença entre um atendimento em uma Unidade Básica de 
Saúde (UBS) e uma unidade de urgência, pois na atenção básica a equipe na maioria 
das vezes tem conhecimento prévio da saúde da população, sendo está registrada 
em prontuários (BRASIL, 2012). 
Assim é importante refletir sobre o acesso da população aos serviços de 
atenção básica e os possíveis fatores que possam favorecer ou dificultar a entrada 
do usuário no sistema de saúde, tais como: número de usuários por equipe, 
desorganização, infraestrutura inadequada, localização do estabelecimento, falta de 
acolhimento, falta de funcionários e horários para o atendimento, entre outros 
(BRASIL, 2012). 
É fundamental que este serviço proporcione atendimento aos usuários, sendo 
ele de sua área de abrangência ou não, se responsabilizando pela realização de 
pequenos procedimentos clínicos, acolhendo usuários em situações agudas ou 
crônicas (ferimentos, unhas encravadas, hipertensão arterial, diabetes), avaliando 
sempre a necessidade ou não do encaminhamento a outro serviço de saúde (BRASIL 
2011). 
A rede de assistência à saúde pode ser evidenciada através de uma estrutura 
piramidal, onde há a representação dos componentes do SUS. Essa estrutura tem a 
25 
 
 
finalidade de solucionar os problemas da população conforme sua dependência e 
gravidade, por meio de regulação médica, que é um sistema de acolhimento e 
triagem. 
Enfatiza-se assim uma situação onde o usuário necessita de cuidados 
podendo esse, sair de sua residência, via pública ou UBS encaminhado por meio do 
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ou ambulância para uma 
instituição hospitalar (SANTOS et al, 2003) 
Deste modo faz-se necessário um atendimento de forma resolutiva com ações 
de promoção a saúde, prevenção de doenças e agravos, possibilidade de diagnostico, 
tratamento, reabilitação e cuidados paliativos, com o objetivo principal de reordenar a 
atenção à saúde em situações de urgência e emergência de forma que seja 
coordenada pela atenção básica (BRASIL, 2013). 
 
O SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA EM 
SAÚDE 
 
O Sistema de saúde é composto por diferentes níveis de atenção desde as 
Unidades Básicas de Saúde até os hospitais de alta complexidade, tendo em vista 
que cada nível deve acolher e ser responsável pela parcela de demanda que cabe a 
ele, sendo necessário se relacionarem de forma complementar por meio de 
mecanismos organizados pelo sistema de referência e contra referência quando a 
unidade não tiver recursos necessários para o atendimento (BRASIL, 2002). 
De acordo com a Rede Humaniza SUS do Ministério da Saúde: O sistema de 
referência e contra referência é um modo de organização dos serviços configurados 
em redes sustentadas por critérios, fluxos e mecanismo de pactuação de 
funcionamento, para assegurar a atenção integral aos usuários. Na compreensão de 
rede, deve-se reafirmar a perspectiva de seu desenho lógico, que prevê a 
hierarquização dos níveis de complexidade, viabilizando encaminhamentos 
resolutivos, porém reforçando sua concepção central de fomentar e assegurar 
vínculos em diferentes dimensões: intra-equipe de saúde, inter-equipes/serviços, 
26 
 
 
entre trabalhadores e gestores, e entre usuários e serviços/equipes (BRASIL, 2014, 
p. 1). 
É dever do estado oferecer serviços de saúde de forma a atender as 
necessidades dos usuários. O sistema de referência e contra referência desempenha 
um importante papel na organização do sistema de saúde, que tem por princípio a 
integralidade no cuidado, garantindo a seus usuários um atendimento que englobe 
todas suas necessidades nos mais diversos níveis de complexidade (DIAS, 2012). 
Ainda segundo o autor, este sistema deve existir para que ocorra um 
atendimento que supra as necessidades do usuário, por meio de ações de promoção, 
prevenção, proteção e recuperação de acordo com o nível de complexidade do 
sistema, contudo que haja uma continuidade do cuidado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
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