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Aula - Fisiot Neurofuncional - Unid I

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Profa. Ma. Kelly Sanches
UNIDADE I
Fisioterapia 
Neurofuncional
 Neurologia: considerada especialidade complexa e sem possibilidade eficiente 
de tratamento.
 Avaliação: Ponto inicial da investigação clínica para o médico e fisioterapeuta.
 Médico: Avaliação deve favorecer o diagnóstico clínico.
 Fisioterapeuta: A avaliação direciona para o diagnóstico cinético-funcional.
Avaliação Neurológica
Dados Gerais e Anamnese
 Exame Físico.
 Nível de Consciência.
 Exame do Estado Mental e Funções Corticais Superiores.
 Tônus Muscular.
 Reflexos Superficiais e Profundos.
 Motricidade Voluntária e Força Muscular.
 Sensibilidade.
Coordenação Motora
 Exame das Funções Neurovegetativas.
 Exame dos Nervos Cranianos.
 Exame do Equilíbrio e Marcha.
Avaliação Neurológica
Planejamento Terapêutico:
 Avaliação Neurológica Fisioterapêutica: Verificação da queixa funcional e elaboração do 
diagnóstico cinético-funcional.
 Apontamento dos objetivos terapêuticos específicos e gerais.
 Adoção de métodos e recursos terapêuticos adequados, com embasamento no controle 
motor e desenvolvimento neuromotor.
Planejamento do Tratamento Fisioterápico: Objetivos Terapêuticos
A avaliação neurológica é uma ferramenta ao fisioterapeuta. Na fisioterapia neurofuncional, seu 
início é a identificação da queixa funcional do paciente. Sobre a avaliação neurológica é 
possível afirmar:
a) O médico neurologista e o fisioterapeuta possuem o mesmo objetivo terapêutico.
b) Avaliar o tônus muscular é importante, uma vez que influencia a qualidade dos movimentos 
e equilíbrio.
c) O fisioterapeuta avalia apenas a sensibilidade superficial (tato e dor) do paciente.
d) O estado mental e as funções corticais superiores não 
influenciam a função motora do paciente.
e) A coordenação motora deve ser observada pelo fisioterapeuta 
somente através de solicitação dos testes específicos.
Interatividade 
A avaliação neurológica é uma ferramenta ao fisioterapeuta. Na fisioterapia neurofuncional, seu 
início é a identificação da queixa funcional do paciente. Sobre a avaliação neurológica é 
possível afirmar:
a) O médico neurologista e o fisioterapeuta possuem o mesmo objetivo terapêutico.
b) Avaliar o tônus muscular é importante, uma vez que influencia a qualidade dos movimentos 
e equilíbrio.
c) O fisioterapeuta avalia apenas a sensibilidade superficial (tato e dor) do paciente.
d) O estado mental e as funções corticais superiores não 
influenciam a função motora do paciente.
e) A coordenação motora deve ser observada pelo fisioterapeuta 
somente através de solicitação dos testes específicos.
Resposta
 Método Rood (Margaret Rood): Estimulação sensorial em crianças com Paralisia Cerebral.
 Conceito Neuroevolutivo (Bobath): Bases do desenvolvimento neuropsicomotor em 
crianças neurológicas.
 Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (Kabat): Exploração do potencial do indivíduo 
através de estimulação proprioceptiva.
 Método Brunnstron (Signe Brunnstron): Descrição de 
sequência de estágios de recuperação da hemiplegia após 
o acidente vascular cerebral.
 Qual o melhor método?
Métodos e Técnicas de Tratamento Fisioterápico Neurofuncional
Método Kabat
Fonte: Adaptado de: Moreno et. al. (2009, p. 161-5).
Figura 1: Ilustração de um padrão de movimento dos membros superiores do método 
Kabat de facilitação neuromuscular proprioceptiva, no sistema de polias de parede.
Conceito Neuroevolutivo Bobath
Fonte: Adaptado de: Pagnussat et al. (2013, p. 885-862).
Figura 1: A) Localização dos eletrodos para registros da atividade de músculos extensores e flexores da 
região cervical, ao nível de T10 e C7 e no músculo esternocleidomastoideo (ECM); B) Representação da 
postura 1 de registro, em decúbito ventral sobre cunha de posicionamento; C) Representação da postura 2 de 
registro, em decúbito lateral sobre o solo. 
Posição 2 – Decúbito LateralC
A utilização de diferentes métodos de tratamento fisioterapêutico possibilita ao profissional a 
obtenção das metas terapêuticas estipuladas durante a avaliação. O método que prioriza em 
seus recursos o potencial funcional do paciente é:
a) Conceito Bobath.
b) Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (Kabat).
c) Método de Brunnstron.
d) Reeducação Postural Global (RPG).
e) Método Rood.
Interatividade 
A utilização de diferentes métodos de tratamento fisioterapêutico possibilita ao profissional a 
obtenção das metas terapêuticas estipuladas durante a avaliação. O método que prioriza em 
seus recursos o potencial funcional do paciente é:
a) Conceito Bobath.
b) Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (Kabat).
c) Método de Brunnstron.
d) Reeducação Postural Global (RPG).
e) Método Rood.
Resposta
Qual é o termo correto: AVC ou AVE?
O conceito de Doença Cerebrovascular é amplo e engloba as situações clínicas:
 Ataque Isquêmico Transitório (AIT).
 Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (intraparenquimatosa e subaracnoidea).
 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico.
 É uma situação clínica de emergência médica que determinará o nível de sequelas e até 
a morte do paciente..
Patologias Neurológicas Vasculares: Acidente Vascular Cerebral
Fatores Modificáveis Fatores Não Modificáveis
Hipertensão Arterial Idosos
Tabagismo Sexo Masculino
Diabetes Mellitus Raça Negra
Dislipidemia Anemia Falciforme
Fibrilação Arterial História Familiar AVC
Doenças Cardiovasculares História Pregressa AIT
Acidente Vascular Cerebral: Fatores de Risco
 Instalação aguda de disfunção neurológica, com sintomas que não persistem por mais que 
24 horas, causada por fenômenos tromboembólicos.
 Episódios frequentes em Idosos.
 Atenção: Embora não deixe sequelas poderá ocasionar lesão tecidual observada na 
ressonância magnética.
 Também denominado Icto Transitório.
Ataque Isquêmico Transitório (AIT)
 80-85% das DCV.
 Episódio agudo de disfunção neurológica com sintomas persistentes por mais que 24 horas, 
causado por infarto (NITRINI, 2015).
 Células nervosas: elevada dependência de glicose e oxigênio.
 Influência da presença de circulação cerebral colateral.
 Tomografia Computadorizada: Imagem infarto após 24-48 
horas do AVC.
Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI)
AVCI: Ressonância Magnética 
Fonte: Adaptado de: Santos et al. (2003, p. 129-133).
Figura 1: RM de encéfalo (axial FLAIR) mostrando trombo na artéria carótida interna esquerda e 
infarto envolvendo território das artérias cerebral anterior e média esquerda e zonas limítrofes.
 Associação à ruptura ou sangramento de um vaso intracraniano, resultando em 
extravasamento de sangue para o tecido cerebral (BERTOLUCCI, 2016).
 Causas Frequentes: HA e aneurismas.
 Possui uma evolução clínica mais grave, uma vez que possui tendência de HIC e efeito 
tóxico do sangue.
 Pode ser classificado: hemorragia meníngea (subaracnoidea) ou intraparenquimatosa.
 Tratamento: Controle hemodinâmico, controle HIC e 
intervenção cirúrgica.
Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH)
Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico: Tomografia Computadorizada
Fonte: Adaptado de: Machado et. al. (2010, p. 603).
Figura 1: Tomografia computadorizada de crânio sequencial mostrando lesões hemorrágicas com 
edema perilesional, medindo 20 a 30 mm no lobo frontal esquerdo e parietal direito, sulcos 
cerebrais parcialmente apagados, sem desvio de linha média, além de calcificações ateromatosas 
em artérias carótidas internas direita e esquerda.
Aneurisma Cerebral 
Fonte: Adaptado de: Queiroz (2010, p. 17).
A. Cerebral 
anterior
A. Cerebral 
média
 Controle dos Fatores de Risco.
 Controle da HIC.
 Intervenção Cirúrgica.
 Medicamentos: - Anti-hipertensivos.
- Anticonvulsivantes.
- Anticoagulantes.
AVC: Tratamento 
O acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma das principais causas de morte no 
mundo, podendo ser do tipo isquêmico ou hemorrágico. Sobre essa condição clínica é 
possível afirmar:
a) A utilizaçãodo termo encefálico é incorreto.
b) O episódio mais raro e fatal é o de origem isquêmica.
c) A hipertensão arterial é fator de risco para o isquêmico e hemorrágico.
d) Os fatores de risco para o AVC são todos considerados não modificáveis.
e) O anticoncepcional oral não é um fator de risco para o AVC.
Interatividade 
O acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma das principais causas de morte no 
mundo, podendo ser do tipo isquêmico ou hemorrágico. Sobre essa condição clínica é 
possível afirmar:
a) A utilização do termo encefálico é incorreto.
b) O episódio mais raro e fatal é o de origem isquêmica.
c) A hipertensão arterial é fator de risco para o isquêmico e hemorrágico.
d) Os fatores de risco para o AVC são todos considerados não modificáveis.
e) O anticoncepcional oral não é um fator de risco para o AVC.
Resposta
 Origem nas células nervosas do SNC e SNP.
 Faixa etária variável.
 Influência de fatores: genéticos, hormonais e ambientais.
 Antecedência de infecções ou lesões cerebrais, epilepsia, contato com animais e exposição 
a substâncias tóxicas.
 São relativamente raros, porém nos últimos anos houve um 
aumento na incidência em idosos.
Tumores cerebrais
 5% dos casos há associação genética e familial.
 EUA: 7 a 19 casos/100.000 habitantes.
 Brasil: Semelhança aos EUA.
 Ausência de padrão específico de manifestação clínica.
Tumores cerebrais
 Primários ou Secundários (Metastásicos).
 Primários (de acordo com a origem celular).
 Origem Glial: astrocitomas, TU Ependimal, TU Plexo Coroide.
 Origem Não Glial: neuronal (gaglioneuroma, neuroblastoma e tumor primitivo do 
neuroectoderma), TU mesenquimal ou meníngeo (meningioma), adenomapituitário.
Tumores cerebrais: classificação
Com relação à localização:
 Cerebral: astrocitoma, meningioma, oligodendroglioma, linfoma.
 Cerebelo e Tronco Cerebral: Schwanoma (neurinoma), meningioma, astrocitoma.
 TU de Crânio.
 TU medulares (intra ou extramedular).
Tumores cerebrais: classificação
 Cefaleia.
 Convulsões.
 Déficits neurológicos focais.
 Comprometimento cognitivo e de personalidade.
 Resultam do efeito compressivo, com influência da velocidade 
de crescimento do TU.
 Efeito de acomodação do tecido cerebral: 
meningiomas e gliomas.
Tumores cerebrais: sintomas
 20-30% origem de câncer sistêmico.
 Destaque para pulmão (40%) e mama (20%).
 São raras em crianças.
 Manifestações clínicas semelhantes ao TU cerebral primário.
Metástases cerebrais
Os tumores cerebrais são relativamente raros, sendo suas manifestações clínicas não 
específicas. Sobre esse diagnóstico é possível afirmar:
a) Somente os neurônios do SNC e SNP são acometidos.
b) Seu desenvolvimento mais frequente está na população infantil.
c) Os primários e secundários possuem grande velocidade de crescimento e compressão.
d) As metástases ocorrem, geralmente, no câncer de pulmão e mama.
e) A medula espinal não é sede desse tipo de acometimento.
Interatividade 
Os tumores cerebrais são relativamente raros, sendo suas manifestações clínicas não 
específicas. Sobre esse diagnóstico é possível afirmar:
a) Somente os neurônios do SNC e SNP são acometidos.
b) Seu desenvolvimento mais frequente está na população infantil.
c) Os primários e secundários possuem grande velocidade de crescimento e compressão.
d) As metástases ocorrem, geralmente, no câncer de pulmão e mama.
e) A medula espinal não é sede desse tipo de acometimento.
Resposta
 BERTOLUCCI, Paulo H. F.; FERRAZ, Henrique Ballalai; BARSOTTINI, Orlando G.; 
PEDROSO, José Luiz. Neurologia, diagnóstico e tratamento. 2. ed. Barueri: Editora Manole, 
2016.
 MACHADO, A. S. et. al. Acidente vascular cerebral hemorrágico associado a acidente ofídico 
por serpente do gênero bothrops: relato de caso. Revista Sociedade Brasileira Medicina 
Tropical, v. 43, n. 5, p. 602-604, out. 2010.
 MORENO, M. A.; SILVA, E.; ZUTTIN, R. S.; GONÇALVES, M. Efeito de um programa de 
treinamento de facilitação neuromuscular proprioceptiva sobre a mobilidade torácica. 
Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 16. n. 2, p. 161-5, abr/jun. 2009.
 NITRINI, Ricardo; BACHESCHI, Luiz Alberto. A Neurologia que 
todo médico deve saber. 3. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 
2015.
Referências
 PAGNUSSAT, C. G.; SIMON, A. S.; SANTOS, C. G.; POSTAL, M.; MANACERO, S.; 
RAMOS, R. R. Atividade eletromiográfica dos extensores de tronco durante manuseio pelo 
Método Neuroevolutivo Bobath. Fisioterapia. Mov. Curitiba, v. 26, n. 4, p. 885-862, set/dez. 
2013.
 QUEIROZ, J. M. V. P. Aneurismas Cerebrais. Qualidade de vida e estratégias de prevenção 
e adaptar. 2010. Dissertação de Mestrado em Gestão e Economia de Organizações de 
Saúde- Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Coimbra, 2010. 
 SANTOS, A. J.; MALHEIROS, S. M. F.; BORGES, L. R. R.; DZIK, C.; NALLI, D. G.; GABBAI, 
A. A. Acidente vascular cerebral isquêmico após quimioterapia com Cisplatina, Etoposide e 
Bleomicina: relato de caso. Arquivos Neuropsiquiatria, 2003; 61 (1):129-133.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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