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Regulamento de Operação Ferroviária

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Prévia do material em texto

1 
Responsável Técnico:
GUILHERME CABRERA 
OBJETIVO
Regulamentar as operações das ferrovias da Compa-
nhia Vale do Rio Doce.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Todos os empregados, contratados ou terceirizados, 
envolvidos na operação ferroviária da Estrada de Ferro 
Carajás (EFC), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) 
e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
CARGA HORÁRIA
16 horas. 
CUIDADOS DE SSO
A unidade deve garantir que seus empregados e pres-
tadores de serviços cumpram a Política de Segurança 
e Saúde da CVRD, seus princípios, o Sistema de Se-
gurança e Saúde Ocupacional (SSO) e procedimentos 
de segurança específicos descritos nos itens deste 
regulamento.
 Pág.: / 170
GERÊNCIA GERAL
DE OPERAÇÃO GEOPT
N.º: REG-0001 - GEOPT
Rev. : 01- 06/06/07
Título:
REGULAMENTO DE OPERAÇÃO FERROVIÁRIA Nec Trein.: SIM
1 
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2 
ELABORADORES
Adriano Eugênio Otaviano 30114900 DICA
Diogo Good God 01006353 DILP
Edmilson de Paula Pires 01069153 DILP
Endrigo Lucas Silva 30189480 DICA
Gilberto Cremasco 01284786 DIVM
Gislaine Pedrolo 01028324 DILP
Guilherme Fabiano 01107631 DILP
Jesus Barreto Mendonça 01296558 DILP
Joaniz Rodrigues Lima 01767624 DILN
Jorge Augusto Diniz Azevedo 01069229 DILP
José Mauro Barros 01295873 DILP
Josemir Machado Paula 01295956 DIVM
Júlio Corrêa 01295980 DIVM
Lázaro Duarte dos Santos 30103374 DICA
Leonardo Multari 30104844 DICA
Lúcio Flávio Drummond Matos 01016956 DILP
Mário Antônio Nardelli Pamplona Côrte Real 01182378 DILP
Paulo Ernane Miranda dos Reis 01753277 DILN
Paulo Henrique Milhomem 01717843 DILP
Ricardo Luiz Rafante 30110973 DICA
Rosinaldo Coelho 01751925 DILN
Said Helou Filho 30102319 DICA
Sergio Ricardo Vinholes Siqueira 01023606 DICA
Venilton Carlos de Souza 01025205 DICA
Zoroastro Mello 01180711 DILP
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3 
ÍNDICE 
ELABORADORES.......................................................................................2
INTRODUÇÃO ...........................................................................................5
1. DEVERES E OBRIGAÇÕES ................................................................6
10. Deveres e Obrigações Gerais ............................................................6
11. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação do CCO ....................13
12. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação de Trens ...................17
13. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação de Pátio e Terminal ...23
14. Deveres e Obrigações do Pessoal de Manutenção ............................26
2. REGRAS DE COMUNICAÇÃO ............................................................28
20. Regras Gerais de Comunicação Via Rádio ........................................28
21. Padrão de Comunicação Via Rádio ...................................................29
22. Comunicação na Manobra ................................................................30
23. Chamadas de Emergência ................................................................32
24. Mudança de Canal ...........................................................................34
25. Gravação .........................................................................................36
26. Utilização dos Equipamentos de Comunicação .................................37
27. Ajuste Técnico nos Equipamentos Eletroeletrônicos ..........................38
3. REGRAS DE SINALIZAÇÃO ...............................................................39
30. Sinal Manual .....................................................................................39
31. Sinalização Acústica - Buzina de Trem ..............................................40
32. Sinalização Acústica - Sino de Locomotiva .......................................44 
33. Impedimento Legal de Sinalização Acústica ......................................46
34. Sinalização – Faróis dos Trens. .........................................................47
35. Sinalização Gráfica Auxiliar ...............................................................48
36. Placas Regulamentares.....................................................................50
37. Placas de Advertência ......................................................................60
38. Sinalização Ótica ..............................................................................76
4. REGRAS DE MANOBRA ....................................................................81
40. Regras Gerais de Manobra ................................................................81
41. Segurança de Locomotivas, Vagões, Equipamentos de Via e 
 Equipamentos de Grande Porte .........................................................87
42. Velocidade Máxima em Pátios ...........................................................92
43. Acoplamento e Desacoplamento de Mangote ....................................93
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4 
44. Operação Manual de AMV .................................................................95
45. Recuo em Manobras ........................................................................96
5. REGRAS DE FORMAÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DOS TRENS ................100
50. Regras Gerais de Formação e Recomposição dos Trens ....................100
51. Veículos sem Freio............................................................................105
52. Teste de Vazamento e Gradiente ........................................................107
53. Dispositivo Vazio-Carregado .............................................................109
54. Posição do Punho do Retentor de Controle de Alívio ..........................110
55. Formação de Trem com Locomotiva Escoteira ..................................111
6. REGRAS DE LICENCIAMENTO E CIRCULAÇÃO .................................112
60. Área de Controle do CCO/CCP e Segurança do Sistema de 
 Controle do Tráfego ..........................................................................112
61. Parada dos Trens ..............................................................................114
62. Velocidade dos Trens na Circulação ..................................................116
63. Interdição da Via para Manutenção ...................................................118
64. Acidente e ou Obstrução da Via ........................................................121
65. Recuo de Trem ou Locomotiva na Via de Circulação..........................124
66. Equipamento de Via e Equipamento de Grande Porte na Via 
 de Circulação ...................................................................................127
67 Cuidados Especiais das Operações na Via de Circulação ...................129
68. Circulação de Trens em Serras Perigosas ..........................................130
69. Trem com Auxílio ou Helper ..............................................................131
7. TRENS ESPECIAIS ...........................................................................132
70. Trem de Passageiros ........................................................................132
71. Trens com Produto Perigoso e Carga Sujeita a Deslocamento ............135
72. Trens com Guindaste e Equipamentos de Infra-Estrutura ...................140
73. Trens com Veículos Avariados ou Sem Freio .....................................142
74. Trens com Carga Fora de Gabarito ou Excesso Lateral .......................144
8. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ..........................................................145
80. Manutenção Mecânica ......................................................................145
81 . Trem-Socorro ...................................................................................147
82. Manutenção de Via Permanente ........................................................148
83. Manutenção de Eletroeletrônica........................................................150
GLOSSÁRIO ..............................................................................................151
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5 
INTRODUÇÃO
Este documento estabelece as regras a serem obe-
decidas pelos empregados próprios, contratados e 
terceirizados envolvidos na operação ferroviária de 
circulação e manobra de trens em:
- Território controlado pelo Centro de Controle Opera-
cional (CCO);
- Pátios e terminais operados pelas ferrovias;
- Oficinas de Manutenção.
Do fiel cumprimento deste regulamento, dependerão 
a segurança do homem, do patrimônio da empresa, 
meio ambiente e comunidade.
O presente regulamento cancela todas e quaisquer 
outras instruções, procedimentos ou disposições an-
teriores contrárias a este documento.
Este regulamento está sujeito a modificações e revisões 
a qualquer tempo. 
Qualquer alteração ou acréscimo deverá ser feito sob 
forma de Boletim de Serviço emitido pelo Gerente Geral 
de Engenharia de Operação ou preposto, dirigido a to-
dos os empregados das ferrovias EFC, EFVM e FCA.
Toda circular ou procedimento específico emitido de-
verá ser mais restritivo que este regulamento.
Todos os eventos, cujos procedimentos não estejam 
previstos ou normatizados no presente regulamento, 
deverão ser levados ao conhecimento do Gerente Ge-
ral de Engenharia de Operação ou preposto, a quem 
caberá decidir e orientar.
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6 
1. DEVERES E OBRIGAÇÕES
10. Deveres e Obrigações Gerais
10.1 Este regulamento rege os deveres de todos os 
empregados que, quando em serviço, devem ter um 
exemplar atualizado ao seu alcance juntamente com 
os procedimentos específicos da ferrovia. No caso de 
empregados contratados e terceirizados, cada respon-
sável pela frente de serviço ou turno de manutenção 
deve possuir um exemplar. É de responsabilidade do 
Gestor do Contrato garantir que as empresas tercei-
rizadas ou contratadas recebam os exemplares de que 
necessitam.
10.2 Os empregados próprios, contratados ou ter-
ceirizados de qualquer serviço relacionado à operação 
ferroviária, cujos deveres são regidos por este regula-
mento, devem conhecer, cumprir e fazer cumprir as 
normas e regras estabelecidas neste regulamento, e 
demais informativos, devendo para isso tomar conhe-
cimento dos Boletins de Serviço e circulares que estão 
em vigor, antes do início de cada jornada.
Todos os empregados têm por obrigação cumprir e 
fazer cumprir as instruções normativas da CVRD refer-
entes à preservação ambiental.
10.3 Nenhum empregado próprio, contratado, ter-
ceirizado, envolvido na operação ferroviária, estará 
isento de responsabilidade, sob alegação de ignorar as 
normas e as instruções contidas neste regulamento.
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7 
10.4 É obrigatório o uso dos Equipamentos de Pro-
teção Individual (EPI) estipulados para cada atividade, 
conforme definições da Segurança do Trabalho.
10.5 As prioridades de todos os empregados 
próprios e de empresas contratadas ou terceirizadas, 
envolvidos na operação ferroviária, são nesta ordem:
a. Segurança e Saúde Ocupacional;
b. Segurança Ambiental;
c. Segurança Operacional;
d. Produção e Produtividade.
10.6 Os empregados devem comunicar qualquer 
infração deste regulamento, bem como de todos os 
procedimentos e instruções operacionais, ao seu su-
perior imediato.
10.7 Os empregados são proibidos de comparecer 
ao trabalho ou trabalhar sob efeito de bebidas alcoóli-
cas, narcóticos ou medicamentos capazes de alterar 
o seu desempenho. É também proibida a posse de 
bebidas alcoólicas ou narcóticos nas dependências 
da empresa.
10.8 É obrigação de todos, ao observar os sintomas 
citados anteriormente em outro empregado, impedir 
que ele inicie ou prossiga sua jornada de trabalho. 
10.9 Os empregados devem informar ao seu superior 
imediato o uso de medicação ou outros fatores que 
possam afetar o seu desempenho. Caso necessário, a 
gerência requisitará um laudo ao médico do trabalho.
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8 
10.10 É obrigatório o treinamento prévio de todos os 
empregados envolvidos em cada novo recurso opera-
cional da ferrovia.
10.11 É proibida a execução de qualquer atividade 
para a qual o empregado próprio, contratado ou ter-
ceirizado, envolvido na operação ferroviária, não esteja 
treinado para tal. 
10.12 Nenhum empregado pode se negar a atender a 
um chamado para trabalhar em serviços de emergência 
na operação ferroviária. 
10.13 A execução de qualquer tarefa está condicio-
nada ao treinamento e às condições físicas do em-
pregado.
10.14 Os empregados próprios, contratados ou 
terceirizados em serviço devem exibir identificação 
regulamentar e sempre se apresentar com asseio e 
devidamente uniformizados. 
10.15 É proibido pedir ajuda ou transferir atividades 
para pessoas que não sejam empregados, contratados 
ou terceirizados, mesmo que por iniciativa própria de 
tais pessoas.
10.16 Todos os empregados deverão estar permanen-
temente atentos a todos os fatores relacionados à cir-
culação de trens, comunicando qualquer irregularidade 
observada ao CCO/CCP/Estações, tais como: chuva 
intensa, possibilidade de queda de barreira, vandalismo 
(ações que prejudiquem a segurança e patrimônio 
da ferrovia), manifestações populares, presença de 
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9 
pedestres próximos à linha em condições de risco, 
vazamentos de quaisquer produtos, deslocamento de 
cargas, peças em arrasto, e outros.
10.17 Todos os empregados envolvidos na circulação 
de trens deverão primar pela melhor operação visando 
à segurança.
10.18 Nos pontos de interface com outras ferrovias, 
os trens somente poderão circular com autorização dos 
respectivos Centros de Controle Operacional.
10.19 Os operadores serão regidos pelas normas e 
instruções da ferrovia onde estiverem operando. Por-
tanto, antes de ingressar em outra ferrovia, os opera-
dores devem ter conhecimento e treinamento formal do 
regulamento e dos procedimentos operacionais dela.
10.20 É proibido subir ou descer de locomotivas, 
vagões ou outros veículos ferroviários por quaisquer 
outros meios que não sejam degraus ou escadas ins-
taladas para este fim. 
10.21 É proibido subir ou descer em locomotivas, 
vagões e outros veículos ferroviários quando eles esti-
verem em movimento.
10.22 Quando houver trens circulando na linha adja-
cente, é obrigatório o embarque e desembarque em 
veículos ferroviários pelo lado oposto à circulação.
10.23 É proibido permanecer na entrevia no cruza-
mento de trens, exceto em pátio de formação e recom-
posição.
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10 
10.24 É proibido viajar ou permanecer sobre corpo 
de engate, bolsa do aparelho de choque e haste de 
desengate de veículo ferroviário.
10.25 É proibido realizar manutenção ou alteração da 
configuração de dispositivos de veículo ferroviário em 
movimento, salvo normas: 10.26 e 10.27.
10.26 É permitido o posicionamento das válvulas reten-
toras de controle de alívio e dispositivo vazio-carregado 
com o trem em movimento na pêra de carregamento 
de minério, limitada a velocidade de carregamento do 
silo e garantida a segurança pela Gerência de Área de 
Operação, através de procedimento específico.
10.27 A permanência do empregado na plataforma 
da locomotiva em movimento, na manobra ou teste de 
manutenção, é permitida quando provida de guarda-
corpo. Caso não haja guarda-corpo, é obrigatória a 
utilização do cinto de segurança com dois talabartes/
mosquetões/ganchos, presos em locais que garantam 
a segurança do operador.
10.28 É proibido transpor composição sem o prévio 
conhecimento do operador de treme dos envolvidos 
na manobra e, nos casos de vagões estacionados, 
somente com autorização do controlador do pátio.
10.29 É proibido passar entre engates de vagões e 
locomotivas, cuja distância seja inferior a cinco metros, 
sem conhecimento do Operador do trem e Controlador 
do Pátio.
10.30 A transposição de uma locomotiva para outra 
em movimento somente será permitida na via de circu-
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11 
lação com velocidade inferior a 15 km/h e desde que 
o motivo seja verificação de avaria ou teste de tração, 
sendo permitido somente para locomotiva com guarda-
corpo e passadiço sobre os engates.
10.31 É proibido distrair-se com conversas ou realizar 
atividades que não estejam relacionadas às atribuições 
específicas, durante o exercício da sua atividade.
10.32 O número máximo na cabine de uma locomotiva 
é de seis pessoas. Na locomotiva comandada/remota, 
somente poderão ser transportados empregados da 
Operação de Trens e Manutenção de Material Rodante, 
sendo proibido viajar do lado de fora da locomotiva.
10.33 Em trens de serviço da Via Permanente, o 
número máximo de empregados próprios e terceiros 
na cabine da locomotiva é de oito, sendo proibido viajar 
do lado de fora da locomotiva. 
10.34 Pessoas de outras áreas ou que não sejam 
empregados, somente poderão viajar com empregado 
das áreas de Operação de Trem e/ou Manutenção de 
Material Rodante, devidamente autorizados pelo Geren-
te de Área de Operação /CCO.
10.35 A presença de superiores hierárquicos a bordo 
de um trem não isenta nem diminui a responsabilidade 
do seu operador, prevalecendo as normas de segu-
rança deste regulamento sobre as ordens verbais, 
independente do cargo ou função desses superiores.
10.36 O auto de linha, equipamento de via e equipa-
mento de grande porte deve ser provido de cinto de 
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12 
segurança e sua utilização é obrigatória por todos os 
ocupantes, durante a circulação, exceto no equipa-
mento de grande porte, quando o condutor é obrigado 
a conduzir o equipamento em pé.
10.37 É proibido o transporte de produtos tóxicos 
ou inflamáveis em locomotiva, equipamento de via e 
equipamento de grande porte fora do local apropriado 
e junto a pessoas.
10.38 Os empregados devem portar e verificar as 
condições dos equipamentos e ferramentas utilizadas 
no desempenho de suas tarefas e mantendo-os em 
suas perfeitas condições de uso. Ao observar alguma 
irregularidade, deve comunicá-la ao superior imediato 
ou responsável. 
10.39 É proibido sugerir, induzir ou forçar empregados 
ou contratados a executar ações que contrariem o pre-
sente regulamento ou procedimentos operacionais.
10.40 É proibido inutilizar ou burlar qualquer disposi-
tivo de segurança. 
10.41 Na passagem de trem, o empregado deve ficar 
atento para as condições de circulação dos veículos 
ferroviários. Constatando qualquer irregularidade, deve 
comunicar imediatamente ao Operador do Trem/CCO/
CCP. Se houver possibilidades de comunicação, mesmo 
sem a ocorrência de qualquer irregularidade, deve 
comunicar o número do vagão-cauda ao Operador do 
trem para conferência.
(normas 10.42 a 10.99 reservadas)
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13 
11. Deveres e Obrigações do Pessoal de 
Operação do CCO
11.1 Em troca de turnos, o operador do CCO que 
está entrando não deve assumir as atividades até que 
tenha conhecimento total sobre o serviço.
11.2 Reportar as anormalidades observadas em seu 
turno de trabalho para o superior imediato.
11.3 Operar perfeita e cuidadosamente o equipa-
mento de controle e circulação de trem.
11.4 Efetuar a rota para os trens, obedecendo às 
prioridades, conforme programa estabelecido pela 
gerência.
11.5 Atender pronta e educadamente às chamadas 
de campo e às solicitações que lhe forem feitas pelos 
meios de comunicação.
11.6 Ser preciso e claro nas ordens emitidas, exigin-
do o mesmo do pessoal de campo e também exigir a 
repetição de ordens verbais.
11.7 Em casos de acidentes, tomar as devidas 
providências para o pronto atendimento e restabeleci-
mento da circulação.
11.8 Tomar as providências necessárias ao ser in-
formado de interferências externas na circulação de 
trens.
11.9 Conhecer os procedimentos necessários para 
emergências no transporte de produtos perigosos que 
circulam no trecho por ele controlado.
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14 
11.10 Conhecer o perfil, layout dos pátios e as 
condições de circulação dos trens no trecho por ele 
controlado, além do funcionamento e localização dos 
detectores de descarrilamento, de roda quente e caixa 
quente.
11.11 Conhecer e respeitar o gabarito das ferrovias 
e ramais que controla. A circulação de trens fora do 
gabarito deverá cumprir as normas para circulação de 
trens especiais e procedimentos específicos.
11.12 É obrigatório que o operador do CCO saiba a 
capacidade /comprimento dos pátios de cruzamento 
dos trens.
11.13 Conhecer a capacidade de tração das loco-
motivas por trecho das ferrovias e possibilidades de 
acoplamento.
11.14 Solicitar às estações a previsão de partida e 
manobra de trens, bem como o cumprimento dessas 
previsões.
11.15 Respeitar e fazer respeitar todos os travamentos 
de segurança dos equipamentos da empresa, sendo 
proibido simular ou forçar situações que possam anu-
lar tais travamentos, salvo com autorização prévia do 
Gerente do CCO ou seu preposto, nos casos previstos 
neste regulamento ou em procedimentos específicos.
11.16 Não se ausentar do posto de trabalho sem 
autorização do superior imediato.
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15 
11.17 Não permitir a entrada de trem no trecho por ele 
controlado que não esteja nas condições estabelecidas 
neste regulamento.
11.18 Informar ao Operador de Trem a necessidade 
de desligamento de locomotiva conforme definição de 
cada ferrovia.
11.19 Estar atento aos programas de manutenção, 
otimizando a circulação para o fornecimento do tempo, 
efetuar a interdição do trecho, preencher e informar os 
números das Liberações e Devoluções de Linha ao 
pessoal da manutenção, minimizando os atrasos.
11.20 Antes do fornecimento de tempo para manuten-
ção de via, de telecomunicações e sinalização, o CCO 
deverá preparar a circulação dos trens e bloquear no 
painel sinóptico o trecho para o período da manuten-
ção.
11.21 Anotar e informar aos centros responsáveis 
qualquer autorização de quebra dos lacres de disposi-
tivos e equipamentos de segurança das locomotivas 
e qualquer defeito ou desvio de vagões ao longo do 
trecho.
11.22 O CCO deve comunicar imediatamente ao CCM 
toda falha no sistema de controle de tráfego, solicitando 
imediatas providências.
11.23 É proibida a utilização de telefones celulares 
particulares pelos operadores de CCO durante a exe-
cução de suas tarefas.
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16 
11.24 Para o CCO, o sistema de licenciamento e o 
rádio têm prioridade.
(normas 11.25 a 11.99 reservadas)
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12. Deveres e Obrigações do Pessoal de 
Operação de Trens
12.1 Conhecer e operar perfeita e cuidadosamente 
os equipamentos sob sua responsabilidade.
12.2 Conhecer as características do trecho, a lo-
calização das seções de bloqueio, locações, placas, 
Aparelhos de Mudança de Via (AMV), travadores 
elétricos, detectores de descarrilamento, roda quente 
e caixa quente, bem como ter conhecimento básico 
para proceder rearmes e pequenas intervenções nas 
locomotivas, vagões ou equipamentos de via, quando 
devidamente orientado.
12.3 Conhecer e cumprir os sinais de cabine, Módulo 
Controlador Integrado (MCI) e a sinalizaçãode campo, 
bem como as velocidades máximas autorizadas, pre-
cauções de velocidade ao longo da linha e em pátios, 
quer provisória ou permanente, obedecendo sempre 
à velocidade mais restritiva.
12.4 Conhecer o quadro de tração dos trechos em 
que opera e possibilidades de acoplamento, bem como 
características das locomotivas e vagões.
12.5 Conhecer as capacidades dos pátios de cruza-
mento dos trens.
12.6 Operar trens somente nos trechos em que está 
treinado.
12.7 Ao assumir o comando do trem, fazer inspeção 
dos dispositivos de segurança e dos meios de comu-
nicação do trem.
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12.8 Verificar o respectivo Boletim do Trem e docu-
mentos no ato de recebimento, sendo responsável 
pela sua entrega ao destino ou ao outro operador de 
trem. No caso de trens sem o boletim, informar-se com 
a CCO/CCP/Estação que poderá autorizar sua circula-
ção.
12.9 Entregar todos os equipamentos e documenta-
ção do trem ao pessoal da estação informando quais-
quer irregularidades.
12.10 Respeitar todos os dispositivos de segurança do 
trem, sendo proibido simular, permitir ou forçar situa-
ções que possam anular tais dispositivos ou romper 
lacres sem autorização do CCO.
12.11 Em caso de uso dos extintores durante a jornada 
de trabalho ou verificação de qualquer anormalidade 
com eles, informar imediatamente o fato ao CCO/CCP/
Estação e relatar no Livro de Bordo.
12.12 Nas trocas de operadores, é obrigatório o re-
passe e a solicitação de todas as informações referentes 
ao trem, licenciamento e precauções existentes. Para o 
operador que assume, antes da partida, é obrigatória a 
identificação e a confirmação da autorização de partida 
pelo CCO/CCP/Estação.
12.13 Atender com presteza e disciplina às informa-
ções solicitadas pelo CCO/CCP/Estação, procurando 
fornecer o máximo de detalhes.
12.14 Conferir e entender as mensagens recebidas 
do CCO/CCP/Estação, cumprindo-as.
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12.15 Comunicar e anotar de forma legível no Livro de 
Bordo todas as anormalidades observadas durante a 
viagem.
12.16 Quando autorizado pelo CCO, operar manual-
mente os Aparelhos de Mudança de Via das locações 
e travadores elétricos, instalar sargentos e demais 
equipamentos pertinentes à sua função.
12.17 Comunicar ao CCO/CCP/Estação o número 
de pessoas no trem e quando ocorrer a presença de 
clandestinos.
12.18 Desligar locomotivas conforme autorização do 
CCO. Nos locais em que haja comprometimento da 
segurança pessoal e operacional, deve-se manter uma 
locomotiva ligada.
12.19 Efetuar a revista das locomotivas ou equipa-
mentos de via sempre que houver tempo suficiente 
nos cruzamentos, em outras situações oportunas, 
quando necessário ou quando existir procedimento 
específico.
12.20 Efetuar engate e desengate de veículos, posi-
cionar torneiras, efetuar ligações e substituir mangote, 
mandíbulas e outros acessórios avariados em viagens 
ou manobras, efetuar pequenas intervenções no mate-
rial rodante, operar travadores elétricos, movimentar 
AMV, fazer teste de cauda, instalar e retirar End of Train 
(EOT) e demais atividades necessárias para o bom 
desempenho de suas funções.
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12.21 Durante a circulação, manter-se atento e dar 
imediato conhecimento ao CCO de qualquer irregu-
laridade observada no seu trem, na linha, no sistema 
de sinalização, no meio ambiente e outros que possam 
afetar a segurança operacional e colocar em risco 
seres humanos, o meio ambiente ou o patrimônio da 
empresa.
12.22 Durante os cruzamentos, observar a outra com-
posição, informando anormalidades ao outro operador 
e ao CCO. Na FCA deverá ser conferido o número do 
vagão-cauda e o seu posicionamento dentro de marco, 
informando ao Operador do outro trem. 
12.23 Quando ocorrer uma emergência, o Operador 
do trem deverá comunicá-la imediatamente ao CCO/
CCP/Estação e cumprir os procedimentos específi-
cos.
12.24 Toda parada não programada, durante o 
cumprimento de uma licença de circulação, deve ser 
informada ao CCO/CCP/Estação.
12.25 A falha de alarme sonoro, que indica uma mu-
dança no aspecto do ATC/ATS, não isentará o Operador 
de Trem da responsabilidade pelas conseqüências do 
seu desrespeito aos sinais e limites de velocidade. Isso 
indica que o equipamento está em falha. O fato deve 
ser informado ao CCO, que providenciará o reparo ou 
substituição.
12.26 É responsabilidade do Operador de Trem infor-
mar, em caso de acidentes ou avarias, a posição quilo-
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métrica e/ou posição geodésica, latitude e longitude 
corretas em que o trem está parado.
12.27 É proibido ao empregado não-habilitado operar 
trem, exceto quando estiver em treinamento e acom-
panhado por instrutor responsável pelo treinamento.
12.28 É proibido ao Operador de Trem deixar a cabine 
de comando com o trem em movimento. 
12.29 É proibido ao Operador de Trem ausentar-se da 
cabine de comando para verificar problemas e anormali-
dades sem comunicar ao CCO/CCP/Estação, exceto 
em casos onde haja procedimentos específicos. 
12.30 É obrigatório que o Operador de Trem execute 
os procedimentos de segurança sempre que se aus-
entar da cabine de comando, conforme abaixo:
a. aplicar freio independente e automático;
b. retirar reversora;
c. colocar chave EC ou IS na posição “isolada” 
ou “partir”;
d. desligar campo do gerador; 
e. fechar portas e janelas;
f. retirar manipulador de freio automático/ colocar 
em punho fora/ quando CCBII líder fora.
12.31 É obrigatório que o Operador de Trem execute 
os procedimentos de segurança sempre que se ausen-
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tar da locomotiva escoteira, inclusive ligada, conforme 
abaixo:
a. aplicar freio independente;
b. retirar reversora;
c. colocar chave EC ou IS na posição “isolada” ou 
“partir”;
d. apertar freio manual da locomotiva;
e.desligar campo do gerador; 
f. fechar portas e janelas.
12.32 É obrigatório fazer teste de marcha da com-
posição nos trechos anteriores à descida de rampa 
perigosa. Cabe à ferrovia definir, em procedimento 
específico, o local onde deve ser feito o teste sem o 
comprometimento da segurança e do desempenho do 
trem.
12.33 A necessidade da realização do teste de marcha, 
após a partida do trem, será definida em procedimento 
específico pela ferrovia, considerando a segurança e o 
desempenho do trem.
12.34 Priorizar as tarefas pela segurança, evitando a 
operação de equipamentos auxiliares em locais que 
necessitem de maior atenção na condução do trem.
12.35 Não é permitido ao Operador de Trem utilizar o 
telefone celular com o trem em movimento de mano-
bra.
(normas 12.36 a 12.99 reservadas)
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13. Deveres e Obrigações do Pessoal de 
Operação de Pátio e Terminal
13.1 Conhecer a localização e manuseio dos AMV, 
travadores elétricos, extensão, nomenclatura, capacida-
de e perfil das linhas, gabarito e demais características 
do pátio ou terminal.
13.2 Conhecer o quadro de tração para formação 
dos trens e as possibilidades de acoplamento de lo-
comotivas.
13.3 Formar os trens respeitando o gabarito das 
ferrovias e ramais nos quais esses trens irão circular. 
Trens com carga fora de gabarito deverão ter prévia 
autorização do CCO e informação ao Operador do 
trem.
13.4 Cumprir as programações da operação, con-
trolar as entradas e saídas de trens de seu pátio e 
supervisionar as manobras.
13.5 Programar com antecedência as manobras dos 
trens.
13.6 Manter controle e sistema de informação atuali-
zado de toda movimentação dos trens, locomotivas e 
veículos existentes nos pátios.
13.7 Manter em perfeitascondições de uso o material 
sob sua responsabilidade.
13.8 Operar aparelhos de comunicação e não per-
mitir o seu uso para finalidades estranhas ao serviço.
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13.9 Ser preciso e claro nas ordens emitidas, exigindo 
a mesma atitude de todos os envolvidos na operação 
e também cobrando a repetição dessas ordens.
13.10 Atender pronta e educadamente os contatos via 
rádio e solicitações que lhe forem feitas.
13.11 Reportar ao superior imediato anormalidades 
observadas em seu turno de trabalho.
13.12 Informar ao Operador de Trem a necessidade de 
desligar a locomotiva e verificar o seu cumprimento.
13.13 Efetuar serviços relativos ao tráfego de carga, 
obedecendo às leis ambientais, fiscais e normas da 
ANTT.
13.14 Conferir a formação, o peso, agrupamento por 
destino, cliente, produto, correto acondicionamento e 
compatibilidade das cargas e documentação dos trens 
na origem e pátios intermediários.
13.15 Efetuar engate e desengate de veículos, posi-
cionar torneiras, efetuar ligações e substituição de 
mangotes de ar, operar travadores elétricos, movimen-
tar AMV, fazer teste de cauda, instalar e retirar EOT, 
providenciar a recarga das baterias dos equipamentos 
utilizados e demais atividades necessárias para o bom 
desempenho de suas funções.
13.16 Não se ausentar do posto durante a jornada de 
trabalho, sem autorização do superior imediato. 
13.17 Manter os operadores informados sobre a 
previsão de chegada de trens para a programação de 
troca de equipagem.
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13.18 Fornecer ao Operador de Trem o material 
necessário à viagem e manter controle atualizado da 
entrega e do respectivo recebimento.
13.19 Recepcionar o Operador de Trem e verificar se 
as condições estabelecidas neste regulamento para 
assumir a jornada de trabalho estão de acordo com o 
item 10.7.
13.20 A comunicação via rádio - para CPT e TOF, no 
exercício de suas atividades na estação - tem prioridade 
sobre quaisquer outras atividades, tais como atendi-
mento a telefone, atualização de sistemas e outros.
13.21 Não é permitida a utilização de telefones celu-
lares aos empregados que estiverem desenvolvendo 
atividades às quais necessitem estar atentos.
(normas 13.22 a 13.99 reservadas)
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14. Deveres e Obrigações do Pessoal de 
Manutenção
14.1 Conhecer as características do trecho em 
manutenção ou obras, bem como toda a sinalização 
gráfica nele existente.
14.2 Toda precaução de velocidade será sinalizada 
com placas de advertência pela Via Permanente e de-
verá ser informada ao CCO.
14.3 Comunicar imediatamente ao CCO/CCP/Es-
tação qualquer anormalidade no trecho em obra ou 
manutenção e anormalidades verificadas nos trens que 
estiverem circulando nesse trecho.
14.4 Comunicar ao CCO/CCP/Estação todas as al-
terações sobre o programa dos trens destinados aos 
serviços a serem executados.
14.5 Manter-se fora do gabarito da via em que o trem 
está circulando e da entrevia adjacente quando da sua 
aproximação e passagem.
14.6 Manter atualizada e em bom estado de con-
servação toda a sinalização gráfica auxiliar do trecho, 
principalmente nos casos de obras ou manutenção.
14.7 O gabarito da via somente pode ser alterado 
após divulgação da circular do Gerente Geral de Ope-
ração da ferrovia para todos os envolvidos na opera-
ção. 
14.8 Respeitar o gabarito da via de circulação, dei-
xando-o livre de equipamentos e ferramentas.
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14.9 É proibida a realização de qualquer serviço de 
manutenção, ou ocupação da via que atinja o gabarito 
da linha adjacente, sem a prévia programação e au-
torização do CCO/CCP/Estação. Para a ocupação da 
faixa de domínio, deverá ser cumprido o procedimento 
específico da ferrovia.
14.10 Desenho de referência de gabarito de segurança 
para trabalhos adjacentes à via.
14.11 Cumprir os serviços programados e tempos 
concedidos pelo CCO/CCP/Estação, comunicando pre-
viamente qualquer alteração no decorrer do serviço. 
14.12 Prestar auxílio ao Operador de Trem, de Pátio 
e Terminal nas tarefas em que estiver habilitado.
(normas 14.13 a 14.99 reservadas)
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2. REGRAS DE COMUNICAÇÃO 
20. Regras Gerais de Comunicação Via 
Rádio
20.1 A comunicação deve ser clara, objetiva e breve. 
As conversas informais são proibidas. 
20.2 Antes de transmitir uma mensagem, o emprega-
do deverá certificar-se de que o meio selecionado não 
esteja sendo utilizado, de forma a evitar interferência 
na comunicação.
20.3 Deve-se utilizar a freqüência auxiliar para as-
suntos que não estão diretamente relacionados à 
circulação ou operação de trens. 
20.4 Todas as autorizações via rádio, que digam 
respeito à operação de trens e concessão de serviços, 
somente poderão ser executadas depois de recebidas 
e entendidas, devendo ser obrigatoriamente repetidas 
na íntegra por quem está recebendo. Havendo dúvidas, 
é obrigatório solicitar nova repetição da mensagem.
20.5 Todos os equipamentos de comunicação em 
operação devem permanecer ligados e com volume 
suficientemente alto para que todas as chamadas sejam 
ouvidas e respondidas de imediato.
(normas 20.6 a 20.99 reservadas)
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21. Padrão de Comunicação Via Rádio
21.1 O contato inicial da comunicação deve ser pre-
cedido de identificação e localização. 
21.2 Na continuidade da comunicação, deve-se 
utilizar o prefixo do trem, ou número de locomotiva/
veículo/manutenção ou o nome do Operador de Trem. 
Casos em que haja duplicidade de identificação, deve-
se também mencionar o local. 
21.3 Toda comunicação deve ser encerrada com a 
palavra “câmbio”.
21.4 Modelo de Chamada Inicial / Identificação:
Chamada – Identificação do emissor (prefixo do 
trem ou locomotiva) / no local tal / chamando o 
... (receptor), no local tal, câmbio.
Resposta – Identificação do receptor / no local tal / 
atendendo o ...(emissor) no local tal, câmbio.
Exemplo:
Chamada – M-15 / na RH 34 / chamando o CCO, 
câmbio.
Resposta – CCO / atendendo o M-15 , na RH 34, 
câmbio.
(normas 21.5 a 21.99 reservadas)
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22. Comunicação na Manobra
22.1 A ordem de movimentação recebida pelo Ope-
rador de Trem deve ser repetida em sua íntegra, a fim 
de certificar que foi completa e corretamente compreen-
dida.
22.2 O Operador de Trem, após repetir a primeira 
ordem recebida, somente pode recuar até a metade da 
última distância que lhe foi informada, devendo parar a 
composição caso deixe de receber novas instruções. 
22.3 O empregado habilitado responsável que estiver 
cobrindo o recuo deve manter o Operador do trem infor-
mado sobre a distância que falta para a parada/engate, 
de modo a não provocar a parada da composição antes 
do local pretendido, devido à falta de instruções.
22.4 Quando a distância para engate ou a parada for 
igual ou inferior a 10 vagões, não é necessário o uso da 
palavra “câmbio”, sendo obrigatória a informação da 
identificação e quantidade de vagões que faltam para 
a parada ou engate.
22.5 Como exemplo, para uma operação de recuo de 
15 vagões, o empregado que está cobrindo a cauda e o 
Operador do trem devem proceder conforme abaixo:
OOF para Operador do trem: “Trem ou locomotiva 
ou operador tal, recuar 15 vagões para engatar, 
câmbio.”
Operador do trem para OOF: “Trem ou locomotiva 
ou operador tal, recuando 15 vagões para engatar, 
câmbio.”
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OOF para Operador do trem: “Tremou locomotiva 
ou operador tal, faltam 10 vagões. 
Operador do trem para OOF: “Trem ou locomotiva 
ou operador tal, recuando 10 vagões para 
engatar.”
Continuação da comunicação do OOF: “Trem ou 
locomotiva ou operador tal, faltam 6 vagões. Trem 
ou locomotiva ou operador tal faltam 4 vagões. 
Trem ou locomotiva ou operador tal, faltam 3 
vagões. Trem ou locomotiva ou operador tal, 
faltam 2 vagões. Trem ou locomotiva ou operador 
tal, falta 1 vagão. Trem ou locomotiva ou operador 
tal, falta meio vagão.” 
Observação: Informar a distância em metros até a 
parada ou engate. 
22.6 A identificação da posição do trem, nos casos 
de licenciamento/autorização verbal do CCO, deverá 
ser feita em termos de SB de cima, de baixo ou inter-
mediária, além de, caso haja travadores no trecho, em 
termos de acima ou abaixo do referido travador. O CCO 
deve usar sentenças como “livrar o circuito de chave 
do local tal e parar”, “livrar a placa da SB tal e parar”, 
“até a placa da SB tal”, “até a ET”.
(normas 22.7 a 22.99 reservadas)
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23. Chamadas de Emergência
23.1 Essas chamadas devem ser usadas por qualquer 
empregado habilitado responsável(próprio, contratado 
ou terceirizado) somente nos seguintes casos:
a. Acidentes pessoais; 
b. Obstruções da linha; 
c. Acidentes ferroviários; 
d. Incêndios;
e. Enxurradas 
f. Possibilidade ou danos ao meio ambiente; 
g. Danos a propriedades da empresa;
h. Nas aplicações de emergência voluntária ou 
involuntária;
i. Outras situações que possam causar sérios 
atrasos ao tráfego; 
j. Descumprimento da licença fornecida pelo CCO, 
CCP ou Estação.
23.2 A chamada de emergência é prioritária e deve 
ser feita da seguinte forma:
A- TREM PARA CCO/CCP/ESTAÇÃO
Chamada - “Trem tal, no local tal, operador tal, 
chamando CCO/CCP/Estação, em emergência, 
câmbio”.
Resposta - “CCO/CCP/Estação atendendo trem tal, 
no local tal, em emergência, câmbio”.
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B- CCO/CCP/ESTAÇÃO PARA TREM
Chamada - “CCO/CCP/Estação chamando trem tal, 
no local tal, em emergência, câmbio”.
Resposta - “Trem tal, no local tal, operador tal, 
atendendo CCO/CCP/Estação, em emergência, 
câmbio”.
23.3 A chamada deverá ser repetida por quem a 
emite até que haja resposta.
23.4 As chamadas em emergência para o CCO/CCP/
Estação ou para um trem, por estações, mantenedores 
e outros deverão seguir as orientações acima, substitu-
indo-se nos diálogos a localização do trem pelo nome 
da estação ou posição quilométrica.
23.5 As chamadas em emergência emitidas ou 
recebidas têm efeito de interdição em todas as comu-
nicações que estão se processando, tendo prioridade 
a comunicação de emergência com o interlocutor. 
23.6 A comunicação com os demais interlocutores 
só poderá ser restabelecida quando a chamada de 
emergência for concluída.
(normas 23.7 a 23.99 reservadas)
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24. Mudança de Canal
24.1 Caso o Operador de Trem não consiga comuni-
car-se com o CCO pela rede de tráfego, deverá passar 
o seu rádio para outra freqüência, comunicando-se 
com outro trem ou estação mais próxima, voltando em 
seguida para a rede de tráfego.
24.2 Os trens circulando na linha sinalizada, cujo 
aparelho de comunicação seja desprovido da função 
SCAN, só podem operar na rede de manobra quando 
autorizados pelo operador de CCO, exceto em caso de 
emergência. Quando o aparelho de comunicação tiver 
a função SCAN, fica autorizado a mudar para o canal 
da manobra ou auxiliar, fazendo uso da função SCAN, 
com a freqüência preferencial do CCO.
24.3 No cruzamento entre trens é obrigatório alterar 
a freqüência para o canal de manobra, utilizar a fun-
ção SCAN quando disponível no rádio, até o término 
da transposição, devendo retornar em seguida para a 
freqüência de tráfego. Caso os trens estejam passando 
por pátios que operam o canal de manobra, devem 
alterar a freqüência para canal estabelecido em pro-
cedimento específico.
24.4 Não é permitido o uso da função SCAN do 
rádio durante as manobras, não podendo o Operador 
de Trem e OOF/TOF mudar a freqüência do rádio sem 
autorização do responsável pelo pátio.
24.5 Na operação de carga e descarga de trilhos e 
brita nos trens de serviço, o Operador de Trem deve ter 
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um rádio exclusivo para manter contato com a equipe 
da VP, não podendo fazer uso da função SCAN.
24.6 No caso de trem de passageiros com rádio 
fixo, sem a função SCAN, é obrigatório o uso do rádio 
transceptor nas paradas das estações e o Operador de 
Trem deverá dar prioridade para comunicação com o 
Chefe do trem.
24.7 Em trechos com detector de descarrilamentos 
via rádio, o Operador de Trem deve manter o canal 
utilizado pelos detectores de descarrilamento.
(normas 24.8 a 24.99 reservadas)
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25. Gravação
25.1 Todas as comunicações realizadas através de 
rádio freqüência, telefone e Autotrac entre o campo 
e CCO/CCP/CCM serão devidamente gravadas por 
equipamento localizado no CCO/CCP/CCM, devendo 
ser mantidas por no mínimo um mês.
25.2 O pátio que mantém manobra fixa deverá reali-
zar gravação de suas operações via rádio, arquivando-
as por no mínimo um mês.
(normas 25.3 a 25.99 reservadas)
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26. Utilização dos Equipamentos de 
Comunicação
26.1 É proibida a utilização dos equipamentos de co-
municação para transmitir alarmes falsos, mensagens 
desnecessárias, irrelevantes ou de assuntos estranhos 
ao serviço. Também é proibido empregar linguagem 
obscena, gírias ou brincadeiras, assim como permitir 
que pessoas não credenciadas e não treinadas usem 
os equipamentos de comunicação.
(normas 26.2 a 26.99 reservadas)
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38 
27. Ajuste Técnico nos Equipamentos 
Eletroeletrônicos
27.1 É proibido às pessoas não autorizadas pela área 
responsável pela manutenção efetuar ajustes técnicos 
nos equipamentos eletroeletrônicos. 
27.2 Quando o equipamento eletroeletrônico não 
estiver funcionando satisfatoriamente, o fato deve ser 
comunicado ao CCM com o respectivo relatório, infor-
mando o defeito para as providências de manutenção 
e/ou substituição.
(normas 27.3 a 27.99 reservadas)
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39 
3. REGRAS DE SINALIZAÇÃO
30. Sinal Manual
30.1 Os sinais manuais deverão ser utilizados so-
mente em situação de emergência.
(normas 30.2 a 30.99 reservadas)
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40 
31. Sinalização Acústica - Buzina de Trem
31.1 Em caso de risco de atropelamento, abal-
roamento ou qualquer outra situação que possa gerar 
acidente ferroviário (pessoal ou material), a buzina deve 
ser acionada imediatamente, repetindo-se acionamen-
tos longos, enquanto persistir a condição de risco. 
31.2 Deve ser utilizado um acionamento longo, 
podendo ser repetido, se necessário, nos seguintes 
casos:
a. Em situações de pouca visibilidade e quando se 
notar a presença de pessoas ou animais na linha 
(ou próximos a ela);
b. A partir de 500 metros antes das estações abertas 
ou em que haja concentração de pessoas;
c. Na aproximação de pontes e viadutos ferroviários. 
Em condições de plena visibilidade para o 
Operador de Trem, quando não há movimentação 
de pessoas nas imediações ou sobre as pontes e 
viadutos, o uso da buzina pode ser suprimido;
d. Em cruzamento com outros trens, equipamentos 
de via e de equipamentos de grande porte, trens 
de serviço, com outra via férrea e na aproximaçãode túneis;
e. Quando houver placas de advertência cujo 
significado seja “buzine” ou ação de buzinar; 
f. Ao aproximar-se da cauda de outro trem em 
cruzamento e ultrapassagem.
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41 
31.3 Deve ser utilizado um acionamento curto, 
podendo ser repetido, se necessário, nos seguintes 
casos:
a. Antes da partida de trens;
b. Antes do início do movimento de trens em 
operações de manobra;
c. Durante a movimentação em manobra, não é 
necessário o acionamento sucessivo da buzina, 
em pátios fechados.
31.4 Passagem em Nível:
Os acionamentos da buzina deverão ocorrer conforme 
descrito na tabela abaixo, podendo ser repetidos, se 
necessário:
a. Horário Diurno: das 6 às 22h;
b. Horário Noturno: das 22 às 6h;
c. O Canceleiro ou Agente de Segurança pode ser 
fixo em uma Passagem em Nível ou se deslocar 
para cobrir várias Passagens em Nível;
d. Passagem em Nível com Canceleiro ou Monitorada 
por Agente de Segurança: o Canceleiro/ Agente 
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42 
de Segurança deverá interromper o tráfego e 
informar ao maquinista via rádio quando o trem 
estiver a uma distância mínima de 300 metros. 
Não recebendo o aviso, o maquinista deverá 
fazer dois acionamentos longos da buzina e 
comunicar imediatamente o ocorrido ao CCO/
CCP/Estação;
e. Passagem em Nível com Cancela Automática: 
deverá existir aviso luminoso, com visão para o 
maquinista, a uma distância segura, não inferior 
a 300 metros da Passagem em Nível, garantindo 
o fechamento da cancela e interrupção do tráfego 
rodoviário. Caso o sinal não esteja funcionando 
ou com difícil visualização, o maquinista deverá 
fazer dois acionamentos longos da buzina e 
comunicar imediatamente o ocorrido ao CCO/
CCP/Estação.
31.5 Critério de tempo de acionamento:
a. O início do acionamento da buzina deve ocorrer 
entre 15 e 20 segundos antes da ocupação da 
Passagem em Nível, devendo o Operador de 
Trem estimar a distância na qual deverá iniciar o 
acionamento; 
b. A distância mínima para início do acionamento é 
de 50 metros;
c. O acionamento longo é de no máximo 4 segundos 
e o acionamento curto, de no máximo 2 segundos. 
O intervalo entre os acionamentos pode variar 
conforme a velocidade do trem, a critério do 
Operador de Trem.
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43 
31.6 Em caso de Passagens em Nível consecutivas 
com distâncias entre elas menores que 250 metros, 
após o acionamento para a primeira e para as consecu-
tivas realiza-se um acionamento curto entre elas.
(normas 31. 7 a 31.99 reservadas)
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44 
32. Sinalização Acústica - Sino de 
Locomotiva
32.1 O sino deve ser utilizado nas seguintes situa-
ções:
a. Na aproximação e durante transposição de 
Passagem em Nível, com antecedência mínima 
de 250 metros, em que a velocidade seja inferior 
a 30 km/h;
b. Em lugares e situações de pouca visibilidade, 
quando houver a presença de pessoas e animais 
na linha ou próximos à linha;
c. Chegada e partida das estações e pontos de 
parada desde a aproximação até a parada e, no 
caso de passagem na linha da plataforma sem 
parar, até a transposição das plataformas;
d. Na aproximação de pontes e viadutos ferroviários. 
Em condições de plena visibilidade para o 
operador, sem movimentação de pessoas nas 
imediações, o uso do sino não será necessário;
e. Antes da partida de trens de estações ou pátios, 
seguindo viagem;
f. Na circulação do trem, inclusive na linha adjacente, 
desde a placa de aviso até a passagem da turma 
ou equipamento;
g. Entrada e saída de oficinas, bem como nas 
manobras internas e externas;
h. Recuo de locomotivas em monocondução;
i. Circulação em pêra de carregamento, em local 
28560_CVRD_ROF.indd 4428560_CVRD_ROF.indd 44 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23
45 
com tráfego de veículo e máquina pesada;
j. Em pátio durante movimentação de vagões para 
carga e descarga;
k. Em balança ferroviária e em moega, durante as 
movimentações.
(normas 32. 2 a 32.99 reservadas)
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46 
33. Impedimento Legal de Sinalização 
Acústica
33.1 Em caso de impedimento legal ou ordem judicial, 
será admitido procedimento específico diferente do 
previsto na sinalização acústica deste regulamento.
(normas 33.2 a 33.99 reservadas)
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47 
34. Sinalização - Faróis dos Trens
34.1 O trem deve trafegar usando farol fixo forte 
durante as 24 horas do dia. Em casos de avarias nos 
horários diurnos poderá circular até a oficina mais 
próxima para reparos. Locomotivas acopladas como 
Helper ou Locoman deverão circular com o farol fixo 
fraco ligado no sentido de movimentação do trem.
34.2 No cruzamento, o Operador de Trem deve 
sinalizar piscando com o farol dianteiro ou traseiro 
e/ou manter contato via rádio. Na aproximação, utilizar 
farol fraco. Caso não ocorra resposta, o operador que 
sinalizou terá que chamar o CCO. No período noturno, 
o Operador do trem parado deve manter as luzes da 
cabine acesas e os faróis baixos.
34.3 No pátio de manobra, o Operador de Trem deve 
manter acesos os faroletes ou faróis fracos dianteiros 
de trens parados ou em manobras.
34.4 Na Passagem em Nível, ponte ferroviária, turma 
e equipamento de manutenção durante a noite, utilizar 
o farol oscilante ou luz de cruzamento. Caso a locomo-
tiva ou veículo ferroviário não possua farol oscilante, o 
Operador de Trem deve alternar farol fixo forte e fraco, 
desde a aproximação até a transposição.
34.5 Durante operação, o veículo de manutenção e 
inspeção deve manter os faróis ou faroletes acesos. 
(normas 34.6 a 34.99 reservadas)
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48 
35. Sinalização Gráfica Auxiliar
35.1 Placas contendo letras, algarismos e/ou símbo-
los, caracterizando situações para as quais se exige o 
cumprimento de regulamento por parte dos operadores 
de trens, turmas de manutenção, empregados em geral 
e contratados, para a segurança pessoal e operacio-
nal.
35.2 A sinalização gráfica auxiliar deverá respeitar 
as normas deste regulamento sendo confeccionadas 
conforme projeto da CVRD.
35.3 As placas de sinalização gráfica auxiliar normal-
mente deverão ser colocadas do lado direito no sentido 
de marcha do trem. 
35.4 A colocação das placas poderá ser diferente 
nos casos abaixo:
a. Placas de “SB”;
b. Placas de “Homem Trabalhando” somente para 
casos de linha dupla, poderão ser afixadas fora 
da entrevia; 
c. Placas próximas a obras de arte especiais, que 
poderão ser aéreas; 
d. Em alguns casos, as placas de “PARE” e 
“Manutenção Mecânica” poderão ser colocadas 
entre os trilhos; 
e. Impossibilidade de fixação no solo, ficando 
aéreas; 
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49 
f. Em travadores a placa “Pare e Consulte CCO” e 
“Ligue ATC”;
g. Placas indicativas da quantidade de vagões/ 
marco de trem; 
h. Equipamento de grande porte na l inha 
adjacente;
i. Equipamento de infra-estrutura próximo à via.
35.5 Distâncias das placas:
(normas 35.6 a 35.99 reservadas)
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50 
36. Placas Regulamentares
36.1 A placa regulamentar tem formato quadrado 
ou retangular, com lados verticais e horizontais, de 
acordo com o projeto da CVRD. Os algarismos, letras 
e tarjas são pintados em tinta amarela refletiva ou são 
executados com fita amarela refletiva. O fundo do lado 
regulamentar, assim como o verso da placa e seu su-
porte, são pintados com tinta preta fosca.
36.2 PARE CONSULTE CCO
a. Significado: Parada obrigatória,determinando 
consulta ao CCO, visando à obtenção de 
instruções para circulação. 
b. Utilização: Nos pátios, antes da via de circulação, 
a 25m do marco.
c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA.
d. Validade: Local. Procedimento de acordo com 
as ordens do operador de CCO.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Quadrado.
PARE
CONSULTE
CCO
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51 
Planta de Situação
36.3 LIGUE ATC
a. Significado: Para ultrapassá-la, o ATC deve estar 
obrigatoriamente ligado. 
b. Utilização: Nos pátios, antes da via de circulação, 
a 5m do marco.
c. Aplicação: EFC e EFVM.
d. Validade: Do local até a placa “Desligue ATC”, 
ATC
LIGUE
28560_CVRD_ROF.indd 5128560_CVRD_ROF.indd 51 6/6/2007 16:39:246/6/2007 16:39:24
52 
quando for sair do território controlado pelo CCO 
ou quando for autorizado pelo CCO a desligar a 
chave “ATC”.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Quadrado.
Planta de Situação
36.4 DESLIGUE ATC
a. Significado: Para ultrapassá-la, o ATC deve estar 
obrigatoriamente desligado. 
ATC
DESLIGUE
28560_CVRD_ROF.indd 5228560_CVRD_ROF.indd 52 6/6/2007 16:39:256/6/2007 16:39:25
53 
b. Utilização: Nas linhas de circulação e pátios.
c. Aplicação: EFC e EFVM.
d. Validade: Local.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Quadrado.
36.5 SEÇÃO DE BLOQUEIO
a. Significado: Limite de Seção de Bloqueio. Indica 
o ponto onde se iniciam as Seções de Bloqueio 
intermediárias na linha sinalizada ou Seção de 
Bloqueio em linha não sinalizada.
b. Utilização: No caso de AMV elétricos, as placas 
de SB estão situadas a aproximadamente 50m 
antes da ponta de lança. As coordenadas de GPS 
internas do pátio coincidem com as placas de 
SB. As coordenadas externas coincidem com as 
pontas de lança. Todo trem autorizado a circular 
até uma placa de “SB” não poderá ultrapassá-la, 
exceto em caso de autorização do CCO.
c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA.
d. Validade: Local. 
SB
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54 
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Quadrado.
Planta de Situação
36.6 PARE CONSULTE CCP/ESTAÇÃO
 
a. Significado: Parada obrigatória, determinando 
consulta ao CCP/Estação, com o objetivo de 
28560_CVRD_ROF.indd 5428560_CVRD_ROF.indd 54 6/6/2007 16:39:276/6/2007 16:39:27
55 
obter instruções para circulação. Caso o CCP/
Estação já tenha autorizado ultrapassá-la, não é 
necessária a parada.
b. Utilização: Em pátios e na via de circulação não 
sinalizada, antes da entrada de pátios controlados 
pelo CCP/Estação.
c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA.
d. Validade: Local. 
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Quadrado.
36.7 INÍCIO DE CONTROLE DA FERROVIA– 
 MODELO FCA
a. Significado: Início do trecho controlado pela 
FCA.
b. Utilização: Na via de circulação ou pátio limítrofe 
com outra ferrovia. 
c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA.
d. Validade: Local.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Retangular.
INÍCIO
CONTROLE
FCA
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56 
36.8 FIM DE CONTROLE DA FERROVIA - 
 MODELO FCA
a. Significado: Final do trecho controlado pela 
FCA.
b. Utilização: Na via de circulação ou pátio limítrofe 
com outra ferrovia. 
c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA.
d. Validade: Local.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Retangular.
36.9 INÍCIO DE TRECHO SINALIZADO
a. Significado: Indica o início do trecho de controle 
de linha sinalizada.
b. Utilização: Na via de circulação, na região limítrofe 
entre linha sinalizada e não sinalizada.
FIM
CONTROLE
FCA
INÍCIO DE
TRECHO
SINALIZADO
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57 
c. Aplicação: EFC e EFVM. 
d. Validade: Local.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Quadrado.
36.10 FIM DE TRECHO SINALIZADO
a. Significado: Indica o fim do trecho de controle 
de linha sinalizada.
b. Utilização: Na via de circulação, na região limítrofe 
entre linha sinalizada e não sinalizada.
c. Aplicação: EFC e EFVM.
d. Validade: Local.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Quadrado.
36.11 LIMITE DE MANOBRA
a. Significado: Indica o ponto limite da movimentação 
de trens em manobras nos pátios.
FIM DE
TRECHO
SINALIZADO
L M
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58 
b. Utilização: Em via de circulação não sinalizada, 
deve ser utilizada em conjunto com a Placa 
“PARE CONSULTE CCP/ ESTAÇÃO”. A aplicação 
desta placa está condicionado à autorização do 
CCO e ao cumprimento do procedimento de 
licenciamento.
c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA.
d. Validade: Local.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Retangular.
36.12 TRAVADOR ELÉTRICO - MODELO
a. Significado: Indica número do travador e res-
pectiva locação.
b. Utilização: Em trecho com linha sinalizada.
c. Aplicação: EFC e EFVM.
d. Validade: Local.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Retangular.
LOC YY
TRXX
28560_CVRD_ROF.indd 5828560_CVRD_ROF.indd 58 6/6/2007 16:39:306/6/2007 16:39:30
59 
36.13 POSIÇÃO DE QUANTIDADE DE VAGÕES - 
 MODELOS
a. Significado: Determina o ponto correto para o 
corte da composição, conforme a quantidade de 
vagões indicada na placa.
b. Utilização: Pátio, terminais e linha de circula-
ção.
c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA.
d. Validade: Local.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Quadrado.
(normas 36.14 a 36.99 reservadas)
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60 
37. Placas de Advertência
37.1 São aquelas que advertem o Operador de Trem 
da existência e natureza das condições que exigem 
cautela.Têm formato quadrado e uma das diagonais na 
posição vertical, de acordo com o projeto da CVRD. 
37.2 As placas “Advertência de Parada Total” e 
“PARE/SIGA” devem ser utilizadas em conjunto e nos 
seguintes casos:
a. manutenção sem interrupção da via;
b. obstrução imprevista da via.
37.3 A posição relativa das placas de advertência 
está de acordo com os desenhos a seguir para situação 
da placa externa à linha férrea ou placas na entrevia. Os 
algarismos, letras, símbolos e tarjas são pintados em 
tinta amarela refletiva ou aplicados com fita retro-refle-
tiva também amarela. O fundo do lado da advertência, 
assim como o verso da placa e seu suporte, são, obri-
gatoriamente, pintados de tinta preta fosca. Os casos 
especiais são:
a. “Advertência de Parada Total” – placa dividida ao 
meio, com a parte superior da diagonal horizontal 
amarela e na parte inferior da diagonal horizontal, 
em tinta vermelha. A indicação da linha em 
manutenção deverá ser feita na parte vermelha 
da placa;
b. “PARE/SIGA” - de um lado da placa a palavra 
“PARE” pintada em tinta branca refletiva em 
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61 
um fundo vermelho e do outro a palavra “SIGA” 
pintada em tinta branca refletiva em fundo 
verde;
c. “Manutenção Mecânica” - as palavras em tinta 
branca refletiva, com fundo de cor azul.
37.4 ADVERTÊNCIA DE PARADA TOTAL
a. Significado: Iniciar a redução de velocidade para 
parada total antes da placa vermelha “PARE”. As 
placas de “Advertência de Parada Total” deverão 
ser afixadas conforme tabela a seguir:
b. Utilização: Em conjunto com a placa “PARE”, 
conforme as distâncias informadas, determinando 
o planejamento para a parada do trem. No caso 
de linha adjacente, deve-se sinalizar na parte 
vermelha o número da linha que estará com a 
placa “PARE”. Serão dispostas em quaisquer 
1700 m 1000 m 500 m
L - 2 L - 2 L - 2
28560_CVRD_ROF.indd 6128560_CVRD_ROF.indd 61 6/6/2007 16:39:316/6/2007 16:39:31
62 
linhas que possam dar acesso à linha onde estiver 
a placa “PARE”.
c. Validade: Do local até a placa vermelha “PARE” 
ou placa verde “SIGA”.
d. Natureza: Temporária.
37.5 PARE E SIGA
a. Significado: Parada absoluta, a não menos de 
25 metros da placa “PARE”. O trem só poderá 
reiniciar a marcha se a placafor retirada ou 
virada, com o verso “SIGA” à vista do Operador 
de Trem, ou após autorização do responsável da 
Via permanente para avanço da placa.
b. Utilização: Em via em manutenção quando não 
houver interdição da circulação dos trens. Esta 
placa deverá ser posicionada a uma distância 
mínima de 300m do local de trabalho, estando 
sob vigilância de um empregado habilitado 
responsável da Via Permanente, inclusive 
empregados terceirizados. Na FCA será permitido 
sua utilização sem a vigilância de empregado, 
devendo obrigatoriamente existir procedimento 
específico observando as seguintes condições:
1 - O sistema de licenciamento deve garantir a 
informação automática ao Operador do trem 
28560_CVRD_ROF.indd 6228560_CVRD_ROF.indd 62 6/6/2007 16:39:326/6/2007 16:39:32
63 
do local de manutenção;
2 - O sistema de licenciamento deve gerar 
um alerta automático ao Operador do 
trem, quando da ocupação da “SB“ em 
manutenção, pelo trem;
3 - O Operador do trem deverá receber alerta 
sonoro, via rádio, a 1 km do local de 
manutenção;
4 - Obrigatoriamente o Operador do trem deve 
cumprir velocidade restrita a partir de 2km 
antes do local de manutenção informado no 
licenciamento.
c. Validade: Local.
d. Natureza: Temporária.
Observação: O Operador de Trem, ao parar numa placa 
vermelha de “PARE”, deve comunicar imediatamente 
ao CCO a sua parada, bem como o horário de sua 
saída do local.
37.6 ADVERTÊNCIA PARA REDUÇÃO DE VELOCI- 
 DADE
 
20
1700 m
20
1000 m
20
500 m
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64 
a. Significado: Adverte o Operador de Trem para 
a redução de velocidade igual à indicada pela 
placa (no caso do modelo: 20 Km/h) e a partir 
das distâncias indicadas.
b. Utilização: Na via de circulação, em conjunto com 
a placa VMA, determinando o planejamento para a 
redução da velocidade do trem. Serão dispostas 
placas em quantidade e distância até a placa da 
nova velocidade, conforme tabela a seguir:
c. Validade: Do local até a placa VMA, onde 
obrigatoriamente deverá passar com velocidade 
máxima igual à indicada pela placa em km/h.
d. Natureza: Temporária
Observação: Caso esta placa esteja posicionada 
próxima ao circuito de chave, o Operador de Trem deve 
perguntar ao CCO em qual linha irá entrar. Não obtendo 
resposta imediata, ele deverá cumprir a precaução. 
Nos casos dos pátios de manobra, não é necessária 
a colocação das placas de advertência para redução 
de velocidade, sendo obrigatório o conhecimento das 
velocidades máximas autorizadas do pátio.
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65 
37. 7 VELOCIDADE MÁXIMA AUTORIZADA (VMA) 
 – MODELO de 20 km/h
a. Significado: Velocidade máxima autorizada 
no trecho em km/h. Esta placa deverá ser 
posicionada a uma distância mínima de 300m do 
local do início da velocidade indicada na placa.
b. Utilização: Na via de circulação, em conjunto 
com as placas de “Advertência para Redução de 
Velocidade”. No pátio de manobra, a sua utilização 
não será precedida das placas de “Advertência 
para Redução de Velocidade”. O Operador de 
Trem deve ter o conhecimento prévio da VMA.
c. Validade: Até a cauda do trem livrar a placa de 
advertência “Término de Precaução”.
d. Natureza: Temporária ou fixa.
37.8 TÉRMINO DE PRECAUÇÃO 
a. Significado: Indica o ponto exato onde termina 
o trecho com precaução. 
20
T P
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66 
b. Utilização: Em todo o término de precaução de 
velocidade em pátio ou linha de circulação.
c. Validade: Local.
d. Natureza: Temporária ou Fixa.
37.9 REASSUMA VELOCIDADE
 
 
 
a. Significado: Reassuma a velocidade autorizada 
a partir da placa. 
b. Utilização: No trecho após o término da 
precaução. A distância para colocação da 
placa será o comprimento do trem tipo da 
região. O posicionamento correto da placa é de 
responsabilidade da Via Permanente. Caso o trem 
tenha quantidade de vagões diferente do trem tipo 
da região, o Operador de Trem deverá calcular 
em que ponto poderá reassumir a velocidade 
(quando a cauda do trem livrar o trecho com 
precaução).
c. Validade: Local.
d. Natureza: Fixa ou Temporária.
V
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67 
37.10 EQUIPAMENTO DE GRANDE PORTE NA 
 LINHA ADJACENTE
 
a. Significado: Passagem por equipamento de 
grande porte, trabalhando ou estacionado 
em manutenção, na linha adjacente à de sua 
circulação. 
b. Utilização: Deverá estar posicionada nas 
extremidades do trecho em manutenção, não 
podendo ficar a uma distância menor que 500m 
do início e do fim do local de trabalho. O trecho 
a ser trabalhado, coberto pela sinalização das 
placas, deve ser limitado a uma extensão mínima 
de 1.000m ou pelas extremidades do trecho em 
manutenção (locação, SB de cruzamento, linha 
de pátio). 
c. Validade: Até o local indicado. 
d. Natureza: Temporária.
Observação: O Operador de Trem deve utilizar a 
sinalização acústica e faróis nas curvas, próximo ao 
equipamento e estar atento durante todo o percurso. Os 
equipamentos de via, equipamentos de grande porte e 
locomotivas escoteiras devem reduzir a velocidade para 
30 km/h até o término da passagem no local.
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68 
Planta de Situação
37.11 EQUIPAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA PRÓ- 
 XIMO À VIA
a. Significado: Equipamento de infra-estrutura 
trabalhando ou em manutenção próximo à via.
b. Utilização: Deverá ser posicionada a uma 
distância mínima de 500m do local de trabalho. 
c. Validade: Até o local indicado.
d. Natureza: Temporária.
Observação: O Operador de Trem deve manter-se 
atento e utilizar a sinalização acústica e faróis.
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69 
37.12 CRUZAMENTO COM RODOVIA
a. Significado: Cruzamento em nível da ferrovia 
com rodovia, rua ou passagem de veículos em 
geral ou pedestres. 
b. Utilização: Deve ser colocada a 500m da PN.
c. Validade: Local. 
d. Natureza: Fixa ou Temporária.
Observação: O Operador de Trem deve manter-se 
atento e utilizar a sinalização acústica e faróis.
37.13 APROXIMAÇÃO DE PONTE
a. Significado: Ponte a 500m. 
b. Utilização: Linhas de circulação e pátios.
c. Validade: Local.
d. Natureza: Fixa. 
Observação: O Operador de Trem deve manter-se 
atento e utilizar a sinalização acústica e faróis.
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37.14 APROXIMAÇÃO DE TÚNEL
a. Significado: Entrada de túnel a 500m. 
b. Utilização: Linhas de circulação.
c. Validade: Local.
d. Natureza: Fixa. 
Observação: O Operador de Trem deve manter-se 
atento e utilizar a sinalização acústica e faróis.
37.15 APROXIMAÇÃO DE ESTAÇÃO
a. Significado: Estação a 500m. 
b. Utilização: Linhas de circulação.
c. Validade: Local.
d. Natureza: Fixa. 
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Observação: O Operador de Trem deve manter-se 
atento e utilizar a sinalização acústica e faróis.
37.16 APROXIMAÇÃO DO AMV DE MOLA
a. Significado: AMV de mola a 300m.
b. Utilização: Linhas de circulação.
c. Validade: Local.
d. Natureza: Fixa.
Observação: O Operador de Trem deve respeitar o 
sinal e a velocidade permitida para o trecho.
37.17 BUZINE
a. Significado: Acione a buzina.
b. Utilização: Linha de circulação e em pátios.
c. Validade: Local.
d. Natureza: Fixa ou temporária.
AMV DE
MOLA
BUZINE
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37.18 LINHA IMPEDIDA
a. Significado: Via interditada para a circulação de 
trens.
b. Utilização: Quando a via estiver interditada para 
manutenção e não houver garantia de segurança 
através de LDL e/ou SHUNT. 
c. Validade:Local.
d. Natureza: Temporária.
Observação: Será posicionada entre os trilhos da via 
impedida. Haverá uma placa em cada extremidade do 
trecho impedido. As duas placas serão instaladas com 
faces opostas entre si.
37.19 HOMENS TRABALHANDO
 
a. Significado: Equipe de manutenção trabalhando 
na via adjacente ou à margem da via.
LINHA
IMPEDIDA
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b. Utilização: A 500m do local de trabalho da turma 
de manutenção, inclusive em via interditada.
c. Validade: Local.
d. Natureza: Temporária.
Observações: 
 1) O Operador de Trem deve percorrer os 
próximos 1.000m após a placa com atenção especial, 
até que tenha passado pela turma. Caso haja outra 
turma trabalhando, após essa distância, a VP deverá 
providenciar a colocação de outra placa.
 2) O Operador de Trem deve manter-se atento 
e utilizar a sinalização acústica e faróis. Nos casos 
de equipamentos de via e equipamentos de grande 
porte, a velocidade máxima deve ser de 30 km/h nos 
próximos 1.000m.
37.20 MANUTENÇÃO MECÂNICA
a. Significado: Proibição de movimentar e engatar 
no material rodante e interdição de linha sob 
responsabilidade da oficina.
b. Utilização: Para proteção do pessoal trabalhando 
no material rodante, em pátios, linhas de oficinas, 
MANUTENÇÃO
MECÂNICA
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em terminal de cliente, e desvios de estações 
sob responsabilidade da manutenção mecânica, 
exceto vias de circulação. A retirada da placa é de 
responsabilidade do empregado que a colocar, 
ou seu preposto.
c. Validade: Local
d. Natureza: Temporária.
Observação: 
 1) Todos os envolvidos devem ter ciência da sua 
colocação e retirada;
 2) Qualquer equipamento só poderá se aproxi-
mar até no máximo 10 metros da placa. 
37.21 PLANTA DE SITUAÇÃO PARA SINALIZAÇÃO 
 GRÁFICA AUXILIAR
A- REDUÇÃO DE VELOCIDADE PARA TRECHO EM 
PRECAUÇÃO
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B- REDUÇÃO DE VELOCIDADE NOS CIRCUITOS 
DE CHAVE
C- HOMENS TRABALHANDO SEM REDUÇÃO DE 
VELOCIDADE
(37.22 a 37.99 normas reservadas)
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38. SINALIZAÇÃO ÓTICA
38.1 A sinalização ótica é constituída por sinais lumi-
nosos (altos, baixos, anões) e bandeiras.
38.2 Os sinais luminosos devem estar colocados de 
forma que o Operador de Trem possa visualizá-los a 
uma distância que permita a parada total do trem com 
segurança.
38.3 Os sinais luminosos com indicação de aspecto 
não regulamentado ou impreciso, capazes de gerar 
dúvida de interpretação ao Operador de Trem, serão 
considerados em falha, determinando a parada ime-
diata do trem.
38.4 O significado da sinalização executada por 
lanternas ou bandeiras de pano (dimensão mínima de 
50 x 40cm) é o seguinte:
a- Lanterna ou bandeira vermelha: significa perigo 
ou impedimento, determinando a parada imediata 
do trem. Quando utilizada pelo ronda em casos 
emergenciais, deverá ser posicionada a 500m de 
cada lado da obstrução; 
b- Lanterna ou bandeira amarela: signif ica 
atenção; 
c- Lanterna ou bandeira verde: significa passagem 
livre.
38.5 Nos pátios não sinalizados são utilizadas ban-
deirolas nos AMV. O significado delas é o seguinte:
a. Bandeirola verde: AMV em posição normal 
(reta);
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b. Bandeirola amarela: AMV para reversa.
38.6 A sinalização por bandeirola não garante a ve-
dação da agulha, devendo o Operador de Trem conferir 
a posição dela. 
(38.7 a 38.19 normas reservadas)
38.20 Sinal de Três Aspectos
38.21 Sinal luminoso baixo localizado próximo à ponta 
de agulha do AMV, usado para indicar sua posição.
(38.22 a 38.29 normas reservadas)
38.30 Sinal Luminoso do AMV Telecomandado pelo 
CCO da FCA
38.31 Indica ao Operador de Trem as condições de 
circulação ou qualquer anormalidade.
 a. Amarelo: AMV com a rota correta para alguma 
das linhas, sendo que o Operador de Trem só 
seguirá com o trem após receber licença do CCO 
ou autorização de pátio.
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b. Vermelho/Apagado: AMV com alguma anormali-
dade. O Operador de Trem deverá parar, entrar em 
contato com o CCO/CCP/ESTAÇÃO e aguardar 
instruções. 
Ao receber a licença de socorro, restritiva ou autoriza-
ção para interdição, o Operador de Trem deverá se 
aproximar do AMV com velocidade restrita, parar antes 
e manipulá-lo.
(38.32 a 38.39 normas reservadas)
38.40 Sinal Luminoso do AMV de Mola
38.41 Indica ao Operador de Trem as condições de 
circulação ou qualquer anormalidade.
a. Amarelo: AMV está posicionado na condição pré-
definida para o local, sendo que o Operador de 
Trem só seguirá com o trem após receber licença 
do CCO/CCP da estação.
b. Vermelho ou Apagado: parada obrigatória. Indica 
duas situações:
- AMV com alguma anormalidade:
O Operador de Trem deverá parar próximo ao AMV e 
entrar em contato com o CCO/CCP/ESTAÇÃO, devendo 
este se comunicar com a Eletroeletrônica e/ou a Via 
Permanente. Depois, deverá verificar a condição de tra-
vamento, a vedação e a rota. Confirmando o travamento 
e, conforme licença, poderá prosseguir viagem com ve-
locidade máxima de 20 km/h até que toda composição 
ultrapasse o AMV, informando ao CCO/CCP/ESTAÇÃO. 
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Não ocorrendo o travamento e a vedação do AMV, o 
Operador de Trem deverá aguardar o responsável pela 
Eletroeletrônica e/ou Via Permanente.
- AMV para rota não preestabelecida:
O Operador de Trem deverá parar próximo ao AMV e 
entrar em contato com o CCO/CCP/ESTAÇÃO. Depois, 
deverá verificar a condição de travamento do AMV e 
rota. Conforme licença, poderá prosseguir viagem, 
informando ao CCO/CCP/ESTAÇÃO.
(38.42 a 38.49 normas reservadas)
38.50 Sinal Alto/Baixo de Controle Local pelo CCP/
Estação
38.51 No caso do licenciamento local, manual ou 
por station, são também utilizados sinais luminosos 
semafóricos, colocados a uma distância definida a 
partir do marco da chave de entrada do pátio e con-
trolados pelos responsáveis pelo licenciamento, com 
os seguintes aspectos:
a. Amarelo: o Operador de Trem, após fazer contato 
com o CCP/Estação, deverá passar direto com 
atenção.
b. Amarelo sob Vermelho: o Operador de Trem 
deve se preparar para parar o trem no próximo 
sinal, que poderá estar vermelho.
c. Vermelho Intermitente: o Operador de Trem deve 
se preparar para parar a qualquer momento após 
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ultrapassar o sinal, porque o circuito de via está 
ocupado ou a via não é sinalizada.
d. Vermelho ou Apagado: o Operador de Trem 
deverá parar no sinal a uma distância de 25m, 
permanecendo atento a sua mudança de aspecto. 
Deverá ainda comunicar-se com o responsável 
pelo CCP/Estação e aguardar ordens. 
38.52 O sinal luminoso semafórico da entrada de 
estação para pátios desprovidos de circuito de chave 
nada indica a respeito da posição da chave de entrada, 
devendo o Operador de Trem observar sua posição ao 
aproximar-se dela, bem como os sinais do responsável 
pelo CCP/Estação.
38.53 Caso o sinal se apague após o licenciamento do 
trem, o responsável pela autorização deverá transmitir 
novas instruções ao Operador de Trem.
38.54 Os sinais luminosos devem permanecer, normal-
mente, no aspecto vermelho. Só podem ser alterados 
quando for concedida a licença a um trem.
38.55 Os sinais, uma vez abertos, devem ser nova-
mente fechados assim que o trem chegar à estação.
38.56 Quando houver defeito de sinalização, as opera-
ções serão realizadas através dos comandos de rádio 
emitidos pelo CCO/CCP/Estação.
38.57 As velocidades

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