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1 Responsável Técnico: GUILHERME CABRERA OBJETIVO Regulamentar as operações das ferrovias da Compa- nhia Vale do Rio Doce. CAMPO DE APLICAÇÃO Todos os empregados, contratados ou terceirizados, envolvidos na operação ferroviária da Estrada de Ferro Carajás (EFC), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). CARGA HORÁRIA 16 horas. CUIDADOS DE SSO A unidade deve garantir que seus empregados e pres- tadores de serviços cumpram a Política de Segurança e Saúde da CVRD, seus princípios, o Sistema de Se- gurança e Saúde Ocupacional (SSO) e procedimentos de segurança específicos descritos nos itens deste regulamento. Pág.: / 170 GERÊNCIA GERAL DE OPERAÇÃO GEOPT N.º: REG-0001 - GEOPT Rev. : 01- 06/06/07 Título: REGULAMENTO DE OPERAÇÃO FERROVIÁRIA Nec Trein.: SIM 1 28560_CVRD_ROF.indd 128560_CVRD_ROF.indd 1 6/6/2007 16:39:206/6/2007 16:39:20 2 ELABORADORES Adriano Eugênio Otaviano 30114900 DICA Diogo Good God 01006353 DILP Edmilson de Paula Pires 01069153 DILP Endrigo Lucas Silva 30189480 DICA Gilberto Cremasco 01284786 DIVM Gislaine Pedrolo 01028324 DILP Guilherme Fabiano 01107631 DILP Jesus Barreto Mendonça 01296558 DILP Joaniz Rodrigues Lima 01767624 DILN Jorge Augusto Diniz Azevedo 01069229 DILP José Mauro Barros 01295873 DILP Josemir Machado Paula 01295956 DIVM Júlio Corrêa 01295980 DIVM Lázaro Duarte dos Santos 30103374 DICA Leonardo Multari 30104844 DICA Lúcio Flávio Drummond Matos 01016956 DILP Mário Antônio Nardelli Pamplona Côrte Real 01182378 DILP Paulo Ernane Miranda dos Reis 01753277 DILN Paulo Henrique Milhomem 01717843 DILP Ricardo Luiz Rafante 30110973 DICA Rosinaldo Coelho 01751925 DILN Said Helou Filho 30102319 DICA Sergio Ricardo Vinholes Siqueira 01023606 DICA Venilton Carlos de Souza 01025205 DICA Zoroastro Mello 01180711 DILP 28560_CVRD_ROF.indd 228560_CVRD_ROF.indd 2 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 3 ÍNDICE ELABORADORES.......................................................................................2 INTRODUÇÃO ...........................................................................................5 1. DEVERES E OBRIGAÇÕES ................................................................6 10. Deveres e Obrigações Gerais ............................................................6 11. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação do CCO ....................13 12. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação de Trens ...................17 13. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação de Pátio e Terminal ...23 14. Deveres e Obrigações do Pessoal de Manutenção ............................26 2. REGRAS DE COMUNICAÇÃO ............................................................28 20. Regras Gerais de Comunicação Via Rádio ........................................28 21. Padrão de Comunicação Via Rádio ...................................................29 22. Comunicação na Manobra ................................................................30 23. Chamadas de Emergência ................................................................32 24. Mudança de Canal ...........................................................................34 25. Gravação .........................................................................................36 26. Utilização dos Equipamentos de Comunicação .................................37 27. Ajuste Técnico nos Equipamentos Eletroeletrônicos ..........................38 3. REGRAS DE SINALIZAÇÃO ...............................................................39 30. Sinal Manual .....................................................................................39 31. Sinalização Acústica - Buzina de Trem ..............................................40 32. Sinalização Acústica - Sino de Locomotiva .......................................44 33. Impedimento Legal de Sinalização Acústica ......................................46 34. Sinalização – Faróis dos Trens. .........................................................47 35. Sinalização Gráfica Auxiliar ...............................................................48 36. Placas Regulamentares.....................................................................50 37. Placas de Advertência ......................................................................60 38. Sinalização Ótica ..............................................................................76 4. REGRAS DE MANOBRA ....................................................................81 40. Regras Gerais de Manobra ................................................................81 41. Segurança de Locomotivas, Vagões, Equipamentos de Via e Equipamentos de Grande Porte .........................................................87 42. Velocidade Máxima em Pátios ...........................................................92 43. Acoplamento e Desacoplamento de Mangote ....................................93 28560_CVRD_ROF.indd 328560_CVRD_ROF.indd 3 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 4 44. Operação Manual de AMV .................................................................95 45. Recuo em Manobras ........................................................................96 5. REGRAS DE FORMAÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DOS TRENS ................100 50. Regras Gerais de Formação e Recomposição dos Trens ....................100 51. Veículos sem Freio............................................................................105 52. Teste de Vazamento e Gradiente ........................................................107 53. Dispositivo Vazio-Carregado .............................................................109 54. Posição do Punho do Retentor de Controle de Alívio ..........................110 55. Formação de Trem com Locomotiva Escoteira ..................................111 6. REGRAS DE LICENCIAMENTO E CIRCULAÇÃO .................................112 60. Área de Controle do CCO/CCP e Segurança do Sistema de Controle do Tráfego ..........................................................................112 61. Parada dos Trens ..............................................................................114 62. Velocidade dos Trens na Circulação ..................................................116 63. Interdição da Via para Manutenção ...................................................118 64. Acidente e ou Obstrução da Via ........................................................121 65. Recuo de Trem ou Locomotiva na Via de Circulação..........................124 66. Equipamento de Via e Equipamento de Grande Porte na Via de Circulação ...................................................................................127 67 Cuidados Especiais das Operações na Via de Circulação ...................129 68. Circulação de Trens em Serras Perigosas ..........................................130 69. Trem com Auxílio ou Helper ..............................................................131 7. TRENS ESPECIAIS ...........................................................................132 70. Trem de Passageiros ........................................................................132 71. Trens com Produto Perigoso e Carga Sujeita a Deslocamento ............135 72. Trens com Guindaste e Equipamentos de Infra-Estrutura ...................140 73. Trens com Veículos Avariados ou Sem Freio .....................................142 74. Trens com Carga Fora de Gabarito ou Excesso Lateral .......................144 8. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ..........................................................145 80. Manutenção Mecânica ......................................................................145 81 . Trem-Socorro ...................................................................................147 82. Manutenção de Via Permanente ........................................................148 83. Manutenção de Eletroeletrônica........................................................150 GLOSSÁRIO ..............................................................................................151 28560_CVRD_ROF.indd 428560_CVRD_ROF.indd 4 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 5 INTRODUÇÃO Este documento estabelece as regras a serem obe- decidas pelos empregados próprios, contratados e terceirizados envolvidos na operação ferroviária de circulação e manobra de trens em: - Território controlado pelo Centro de Controle Opera- cional (CCO); - Pátios e terminais operados pelas ferrovias; - Oficinas de Manutenção. Do fiel cumprimento deste regulamento, dependerão a segurança do homem, do patrimônio da empresa, meio ambiente e comunidade. O presente regulamento cancela todas e quaisquer outras instruções, procedimentos ou disposições an- teriores contrárias a este documento. Este regulamento está sujeito a modificações e revisões a qualquer tempo. Qualquer alteração ou acréscimo deverá ser feito sob forma de Boletim de Serviço emitido pelo Gerente Geral de Engenharia de Operação ou preposto, dirigido a to- dos os empregados das ferrovias EFC, EFVM e FCA. Toda circular ou procedimento específico emitido de- verá ser mais restritivo que este regulamento. Todos os eventos, cujos procedimentos não estejam previstos ou normatizados no presente regulamento, deverão ser levados ao conhecimento do Gerente Ge- ral de Engenharia de Operação ou preposto, a quem caberá decidir e orientar. 28560_CVRD_ROF.indd 528560_CVRD_ROF.indd 5 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 6 1. DEVERES E OBRIGAÇÕES 10. Deveres e Obrigações Gerais 10.1 Este regulamento rege os deveres de todos os empregados que, quando em serviço, devem ter um exemplar atualizado ao seu alcance juntamente com os procedimentos específicos da ferrovia. No caso de empregados contratados e terceirizados, cada respon- sável pela frente de serviço ou turno de manutenção deve possuir um exemplar. É de responsabilidade do Gestor do Contrato garantir que as empresas tercei- rizadas ou contratadas recebam os exemplares de que necessitam. 10.2 Os empregados próprios, contratados ou ter- ceirizados de qualquer serviço relacionado à operação ferroviária, cujos deveres são regidos por este regula- mento, devem conhecer, cumprir e fazer cumprir as normas e regras estabelecidas neste regulamento, e demais informativos, devendo para isso tomar conhe- cimento dos Boletins de Serviço e circulares que estão em vigor, antes do início de cada jornada. Todos os empregados têm por obrigação cumprir e fazer cumprir as instruções normativas da CVRD refer- entes à preservação ambiental. 10.3 Nenhum empregado próprio, contratado, ter- ceirizado, envolvido na operação ferroviária, estará isento de responsabilidade, sob alegação de ignorar as normas e as instruções contidas neste regulamento. 28560_CVRD_ROF.indd 628560_CVRD_ROF.indd 6 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 7 10.4 É obrigatório o uso dos Equipamentos de Pro- teção Individual (EPI) estipulados para cada atividade, conforme definições da Segurança do Trabalho. 10.5 As prioridades de todos os empregados próprios e de empresas contratadas ou terceirizadas, envolvidos na operação ferroviária, são nesta ordem: a. Segurança e Saúde Ocupacional; b. Segurança Ambiental; c. Segurança Operacional; d. Produção e Produtividade. 10.6 Os empregados devem comunicar qualquer infração deste regulamento, bem como de todos os procedimentos e instruções operacionais, ao seu su- perior imediato. 10.7 Os empregados são proibidos de comparecer ao trabalho ou trabalhar sob efeito de bebidas alcoóli- cas, narcóticos ou medicamentos capazes de alterar o seu desempenho. É também proibida a posse de bebidas alcoólicas ou narcóticos nas dependências da empresa. 10.8 É obrigação de todos, ao observar os sintomas citados anteriormente em outro empregado, impedir que ele inicie ou prossiga sua jornada de trabalho. 10.9 Os empregados devem informar ao seu superior imediato o uso de medicação ou outros fatores que possam afetar o seu desempenho. Caso necessário, a gerência requisitará um laudo ao médico do trabalho. 28560_CVRD_ROF.indd 728560_CVRD_ROF.indd 7 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 8 10.10 É obrigatório o treinamento prévio de todos os empregados envolvidos em cada novo recurso opera- cional da ferrovia. 10.11 É proibida a execução de qualquer atividade para a qual o empregado próprio, contratado ou ter- ceirizado, envolvido na operação ferroviária, não esteja treinado para tal. 10.12 Nenhum empregado pode se negar a atender a um chamado para trabalhar em serviços de emergência na operação ferroviária. 10.13 A execução de qualquer tarefa está condicio- nada ao treinamento e às condições físicas do em- pregado. 10.14 Os empregados próprios, contratados ou terceirizados em serviço devem exibir identificação regulamentar e sempre se apresentar com asseio e devidamente uniformizados. 10.15 É proibido pedir ajuda ou transferir atividades para pessoas que não sejam empregados, contratados ou terceirizados, mesmo que por iniciativa própria de tais pessoas. 10.16 Todos os empregados deverão estar permanen- temente atentos a todos os fatores relacionados à cir- culação de trens, comunicando qualquer irregularidade observada ao CCO/CCP/Estações, tais como: chuva intensa, possibilidade de queda de barreira, vandalismo (ações que prejudiquem a segurança e patrimônio da ferrovia), manifestações populares, presença de 28560_CVRD_ROF.indd 828560_CVRD_ROF.indd 8 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 9 pedestres próximos à linha em condições de risco, vazamentos de quaisquer produtos, deslocamento de cargas, peças em arrasto, e outros. 10.17 Todos os empregados envolvidos na circulação de trens deverão primar pela melhor operação visando à segurança. 10.18 Nos pontos de interface com outras ferrovias, os trens somente poderão circular com autorização dos respectivos Centros de Controle Operacional. 10.19 Os operadores serão regidos pelas normas e instruções da ferrovia onde estiverem operando. Por- tanto, antes de ingressar em outra ferrovia, os opera- dores devem ter conhecimento e treinamento formal do regulamento e dos procedimentos operacionais dela. 10.20 É proibido subir ou descer de locomotivas, vagões ou outros veículos ferroviários por quaisquer outros meios que não sejam degraus ou escadas ins- taladas para este fim. 10.21 É proibido subir ou descer em locomotivas, vagões e outros veículos ferroviários quando eles esti- verem em movimento. 10.22 Quando houver trens circulando na linha adja- cente, é obrigatório o embarque e desembarque em veículos ferroviários pelo lado oposto à circulação. 10.23 É proibido permanecer na entrevia no cruza- mento de trens, exceto em pátio de formação e recom- posição. 28560_CVRD_ROF.indd 928560_CVRD_ROF.indd 9 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 10 10.24 É proibido viajar ou permanecer sobre corpo de engate, bolsa do aparelho de choque e haste de desengate de veículo ferroviário. 10.25 É proibido realizar manutenção ou alteração da configuração de dispositivos de veículo ferroviário em movimento, salvo normas: 10.26 e 10.27. 10.26 É permitido o posicionamento das válvulas reten- toras de controle de alívio e dispositivo vazio-carregado com o trem em movimento na pêra de carregamento de minério, limitada a velocidade de carregamento do silo e garantida a segurança pela Gerência de Área de Operação, através de procedimento específico. 10.27 A permanência do empregado na plataforma da locomotiva em movimento, na manobra ou teste de manutenção, é permitida quando provida de guarda- corpo. Caso não haja guarda-corpo, é obrigatória a utilização do cinto de segurança com dois talabartes/ mosquetões/ganchos, presos em locais que garantam a segurança do operador. 10.28 É proibido transpor composição sem o prévio conhecimento do operador de treme dos envolvidos na manobra e, nos casos de vagões estacionados, somente com autorização do controlador do pátio. 10.29 É proibido passar entre engates de vagões e locomotivas, cuja distância seja inferior a cinco metros, sem conhecimento do Operador do trem e Controlador do Pátio. 10.30 A transposição de uma locomotiva para outra em movimento somente será permitida na via de circu- 28560_CVRD_ROF.indd 1028560_CVRD_ROF.indd 10 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 11 lação com velocidade inferior a 15 km/h e desde que o motivo seja verificação de avaria ou teste de tração, sendo permitido somente para locomotiva com guarda- corpo e passadiço sobre os engates. 10.31 É proibido distrair-se com conversas ou realizar atividades que não estejam relacionadas às atribuições específicas, durante o exercício da sua atividade. 10.32 O número máximo na cabine de uma locomotiva é de seis pessoas. Na locomotiva comandada/remota, somente poderão ser transportados empregados da Operação de Trens e Manutenção de Material Rodante, sendo proibido viajar do lado de fora da locomotiva. 10.33 Em trens de serviço da Via Permanente, o número máximo de empregados próprios e terceiros na cabine da locomotiva é de oito, sendo proibido viajar do lado de fora da locomotiva. 10.34 Pessoas de outras áreas ou que não sejam empregados, somente poderão viajar com empregado das áreas de Operação de Trem e/ou Manutenção de Material Rodante, devidamente autorizados pelo Geren- te de Área de Operação /CCO. 10.35 A presença de superiores hierárquicos a bordo de um trem não isenta nem diminui a responsabilidade do seu operador, prevalecendo as normas de segu- rança deste regulamento sobre as ordens verbais, independente do cargo ou função desses superiores. 10.36 O auto de linha, equipamento de via e equipa- mento de grande porte deve ser provido de cinto de 28560_CVRD_ROF.indd 1128560_CVRD_ROF.indd 11 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 12 segurança e sua utilização é obrigatória por todos os ocupantes, durante a circulação, exceto no equipa- mento de grande porte, quando o condutor é obrigado a conduzir o equipamento em pé. 10.37 É proibido o transporte de produtos tóxicos ou inflamáveis em locomotiva, equipamento de via e equipamento de grande porte fora do local apropriado e junto a pessoas. 10.38 Os empregados devem portar e verificar as condições dos equipamentos e ferramentas utilizadas no desempenho de suas tarefas e mantendo-os em suas perfeitas condições de uso. Ao observar alguma irregularidade, deve comunicá-la ao superior imediato ou responsável. 10.39 É proibido sugerir, induzir ou forçar empregados ou contratados a executar ações que contrariem o pre- sente regulamento ou procedimentos operacionais. 10.40 É proibido inutilizar ou burlar qualquer disposi- tivo de segurança. 10.41 Na passagem de trem, o empregado deve ficar atento para as condições de circulação dos veículos ferroviários. Constatando qualquer irregularidade, deve comunicar imediatamente ao Operador do Trem/CCO/ CCP. Se houver possibilidades de comunicação, mesmo sem a ocorrência de qualquer irregularidade, deve comunicar o número do vagão-cauda ao Operador do trem para conferência. (normas 10.42 a 10.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 1228560_CVRD_ROF.indd 12 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 13 11. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação do CCO 11.1 Em troca de turnos, o operador do CCO que está entrando não deve assumir as atividades até que tenha conhecimento total sobre o serviço. 11.2 Reportar as anormalidades observadas em seu turno de trabalho para o superior imediato. 11.3 Operar perfeita e cuidadosamente o equipa- mento de controle e circulação de trem. 11.4 Efetuar a rota para os trens, obedecendo às prioridades, conforme programa estabelecido pela gerência. 11.5 Atender pronta e educadamente às chamadas de campo e às solicitações que lhe forem feitas pelos meios de comunicação. 11.6 Ser preciso e claro nas ordens emitidas, exigin- do o mesmo do pessoal de campo e também exigir a repetição de ordens verbais. 11.7 Em casos de acidentes, tomar as devidas providências para o pronto atendimento e restabeleci- mento da circulação. 11.8 Tomar as providências necessárias ao ser in- formado de interferências externas na circulação de trens. 11.9 Conhecer os procedimentos necessários para emergências no transporte de produtos perigosos que circulam no trecho por ele controlado. 28560_CVRD_ROF.indd 1328560_CVRD_ROF.indd 13 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 14 11.10 Conhecer o perfil, layout dos pátios e as condições de circulação dos trens no trecho por ele controlado, além do funcionamento e localização dos detectores de descarrilamento, de roda quente e caixa quente. 11.11 Conhecer e respeitar o gabarito das ferrovias e ramais que controla. A circulação de trens fora do gabarito deverá cumprir as normas para circulação de trens especiais e procedimentos específicos. 11.12 É obrigatório que o operador do CCO saiba a capacidade /comprimento dos pátios de cruzamento dos trens. 11.13 Conhecer a capacidade de tração das loco- motivas por trecho das ferrovias e possibilidades de acoplamento. 11.14 Solicitar às estações a previsão de partida e manobra de trens, bem como o cumprimento dessas previsões. 11.15 Respeitar e fazer respeitar todos os travamentos de segurança dos equipamentos da empresa, sendo proibido simular ou forçar situações que possam anu- lar tais travamentos, salvo com autorização prévia do Gerente do CCO ou seu preposto, nos casos previstos neste regulamento ou em procedimentos específicos. 11.16 Não se ausentar do posto de trabalho sem autorização do superior imediato. 28560_CVRD_ROF.indd 1428560_CVRD_ROF.indd 14 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 15 11.17 Não permitir a entrada de trem no trecho por ele controlado que não esteja nas condições estabelecidas neste regulamento. 11.18 Informar ao Operador de Trem a necessidade de desligamento de locomotiva conforme definição de cada ferrovia. 11.19 Estar atento aos programas de manutenção, otimizando a circulação para o fornecimento do tempo, efetuar a interdição do trecho, preencher e informar os números das Liberações e Devoluções de Linha ao pessoal da manutenção, minimizando os atrasos. 11.20 Antes do fornecimento de tempo para manuten- ção de via, de telecomunicações e sinalização, o CCO deverá preparar a circulação dos trens e bloquear no painel sinóptico o trecho para o período da manuten- ção. 11.21 Anotar e informar aos centros responsáveis qualquer autorização de quebra dos lacres de disposi- tivos e equipamentos de segurança das locomotivas e qualquer defeito ou desvio de vagões ao longo do trecho. 11.22 O CCO deve comunicar imediatamente ao CCM toda falha no sistema de controle de tráfego, solicitando imediatas providências. 11.23 É proibida a utilização de telefones celulares particulares pelos operadores de CCO durante a exe- cução de suas tarefas. 28560_CVRD_ROF.indd 1528560_CVRD_ROF.indd 15 6/6/2007 16:39:216/6/2007 16:39:21 16 11.24 Para o CCO, o sistema de licenciamento e o rádio têm prioridade. (normas 11.25 a 11.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 1628560_CVRD_ROF.indd 16 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 17 12. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação de Trens 12.1 Conhecer e operar perfeita e cuidadosamente os equipamentos sob sua responsabilidade. 12.2 Conhecer as características do trecho, a lo- calização das seções de bloqueio, locações, placas, Aparelhos de Mudança de Via (AMV), travadores elétricos, detectores de descarrilamento, roda quente e caixa quente, bem como ter conhecimento básico para proceder rearmes e pequenas intervenções nas locomotivas, vagões ou equipamentos de via, quando devidamente orientado. 12.3 Conhecer e cumprir os sinais de cabine, Módulo Controlador Integrado (MCI) e a sinalizaçãode campo, bem como as velocidades máximas autorizadas, pre- cauções de velocidade ao longo da linha e em pátios, quer provisória ou permanente, obedecendo sempre à velocidade mais restritiva. 12.4 Conhecer o quadro de tração dos trechos em que opera e possibilidades de acoplamento, bem como características das locomotivas e vagões. 12.5 Conhecer as capacidades dos pátios de cruza- mento dos trens. 12.6 Operar trens somente nos trechos em que está treinado. 12.7 Ao assumir o comando do trem, fazer inspeção dos dispositivos de segurança e dos meios de comu- nicação do trem. 28560_CVRD_ROF.indd 1728560_CVRD_ROF.indd 17 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 18 12.8 Verificar o respectivo Boletim do Trem e docu- mentos no ato de recebimento, sendo responsável pela sua entrega ao destino ou ao outro operador de trem. No caso de trens sem o boletim, informar-se com a CCO/CCP/Estação que poderá autorizar sua circula- ção. 12.9 Entregar todos os equipamentos e documenta- ção do trem ao pessoal da estação informando quais- quer irregularidades. 12.10 Respeitar todos os dispositivos de segurança do trem, sendo proibido simular, permitir ou forçar situa- ções que possam anular tais dispositivos ou romper lacres sem autorização do CCO. 12.11 Em caso de uso dos extintores durante a jornada de trabalho ou verificação de qualquer anormalidade com eles, informar imediatamente o fato ao CCO/CCP/ Estação e relatar no Livro de Bordo. 12.12 Nas trocas de operadores, é obrigatório o re- passe e a solicitação de todas as informações referentes ao trem, licenciamento e precauções existentes. Para o operador que assume, antes da partida, é obrigatória a identificação e a confirmação da autorização de partida pelo CCO/CCP/Estação. 12.13 Atender com presteza e disciplina às informa- ções solicitadas pelo CCO/CCP/Estação, procurando fornecer o máximo de detalhes. 12.14 Conferir e entender as mensagens recebidas do CCO/CCP/Estação, cumprindo-as. 28560_CVRD_ROF.indd 1828560_CVRD_ROF.indd 18 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 19 12.15 Comunicar e anotar de forma legível no Livro de Bordo todas as anormalidades observadas durante a viagem. 12.16 Quando autorizado pelo CCO, operar manual- mente os Aparelhos de Mudança de Via das locações e travadores elétricos, instalar sargentos e demais equipamentos pertinentes à sua função. 12.17 Comunicar ao CCO/CCP/Estação o número de pessoas no trem e quando ocorrer a presença de clandestinos. 12.18 Desligar locomotivas conforme autorização do CCO. Nos locais em que haja comprometimento da segurança pessoal e operacional, deve-se manter uma locomotiva ligada. 12.19 Efetuar a revista das locomotivas ou equipa- mentos de via sempre que houver tempo suficiente nos cruzamentos, em outras situações oportunas, quando necessário ou quando existir procedimento específico. 12.20 Efetuar engate e desengate de veículos, posi- cionar torneiras, efetuar ligações e substituir mangote, mandíbulas e outros acessórios avariados em viagens ou manobras, efetuar pequenas intervenções no mate- rial rodante, operar travadores elétricos, movimentar AMV, fazer teste de cauda, instalar e retirar End of Train (EOT) e demais atividades necessárias para o bom desempenho de suas funções. 28560_CVRD_ROF.indd 1928560_CVRD_ROF.indd 19 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 20 12.21 Durante a circulação, manter-se atento e dar imediato conhecimento ao CCO de qualquer irregu- laridade observada no seu trem, na linha, no sistema de sinalização, no meio ambiente e outros que possam afetar a segurança operacional e colocar em risco seres humanos, o meio ambiente ou o patrimônio da empresa. 12.22 Durante os cruzamentos, observar a outra com- posição, informando anormalidades ao outro operador e ao CCO. Na FCA deverá ser conferido o número do vagão-cauda e o seu posicionamento dentro de marco, informando ao Operador do outro trem. 12.23 Quando ocorrer uma emergência, o Operador do trem deverá comunicá-la imediatamente ao CCO/ CCP/Estação e cumprir os procedimentos específi- cos. 12.24 Toda parada não programada, durante o cumprimento de uma licença de circulação, deve ser informada ao CCO/CCP/Estação. 12.25 A falha de alarme sonoro, que indica uma mu- dança no aspecto do ATC/ATS, não isentará o Operador de Trem da responsabilidade pelas conseqüências do seu desrespeito aos sinais e limites de velocidade. Isso indica que o equipamento está em falha. O fato deve ser informado ao CCO, que providenciará o reparo ou substituição. 12.26 É responsabilidade do Operador de Trem infor- mar, em caso de acidentes ou avarias, a posição quilo- 28560_CVRD_ROF.indd 2028560_CVRD_ROF.indd 20 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 21 métrica e/ou posição geodésica, latitude e longitude corretas em que o trem está parado. 12.27 É proibido ao empregado não-habilitado operar trem, exceto quando estiver em treinamento e acom- panhado por instrutor responsável pelo treinamento. 12.28 É proibido ao Operador de Trem deixar a cabine de comando com o trem em movimento. 12.29 É proibido ao Operador de Trem ausentar-se da cabine de comando para verificar problemas e anormali- dades sem comunicar ao CCO/CCP/Estação, exceto em casos onde haja procedimentos específicos. 12.30 É obrigatório que o Operador de Trem execute os procedimentos de segurança sempre que se aus- entar da cabine de comando, conforme abaixo: a. aplicar freio independente e automático; b. retirar reversora; c. colocar chave EC ou IS na posição “isolada” ou “partir”; d. desligar campo do gerador; e. fechar portas e janelas; f. retirar manipulador de freio automático/ colocar em punho fora/ quando CCBII líder fora. 12.31 É obrigatório que o Operador de Trem execute os procedimentos de segurança sempre que se ausen- 28560_CVRD_ROF.indd 2128560_CVRD_ROF.indd 21 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 22 tar da locomotiva escoteira, inclusive ligada, conforme abaixo: a. aplicar freio independente; b. retirar reversora; c. colocar chave EC ou IS na posição “isolada” ou “partir”; d. apertar freio manual da locomotiva; e.desligar campo do gerador; f. fechar portas e janelas. 12.32 É obrigatório fazer teste de marcha da com- posição nos trechos anteriores à descida de rampa perigosa. Cabe à ferrovia definir, em procedimento específico, o local onde deve ser feito o teste sem o comprometimento da segurança e do desempenho do trem. 12.33 A necessidade da realização do teste de marcha, após a partida do trem, será definida em procedimento específico pela ferrovia, considerando a segurança e o desempenho do trem. 12.34 Priorizar as tarefas pela segurança, evitando a operação de equipamentos auxiliares em locais que necessitem de maior atenção na condução do trem. 12.35 Não é permitido ao Operador de Trem utilizar o telefone celular com o trem em movimento de mano- bra. (normas 12.36 a 12.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 2228560_CVRD_ROF.indd 22 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 23 13. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação de Pátio e Terminal 13.1 Conhecer a localização e manuseio dos AMV, travadores elétricos, extensão, nomenclatura, capacida- de e perfil das linhas, gabarito e demais características do pátio ou terminal. 13.2 Conhecer o quadro de tração para formação dos trens e as possibilidades de acoplamento de lo- comotivas. 13.3 Formar os trens respeitando o gabarito das ferrovias e ramais nos quais esses trens irão circular. Trens com carga fora de gabarito deverão ter prévia autorização do CCO e informação ao Operador do trem. 13.4 Cumprir as programações da operação, con- trolar as entradas e saídas de trens de seu pátio e supervisionar as manobras. 13.5 Programar com antecedência as manobras dos trens. 13.6 Manter controle e sistema de informação atuali- zado de toda movimentação dos trens, locomotivas e veículos existentes nos pátios. 13.7 Manter em perfeitascondições de uso o material sob sua responsabilidade. 13.8 Operar aparelhos de comunicação e não per- mitir o seu uso para finalidades estranhas ao serviço. 28560_CVRD_ROF.indd 2328560_CVRD_ROF.indd 23 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 24 13.9 Ser preciso e claro nas ordens emitidas, exigindo a mesma atitude de todos os envolvidos na operação e também cobrando a repetição dessas ordens. 13.10 Atender pronta e educadamente os contatos via rádio e solicitações que lhe forem feitas. 13.11 Reportar ao superior imediato anormalidades observadas em seu turno de trabalho. 13.12 Informar ao Operador de Trem a necessidade de desligar a locomotiva e verificar o seu cumprimento. 13.13 Efetuar serviços relativos ao tráfego de carga, obedecendo às leis ambientais, fiscais e normas da ANTT. 13.14 Conferir a formação, o peso, agrupamento por destino, cliente, produto, correto acondicionamento e compatibilidade das cargas e documentação dos trens na origem e pátios intermediários. 13.15 Efetuar engate e desengate de veículos, posi- cionar torneiras, efetuar ligações e substituição de mangotes de ar, operar travadores elétricos, movimen- tar AMV, fazer teste de cauda, instalar e retirar EOT, providenciar a recarga das baterias dos equipamentos utilizados e demais atividades necessárias para o bom desempenho de suas funções. 13.16 Não se ausentar do posto durante a jornada de trabalho, sem autorização do superior imediato. 13.17 Manter os operadores informados sobre a previsão de chegada de trens para a programação de troca de equipagem. 28560_CVRD_ROF.indd 2428560_CVRD_ROF.indd 24 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 25 13.18 Fornecer ao Operador de Trem o material necessário à viagem e manter controle atualizado da entrega e do respectivo recebimento. 13.19 Recepcionar o Operador de Trem e verificar se as condições estabelecidas neste regulamento para assumir a jornada de trabalho estão de acordo com o item 10.7. 13.20 A comunicação via rádio - para CPT e TOF, no exercício de suas atividades na estação - tem prioridade sobre quaisquer outras atividades, tais como atendi- mento a telefone, atualização de sistemas e outros. 13.21 Não é permitida a utilização de telefones celu- lares aos empregados que estiverem desenvolvendo atividades às quais necessitem estar atentos. (normas 13.22 a 13.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 2528560_CVRD_ROF.indd 25 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 26 14. Deveres e Obrigações do Pessoal de Manutenção 14.1 Conhecer as características do trecho em manutenção ou obras, bem como toda a sinalização gráfica nele existente. 14.2 Toda precaução de velocidade será sinalizada com placas de advertência pela Via Permanente e de- verá ser informada ao CCO. 14.3 Comunicar imediatamente ao CCO/CCP/Es- tação qualquer anormalidade no trecho em obra ou manutenção e anormalidades verificadas nos trens que estiverem circulando nesse trecho. 14.4 Comunicar ao CCO/CCP/Estação todas as al- terações sobre o programa dos trens destinados aos serviços a serem executados. 14.5 Manter-se fora do gabarito da via em que o trem está circulando e da entrevia adjacente quando da sua aproximação e passagem. 14.6 Manter atualizada e em bom estado de con- servação toda a sinalização gráfica auxiliar do trecho, principalmente nos casos de obras ou manutenção. 14.7 O gabarito da via somente pode ser alterado após divulgação da circular do Gerente Geral de Ope- ração da ferrovia para todos os envolvidos na opera- ção. 14.8 Respeitar o gabarito da via de circulação, dei- xando-o livre de equipamentos e ferramentas. 28560_CVRD_ROF.indd 2628560_CVRD_ROF.indd 26 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 27 14.9 É proibida a realização de qualquer serviço de manutenção, ou ocupação da via que atinja o gabarito da linha adjacente, sem a prévia programação e au- torização do CCO/CCP/Estação. Para a ocupação da faixa de domínio, deverá ser cumprido o procedimento específico da ferrovia. 14.10 Desenho de referência de gabarito de segurança para trabalhos adjacentes à via. 14.11 Cumprir os serviços programados e tempos concedidos pelo CCO/CCP/Estação, comunicando pre- viamente qualquer alteração no decorrer do serviço. 14.12 Prestar auxílio ao Operador de Trem, de Pátio e Terminal nas tarefas em que estiver habilitado. (normas 14.13 a 14.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 2728560_CVRD_ROF.indd 27 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 28 2. REGRAS DE COMUNICAÇÃO 20. Regras Gerais de Comunicação Via Rádio 20.1 A comunicação deve ser clara, objetiva e breve. As conversas informais são proibidas. 20.2 Antes de transmitir uma mensagem, o emprega- do deverá certificar-se de que o meio selecionado não esteja sendo utilizado, de forma a evitar interferência na comunicação. 20.3 Deve-se utilizar a freqüência auxiliar para as- suntos que não estão diretamente relacionados à circulação ou operação de trens. 20.4 Todas as autorizações via rádio, que digam respeito à operação de trens e concessão de serviços, somente poderão ser executadas depois de recebidas e entendidas, devendo ser obrigatoriamente repetidas na íntegra por quem está recebendo. Havendo dúvidas, é obrigatório solicitar nova repetição da mensagem. 20.5 Todos os equipamentos de comunicação em operação devem permanecer ligados e com volume suficientemente alto para que todas as chamadas sejam ouvidas e respondidas de imediato. (normas 20.6 a 20.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 2828560_CVRD_ROF.indd 28 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 29 21. Padrão de Comunicação Via Rádio 21.1 O contato inicial da comunicação deve ser pre- cedido de identificação e localização. 21.2 Na continuidade da comunicação, deve-se utilizar o prefixo do trem, ou número de locomotiva/ veículo/manutenção ou o nome do Operador de Trem. Casos em que haja duplicidade de identificação, deve- se também mencionar o local. 21.3 Toda comunicação deve ser encerrada com a palavra “câmbio”. 21.4 Modelo de Chamada Inicial / Identificação: Chamada – Identificação do emissor (prefixo do trem ou locomotiva) / no local tal / chamando o ... (receptor), no local tal, câmbio. Resposta – Identificação do receptor / no local tal / atendendo o ...(emissor) no local tal, câmbio. Exemplo: Chamada – M-15 / na RH 34 / chamando o CCO, câmbio. Resposta – CCO / atendendo o M-15 , na RH 34, câmbio. (normas 21.5 a 21.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 2928560_CVRD_ROF.indd 29 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 30 22. Comunicação na Manobra 22.1 A ordem de movimentação recebida pelo Ope- rador de Trem deve ser repetida em sua íntegra, a fim de certificar que foi completa e corretamente compreen- dida. 22.2 O Operador de Trem, após repetir a primeira ordem recebida, somente pode recuar até a metade da última distância que lhe foi informada, devendo parar a composição caso deixe de receber novas instruções. 22.3 O empregado habilitado responsável que estiver cobrindo o recuo deve manter o Operador do trem infor- mado sobre a distância que falta para a parada/engate, de modo a não provocar a parada da composição antes do local pretendido, devido à falta de instruções. 22.4 Quando a distância para engate ou a parada for igual ou inferior a 10 vagões, não é necessário o uso da palavra “câmbio”, sendo obrigatória a informação da identificação e quantidade de vagões que faltam para a parada ou engate. 22.5 Como exemplo, para uma operação de recuo de 15 vagões, o empregado que está cobrindo a cauda e o Operador do trem devem proceder conforme abaixo: OOF para Operador do trem: “Trem ou locomotiva ou operador tal, recuar 15 vagões para engatar, câmbio.” Operador do trem para OOF: “Trem ou locomotiva ou operador tal, recuando 15 vagões para engatar, câmbio.” 28560_CVRD_ROF.indd 3028560_CVRD_ROF.indd 30 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 31 OOF para Operador do trem: “Tremou locomotiva ou operador tal, faltam 10 vagões. Operador do trem para OOF: “Trem ou locomotiva ou operador tal, recuando 10 vagões para engatar.” Continuação da comunicação do OOF: “Trem ou locomotiva ou operador tal, faltam 6 vagões. Trem ou locomotiva ou operador tal faltam 4 vagões. Trem ou locomotiva ou operador tal, faltam 3 vagões. Trem ou locomotiva ou operador tal, faltam 2 vagões. Trem ou locomotiva ou operador tal, falta 1 vagão. Trem ou locomotiva ou operador tal, falta meio vagão.” Observação: Informar a distância em metros até a parada ou engate. 22.6 A identificação da posição do trem, nos casos de licenciamento/autorização verbal do CCO, deverá ser feita em termos de SB de cima, de baixo ou inter- mediária, além de, caso haja travadores no trecho, em termos de acima ou abaixo do referido travador. O CCO deve usar sentenças como “livrar o circuito de chave do local tal e parar”, “livrar a placa da SB tal e parar”, “até a placa da SB tal”, “até a ET”. (normas 22.7 a 22.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 3128560_CVRD_ROF.indd 31 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 32 23. Chamadas de Emergência 23.1 Essas chamadas devem ser usadas por qualquer empregado habilitado responsável(próprio, contratado ou terceirizado) somente nos seguintes casos: a. Acidentes pessoais; b. Obstruções da linha; c. Acidentes ferroviários; d. Incêndios; e. Enxurradas f. Possibilidade ou danos ao meio ambiente; g. Danos a propriedades da empresa; h. Nas aplicações de emergência voluntária ou involuntária; i. Outras situações que possam causar sérios atrasos ao tráfego; j. Descumprimento da licença fornecida pelo CCO, CCP ou Estação. 23.2 A chamada de emergência é prioritária e deve ser feita da seguinte forma: A- TREM PARA CCO/CCP/ESTAÇÃO Chamada - “Trem tal, no local tal, operador tal, chamando CCO/CCP/Estação, em emergência, câmbio”. Resposta - “CCO/CCP/Estação atendendo trem tal, no local tal, em emergência, câmbio”. 28560_CVRD_ROF.indd 3228560_CVRD_ROF.indd 32 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 33 B- CCO/CCP/ESTAÇÃO PARA TREM Chamada - “CCO/CCP/Estação chamando trem tal, no local tal, em emergência, câmbio”. Resposta - “Trem tal, no local tal, operador tal, atendendo CCO/CCP/Estação, em emergência, câmbio”. 23.3 A chamada deverá ser repetida por quem a emite até que haja resposta. 23.4 As chamadas em emergência para o CCO/CCP/ Estação ou para um trem, por estações, mantenedores e outros deverão seguir as orientações acima, substitu- indo-se nos diálogos a localização do trem pelo nome da estação ou posição quilométrica. 23.5 As chamadas em emergência emitidas ou recebidas têm efeito de interdição em todas as comu- nicações que estão se processando, tendo prioridade a comunicação de emergência com o interlocutor. 23.6 A comunicação com os demais interlocutores só poderá ser restabelecida quando a chamada de emergência for concluída. (normas 23.7 a 23.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 3328560_CVRD_ROF.indd 33 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 34 24. Mudança de Canal 24.1 Caso o Operador de Trem não consiga comuni- car-se com o CCO pela rede de tráfego, deverá passar o seu rádio para outra freqüência, comunicando-se com outro trem ou estação mais próxima, voltando em seguida para a rede de tráfego. 24.2 Os trens circulando na linha sinalizada, cujo aparelho de comunicação seja desprovido da função SCAN, só podem operar na rede de manobra quando autorizados pelo operador de CCO, exceto em caso de emergência. Quando o aparelho de comunicação tiver a função SCAN, fica autorizado a mudar para o canal da manobra ou auxiliar, fazendo uso da função SCAN, com a freqüência preferencial do CCO. 24.3 No cruzamento entre trens é obrigatório alterar a freqüência para o canal de manobra, utilizar a fun- ção SCAN quando disponível no rádio, até o término da transposição, devendo retornar em seguida para a freqüência de tráfego. Caso os trens estejam passando por pátios que operam o canal de manobra, devem alterar a freqüência para canal estabelecido em pro- cedimento específico. 24.4 Não é permitido o uso da função SCAN do rádio durante as manobras, não podendo o Operador de Trem e OOF/TOF mudar a freqüência do rádio sem autorização do responsável pelo pátio. 24.5 Na operação de carga e descarga de trilhos e brita nos trens de serviço, o Operador de Trem deve ter 28560_CVRD_ROF.indd 3428560_CVRD_ROF.indd 34 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 35 um rádio exclusivo para manter contato com a equipe da VP, não podendo fazer uso da função SCAN. 24.6 No caso de trem de passageiros com rádio fixo, sem a função SCAN, é obrigatório o uso do rádio transceptor nas paradas das estações e o Operador de Trem deverá dar prioridade para comunicação com o Chefe do trem. 24.7 Em trechos com detector de descarrilamentos via rádio, o Operador de Trem deve manter o canal utilizado pelos detectores de descarrilamento. (normas 24.8 a 24.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 3528560_CVRD_ROF.indd 35 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 36 25. Gravação 25.1 Todas as comunicações realizadas através de rádio freqüência, telefone e Autotrac entre o campo e CCO/CCP/CCM serão devidamente gravadas por equipamento localizado no CCO/CCP/CCM, devendo ser mantidas por no mínimo um mês. 25.2 O pátio que mantém manobra fixa deverá reali- zar gravação de suas operações via rádio, arquivando- as por no mínimo um mês. (normas 25.3 a 25.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 3628560_CVRD_ROF.indd 36 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 37 26. Utilização dos Equipamentos de Comunicação 26.1 É proibida a utilização dos equipamentos de co- municação para transmitir alarmes falsos, mensagens desnecessárias, irrelevantes ou de assuntos estranhos ao serviço. Também é proibido empregar linguagem obscena, gírias ou brincadeiras, assim como permitir que pessoas não credenciadas e não treinadas usem os equipamentos de comunicação. (normas 26.2 a 26.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 3728560_CVRD_ROF.indd 37 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 38 27. Ajuste Técnico nos Equipamentos Eletroeletrônicos 27.1 É proibido às pessoas não autorizadas pela área responsável pela manutenção efetuar ajustes técnicos nos equipamentos eletroeletrônicos. 27.2 Quando o equipamento eletroeletrônico não estiver funcionando satisfatoriamente, o fato deve ser comunicado ao CCM com o respectivo relatório, infor- mando o defeito para as providências de manutenção e/ou substituição. (normas 27.3 a 27.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 3828560_CVRD_ROF.indd 38 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 39 3. REGRAS DE SINALIZAÇÃO 30. Sinal Manual 30.1 Os sinais manuais deverão ser utilizados so- mente em situação de emergência. (normas 30.2 a 30.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 3928560_CVRD_ROF.indd 39 6/6/2007 16:39:226/6/2007 16:39:22 40 31. Sinalização Acústica - Buzina de Trem 31.1 Em caso de risco de atropelamento, abal- roamento ou qualquer outra situação que possa gerar acidente ferroviário (pessoal ou material), a buzina deve ser acionada imediatamente, repetindo-se acionamen- tos longos, enquanto persistir a condição de risco. 31.2 Deve ser utilizado um acionamento longo, podendo ser repetido, se necessário, nos seguintes casos: a. Em situações de pouca visibilidade e quando se notar a presença de pessoas ou animais na linha (ou próximos a ela); b. A partir de 500 metros antes das estações abertas ou em que haja concentração de pessoas; c. Na aproximação de pontes e viadutos ferroviários. Em condições de plena visibilidade para o Operador de Trem, quando não há movimentação de pessoas nas imediações ou sobre as pontes e viadutos, o uso da buzina pode ser suprimido; d. Em cruzamento com outros trens, equipamentos de via e de equipamentos de grande porte, trens de serviço, com outra via férrea e na aproximaçãode túneis; e. Quando houver placas de advertência cujo significado seja “buzine” ou ação de buzinar; f. Ao aproximar-se da cauda de outro trem em cruzamento e ultrapassagem. 28560_CVRD_ROF.indd 4028560_CVRD_ROF.indd 40 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 41 31.3 Deve ser utilizado um acionamento curto, podendo ser repetido, se necessário, nos seguintes casos: a. Antes da partida de trens; b. Antes do início do movimento de trens em operações de manobra; c. Durante a movimentação em manobra, não é necessário o acionamento sucessivo da buzina, em pátios fechados. 31.4 Passagem em Nível: Os acionamentos da buzina deverão ocorrer conforme descrito na tabela abaixo, podendo ser repetidos, se necessário: a. Horário Diurno: das 6 às 22h; b. Horário Noturno: das 22 às 6h; c. O Canceleiro ou Agente de Segurança pode ser fixo em uma Passagem em Nível ou se deslocar para cobrir várias Passagens em Nível; d. Passagem em Nível com Canceleiro ou Monitorada por Agente de Segurança: o Canceleiro/ Agente 28560_CVRD_ROF.indd 4128560_CVRD_ROF.indd 41 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 42 de Segurança deverá interromper o tráfego e informar ao maquinista via rádio quando o trem estiver a uma distância mínima de 300 metros. Não recebendo o aviso, o maquinista deverá fazer dois acionamentos longos da buzina e comunicar imediatamente o ocorrido ao CCO/ CCP/Estação; e. Passagem em Nível com Cancela Automática: deverá existir aviso luminoso, com visão para o maquinista, a uma distância segura, não inferior a 300 metros da Passagem em Nível, garantindo o fechamento da cancela e interrupção do tráfego rodoviário. Caso o sinal não esteja funcionando ou com difícil visualização, o maquinista deverá fazer dois acionamentos longos da buzina e comunicar imediatamente o ocorrido ao CCO/ CCP/Estação. 31.5 Critério de tempo de acionamento: a. O início do acionamento da buzina deve ocorrer entre 15 e 20 segundos antes da ocupação da Passagem em Nível, devendo o Operador de Trem estimar a distância na qual deverá iniciar o acionamento; b. A distância mínima para início do acionamento é de 50 metros; c. O acionamento longo é de no máximo 4 segundos e o acionamento curto, de no máximo 2 segundos. O intervalo entre os acionamentos pode variar conforme a velocidade do trem, a critério do Operador de Trem. 28560_CVRD_ROF.indd 4228560_CVRD_ROF.indd 42 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 43 31.6 Em caso de Passagens em Nível consecutivas com distâncias entre elas menores que 250 metros, após o acionamento para a primeira e para as consecu- tivas realiza-se um acionamento curto entre elas. (normas 31. 7 a 31.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 4328560_CVRD_ROF.indd 43 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 44 32. Sinalização Acústica - Sino de Locomotiva 32.1 O sino deve ser utilizado nas seguintes situa- ções: a. Na aproximação e durante transposição de Passagem em Nível, com antecedência mínima de 250 metros, em que a velocidade seja inferior a 30 km/h; b. Em lugares e situações de pouca visibilidade, quando houver a presença de pessoas e animais na linha ou próximos à linha; c. Chegada e partida das estações e pontos de parada desde a aproximação até a parada e, no caso de passagem na linha da plataforma sem parar, até a transposição das plataformas; d. Na aproximação de pontes e viadutos ferroviários. Em condições de plena visibilidade para o operador, sem movimentação de pessoas nas imediações, o uso do sino não será necessário; e. Antes da partida de trens de estações ou pátios, seguindo viagem; f. Na circulação do trem, inclusive na linha adjacente, desde a placa de aviso até a passagem da turma ou equipamento; g. Entrada e saída de oficinas, bem como nas manobras internas e externas; h. Recuo de locomotivas em monocondução; i. Circulação em pêra de carregamento, em local 28560_CVRD_ROF.indd 4428560_CVRD_ROF.indd 44 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 45 com tráfego de veículo e máquina pesada; j. Em pátio durante movimentação de vagões para carga e descarga; k. Em balança ferroviária e em moega, durante as movimentações. (normas 32. 2 a 32.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 4528560_CVRD_ROF.indd 45 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 46 33. Impedimento Legal de Sinalização Acústica 33.1 Em caso de impedimento legal ou ordem judicial, será admitido procedimento específico diferente do previsto na sinalização acústica deste regulamento. (normas 33.2 a 33.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 4628560_CVRD_ROF.indd 46 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 47 34. Sinalização - Faróis dos Trens 34.1 O trem deve trafegar usando farol fixo forte durante as 24 horas do dia. Em casos de avarias nos horários diurnos poderá circular até a oficina mais próxima para reparos. Locomotivas acopladas como Helper ou Locoman deverão circular com o farol fixo fraco ligado no sentido de movimentação do trem. 34.2 No cruzamento, o Operador de Trem deve sinalizar piscando com o farol dianteiro ou traseiro e/ou manter contato via rádio. Na aproximação, utilizar farol fraco. Caso não ocorra resposta, o operador que sinalizou terá que chamar o CCO. No período noturno, o Operador do trem parado deve manter as luzes da cabine acesas e os faróis baixos. 34.3 No pátio de manobra, o Operador de Trem deve manter acesos os faroletes ou faróis fracos dianteiros de trens parados ou em manobras. 34.4 Na Passagem em Nível, ponte ferroviária, turma e equipamento de manutenção durante a noite, utilizar o farol oscilante ou luz de cruzamento. Caso a locomo- tiva ou veículo ferroviário não possua farol oscilante, o Operador de Trem deve alternar farol fixo forte e fraco, desde a aproximação até a transposição. 34.5 Durante operação, o veículo de manutenção e inspeção deve manter os faróis ou faroletes acesos. (normas 34.6 a 34.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 4728560_CVRD_ROF.indd 47 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 48 35. Sinalização Gráfica Auxiliar 35.1 Placas contendo letras, algarismos e/ou símbo- los, caracterizando situações para as quais se exige o cumprimento de regulamento por parte dos operadores de trens, turmas de manutenção, empregados em geral e contratados, para a segurança pessoal e operacio- nal. 35.2 A sinalização gráfica auxiliar deverá respeitar as normas deste regulamento sendo confeccionadas conforme projeto da CVRD. 35.3 As placas de sinalização gráfica auxiliar normal- mente deverão ser colocadas do lado direito no sentido de marcha do trem. 35.4 A colocação das placas poderá ser diferente nos casos abaixo: a. Placas de “SB”; b. Placas de “Homem Trabalhando” somente para casos de linha dupla, poderão ser afixadas fora da entrevia; c. Placas próximas a obras de arte especiais, que poderão ser aéreas; d. Em alguns casos, as placas de “PARE” e “Manutenção Mecânica” poderão ser colocadas entre os trilhos; e. Impossibilidade de fixação no solo, ficando aéreas; 28560_CVRD_ROF.indd 4828560_CVRD_ROF.indd 48 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 49 f. Em travadores a placa “Pare e Consulte CCO” e “Ligue ATC”; g. Placas indicativas da quantidade de vagões/ marco de trem; h. Equipamento de grande porte na l inha adjacente; i. Equipamento de infra-estrutura próximo à via. 35.5 Distâncias das placas: (normas 35.6 a 35.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 4928560_CVRD_ROF.indd 49 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 50 36. Placas Regulamentares 36.1 A placa regulamentar tem formato quadrado ou retangular, com lados verticais e horizontais, de acordo com o projeto da CVRD. Os algarismos, letras e tarjas são pintados em tinta amarela refletiva ou são executados com fita amarela refletiva. O fundo do lado regulamentar, assim como o verso da placa e seu su- porte, são pintados com tinta preta fosca. 36.2 PARE CONSULTE CCO a. Significado: Parada obrigatória,determinando consulta ao CCO, visando à obtenção de instruções para circulação. b. Utilização: Nos pátios, antes da via de circulação, a 25m do marco. c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA. d. Validade: Local. Procedimento de acordo com as ordens do operador de CCO. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Quadrado. PARE CONSULTE CCO 28560_CVRD_ROF.indd 5028560_CVRD_ROF.indd 50 6/6/2007 16:39:236/6/2007 16:39:23 51 Planta de Situação 36.3 LIGUE ATC a. Significado: Para ultrapassá-la, o ATC deve estar obrigatoriamente ligado. b. Utilização: Nos pátios, antes da via de circulação, a 5m do marco. c. Aplicação: EFC e EFVM. d. Validade: Do local até a placa “Desligue ATC”, ATC LIGUE 28560_CVRD_ROF.indd 5128560_CVRD_ROF.indd 51 6/6/2007 16:39:246/6/2007 16:39:24 52 quando for sair do território controlado pelo CCO ou quando for autorizado pelo CCO a desligar a chave “ATC”. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Quadrado. Planta de Situação 36.4 DESLIGUE ATC a. Significado: Para ultrapassá-la, o ATC deve estar obrigatoriamente desligado. ATC DESLIGUE 28560_CVRD_ROF.indd 5228560_CVRD_ROF.indd 52 6/6/2007 16:39:256/6/2007 16:39:25 53 b. Utilização: Nas linhas de circulação e pátios. c. Aplicação: EFC e EFVM. d. Validade: Local. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Quadrado. 36.5 SEÇÃO DE BLOQUEIO a. Significado: Limite de Seção de Bloqueio. Indica o ponto onde se iniciam as Seções de Bloqueio intermediárias na linha sinalizada ou Seção de Bloqueio em linha não sinalizada. b. Utilização: No caso de AMV elétricos, as placas de SB estão situadas a aproximadamente 50m antes da ponta de lança. As coordenadas de GPS internas do pátio coincidem com as placas de SB. As coordenadas externas coincidem com as pontas de lança. Todo trem autorizado a circular até uma placa de “SB” não poderá ultrapassá-la, exceto em caso de autorização do CCO. c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA. d. Validade: Local. SB 28560_CVRD_ROF.indd 5328560_CVRD_ROF.indd 53 6/6/2007 16:39:266/6/2007 16:39:26 54 e. Natureza: Fixa. f. Formato: Quadrado. Planta de Situação 36.6 PARE CONSULTE CCP/ESTAÇÃO a. Significado: Parada obrigatória, determinando consulta ao CCP/Estação, com o objetivo de 28560_CVRD_ROF.indd 5428560_CVRD_ROF.indd 54 6/6/2007 16:39:276/6/2007 16:39:27 55 obter instruções para circulação. Caso o CCP/ Estação já tenha autorizado ultrapassá-la, não é necessária a parada. b. Utilização: Em pátios e na via de circulação não sinalizada, antes da entrada de pátios controlados pelo CCP/Estação. c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA. d. Validade: Local. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Quadrado. 36.7 INÍCIO DE CONTROLE DA FERROVIA– MODELO FCA a. Significado: Início do trecho controlado pela FCA. b. Utilização: Na via de circulação ou pátio limítrofe com outra ferrovia. c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA. d. Validade: Local. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Retangular. INÍCIO CONTROLE FCA 28560_CVRD_ROF.indd 5528560_CVRD_ROF.indd 55 6/6/2007 16:39:286/6/2007 16:39:28 56 36.8 FIM DE CONTROLE DA FERROVIA - MODELO FCA a. Significado: Final do trecho controlado pela FCA. b. Utilização: Na via de circulação ou pátio limítrofe com outra ferrovia. c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA. d. Validade: Local. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Retangular. 36.9 INÍCIO DE TRECHO SINALIZADO a. Significado: Indica o início do trecho de controle de linha sinalizada. b. Utilização: Na via de circulação, na região limítrofe entre linha sinalizada e não sinalizada. FIM CONTROLE FCA INÍCIO DE TRECHO SINALIZADO 28560_CVRD_ROF.indd 5628560_CVRD_ROF.indd 56 6/6/2007 16:39:296/6/2007 16:39:29 57 c. Aplicação: EFC e EFVM. d. Validade: Local. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Quadrado. 36.10 FIM DE TRECHO SINALIZADO a. Significado: Indica o fim do trecho de controle de linha sinalizada. b. Utilização: Na via de circulação, na região limítrofe entre linha sinalizada e não sinalizada. c. Aplicação: EFC e EFVM. d. Validade: Local. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Quadrado. 36.11 LIMITE DE MANOBRA a. Significado: Indica o ponto limite da movimentação de trens em manobras nos pátios. FIM DE TRECHO SINALIZADO L M 28560_CVRD_ROF.indd 5728560_CVRD_ROF.indd 57 6/6/2007 16:39:306/6/2007 16:39:30 58 b. Utilização: Em via de circulação não sinalizada, deve ser utilizada em conjunto com a Placa “PARE CONSULTE CCP/ ESTAÇÃO”. A aplicação desta placa está condicionado à autorização do CCO e ao cumprimento do procedimento de licenciamento. c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA. d. Validade: Local. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Retangular. 36.12 TRAVADOR ELÉTRICO - MODELO a. Significado: Indica número do travador e res- pectiva locação. b. Utilização: Em trecho com linha sinalizada. c. Aplicação: EFC e EFVM. d. Validade: Local. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Retangular. LOC YY TRXX 28560_CVRD_ROF.indd 5828560_CVRD_ROF.indd 58 6/6/2007 16:39:306/6/2007 16:39:30 59 36.13 POSIÇÃO DE QUANTIDADE DE VAGÕES - MODELOS a. Significado: Determina o ponto correto para o corte da composição, conforme a quantidade de vagões indicada na placa. b. Utilização: Pátio, terminais e linha de circula- ção. c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA. d. Validade: Local. e. Natureza: Fixa. f. Formato: Quadrado. (normas 36.14 a 36.99 reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 5928560_CVRD_ROF.indd 59 6/6/2007 16:39:306/6/2007 16:39:30 60 37. Placas de Advertência 37.1 São aquelas que advertem o Operador de Trem da existência e natureza das condições que exigem cautela.Têm formato quadrado e uma das diagonais na posição vertical, de acordo com o projeto da CVRD. 37.2 As placas “Advertência de Parada Total” e “PARE/SIGA” devem ser utilizadas em conjunto e nos seguintes casos: a. manutenção sem interrupção da via; b. obstrução imprevista da via. 37.3 A posição relativa das placas de advertência está de acordo com os desenhos a seguir para situação da placa externa à linha férrea ou placas na entrevia. Os algarismos, letras, símbolos e tarjas são pintados em tinta amarela refletiva ou aplicados com fita retro-refle- tiva também amarela. O fundo do lado da advertência, assim como o verso da placa e seu suporte, são, obri- gatoriamente, pintados de tinta preta fosca. Os casos especiais são: a. “Advertência de Parada Total” – placa dividida ao meio, com a parte superior da diagonal horizontal amarela e na parte inferior da diagonal horizontal, em tinta vermelha. A indicação da linha em manutenção deverá ser feita na parte vermelha da placa; b. “PARE/SIGA” - de um lado da placa a palavra “PARE” pintada em tinta branca refletiva em 28560_CVRD_ROF.indd 6028560_CVRD_ROF.indd 60 6/6/2007 16:39:316/6/2007 16:39:31 61 um fundo vermelho e do outro a palavra “SIGA” pintada em tinta branca refletiva em fundo verde; c. “Manutenção Mecânica” - as palavras em tinta branca refletiva, com fundo de cor azul. 37.4 ADVERTÊNCIA DE PARADA TOTAL a. Significado: Iniciar a redução de velocidade para parada total antes da placa vermelha “PARE”. As placas de “Advertência de Parada Total” deverão ser afixadas conforme tabela a seguir: b. Utilização: Em conjunto com a placa “PARE”, conforme as distâncias informadas, determinando o planejamento para a parada do trem. No caso de linha adjacente, deve-se sinalizar na parte vermelha o número da linha que estará com a placa “PARE”. Serão dispostas em quaisquer 1700 m 1000 m 500 m L - 2 L - 2 L - 2 28560_CVRD_ROF.indd 6128560_CVRD_ROF.indd 61 6/6/2007 16:39:316/6/2007 16:39:31 62 linhas que possam dar acesso à linha onde estiver a placa “PARE”. c. Validade: Do local até a placa vermelha “PARE” ou placa verde “SIGA”. d. Natureza: Temporária. 37.5 PARE E SIGA a. Significado: Parada absoluta, a não menos de 25 metros da placa “PARE”. O trem só poderá reiniciar a marcha se a placafor retirada ou virada, com o verso “SIGA” à vista do Operador de Trem, ou após autorização do responsável da Via permanente para avanço da placa. b. Utilização: Em via em manutenção quando não houver interdição da circulação dos trens. Esta placa deverá ser posicionada a uma distância mínima de 300m do local de trabalho, estando sob vigilância de um empregado habilitado responsável da Via Permanente, inclusive empregados terceirizados. Na FCA será permitido sua utilização sem a vigilância de empregado, devendo obrigatoriamente existir procedimento específico observando as seguintes condições: 1 - O sistema de licenciamento deve garantir a informação automática ao Operador do trem 28560_CVRD_ROF.indd 6228560_CVRD_ROF.indd 62 6/6/2007 16:39:326/6/2007 16:39:32 63 do local de manutenção; 2 - O sistema de licenciamento deve gerar um alerta automático ao Operador do trem, quando da ocupação da “SB“ em manutenção, pelo trem; 3 - O Operador do trem deverá receber alerta sonoro, via rádio, a 1 km do local de manutenção; 4 - Obrigatoriamente o Operador do trem deve cumprir velocidade restrita a partir de 2km antes do local de manutenção informado no licenciamento. c. Validade: Local. d. Natureza: Temporária. Observação: O Operador de Trem, ao parar numa placa vermelha de “PARE”, deve comunicar imediatamente ao CCO a sua parada, bem como o horário de sua saída do local. 37.6 ADVERTÊNCIA PARA REDUÇÃO DE VELOCI- DADE 20 1700 m 20 1000 m 20 500 m 28560_CVRD_ROF.indd 6328560_CVRD_ROF.indd 63 6/6/2007 16:39:326/6/2007 16:39:32 64 a. Significado: Adverte o Operador de Trem para a redução de velocidade igual à indicada pela placa (no caso do modelo: 20 Km/h) e a partir das distâncias indicadas. b. Utilização: Na via de circulação, em conjunto com a placa VMA, determinando o planejamento para a redução da velocidade do trem. Serão dispostas placas em quantidade e distância até a placa da nova velocidade, conforme tabela a seguir: c. Validade: Do local até a placa VMA, onde obrigatoriamente deverá passar com velocidade máxima igual à indicada pela placa em km/h. d. Natureza: Temporária Observação: Caso esta placa esteja posicionada próxima ao circuito de chave, o Operador de Trem deve perguntar ao CCO em qual linha irá entrar. Não obtendo resposta imediata, ele deverá cumprir a precaução. Nos casos dos pátios de manobra, não é necessária a colocação das placas de advertência para redução de velocidade, sendo obrigatório o conhecimento das velocidades máximas autorizadas do pátio. 28560_CVRD_ROF.indd 6428560_CVRD_ROF.indd 64 6/6/2007 16:39:336/6/2007 16:39:33 65 37. 7 VELOCIDADE MÁXIMA AUTORIZADA (VMA) – MODELO de 20 km/h a. Significado: Velocidade máxima autorizada no trecho em km/h. Esta placa deverá ser posicionada a uma distância mínima de 300m do local do início da velocidade indicada na placa. b. Utilização: Na via de circulação, em conjunto com as placas de “Advertência para Redução de Velocidade”. No pátio de manobra, a sua utilização não será precedida das placas de “Advertência para Redução de Velocidade”. O Operador de Trem deve ter o conhecimento prévio da VMA. c. Validade: Até a cauda do trem livrar a placa de advertência “Término de Precaução”. d. Natureza: Temporária ou fixa. 37.8 TÉRMINO DE PRECAUÇÃO a. Significado: Indica o ponto exato onde termina o trecho com precaução. 20 T P 28560_CVRD_ROF.indd 6528560_CVRD_ROF.indd 65 6/6/2007 16:39:336/6/2007 16:39:33 66 b. Utilização: Em todo o término de precaução de velocidade em pátio ou linha de circulação. c. Validade: Local. d. Natureza: Temporária ou Fixa. 37.9 REASSUMA VELOCIDADE a. Significado: Reassuma a velocidade autorizada a partir da placa. b. Utilização: No trecho após o término da precaução. A distância para colocação da placa será o comprimento do trem tipo da região. O posicionamento correto da placa é de responsabilidade da Via Permanente. Caso o trem tenha quantidade de vagões diferente do trem tipo da região, o Operador de Trem deverá calcular em que ponto poderá reassumir a velocidade (quando a cauda do trem livrar o trecho com precaução). c. Validade: Local. d. Natureza: Fixa ou Temporária. V 28560_CVRD_ROF.indd 6628560_CVRD_ROF.indd 66 6/6/2007 16:39:356/6/2007 16:39:35 67 37.10 EQUIPAMENTO DE GRANDE PORTE NA LINHA ADJACENTE a. Significado: Passagem por equipamento de grande porte, trabalhando ou estacionado em manutenção, na linha adjacente à de sua circulação. b. Utilização: Deverá estar posicionada nas extremidades do trecho em manutenção, não podendo ficar a uma distância menor que 500m do início e do fim do local de trabalho. O trecho a ser trabalhado, coberto pela sinalização das placas, deve ser limitado a uma extensão mínima de 1.000m ou pelas extremidades do trecho em manutenção (locação, SB de cruzamento, linha de pátio). c. Validade: Até o local indicado. d. Natureza: Temporária. Observação: O Operador de Trem deve utilizar a sinalização acústica e faróis nas curvas, próximo ao equipamento e estar atento durante todo o percurso. Os equipamentos de via, equipamentos de grande porte e locomotivas escoteiras devem reduzir a velocidade para 30 km/h até o término da passagem no local. 28560_CVRD_ROF.indd 6728560_CVRD_ROF.indd 67 6/6/2007 16:39:366/6/2007 16:39:36 68 Planta de Situação 37.11 EQUIPAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA PRÓ- XIMO À VIA a. Significado: Equipamento de infra-estrutura trabalhando ou em manutenção próximo à via. b. Utilização: Deverá ser posicionada a uma distância mínima de 500m do local de trabalho. c. Validade: Até o local indicado. d. Natureza: Temporária. Observação: O Operador de Trem deve manter-se atento e utilizar a sinalização acústica e faróis. 28560_CVRD_ROF.indd 6828560_CVRD_ROF.indd 68 6/6/2007 16:39:376/6/2007 16:39:37 69 37.12 CRUZAMENTO COM RODOVIA a. Significado: Cruzamento em nível da ferrovia com rodovia, rua ou passagem de veículos em geral ou pedestres. b. Utilização: Deve ser colocada a 500m da PN. c. Validade: Local. d. Natureza: Fixa ou Temporária. Observação: O Operador de Trem deve manter-se atento e utilizar a sinalização acústica e faróis. 37.13 APROXIMAÇÃO DE PONTE a. Significado: Ponte a 500m. b. Utilização: Linhas de circulação e pátios. c. Validade: Local. d. Natureza: Fixa. Observação: O Operador de Trem deve manter-se atento e utilizar a sinalização acústica e faróis. 28560_CVRD_ROF.indd 6928560_CVRD_ROF.indd 69 6/6/2007 16:39:386/6/2007 16:39:38 70 37.14 APROXIMAÇÃO DE TÚNEL a. Significado: Entrada de túnel a 500m. b. Utilização: Linhas de circulação. c. Validade: Local. d. Natureza: Fixa. Observação: O Operador de Trem deve manter-se atento e utilizar a sinalização acústica e faróis. 37.15 APROXIMAÇÃO DE ESTAÇÃO a. Significado: Estação a 500m. b. Utilização: Linhas de circulação. c. Validade: Local. d. Natureza: Fixa. 28560_CVRD_ROF.indd 7028560_CVRD_ROF.indd 70 6/6/2007 16:39:396/6/2007 16:39:39 71 Observação: O Operador de Trem deve manter-se atento e utilizar a sinalização acústica e faróis. 37.16 APROXIMAÇÃO DO AMV DE MOLA a. Significado: AMV de mola a 300m. b. Utilização: Linhas de circulação. c. Validade: Local. d. Natureza: Fixa. Observação: O Operador de Trem deve respeitar o sinal e a velocidade permitida para o trecho. 37.17 BUZINE a. Significado: Acione a buzina. b. Utilização: Linha de circulação e em pátios. c. Validade: Local. d. Natureza: Fixa ou temporária. AMV DE MOLA BUZINE 28560_CVRD_ROF.indd 7128560_CVRD_ROF.indd 71 6/6/2007 16:39:416/6/2007 16:39:41 72 37.18 LINHA IMPEDIDA a. Significado: Via interditada para a circulação de trens. b. Utilização: Quando a via estiver interditada para manutenção e não houver garantia de segurança através de LDL e/ou SHUNT. c. Validade:Local. d. Natureza: Temporária. Observação: Será posicionada entre os trilhos da via impedida. Haverá uma placa em cada extremidade do trecho impedido. As duas placas serão instaladas com faces opostas entre si. 37.19 HOMENS TRABALHANDO a. Significado: Equipe de manutenção trabalhando na via adjacente ou à margem da via. LINHA IMPEDIDA 28560_CVRD_ROF.indd 7228560_CVRD_ROF.indd 72 6/6/2007 16:39:416/6/2007 16:39:41 73 b. Utilização: A 500m do local de trabalho da turma de manutenção, inclusive em via interditada. c. Validade: Local. d. Natureza: Temporária. Observações: 1) O Operador de Trem deve percorrer os próximos 1.000m após a placa com atenção especial, até que tenha passado pela turma. Caso haja outra turma trabalhando, após essa distância, a VP deverá providenciar a colocação de outra placa. 2) O Operador de Trem deve manter-se atento e utilizar a sinalização acústica e faróis. Nos casos de equipamentos de via e equipamentos de grande porte, a velocidade máxima deve ser de 30 km/h nos próximos 1.000m. 37.20 MANUTENÇÃO MECÂNICA a. Significado: Proibição de movimentar e engatar no material rodante e interdição de linha sob responsabilidade da oficina. b. Utilização: Para proteção do pessoal trabalhando no material rodante, em pátios, linhas de oficinas, MANUTENÇÃO MECÂNICA 28560_CVRD_ROF.indd 7328560_CVRD_ROF.indd 73 6/6/2007 16:39:426/6/2007 16:39:42 74 em terminal de cliente, e desvios de estações sob responsabilidade da manutenção mecânica, exceto vias de circulação. A retirada da placa é de responsabilidade do empregado que a colocar, ou seu preposto. c. Validade: Local d. Natureza: Temporária. Observação: 1) Todos os envolvidos devem ter ciência da sua colocação e retirada; 2) Qualquer equipamento só poderá se aproxi- mar até no máximo 10 metros da placa. 37.21 PLANTA DE SITUAÇÃO PARA SINALIZAÇÃO GRÁFICA AUXILIAR A- REDUÇÃO DE VELOCIDADE PARA TRECHO EM PRECAUÇÃO 28560_CVRD_ROF.indd 7428560_CVRD_ROF.indd 74 6/6/2007 16:39:426/6/2007 16:39:42 75 B- REDUÇÃO DE VELOCIDADE NOS CIRCUITOS DE CHAVE C- HOMENS TRABALHANDO SEM REDUÇÃO DE VELOCIDADE (37.22 a 37.99 normas reservadas) 28560_CVRD_ROF.indd 7528560_CVRD_ROF.indd 75 6/6/2007 16:39:436/6/2007 16:39:43 76 38. SINALIZAÇÃO ÓTICA 38.1 A sinalização ótica é constituída por sinais lumi- nosos (altos, baixos, anões) e bandeiras. 38.2 Os sinais luminosos devem estar colocados de forma que o Operador de Trem possa visualizá-los a uma distância que permita a parada total do trem com segurança. 38.3 Os sinais luminosos com indicação de aspecto não regulamentado ou impreciso, capazes de gerar dúvida de interpretação ao Operador de Trem, serão considerados em falha, determinando a parada ime- diata do trem. 38.4 O significado da sinalização executada por lanternas ou bandeiras de pano (dimensão mínima de 50 x 40cm) é o seguinte: a- Lanterna ou bandeira vermelha: significa perigo ou impedimento, determinando a parada imediata do trem. Quando utilizada pelo ronda em casos emergenciais, deverá ser posicionada a 500m de cada lado da obstrução; b- Lanterna ou bandeira amarela: signif ica atenção; c- Lanterna ou bandeira verde: significa passagem livre. 38.5 Nos pátios não sinalizados são utilizadas ban- deirolas nos AMV. O significado delas é o seguinte: a. Bandeirola verde: AMV em posição normal (reta); 28560_CVRD_ROF.indd 7628560_CVRD_ROF.indd 76 6/6/2007 16:39:436/6/2007 16:39:43 77 b. Bandeirola amarela: AMV para reversa. 38.6 A sinalização por bandeirola não garante a ve- dação da agulha, devendo o Operador de Trem conferir a posição dela. (38.7 a 38.19 normas reservadas) 38.20 Sinal de Três Aspectos 38.21 Sinal luminoso baixo localizado próximo à ponta de agulha do AMV, usado para indicar sua posição. (38.22 a 38.29 normas reservadas) 38.30 Sinal Luminoso do AMV Telecomandado pelo CCO da FCA 38.31 Indica ao Operador de Trem as condições de circulação ou qualquer anormalidade. a. Amarelo: AMV com a rota correta para alguma das linhas, sendo que o Operador de Trem só seguirá com o trem após receber licença do CCO ou autorização de pátio. 28560_CVRD_ROF.indd 7728560_CVRD_ROF.indd 77 6/6/2007 16:39:436/6/2007 16:39:43 78 b. Vermelho/Apagado: AMV com alguma anormali- dade. O Operador de Trem deverá parar, entrar em contato com o CCO/CCP/ESTAÇÃO e aguardar instruções. Ao receber a licença de socorro, restritiva ou autoriza- ção para interdição, o Operador de Trem deverá se aproximar do AMV com velocidade restrita, parar antes e manipulá-lo. (38.32 a 38.39 normas reservadas) 38.40 Sinal Luminoso do AMV de Mola 38.41 Indica ao Operador de Trem as condições de circulação ou qualquer anormalidade. a. Amarelo: AMV está posicionado na condição pré- definida para o local, sendo que o Operador de Trem só seguirá com o trem após receber licença do CCO/CCP da estação. b. Vermelho ou Apagado: parada obrigatória. Indica duas situações: - AMV com alguma anormalidade: O Operador de Trem deverá parar próximo ao AMV e entrar em contato com o CCO/CCP/ESTAÇÃO, devendo este se comunicar com a Eletroeletrônica e/ou a Via Permanente. Depois, deverá verificar a condição de tra- vamento, a vedação e a rota. Confirmando o travamento e, conforme licença, poderá prosseguir viagem com ve- locidade máxima de 20 km/h até que toda composição ultrapasse o AMV, informando ao CCO/CCP/ESTAÇÃO. 28560_CVRD_ROF.indd 7828560_CVRD_ROF.indd 78 6/6/2007 16:39:436/6/2007 16:39:43 79 Não ocorrendo o travamento e a vedação do AMV, o Operador de Trem deverá aguardar o responsável pela Eletroeletrônica e/ou Via Permanente. - AMV para rota não preestabelecida: O Operador de Trem deverá parar próximo ao AMV e entrar em contato com o CCO/CCP/ESTAÇÃO. Depois, deverá verificar a condição de travamento do AMV e rota. Conforme licença, poderá prosseguir viagem, informando ao CCO/CCP/ESTAÇÃO. (38.42 a 38.49 normas reservadas) 38.50 Sinal Alto/Baixo de Controle Local pelo CCP/ Estação 38.51 No caso do licenciamento local, manual ou por station, são também utilizados sinais luminosos semafóricos, colocados a uma distância definida a partir do marco da chave de entrada do pátio e con- trolados pelos responsáveis pelo licenciamento, com os seguintes aspectos: a. Amarelo: o Operador de Trem, após fazer contato com o CCP/Estação, deverá passar direto com atenção. b. Amarelo sob Vermelho: o Operador de Trem deve se preparar para parar o trem no próximo sinal, que poderá estar vermelho. c. Vermelho Intermitente: o Operador de Trem deve se preparar para parar a qualquer momento após 28560_CVRD_ROF.indd 7928560_CVRD_ROF.indd 79 6/6/2007 16:39:436/6/2007 16:39:43 80 ultrapassar o sinal, porque o circuito de via está ocupado ou a via não é sinalizada. d. Vermelho ou Apagado: o Operador de Trem deverá parar no sinal a uma distância de 25m, permanecendo atento a sua mudança de aspecto. Deverá ainda comunicar-se com o responsável pelo CCP/Estação e aguardar ordens. 38.52 O sinal luminoso semafórico da entrada de estação para pátios desprovidos de circuito de chave nada indica a respeito da posição da chave de entrada, devendo o Operador de Trem observar sua posição ao aproximar-se dela, bem como os sinais do responsável pelo CCP/Estação. 38.53 Caso o sinal se apague após o licenciamento do trem, o responsável pela autorização deverá transmitir novas instruções ao Operador de Trem. 38.54 Os sinais luminosos devem permanecer, normal- mente, no aspecto vermelho. Só podem ser alterados quando for concedida a licença a um trem. 38.55 Os sinais, uma vez abertos, devem ser nova- mente fechados assim que o trem chegar à estação. 38.56 Quando houver defeito de sinalização, as opera- ções serão realizadas através dos comandos de rádio emitidos pelo CCO/CCP/Estação. 38.57 As velocidades
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