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sld_2 Fisiologia Aplicada a Atividade Motora

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Prof. Dra. Ana Paula Azevedo
UNIDADE II
Fisiologia Aplicada
à Atividade Motora
Controle nervoso do movimento:
 Estrutura e função do sistema nervoso;
 Impulso nervoso, potencial de ação e sinapses;
 Substâncias transmissoras excitatórias e inibitórias, e somação espacial e temporal;
 Órgãos sensoriais proprioceptivos;
 Sistema nervoso e habilidades motoras.
Conteúdos da aula
SISTEMA 
NERVOSO: 
3 porções
Sensorial
Nervos 
sensoriais
Receber 
estímulos da 
pele, olhos, etc.
Central 
Medula espinhal 
+ Cérebro
Integrar, modificar e 
responder aos 
estímulos, acumular 
informação e gerar 
pensamentos/ideias.
Motora
Órgãos efetores
Responder aos 
estímulos e 
controlar 
movimentos. 
Estrutura e função do sistema nervoso
SN autônomo:
 Autocontrolado, funciona independentemente.
 Considerado à parte.
 Setor responsável por auxiliar no controle das atividades dos órgãos internos (temperatura 
corporal, frequência cardíaca, produção de urina, etc.).
 Apesar de involuntárias, são influenciadas pelas emoções.
Estrutura e função do sistema nervoso
CÉLULAS DO SISTEMA 
NERVOSO
Células da glia
(gliais ou 
neuróglias) 
Células neurais 
(neurônios)
Estrutura e função do sistema nervoso
1. Excitabilidade
Resulta em um 
sinal proveniente 
de um receptor. 
Exemplo: retina 
excitada por fonte 
luminosa.
2. Condução
Estímulo/sinal é 
transmitido através 
das fibras nervosas 
para o SNC sensorial 
ou motor.
3. Integração e 
regulação
Se processam 
dentro do SNC e 
tornam possíveis as 
respostas motoras 
controladas e 
organizadas.
Funções das células da Glia: suporte (células auxiliares).
 Sustentação;
 Isolamento;
 Produção de mielina;
 Remoção de detritos;
 Direção do crescimento dos neurônios;
 Revestimento de capilares e vênulas (barreira hematoencefálica);
 Nutrição dos neurônios (sugere-se).
Estrutura e função do sistema nervoso
 Nervo: elemento com estrutura semelhante a um cabo e que compõe o sistema nervoso –
transmissão de informações.
 Unidade funcional e anatômica básica = célula nervosa ou neurônio.
 Neurônio composto por:
1. Corpo celular (ou soma);
2. Dendritos (fibras nervosas curtas);
3. Axônio (fibra nervosa longa).
* Fibras nervosas: utilizado para referenciar geralmente o axônio.
Estrutura e função do sistema nervoso
Estrutura e função do sistema nervoso
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
Dendritos Núcleo
Corpo celular
Nucléolo
Corpúsculos de Nissl
Botão sináptico
Terminal axônico
Bainha de 
mielina
Nódulo de 
Ranvier
Axônio Proeminência axônica
Estrutura e função do sistema nervoso
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
Classificação funcional 
dos neurônios:
Sensoriais (percepção 
e coordenação motora)
Motores
(músculos e glândulas)
Interneurônios
(função integradora)
Neurônio 
sensorial
Neurônio 
motor
Interneurônio 
local
Interneurônio 
de projeção
Célula 
neuroendócrina
Músculo
Capilar
 Grandes fibras nervosas (inervação da maioria dos músculos esqueléticos): axônios 
circundados por bainha de mielina.
 Bainha formada basicamente por lipídeos e proteínas.
Fibras nervosas podem ser:
 Mielinizadas.
 Não mielinizadas.
 Bainha não é contínua por toda a extensão da fibra.
 Intervalos denominados Nódulos de Ranvier.
 Papel importante de ambos na transmissão do impulso 
nervoso.
Estrutura e função do nervo
 Informação enviada da periferia para o SNC pelos nervos aferentes, relaciona-se com 
as sensações.
Conexões desses nervos com o SNC permitem perceber as sensações e desencadear 
respostas apropriadas: 
 Efetuação da resposta: motoneurônios (neurônios motores – nervos eferentes);
 Originam-se no SNC e terminam em órgãos efetores (músculo esquelético);
 Estímulo acarreta a contração muscular.
Exemplo: reflexos de dor (objeto quente ou pontiagudo).
Estrutura e função do nervo
Identifique a alternativa que completa corretamente a afirmação a seguir: 
“A unidade funcional e anatômica básica do sistema nervoso é o _____________. “
a) Impulso nervoso.
b) Nervo.
c) Neurônio.
d) Axônio.
e) Dendrito.
Interatividade
Fonte: 
http://psicologiacasadecarton.blogspot.com/2014/
10/orientacion-vocacional-autoconocimiento.html
Identifique a alternativa que completa corretamente a afirmação a seguir: 
“A unidade funcional e anatômica básica do sistema nervoso é o _____________. “
a) Impulso nervoso.
b) Nervo.
c) Neurônio.
d) Axônio.
e) Dendrito.
Resposta
Fonte: https://pt.dreamstime.com/
 Informação transmitida e retransmitida pelos nervos sensitivos e motores.
 Ocorre na forma de energia elétrica.
 Considerado como um distúrbio elétrico no ponto de estimulação de um nervo 
que se autorregenera e autopropaga ao longo de toda a extensão do axônio.
 Resposta a um estímulo (mudança no meio, que é capaz de modificar a atividade das 
células).
Estrutura e função do nervo: impulso nervoso
 Existência de um gradiente ou diferença elétrica entre interior e exterior da fibra nervosa –
denominado potencial de repouso da membrana (PRM).
 Íons Na+ maciçamente concentrados fora da membrana nervosa.
 Interior do nervo eletricamente negativo.
Quando há estímulo suficiente/adequado ao nervo:
 Membrana da célula nervosa sofre despolarização.
 Torna-se altamente permeável ao íons sódio (Na+), que penetram o interior do nervo.
Resultado:
 Parte externa = - (ou menos +)
 Parte interna = + (ou menos -)
 Inversão de polaridade = potencial de ação (PA)
Estrutura e função do nervo: impulso nervoso
Estrutura e função do nervo: Potencial de Repouso da Membrana (PRM)
Fonte: Adaptado de: 
Foss & Keteyian, 2000.
Axônio
Estado de repouso
Membrana 
celular
Igual
+.-
Igual
+.-
Interior Exterior
Fig. 2.9 – O potencial de membrana resulta da separação das 
cargas positivas e negativas através da membrana celular. 
O excesso de cargas positivas, na face externa, e de cargas 
negativas, na face interna da membrana da célula neural em 
repouso, representa pequena fração do número total de íons 
dentro e fora da célula.
 Diferença iônica faz com que o interior da célula nervosa tenha, em média, uma diferença de 
carga elétrica de -70mV em relação ao exterior.
 Essa diferença pode variar em diferentes células neurais e estar entre -40 mV e -80 mV.
 Nas células musculares o PRM é de -90 mV.
Um estímulo chega à célula  aumenta permeabilidade da sua membrana (abertura de canais)
 entrada ou saída de íons:
 Quando se abrem canais de Na+  entrada de Na+ na célula 
 torna o potencial menos negativo (exemplo: -70 mV
para -55 mV) = Despolarização.
 Quando se abrem canais de K+ e Cl- saída de K+ e entrada 
de Cl- torna o potencial da membrana mais negativo 
(exemplo: -70mV para -80 mV) = Hiperpolarização.
Estrutura e função do nervo: o que causa o potencial de ação?
 Despolarização acima de ~11 mV (15 a 20mV) é necessária para gerar um potencial 
de ação. 
 Ou seja, uma despolarização que leve o potencial de repouso da membrana de -70 mV para 
-55 a -50 mV.
Limiar de excitação  Potencial de ação
 Despolarizações abaixo do limiar não geram PAs.
Estrutura e função do nervo: o que causa o potencial de ação?
Depende de dois fatores:
Mielinização:
 Nódulos de Ranvier  condução saltatória
 Em fibras mielinizadas a velocidade pode ser 10 vezes maior que em não mielinizadas.
Diâmetro do neurônio:
 Quanto maior o diâmetro do neurônio, maior a velocidade 
de propagação do potencial de ação.
Estrutura e função do nervo: propagação do potencial de ação?
 Sinapses! = conexão entre as 
células neurais. 
 Conexão do axônio de uma célula 
nervosa com corpo celular ou 
dendritos de outra.
 Na realidade, não há contato entre as 
células envolvidas em uma sinapse.
De que maneira a informação nervosa (através do PA) é transferida 
de uma célula nervosa para outra?
Fonte: Adaptado de: 
Foss & Keteyian, 2000.
Fibra terminal 
inibitória de um axônio
Corpo celular
NúcleoNodo de Ranvier
Bainha de mielina
Axônio
Fibra terminal 
excitatória de 
um axônio
Axônio
(segmento 
inicial) Cone axônico
Dendritos basais
C
é
lu
la
 p
ré
-s
in
á
p
ti
c
a
C
é
lu
la
 
p
ó
s
-
s
in
á
p
ti
c
a
Sinapse
Terminal 
pré-sináptico
Fenda 
sináptica
Dendrito 
pós-sináptico
 Axônio de neurônio pré-sináptico aproxima-se do soma ou dendritos de neurônio 
pós-sináptico.
 Informação nervosa transmitida por meio da fenda sináptica (lacuna entre os neurônios) 
através de uma substância química transmissora.
 Transmissor produzido e armazenado em vesículas dentro dos botões sinápticos.
* (Mitocôndrias dentro dos botões sinápticos - Necessidade de ATP para ressíntese contínua da substância transmissora.)
Sinapses
 Quando o impulso alcança a fenda sináptica, 
há liberação do transmissor químico.
Dependendo do tipo de transmissor, a 
membrana pós-sináptica (neurônio) será:
1.Excitada, propagando o estímulo / 
potencial de ação ou;
2. Inibida, e é dita como hiperpolarizada.
Sinapses
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
Terminal axônico 
do neurônio 
pré-sináptico
Vesícula sináptica
Fenda sináptica
Receptor
pós-sinápticoNeurônio pós-sináptico
Neurotransmissor
Sendo assim, as sinapses podem ser:
Excitatórias:
 Potencial Pós-Sináptico Excitatório (PPSE): abertura de canais de Na+  despolarização
supralimiar  P.A.
Inibitórias:
 Potencial Pós-Sináptico Inibitório (PPSI): abertura dos canais de K+ e Cl-  hiperpolarização 
 NÃO há P.A.
Sinapses
Identifique a alternativa que completa corretamente a afirmação a seguir: “Informação 
transmitida e retransmitida sob forma de energia elétrica pelos nervos sensitivos e motores 
é chamada de _____________ e depende de um evento elétrico conhecido como 
_________________.”
a) Limiar de excitação, impulso nervoso.
b) Impulso nervoso, potencial de ação.
c) Potencial de ação, limiar de excitação.
d) Potencial de repouso da membrana, potencial de ação.
e) Potencial de ação, impulso nervoso.
Interatividade
Fonte: 
http://psicologiacasadecarton.blogspot.com/2014/
10/orientacion-vocacional-autoconocimiento.html
Identifique a alternativa que completa corretamente a afirmação a seguir: “Informação 
transmitida e retransmitida sob forma de energia elétrica pelos nervos sensitivos e motores 
é chamada de _____________ e depende de um evento elétrico conhecido como 
_________________.”
a) Limiar de excitação, impulso nervoso.
b) Impulso nervoso, potencial de ação.
c) Potencial de ação, limiar de excitação.
d) Potencial de repouso da membrana, potencial de ação.
e) Potencial de ação, impulso nervoso.
Resposta
Fonte: https://pt.dreamstime.com/
 Chegada do estímulo.
 Aumento no potencial elétrico no neurônio pós-sináptico (em relação ao PRM) –
despolarização.
 Esse aumento é chamado de potencial pós-sináptico excitatório (PPSE).
 Se aumento adequado (11 a 15 mV acima do PRM de -70 mV), neurônio dispara, enviando 
e propagando o estímulo.
 Se NÃO é adequado (< 11 mV), neurônio não emitirá descarga 
e o estímulo se perderá.
 Adequação do estímulo (nível elétrico mínimo para disparo 
do impulso) = limiar para excitação.
Sinapses – Situação 1
 Chegada do estímulo.
 Transmissor químico produz diminuição no potencial elétrico do neurônio pós-sináptico 
(em relação ao PRM) – hiperpolarização.
 Neurônio pós-sináptico é impedido de produzir potencial de ação.
 Esse aumento é chamado de potencial pós-sináptico inibitório (PPSI).
 Fortalecimento do potencial da membrana (exemplo: de -70 
a -75 mV) – maior dificuldade de atingir o limiar de excitação 
e desencadear potencial de ação.
Sinapses – Situação 2
Excitatórias:
 Acetilcolina (Ach) – principal substância;
 Noradrenalina, dopamina e serotonina.
Inibitórias:
 Ácido gama-aminobutírico (GABA) – principal substância;
 Glicina.
Substâncias neurotransmissoras
 Neurônios bombardeados constantemente por estímulos excitatórios e inibitórios.
 Efeito global = determinado pela soma algébrica dos dois tipos de estímulo. Se diferença 
SUFICIENTE para atingir limiar de excitação do neurônio pós-sináptico = PA desencadeado 
e propagação do impulso.
 Se diferença NÃO é suficiente para atingir o limiar = neurônio não dispara e o estímulo 
não avança.
 Principal exemplo de excitação: contração muscular.
Estímulos inibitórios:
 Superar conscientemente estímulos excitatórios indesejados.
 Excluir estímulos inconscientes triviais.
 Exemplo: sensações táteis produzidas pelas vestimentas; 
incontáveis sons; etc.
Excitação x Inibição
 Cada estímulo recebido na fenda sináptica insuficientemente forte para afetar neurônio 
pós-sináptico…
 Porém, se recebido número mínimo de estímulos provenientes de vários terminais 
pré-sinápticos (axônios), simultaneamente ou em curtos intervalos de tempo, eles 
se somarão = excitação ou inibição.
 Efeito aditivo dos vários estímulos = somação espacial.
 Descargas sucessivas do mesmo terminal pré-sináptico dentro de 15 ms, intensas 
e suficientes = somação temporal.
Princípio do “tudo ou nada”: o estímulo único ou combinado:
 Ou é adequado, e o nervo “dispara”;
 Ou é inadequado, e o nervo “não dispara”.
Somação espacial e temporal e princípio do “tudo ou nada”
 União entre nervo motor e fibra muscular.
Junção neuromuscular 
(ou junção mioneural, ou ainda, placa motora terminal)
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
Neurônio motor
Botões da terminação 
pré-sináptica
Junção 
neuromuscular
Fibra muscular
Mitocôndrias
Vesícula sináptica (ACh)
Zona ativa
Membrana pré-sináptica
Membrana pós-sináptica
Fenda sináptica
Canal de Ca²+
Membrana basal
Prega juncional
 Várias fibras musculares são inervadas por um único neurônio.
 O músculo recebe somente entradas excitatórias.
 A excitação muscular é mediada por um único neurotransmissor, a acetilcolina, que ativa 
o mesmo tipo de canal.
 A sinalização neurônio/músculo é mais eficiente, quase sempre produz um potencial 
de ação no músculo. 
Diferenças entre sinapse e junção neuromuscular
 É composta por um neurônio motor e pelas fibras musculares inervadas por ele:
 Podem apresentar diferentes relações de fibra muscular: nervo.
Exemplo: 10:1, 1000:1 
 Determinada pela precisão necessária no movimento.
 É a via de potência final do sistema motor.
Transferência de estímulo semelhante à das sinapses (“tudo ou nada”):
 Chegada do impulso, liberação de Ach, PPSE;
 Se despolarização suficiente: contração (possibilidade 
de somação espacial e temporal);
 Se despolarização ineficiente: não há contração.
Unidade motora (UM)
É feita em função da tensão produzida em um único abalo e pela fatigabilidade do músculo:
 lenta e resistente à fadiga;
 rápida e resistente à fadiga;
 rápida e fatigável.
Unidade motora (UM)
 Conduzem a informação para o SNC através dos neurônios sensoriais.
 Os neurônios sensoriais, por sua vez, recebem a informação de cinco tipos principais 
de receptores sensoriais.
 Mecanorreceptores (pressão, toque, vibração e estiramento).
 Termorreceptores (alterações da temperatura).
 Nociceptores (respondem aos estímulos dolorosos).
 Fotorreceptores (respondem à radiação).
 Quimiorreceptores (respondem a estímulos químicos).
Órgãos sensoriais
 Estão localizados nas articulações e músculos.
 Têm como função conduzir informações sensoriais para o SNC a partir dos músculos, 
tendões, ligamentos e articulações.
 Órgãos relacionados à cinestesia: sinalização inconsciente de onde as partes do nosso corpo 
estão em relação ao meio ambiente.
Órgãos sensoriais proprioceptivos
Órgãos sensoriais proprioceptivos
Existem 3 
importantes 
órgãos sensoriais 
musculares:
Fusos musculares:
velocidade e 
magnitude de 
estiramento 
muscular.
Órgãos tendinosos 
de Golgi:
tensão do músculo 
sobre o tendão 
durante a 
contração.
Receptores 
articulares 
cinestésicos (bulbos 
terminais de Krause, 
corpúsculosde Pacini
e órgãos terminais
de Ruffini): 
ângulos articulares, 
taxa de modificação 
dos ângulos.
De acordo com o princípio de disparo do tipo “tudo ou nada”, é correto afirmar que:
a) Sempre que há despolarização, há disparo de potenciais de ação para transmissão 
do impulso.
b) Dependendo da intensidade da despolarização, o neurônio pode disparar o potencial 
de forma mais ou menos intensa.
c) Se há despolarização, o nervo não dispara. Por outro lado, se há hiperpolarização, 
o nervo dispara o potencial de ação. 
d) O nervo só dispara se houver despolarização na intensidade 
adequada. Caso a despolarização seja menor que o limiar de 
excitação, não há disparo.
e) Ele só é verdadeiro para a junção muscular.
Interatividade
Fonte: 
http://psicologiacasadecarton.blogspot.com/2014/
10/orientacion-vocacional-autoconocimiento.html
De acordo com o princípio de disparo do tipo “tudo ou nada”, é correto afirmar que:
a) Sempre que há despolarização, há disparo de potenciais de ação para transmissão 
do impulso.
b) Dependendo da intensidade da despolarização, o neurônio pode disparar o potencial 
de forma mais ou menos intensa.
c) Se há despolarização, o nervo não dispara. Por outro lado, se há hiperpolarização, 
o nervo dispara o potencial de ação. 
d) O nervo só dispara se houver despolarização na intensidade 
adequada. Caso a despolarização seja menor que o limiar de 
excitação, não há disparo.
e) Ele só é verdadeiro para a junção muscular.
Resposta
Fonte: https://pt.dreamstime.com/
 Tipo mais abundante de 
proprioceptor encontrado
no músculo.
 Enviam informações ao SNC 
acerca do grau de estiramento 
do músculo.
Exemplo: número de UM que 
devem contrair (quanto maior o 
estiramento, maior é o número de 
UMs necessárias).
Órgãos sensoriais proprioceptivos: fusos musculares
Cápsula
Fibras intrafusais
Terminações 
sensoriais
Contrátil
Axônios 
aferentes
Contrátil
Terminações 
motoras gama
Axônios 
eferentes
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
Motoneurônios 
gama
Contração
Estiramento
Motoneurônios 
alfa
Fibras 
extrafusais
Fibras 
intrafusais
Receptores musculares
Fusos musculares
Detectam a variação do
comprimento muscular
 É sensível ao estiramento (distensão).
 Estiramento ativa o nervo sensorial, que envia impulso para o SNC.
 Impulsos ativam os neurônios motores alfa e o músculo se contrai – fusos facilitatórios 
à contração.
 Ao encurtar-se, o fuso também se encurta – interrupção do fluxo de impulsos sensoriais 
= relaxamento.
 Sensível tanto à velocidade de encurtamento 
quanto ao comprimento final.
Órgãos sensoriais proprioceptivos: fusos musculares
 Tônus muscular: característica de rigidez/resistência no músculo relaxado ou em repouso.
 Mantido através de atividade reflexa do SNC – não constitui uma característica intrínseca 
do próprio músculo.
Dois componentes:
 Ativo: contração parcial dos músculos através do SNC.
 Passivo: elasticidade e rigidez natural dos tecidos musculares 
e conjuntivos (independe da inervação).
Órgãos sensoriais proprioceptivos: fusos musculares
 Contração estável para sustentar uma carga: distensão moderada (baixa descarga 
de impulsos – poucas UMs solicitadas) – estiramento tônico.
 Aumento inesperado de carga = novo estiramento: contração reflexa (quanto mais brusco 
o aumento, maior é a frequência de disparos, contração e supercompensação) –
estiramento fásico.
 Ativação do fuso sem a participação do músculo – sistema gama.
Órgãos sensoriais proprioceptivos: fusos musculares
 Proprioceptores encapsulados nas fibras tendinosas e localizados próximos da junção 
musculotendinosa.
 Também sensíveis ao estiramento, porém, menos que os fusos – necessidade de um 
estímulo mais poderoso para ativação.
 Com o estiramento, informação sensorial é enviada ao SNC = 
relaxamento do músculo contraído.
 Ou seja: estimulação dos OTG resulta em inibição
dos músculos.
 Função protetora.
Órgãos sensoriais proprioceptivos: Órgãos Tendinosos de Golgi (OTGs)
Órgãos sensoriais proprioceptivos
Fusos e OTG trabalham juntos: 
grau apropriado de tensão 
muscular (FUSO) e relaxamento 
muscular quando carga 
potencialmente lesiva (OTG).
REFLEXOS
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
A. Receptores sensoriais no músculo esquelético
Axônio motor alfa
Fuso 
muscular
Fibra 
muscular 
extrafusal
Tendão
Órgão tendinoso 
de Golgi
Aferentes e 
eferentes do fuso
Aferentes do 
órgão tendinoso
PRINCIPAIS 
ESTRUTURAS
Encéfalo
Tronco cerebral Cérebro
Gânglios da base
Cerebelo
Medula 
espinhal
Sistema nervoso e habilidades motoras: controle voluntário 
das ações motoras
 Manutenção da postura: um dos papéis mais importantes!
 Recebimentos de informações de várias
modalidades sensoriais.
 Lesão em qualquer parte = comprometimento
do controle dos movimentos.
Encéfalo: tronco cerebral
FUNÇÕES 
RELACIONADAS 
AOS 
MOVIMENTOS
Controle dos 
movimentos 
oculares
Controle 
do tônus 
muscular
Equilíbrio
Suporte 
contra a 
gravidade
 Maior porção do encéfalo – dividida em hemisférios direito e esquerdo. 
 Camada mais externa = córtex cerebral – composta por neurônios intimamente arranjados 
(+ de 8 milhões!).
Encéfalo: cérebro
CÓRTEX
3 funções 
motoras 
importantes:
Organização de 
movimentos 
complexos
Armazenamento 
das experiências 
aprendidas
Recepção de 
informações 
sensoriais
Região mais envolvida nos movimentos voluntários = córtex motor:
 Estímulo ao córtex a partir de estruturas subcorticais é essencial 
para o movimento coordenado.
 Córtex motor = ponto final de revezamento para onde os estímulos corticais estão voltados.
 Após somar estímulos, planejamento do movimento final é formulado e comandos motores 
enviados à medula espinhal.
 Córtex motor primário (M1 – Área 4): pela estimulação 
elétrica dessa área (células piramidais) são desencadeadas 
as ações motoras.
Encéfalo: cérebro – córtex
 Área pré-motora para o aprendizado de HMs
especializadas: imediatamente adiante da 
área motora (área cortical 6).
 Área das “habilidades desportivas” do cérebro.
 Área pré-motora (APM) na porção lateral 
(UMs proximais) e área motora suplementar 
(AMS) na porção medial (UMs distais).
 Relacionadas especialmente à aquisição 
de habilidades motoras especializadas.
Encéfalo: cérebro – córtex
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
Córtex 
pré-frontal
Córtex 
parietal 
posterior
AMS AMP
M1
Área 4Área 6
Sulco central
S1
Área 5
Área 7
Danos nessas áreas = dificuldade 
na elaboração de movimentos que 
exigem habilidades coordenadas.
 Área 6: junção onde os sinais que codificam 
as ações desejadas são transformados em 
sinais que especificam como essas ações 
devem ser compreendidas.
 Sinais oriundos do córtex pré-frontal e 
parietal proporcionam influxo relacionado 
com a tomada de decisões, o pensamento 
abstrato e a antecipação de consequências.
Encéfalo: cérebro – córtex
Fonte: Adaptado de: Foss & Keteyian, 2000.
Córtex 
pré-frontal
Córtex 
parietal 
posterior
AMS AMP
M1
Área 4Área 6
Sulco central
S1
Área 5
Área 7
Importante papel na coordenação e 
monitoração de movimentos complexos:
 Realizado por meio de conexões que vão 
do cerebelo ao córtex, tronco cerebral 
e medula espinhal;
 Auxiliar controle de movimento em 
resposta à retroalimentação dos 
proprioceptores (feedback).
Encéfalo: cerebelo
FUNÇÕES 
RELACIONADAS 
AOS 
MOVIMENTOS
Coordenação 
dos padrões 
de movimento
Execução 
apropriada dos 
movimentos 
voluntários, 
planejados e de 
múltiplas 
articulações
Instruir córtex 
motor primário 
(força, momento 
e direção)
“Comparador” –
AJUSTES 
(relacionado ao 
aprendizado 
motor)
Lesão: mau controle dos 
movimentos e tremores 
musculares severos 
(movimentos rápidos).
 Movimentos reflexos.
No entanto, contribui significativamente para o controle demovimentos voluntários:
 Prepara os centros medulares para a realização do movimento desejado;
 Embora padrão geral do movimento controlado por centros superiores, refinamento
ocorre pela interação de neurônios da medula espinhal e os centros superiores. 
Medula espinhal
Sobre o funcionamento dos órgãos sensoriais proprioceptivos, é incorreto afirmar que:
a) Os fusos musculares são sensíveis ao grau de estiramento do músculo.
b) Tanto os fusos musculares quanto os OTG se localizam nas fibras musculares.
c) O fuso muscular é o tipo de proprioceptor mais abundante no músculo.
d) Os OTG também são sensíveis ao estiramento, porém, menos que os fusos musculares.
e) Fusos musculares e OTG trabalham juntos.
Interatividade
Fonte: 
http://psicologiacasadecarton.blogspot.com/2014/
10/orientacion-vocacional-autoconocimiento.html
Sobre o funcionamento dos órgãos sensoriais proprioceptivos, é incorreto afirmar que:
a) Os fusos musculares são sensíveis ao grau de estiramento do músculo.
b) Tanto os fusos musculares quanto os OTG se localizam nas fibras musculares.
c) O fuso muscular é o tipo de proprioceptor mais abundante no músculo.
d) Os OTG também são sensíveis ao estiramento, porém, menos que os fusos musculares.
e) Fusos musculares e OTG trabalham juntos.
Resposta
Fonte: https://pt.dreamstime.com/
ATÉ A PRÓXIMA!

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