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Atividade individual
	
	Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios
	Aluno/a: Felipe Pereira da Silva
	Disciplina: Economia Empresarial
	Turma: ONL021ZM-ENFLICP05T1
	INTRODUÇÃO
Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.
	
O setor de Energia no Brasil vem passando por grande transformação nos últimos anos. Se até o fim da década 90 as empresas de Energia estavam sob a tutela do estado, a abertura do mercado e privatização de empresas de geração, distribuição e transmissão trouxe uma nova dinâmica ao cenário nacional.
Atualmente, há diversos grupos de investidores, desde empresas multinacionais, que enxergam o Brasil como um país, mesmo diante de incertezas político-econômicas e regulatórias, de potencial, como também pequenos investidores em busca de negócios rentáveis e de alta liquidez.
Com o advento da pandemia do COVID-19 o impacto até mesmo em um dos negócios de maior segurança e liquidez como o setor energético tem sofrido com a falta de insumos e aumento do preço de commodiites que elevam custos de implantação e tem levado os órgãos reguladores a definir novas regras de contingência.
Conforme pode ser observado em (CCEE, 2022), mesmo diante ainda dos efeitos da pandemia no país, em 2021, houve aumento de consumo em todos os estados com exceção de Acre, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Não é de se surpreender porque o país urge de infraestrutura. Estamos em momento de oportunidades e crescimento, sendo o setor de energia elétrica de vital importância para acelerar este processo. É necessário que a energia gerada no Nordeste chegue aos principais consumidores lotados nas regiões Sudeste e Sul o que somente ocorrerá através de política econômica solida e investimentos em infraestrutura passados mais de 2 anos de constantes atrasos devido aos impactos da pandemia.
Figura 1 - Variação de Consumo de Energia 2020/2021 (CCEE, 2022)
	CONTEXTO DO SETOR
Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.
	
O setor de energia no brasil vem sofrendo nos últimos anos com riscos associados a crises hídricas que anualmente comprometem a possibilidade de crescimento do país. Diversos estudos apontam e direcionam como causas principais o desmatamento e a poluição. Ocorre que na direção contraria ao que vem sendo trabalhado no mundo não temos trabalho em prol da descarbonização. Ainda neste contexto, é possível observar que o volume de geração de energia entre os anos 2020 e 2021 apresentou crescimento de 4,1%, muito graças a retomada da economia do país após o período mais complexo da pandemia do Covid-19 quando inúmeros setores da economia tiveram suas atividades paralisadas por meses.
Figura 2 - Comparativo geração de energia anos 2020 e 2021 (CCEE, 2022)
Conforme mencionado anteriormente houve redução da geração de energia hidráulica e aumento significativo da geração térmica, eólica e solar. Embora esta última represente parcela ainda muito pequena da matriz energética Brasileira ainda que possua vasto potencial de crescimento.
Figura 3 - Comparativo Mensal de Consumo entre os anos 2020 e 2021 (CCEE, 2022)
O aumento de consumo observado entre os anos de 2020 e 2021 impulsionado pela retomada de economia reflete bem os indicadores da economia após o encerramento de cada ano. O Produto Interno Bruto (PIB) após queda vertiginosa no ano 2020 atingindo patamar de -3,9%, encerrou o quarto trimestre de 2021 em alta de 4,6%. Na Figura 4 observa-se que nos 3 (três) anos anteriores houvia tentativa de retomada da economia quando a pandemia do Covid-19 atingiu o mundo causando retrocessos em processos industriais, redução de consumo, incertezas diversas, etc. Neste cenário o setor de serviços foi um dos que mais sofreu diante das mais diversas restrições impostas pelos governos Municipais, Estaduais e Federal. 
Figura 4 - PIB|Preços de Mercado - Variação contra o ano anterior (%) (Estatística, 2022)
	ANÁLISE MACROECONÔMICA
Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.
	
A retomada do crescimento do país, conforme já demosntrado anteriormente, é um indicativo de necessidade de infraestrutura federal para alavancar a economia brasileira que contava até o fim do 1° Trimestre de 2022 com taxa de desemprego de 11,1%. 
Figura 5 - Taxa de desemprego no Brasil e Grandes Regiões - 1° trimestre de 2022
Uma das alternativas para se conter o aumento do desemprego é o investimento pelo governo federal em infraestrutura, visando, seja através de capital publico ou privado, alavancar a economia. Neste cenário, se tratando do setor de energia, pode-se observar que nos últimos anos houve aumento significativo de leilões de transmissão no país. A transmissão de energia tem o papel fundamental de transmistir energia gerada em diversos locais do país até seus centros de consumo mais concentrados.
É de conhecimento que a matriz energética brasileira e predominantemente hidráulica, a Figura 2 claramente a dependência deste tipo de energia para a economia do país. Cabe ressaltar também que estas centrais estão predominantemente localizadas no Nordeste, cabendo à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e ao Ministério de Minas e Energia (MME) o planjeamento da expansão do Sistema Interligado Nacional (SIN). 
Por ser um setor em franca expansão nota-se um aumento relevante de articipação da iniciativa privada e consequentemente na competitividade nos leilões de transmissão da última década. Em (Fracasso, 2019) foi realizado estudo comparativo dos leilões de transmissão entre os anos 2011 e 2018. O fato marcante do estudo é a inversão de participação da iniciativa privada em relação a ao setor público no percentual de investimentos conforme observa-se na Figura 7.
O aumento do percentual de deságios é fator que também chama atenção e deve ser analisado. O aumento da competitividade, com novos players, ou seja, novos investidores com perfil mais arrojado, fundos de investimentos, construtores que tem avaliado a possibilidade de entrar no mercado, que se caracteriza pela baixa volatilidade tem causado às grandes corporações esforço adicional para que se mantenham competitivas. Mesmo diante do aumento de demanda e a necessidade crescente de prover um sistema cada vez mais confiável e robusto, principalmente se considerarmos as novas fontes de energia que vem ganhando força em nossa matriz energética, eólica e solar, mas que não possuem a estabilidade de geração das fontes hidráulicas será necessário equilíbrio entre as ações de impulso da economia e o meio ambiente.
Figura 6 - Quantidade de lotes, prazos médios para entrada em operação e deságios médios (Fracasso, 2019)
Figura 7 - Investimentos realizados pelo setor público x setor privado (Fracasso, 2019)
	ANÁLISE MICROECONÔMICA
Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.
	
A guerra entre Ucrânia e Rússia, mesmo em momento de maior controle dos efeitos da pandemia, tem impacto direto na estratégia do mercado de energia do País. Com o avanço da guerra entre estes dois países e as restrições impostas pelos países membros da OTAN à Russia no intuito de forçar uma conclusão do conflito tem gerado direcionamento dos investimentos dos países europeus e EUA às fontes de energia renováveis, uma vez que, estes países são muito dependentes de combustíveis fosseis para abastecimento de industrias, residências,etc.
No contexto internacional há expectativa elevada que as grandes nações do primeiro mundo voltem seus investimentos massissamente para implementação de fontes renováveis de energia com o objetivo de mudança da matriz energética e consequente redução da dependência de combustíveis fosseis e da relação com o petróleo Russo. 
O impacto desta mudança de direção e estratégia global para o mercado brasileiro pode ser a falta de insumos e fabricantes para o mercado nacional visto que há disparidadeentre as cotações do Real frente ao Dolar e ao Euro, além da inegável diferença de poder econômico frente aos mercados dos países de primeiro mundo. A desaceleração do aumento de poder de geração do mercado nacional associado as constantes crises energéticas podem ocasionar a redução da atividade industrial impactando diretamente na oferta de produtos e aumento da inflação.
Os impactos da pandemia e guerra da Russia e Ucrânia vem sendo sentidos pelos brasileiros a pelo menos 2 anos com o aumento dos juros e taxa SELIC. Para o crescimento do país será necessário confiabilidade no setor energético para alavancar as ações para aumento da oferta de energia frente a constante demande pós pandemia.
Figura 8 - Risco Brasil, quantidade de ofertantes, taxa Selic, RAP/Investimentos e deságios médios (Fracasso, 2019)
	CONCLUSÃO
Apresente uma conclusão justificando a sua análise.
	É inegável que o cenário pós pandemia impõe barreiras e oportunidades a investidores e economia de modo geral. Diante do avanço no controle da pandemia e necessidade de retomada da economia era esperado que a inflação deveria ser controlada já que há aumento de consumo entratanto não compatível com a oferta vigente.
Infelizmente a conjuntura internacional compromete em muito a retomada econômica internacional e nacional não fosse a guerra com a Ucrânia e Russia. O setor de energia elétrica possui importância ímpar, já que é a base para que as atividades industriais tenham possibilidade de sustentar e propiciar maior produção e aumento de oferta de produtos.
Os indocadores econômicos nos traduzem muitos cenários e podem nos trazer insights do futuro. Não a toa, a análise econômica é vital para o autoconhecimento e projeções de cenários de países e empresas.
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT.
	
CCEE. Consumo de energia elétrica cresce 4,1% em 2021, aponta CCEE. Fonte: COMERCIALIZAÇÃO CONSUMO DISTRIBUIÇÃO GERAÇÃO MERCADO: Disponível em : https://www.ccee.org.br/pt/web/guest/-/consumo-de-energia-eletrica-cresce-4-1-em-2021-aponta-ccee. Acesso em 19 de 01 de 2022.
Estatística, I. -I. Principais resultados - 4º trimestre 2021. Fonte: SCNT - Sistema de Contas Nacionais Trimestrais. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/industria/9300-contas-nacionais-trimestrais.html?edicao=33060&t=destaques. Acesso em : 30 de 06 de 2022.
Fracasso, B. (2019). Leilões de transmissão de energia elétrica: determinantes dos deságios nos leilões de 2011 a 2018. Brasilia.
	
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