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Artigo - Influência do mundo na economia

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Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade Maria Auxiliadora – Americana
A INFLUÊNCIA DO MUNDO NA ECONOMIA
Autores: Bárbara Letícia Vidal, Débora Estevam, Giovanna Martim, Giulia Antunes, Luiza de Moura Pontes, Sabrina Soares da Costa
Coordenadores: Márcia Santos, Geraldo Vitório Biaggi
RESUMO
Este artigo tem como objetivo principal demonstrar os motivos que influenciam na economia mundial, um assunto importante pois ela interfere em diversos setores socioeconômicos, além de ser extremamente importante para a sociedade. Com isso, através de indicadores como o PIB (Produto Interno Bruto), política, petróleo, importação/exportação e o desemprego, concluímos que são razões de grande impacto na economia, trazendo aspectos positivos e negativos. Entretanto, além desses motivos, recentemente surgiu um novo fator que abalou todas as esferas nos países, a pandemia do coronavírus, com grandes quedas no PIB, levando a economia ao nível da Grande Depressão de 1929, segundo Gerbelli (2020). Ainda de acordo com o autor, para o Brasil, a economia alcançará o pior nível econômico desde 1901. Nessa perspectiva, com esses fatores, observamos que apesar das más circunstâncias que estamos vivendo, este trabalho apresenta informações para melhor compreendermos o que é a economia e seus reflexos através dos fatores externos citados.
Palavras-chave: economia mundial, indicadores, impacto, pandemia, Grande Depressão, reflexos.
Americana
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................3
METODOLOGIA............................................................................................................3
 2.1 CONCEITO DE ECONOMIA E PIB..................................................................3
 2.2 POLÍTICA.........................................................................................................7
 2.3 PETRÓLEO.....................................................................................................10
 2.4 IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO...................................................................16
 2.4.1 COMÉRCIO EXTERIORXCOMÉRCIO INTERNACIONAL..........................16
 2.4.2 INFLUÊNCIA NA ECONOMIA......................................................................20
 2.5 DESEMPREGO................................................................................................21
 2.5.1 CORONAVÍRUS CONTRIBUINDO PARA O DESEMPREGO.....................24
 2.6 CORONAVÍRUS...............................................................................................26
 2.6.1 IMPACTOS DO CORONAVÍRUS NA ECONOMIA MUNDIAL.....................28
 2.6.2 IMPACTOS DO CORONAVÍRUS NA ECONOMIA BRASILEIRA...............31
CONCLUSÃO...............................................................................................................33
REFERÊNCIAS............................................................................................................34
1. INTRODUÇÃO
 Sabe-se que o mundo é influenciado pela economia. Essa determinada afirmativa se tornou ainda mais clara depois da pesquisa realizada sobre o mesmo assunto, no qual percebe-se que a movimentação de países e empresas de todo o mundo é a conjuntura do cenário econômico mundial, além da mesma ser um fator impactante na vida de todos de uma maneira ou outra. Como no exercício profissional e na carreira escolhida. (FIA, 2019)
 Ainda segundo a instituição, a economia e sua influência não é um pequeno processo ou algo simples, pois será preciso considerar aspectos culturais e políticos e interpretar. Para certa monitoria sobre a retratação das economias mundiais ou crescimento, entra-se em jogo o FMI (Fundo Monetário Internacional), esse também fazendo projeções para os próximos períodos.
 Nesse contexto, há vários aspectos que se interligam com o referente tema, dentre todos, o trabalho apontará alguns tópicos voltados a essas influências econômicas mundiais que fazem com que o meio se transforme ou mesmo com que tal aspecto transforme a economia, como no caso do coronavírus, este um grande fator de mudanças e implicações na economia por estar causando instabilidades e pela tamanha gravidade na saúde pública.
 Dessa forma, para todo o efeito sempre há implicações quando se trata de crescimento econômico, entretanto, pode-se entender que sempre que a economia estiver em atuação, haverá interferências em diversos setores socioeconômicos, acarretando a vida das pessoas. Com isso, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes estudos, para que haja o entendimento do porquê os processos funcionam de tal forma ou como se transformam por determinada situação, além de mostrar sua influência no mundo.
2. Metodologia
2.1 Conceito de economia e PIB
 “A reflexão filosófica acerca do tema é antiga, mas a sua conceitualização enquanto objeto de estudo específico remete ao século XVIII. Antes disso, Aristóteles abordou alguns dos problemas tradicionais da economia, principalmente na gestão do domicílio. Além disso, os filósofos escolásticos abordaram o comportamento econômico numa perspectiva ética, por exemplo, condenando a usura (cobrança de juros).” (SILVEIRA, 2019) 
 Conforme a importância do comércio e das nações-estado aumentou, surgiram os filósofos “mercantilistas”, cujas principais preocupações eram: grosso modo, a regulação monetária e a balança comercial. A partir disso, a gestão financeira do Estado (arrecadação e gasto) ganhou maior reconhecimento, dada sua influência sobre a produção de riqueza.
 Segundo o site O Economista (2009), a economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais. Ela engloba a noção de como as sociedades utilizam os recursos para produção de bens com valor e a forma como é feita a distribuição desses bens entre os indivíduos. A ciência econômica tenta explicar o funcionamento dos sistemas econômicos e as relações com os agentes econômicos (empresas ou pessoas físicas), refletindo sobre os problemas existentes e propondo soluções.
 “Construiu-se uma ideia em que a economia está separada da natureza, isto é, a última é apenas um recurso para a produção da primeira, sem efeitos econômicos externos. “(FIORAMONTI, 2017)
Fonte: TBS por José Roberto Cezar
 O Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador de crescimento econômico do sistema de mercado capitalista. É composto pela agregação de diversas atividades econômicas. Da mesma forma, diversas atividades são excluídas do cálculo do indicador. O indicador é utilizado como referência para a execução de políticas públicas, mas não há clareza do que realmente representa. (NIENOW, MASSUQUETTI, 2017)
 O compartilhamento de bens, o mercado de vendas secundário e a gratuidade de diversos bens são instrumentos que enfraquecem o PIB como mensurador da atividade econômica. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é responsável pelo cálculo do indicador. Para calculá-lo, utiliza diversos estudos e pesquisas realizados pela própria instituição e por outras repartições governamentais. Assim, as informações contidas no indicador estão limitadas aos resultados das pesquisas e estudos.
 Algumas atividades econômicas não são bem mensuradas por estas publicações, inclusive o mercado de trabalho informal. O PIB não é o total da riqueza existente em um país, mas esse é um equívoco muito comum entre as pessoas, pois dá a sensação de que o PIB seria um estoque de valor que existe na economia, como uma espécie de tesouro nacional.
 “Mas na realidade, o PIB é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período. Se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo. Por exemplo, se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigojá estão embutidos no valor do pão.” (IBGE, 2019)
 A partir da performance do PIB, pode-se fazer várias análises, tais como: traçar a evolução do PIB no tempo, comparando seu desempenho ano a ano; fazer comparações internacionais sobre o tamanho das economias dos diversos países; analisar o PIB per capita (divisão do PIB pelo número de habitantes), que mede quanto do PIB caberia a cada indivíduo de um país se todos recebessem partes iguais, entre outros estudos.
 O PIB é, contudo, apenas um indicador síntese de uma economia. Ele ajuda a compreender um país, mas não expressa importantes fatores, como distribuição de renda, qualidade de vida, educação e saúde. Um país tanto pode ter um PIB pequeno e ostentar um altíssimo padrão de vida, como registrar um PIB alto e apresentar um padrão de vida relativamente baixo. 
Método do PIB
 De acordo com o site G1(2010?), existem vários fatores que podem ser incluído ou não na conta para a base de cálculo do PIB, por exemplo, bens e produtos finais, ou seja, aqueles vendidos ao consumidor final, do pão ao carro; serviços prestado e remunerado, do banco à doméstica; os gastos que as empresas fazem para aumentar a produção no futuro; gastos do governo, sendo tudo que for gasto para atender a população, é incluído na conta do PIB.
 Bens intermediários, ou seja, aqueles usados para produzir outros bens; serviços não remunerados; bens já existentes, ou seja, a venda de uma casa já construída, e as atividades informais e ilegais não entram para o cálculo do PIB.
Fonte: a imagem acima indica que para o cálculo do PIB são utilizados diversos dados; alguns produzidos pelo IBGE, outros provenientes de fontes externas. G1/ economia
Influências do PIB
 “O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Agora se o consumo é menor, o PIB cai. Porém, o consumo depende dos salários e dos juros, pois se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Já com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isso os juros atrapalham o crescimento do país.” (SOUZA, 2007?)
 Os investimentos das empresas também influenciam no PIB, pois se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também atrapalham aqui: os empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para investir. Os gastos do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de uma estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção geral da economia. As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e é gasto em investimentos e consumo.
2.2 Política
 O Brasil começou em 2016 a tentar o que pode vir a ser uma radical (e bem-vinda) mudança na combinação de políticas econômicas, trocando a lassidão fiscal e aperto monetário pelo ajuste, ainda que gradual, das contas públicas, e a expansão monetária. “(MESQUITA, 2016)
 Nesse ambiente, em que pese a decepção com o ritmo da atividade no terceiro trimestre, projetamos uma modesta retomada para 2017, crescimento do PIB de 1,5%, sendo que 0,9% correspondem a ajuste de estoques – ou seja, fatores como consumo, investimento, gastos do governo e setor externo vão gerar crescimento de apenas 0,6% no produto. Do lado da oferta, cabe registrar certa estabilização na atividade de serviços, pequeno crescimento da indústria e aumento na produção agrícola.
 Segundo o site Emeritus (2019), diferentes acontecimentos em diversos países fazem com que o momento global esteja conturbado. Além das situações internas de cada uma dessas nações, elas se relacionam e acabam impactando o cenário internacional. Afinal, vivemos em um mundo globalizado e conectado.
 Diversas reformas sociais, políticas e econômicas estão sendo discutidas, entre elas estão a reforma trabalhista e a privatização de entidades governamentais. Além disso, o posicionamento pró-EUA do presidente Jair Bolsonaro que afetou o relacionamento do Brasil com outros países.
 Em épocas de eleição fica mais visível a questão política e economia, como não sabemos quem irá ganhar, se os planos de governo vão mudar isso acaba gerando confusões nas cabeças dos empresários e na dos consumidores também, fazendo com que adiem seus planos, com isso o consumo cai, a economia desacelera afetando os recursos exteriores que entram no país como o dólar.
A imagem mostra a importância eleição na economia
 
 Em países com graves problemas fiscais, como o Brasil, o "mercado financeiro" exerce forte influência no campo política com poder inclusive de pressionar candidatos durante processos eleitorais para que adotem uma agenda econômica liberal em seus governos.
 De acordo com o site Agência O Globo (2018), em países com graves problemas fiscais, como o Brasil, o "mercado financeiro" exerce forte influência no campo política com poder inclusive de pressionar candidatos durante processos eleitorais para que adotem uma agenda econômica liberal em seus governos.
 “O mercado financeiro tem poder para influenciar o desempenho econômico e, por consequência, os governos, principalmente aqueles mais endividados. No caso de eleições, quando o mercado antecipa um resultado ruim, há risco de fuga de dólares e de crise cambial.” (NETO, 2018) 
 O jeito como a economia se molda está diretamente relacionado aos acontecimentos políticos nacionais e internacionais.
 O que faz com que o dólar suba ou caia acontece justamente com as expectativas das pessoas, se há uma possibilidade de valorização das empresas brasileiras ou se os investidores acreditam que vai ter rendimentos maiores, se entrar dólar no país e se tem muito dólar no mercado o preço vai diminuir em relação ao real, se tem pouco dólar no mercado o preço aumenta.
 Segundo o site Emeritus (2019), o aumento das taxas de juros americanas faz com que investidores se sintam mais atraídos pelo mercado dos EUA e retirem o seu dinheiro de países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Além disso, a alta do dólar acaba pesando nas dívidas de países com moedas desvalorizadas em relação à moeda estadunidense. Porém, as crises que vivemos são reflexos de diversas ações de diferentes governos brasileiros. 
 Por exemplo, a pior recessão da história do país aconteceu nos anos de 2015 e 2016; o crescimento da inflação em 2018; o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016; e a condenação e prisão de Lula pela operação Lava Jato em 2018. 
O início da recessão
 O bom momento econômico do país fez com que Dilma Rousseff, Ministra de Minas e Energia do governo de Lula e filiada do Partido dos Trabalhadores, vencesse as eleições de 2010. Porém, o cenário mudaria durante o terceiro governo petista consecutivo. 
 Logo no início de seu mandato, a presidente tomou duas ações que acabaram por desencadear a inflação: aumento do salário-mínimo e a pressão para que os bancos emprestassem mais dinheiro para pessoas e empresas. A situação ficou ainda mais crítica quando Dilma reduziu os preços das tarifas de ônibus, da gasolina e dos alimentos. Além do corte de impostos sobre as vendas, também houve diminuição dos lucros da Petrobras e da produção de etanol no país.
 Como consequência, os empresários frearam os seus investimentos, e a inflação foi além dos salários então reajustados. Desse modo, a população passou a consumir menos e reduzir os seus gastos recorrentes.
 Em meio a esse cenário de crise econômica e protestos nas ruas de todo o Brasil, a aprovação do governo de Dilma por 55% da população caiu para 31%. Porém, ainda assim, as pesquisas mostravam o seu favoritismo para uma reeleição, o que acabou de fato acontecendo. A campanha eleitoral de 2014 aconteceu em paralelo com as primeiras denúncias e investigações da operação da Lava Jato.
O quarto mandato petista
 O início do segundo governo deDilma, em 2015, foi marcado pela alta do dólar, pela desvalorização do real e pela queda do preço do petróleo. Consequentemente, a produção das indústrias brasileiras diminuíram drasticamente, o que gerou o corte de pessoal nesse setor. Isso acabou ampliando o desemprego e desencadeando a elevação dos preços da importação e o aumento da inflação.
 Paralelamente a todas essas questões econômicas, o cenário político do momento estava movimentado, o que agravava a situação financeira do país. A cada dia que passava, a operação Lava Jato revelava, com mais detalhes, a complexidade do grande esquema de corrupção da política brasileira, envolvendo diversas pessoas e empresas.
 Ao final de 2015, iniciou-se o processo de impeachment da então presidente por conta das movimentações inapropriadas de fundos de orçamentos do governo brasileiro. Seis meses depois do início do processo, o Senado Federal acabou por aprovar o pedido de impeachment de Dilma em 2016. Ela foi afastada do cargo e o seu vice, Michel Temer, assumiu a presidência até o final do mandato, em 2018.
Cenário atual da economia e política no Brasil
 O Brasil elegeu Jair Bolsonaro na esperança de que o ele acabasse, por fim, com os escândalos de corrupção no país que tiveram repercussão em todo o mundo. A resposta econômica veio rápido. Logo na manhã seguinte, o dólar caiu mais de 1,3%, tendo o menor valor registrado até o momento em 2018. Assim como o dólar, a Bolsa de Valores também respondeu de modo otimista, fechando em alta no dia após a vitória do candidato do PSL.
 Entre as promessas de cunho econômico, Bolsonaro tem como objetivo a consolidação fiscal. Mesmo já tendo sido vetada pelo Congresso no governo anterior, o presidente tem como uma das principais propostas a reforma da previdência social, a fim de mudar as regras da aposentadoria e combater os privilégios.
 Mesmo que ainda esteja no início do governo, já é possível analisar alguns fatores que podem facilitar o entendimento de como Bolsonaro impactará a economia brasileira durante o seu mandato. A eleição pode fazer com que a economia se recupere, assim como a aprovação de reformas, como a da Previdência Social e a reforma fiscal e econômica, e o forte trabalho no combate à corrupção.
 Por outro lado, a liberalização do comércio defendida por Bolsonaro e o Ministro da Fazenda Paulo Guedes trazem incertezas à população, principalmente no que diz respeito a como ela será feita. As políticas aprovadas por Bolsonaro que facilitam a compra de armas podem impactar negativamente a aceitação da população, além de criar uma resistência de investidores estrangeiros em investirem no Brasil por um possível aumento da violência no país.
2.3 Petróleo
 Se ocorrerem mudanças no plano do governo e a política econômica vir ser diferente, tudo terá um reajuste e uma implicação, essa também entrelaçando com o petróleo. Segundo Pena (2013?), através da geopolítica do petróleo, entende-se as dinâmicas políticas globais e os seus cenários, esses referentes ao principal recurso natural da atualidade (recurso não renovável), no qual, em boa parte nos últimos tempos é visto em disputa pelas grandes potências econômicas internacionais, por o petróleo ser de tamanho interesse e de grande necessidade, ele acaba por não escapar dos grandes escândalos de corrupção. Entretanto, para ficar com cenários político e econômico globais confortáveis, é preciso que a nação fique em uma posição de controle sobre sua produção do petróleo e a exportação. 
 De acordo com a Larco (2013?), foi apenas no século XVIII que o petróleo começou a ser utilizado comercialmente. A partir do momento em que foi utilizado na forma de querosene, para se ter a iluminação. Com um ponto a favor das empresas, as fábricas empregaram milhares de trabalhadores e as funções de chefia aumentaram em oposição ao trabalho manual. 
 “No ano de 2005, este foi responsável por 36% da demanda final de energia, o equivalente a 3.837 milhões tEP1- tonelada equivalente de petróleo.” (BP, 2006).
 “Um importante nome a ser citado é John Davison Rockefeller. Contudo, o posto de honra deste americano na história do petróleo foi ter percebido e realizado a integração da indústria, inovação econômica chave para organizar a sua expansão, fundando o maior dos monopólios da economia americana na passagem do século, sendo fundamental para o desenvolvimento da economia capitalista moderna no século XX”. (ALVEAL, 2003)
 Após um tempo com o petróleo sendo transportado e rodeando de certa forma as vidas das pessoas, trazendo várias mudanças em todos os aspectos possíveis, é possível trazer ao contexto a análise das crises do petróleo e assim destacar e enfatizar que elas são um ponto de extrema importância e de muitas transformações para a economia mundial. 
 Segundo (Celi, 2019), essas crises mostram alguns pontos, eles sendo: petrodólares, que são as riquezas na exportação, o ouro negro, mineral combustível cobiçado pela humanidade, os petroestados, países com regimes autoritários que exportam petróleo, a cartelização petrolífera, OPEP controla a produção e a sociedade do petróleo, que corresponde 40% da energia mundial (extrema dependência). 
 Dentro dos pontos destacados acima há três crises do petróleo, na qual a primeira ocorreu em 1973, tendo muitas inflações, petrodólares e redução do crescimento econômico, a segunda em 1979, em que os preços aumentaram em mais de 1000% e por fim a terceira em 1991, a qual se teve uma crise econômica mundial e ecológica pelo fato de alguns poços de petróleo terem sidos incendiados.
 De acordo com o site Eco Debate (2014), em certa maneira pode-se mencionar que o petróleo é o oxigênio da economia capitalista, pois o petróleo é um dos pilares da economia globalizada, um produto estratégico para a expansão do capitalismo. Seu funcionamento se dá por um processo chamado lei de oferta e procura, ou seja, se a procura é alta o preço será elevado e caso a procura for baixa seu preço irá se desvalorizar. 
 “Um fator determinante para performance da indústria do petróleo e da economia mundial é o preço do óleo no mercado internacional. Oscilações no preço do petróleo, causadas seja pelo poder de mercado dos grandes demandantes seja pelo poder dos grandes produtores (sobretudo OPEP), afetam tanto a economia dos países desenvolvidos quanto dos em desenvolvimento. “(SOUZA, 2006). 
 Por todos serem muito dependentes ainda, o aumento do preço é muito maior do que a queda da demanda. Os países exportadores de petróleo observaram um aumento das receitas com a comercialização desses produtos. Para esses países, o aumento do preço do petróleo lhes traz um aumento de poder econômico político (reserva de moeda estrangeira).
 Aumentos nos preços do petróleo tendem a proporcionar o crescimento da dívida (déficit externo) - dos países importadores do produto, da inflação, do desemprego e, consequentemente, uma redução do PIB. Além disso, encarece o custo de vida de praticamente toda população mundial, já que os produtos derivados do petróleo como a gasolina e o diesel, são utilizados como insumos para funcionamento, produção e desenvolvimento de praticamente todas as atividades econômicas.
 “Entretanto, esse aumento liga-se a três grupos: impacto na conta corrente, primeira conta do balanço de pagamentos, ela corresponde ao saldo da balança comercial, da balança de serviços e da balança de transferências. O fator então, representa a posição líquida de ativos financeiros em relação ao resto do mundo.” (TORRES, 2019)
 Inflação, no qual tem um aumento acentuado nos preços do petróleo, levando ao um nível mais elevado de inflação, isso porque os custos logísticos de todos os produtos, de todos os bens comercializados na economia terão um aumento no nível de preços. Além disso os consumidores irão ver uma deterioração da sua renda real, enquanto os preços dos produtos começarem a subir a sua renda se manterá estável. No entanto, a inflação elevada e o crescimento econômico menor, farão que o nível de crescimento da economiareduza.
 Política monetária, já que nela se faz a análise da quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros controlando a liquidez global do sistema econômico.
 O petróleo é considerado como a fonte de energia/matéria prima mais importante da atualidade. Ainda de acordo com o site Larco (2013), vários outros recursos são gerados através dele, como plástico, tintas, adesivos, corantes, borracha sintética, solventes, detergentes, explosivos, produtos farmacêuticos e de cosmética. Por ter bastante “caminhos”, ajuda com a renda e com a produção
 O petróleo é um recurso natural extremamente estratégico e possui grande importância no abastecimento de energia, o que garante o funcionamento da sociedade. Nessa partida, retrata dois fatores importantes, como fonte de renda e certo domínio de poder.
 “Estima-se que entre 2001 e 2030, sejam investidos o montante de US$ 3,04 trilhões, sendo US$ 2,18 trilhões em exploração e produção (72%), US$ 395 bilhões em refino (13%) e US$ 456 milhões nos demais segmentos (15%).” (IEA, 2004).
 De acordo com o site Etesco (2019?), o petróleo se tornou indispensável no cotidiano humano. Países como Estados Unidos, China e Japão enfrentariam dificuldades grandiosas caso houvesse algum problema no fornecimento dele por conta de sua dependência em relação a essa determinada matéria-prima. Contudo, o que resulta no aumento na demanda mundial pelo petróleo é o próprio crescimento econômico das nações, nesse aumento se firmam também as posições dos grandes ofertantes dentro da geopolítica.
 Nessa história toda, a OPEP (Organização dos Países Exportadores de petróleo) possui participação pois ela se faz como o órgão controlador. Seus fundadores são: Irã, Iraque, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Venezuela, junto aos Estados Unidos e a China, que são os maiores consumidores da atualidade.
 Tais países fundadores se unem para concentrar as vendas e para determinar quanto querem cobrar pelo barril de petróleo. Porém, o objetivo primordial da Organização, consistia em estabilizar o preço de referência e obter uma parcela financeira cada vez maior das receitas provenientes do petróleo. 
 Acresce que, para evitar que o mercado do ramo petrolífero “inunde” e assim evitar que o preço caia demais, os organizadores da OPEP estabelecem uma cota de produção, ou seja, essa produção será controlada. 
 Para uma melhor representatividade, a seguir há dois exemplos e um papel que mostrará a relação com a estrutura/desenvolvimento do processo do petróleo e com a influência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Sendo eles: Arábia Saudita que é um grande comprador de títulos do governo americano, mas com a sua máxima importância por ser o país líder mundial na produção de petróleo, o que influencia em sua postura geopolítica. Estados Unidos aparece como o maior consumidor, tem ações a fim de ampliar seu mercado e baixar os custos da importação de petróleo, além de ser muito dependente dessa matéria-prima para se desenvolver. Por fim, o papel crescente que o BRICS (Grupo de economias emergentes) desempenha.
 Tal representatividade se dá por consequência do entendimento das reservas mundiais do petróleo, porque daí cada país se baseia e se encaminha da melhor forma, para seu melhor desenvolvimento (fator economia). Dados apontam que o ranking de 2020 dos maiores produtores em milhões de barris/dia está alocado da seguinte forma: Arábia Saudita, EUA, Rússia, Iraque, Canadá, Brasil, china, Irã, Kuwait, Emirados Árabes, Venezuela, Nigéria, Angola, Cazaquistão e Qatar (COSTA, 2012).
 Portanto, para uma melhor compreensão sobre a influência do petróleo na economia mundial, tem-se em vista a matriz multidimensional da economia do petróleo. A matriz é subdividida em quatro tópicos. “O primeiro tópico é a dimensão, onde mostra que a economia do petróleo é geradora de riqueza, no entanto tem imensa capacidade de arrasto sobre outros setores, ela envolve altos investidores em capital fixo sobre o território e forma cadeia abaixo e acima de sua atividade.” (MORAES, 2017)
 Segundo tópico é a econômica, onde tem a dinâmica ligada às instalações e IE para extração; apoios de diversas naturezas: base portuária, estaleiros; equipamentos, gestão: RH, TI, compras, comunicação, também tem o envolvimento com obras de construção civil, montagens e puxa logística para circulação e fluxos materiais e por último, empregos mais qualificados, recebe-se imigrantes e tende a gerar mais empregos. 
 Terceiro tópico espacial, é hierárquica, vertical e centralizadora, em especial no controle gerencial e finanças, tem conexão nacional e global e por último alto poder em alterar dinâmica regional, espacialidade e a territorialidade, sobre sua área de influência direta e indireta.
 Quarto e último é colocada da seguinte forma, política/social/cultural, onde se tem modernização capitalista, tem poder político disputado com forte viés econômico, tem exclusão dos “de fora”; grandes demandas por moradia, tem também arrasta mais demanda por ensino profissionalizante e por fim tem um aculturamento pós-moderno
QUADRO 1 - Matriz multidimensional da economia do petróleo
 Quadro retirado do blog Roberto Morais (2017)
 Em suma, com efeito de ambas as partes, OPEP, reservas, produção, funcionamento de cada país, ocorrências/cotação do dólar, mais a política por de trás, certamente voltados na influência do petróleo ou que implicam para que essa matéria-prima tenha instabilidades, são fatores que diretamente implicam na economia global e multidimensional do mesmo. 
2.4 Importação e exportação
 Para entender a relevância da importação e exportação na economia global, é necessário entender o conceito geral que as consistem, tais como: a diferença entre comércio exterior e internacional, balança comercial e a própria importação e exportação.
 2.4.1 Comércio exterior x comércio internacional
 Kappler (2016,) diz que a partir do desenvolvimento da globalização, houve um aumento visível no comércio, países começaram a negociar ou entre blocos econômicos. Portanto, é possível afirmar que a existência do comercio exterior e internacional se iniciou devido a essa interação entre os países. 
 Comércio Exterior nada mais é que a realização de compra e venda de produtos e serviços entre países e empresas que atuam sob as regras e legislações de cada nação. Ou seja, na entrada de um produto externo em um país deve ser realizado o procedimento que atenda todos as condições sobre ele. 
 Visto que o comércio exterior trata de questões tributárias, administrativas, comerciais e aduaneiras do próprio país, busca a preservação da competitividade e concorrência leais entre os serviços, garantindo a participação dos produtos nacionais dentro do comércio. Também garante que os consumidores terão acesso.
 Ademais, diante a teoria do crescimento interno, garantem de que o comércio exterior afete positivamente a renda per capita e o crescimento por meio da adição de tecnológicas e na economia de escalas de diferentes nações (LOPEZ, 2005).
 Como mencionado acima, todo país tem sua legislação, além dos costumes e se tratado disso não é fácil promover acordos que agrade toda diversidade. Portanto, é isso que o conceito de Comércio Internacional resolve, aplicando regras internacionais homogêneas entre os países, na intenção de facilitar as negociações. De acordo com Souza (2020), essas regras são definidas através de acordos entre os países e blocos econômicos, além da intervenção de órgãos internacionais de confiança, como a OCDE (Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico) ou a OMC (Organização Mundial do Comércio). 
 O Comércio Internacional é de extrema relevância entre os países que querem vender sua produção e disponibilizar ao seu mercado local serviços que não podem oferecer. Também há o interesse de acordos econômicos e políticos, os quais tornam a interação hermética. Outro feito necessário é a diminuição dos riscosatravés da diversificação de mercado em vista o equilíbrio econômico. “Nas negociações internacionais, as partes também podem se comunicar através de muitas posturas diferentes, medidas econômicas e mudanças de políticas” (MARTINELLI; ALMEIDA, 1997).
Balança comercial
 A balança comercial nada mais é que um termo econômico que representa os resultados das importações e exportações de bens e serviços entre países. Ela realiza a tarefa de analisar a diferença entre as importações e exportações de um país em um determinado período. Segundo Carbaugh (2004), “o balanço de pagamentos é um registro das transações econômicas entre os residentes de um país e o resto do mundo.”
 Pode-se dizer que a balança é um determinante se o país está favorável quando exporta mais que importa. Caso ocorra o oposto diz-se que está negativa. Isso provoca vantagens ao país, por atrair moeda estrangeira, gerando empregos e rendas. Dessa forma, “obedecem às regras da contabilidade, ou seja, ao método das partidas dobradas, segundo o qual um débito em uma conta corresponde a um crédito em outra, e vice-versa.” (CARMO; MARIANO, 2017)
 A balança comercial pode ser representada de três modos:
 Superávit: acontece quando as exportações são superiores às importações, o saldo da balança está positivo, portanto, há mais entrada de dinheiro do que saída;
 Déficit: ocorre quando as importações superam as exportações de um país, o saldo é negativo e o país está em dívida;
 Equilíbrio comercial: é quando os valores se equiparam.
 “O saldo da balança comercial está diretamente ligado no impacto do PIB (Produto Interno Bruto) de um país. Essa relação se aplica como o resultado de tudo que foi comercializado e produzido durante um ano ou mais.” (RIBEIRO, s.d)
 Os principais fatores determinantes da balança comercial são:
• Nível de renda da economia: quando o país consegue produzir e entregar bens e serviços ao mercado;
• Nível de renda do resto do mundo: acontece quando o mundo vivencia um momento econômico bom e em sequência disso o número de importações crescem assim como o país que está vendendo;
• Taxa de câmbio: quando a moeda local equivale ou em o valor superior à moeda estrangeira, devido a isso os produtos importados são vendidos a um preço inferior no mercado internacional;
• Os termos de troca: refere-se à quantidade de taxas que o país impõe aos produtos os tornando menos relevantes a outros países.
TABELA 1 - VALORES TOTAIS POR MÊS (US$ Bilhões)
Fonte: ADVFN – Balança Comercial Brasileira em 2019
 
TABELA 2 – VALORES MÉDIOS POR DIA ÚTIL (US$ Bilhões)
Fonte: ADVFN – Balança Comercial Brasileira em 2019
Importação e Exportação
 A exportação e importação nada mais é que a troca de mercadorias com um valor financeiro, onde a exportação é a saída de bens e serviços para os outros países e a importação consiste na entrada de produtos e serviços do exterior no país, por parte dos países que deles necessitam, e na entrada de mercadorias estrangeiras no país.
 Empresas tendem a visar por isso em prol de destacar seus negócios no exterior, o diversificando e crescendo economicamente. Ao ampliar a capacidade de realizar as necessidades dos consumidores estrangeiros, ganha-se a possibilidade de acessar, por meio de importação, produtos que não conseguem produzir por hora. Para Hidalgo e Mata (2004), “o conhecimento dos produtos que detêm vantagem comparativa no comércio internacional é de extrema relevância para a formulação de estratégias de crescimento e o bem estar econômico de uma determinada região ou país.”
 Há inúmeras razões pela qual uma empresa exporta seus produtos. Uma das mais relevantes, além de ser para expandir internacionalmente, é atender a demanda que existente no exterior, é uma maneira de não se tornar excessivo para o mercado local além de tornar a produção mais eficiente. De acordo Balassa (1978), baseando-se na competitividade entre os países, as exportações destinam recursos na intenção de explorar suas economias de escala, possibilitando-os o avanço tecnológico. Portanto, as indústrias ao ingressarem no mercado exportador obtém acesso a conhecimentos que os permitem o aumento de sua produtividade, e por consequência, contribuem mais no crescimento económico do país. 
 Assim como na importação, a exportação depende diretamente do valor da moeda, pois a operação se refere à atividade de compra e venda de serviços de um país a outro. 
 “Existem dois tipos de processos: exportação direta, na qual a exportação é realizada pelo próprio produtor e a indireta, realizada por empresas que adquirem produtos na intenção de vende-los.” (SPRENGER, s.d)
 Já a importação refere-se a compra de bens ou serviços externos não existentes no país, ou de pequena escala que não atenda às necessidades. Tal produto pode ficar temporariamente ou definitivamente no mercado. De acordo com Bueno (2020), porém, há outras operações que precisam ser consideradas, como por exemplo: uma pessoa física ao importar em pequena escala, é considerado importação informal, havendo o limite de U$ 3.000,00 para a realização. Portanto, quando a importação é realizada por pessoa física, é necessário seguir uma série de normas e regras tais como: importo, frete de acordo o transporte selecionado, seguro da mercadoria, especificações da mercadoria e os termos do INCOTEMS (International Commercial Terms/Termos Internacionais de Comércio).
 Há três tipos de importação: a direta, cujo o importador é o próprio consumidor, importação por ordem de terceiros, na qual o serviço é prestado a empresas terceiras que irão realizar a liberação aduaneira e por fim, a importação por encomenda, neste formato, o importador atua como um intermediário no processo de Importação, entretanto utiliza os próprios recursos para tal.
 Contudo, é importante ressaltar que, o que gera crescimento econômico em um país não é a importação e sim o aumento na produção e investimentos na especialização da mão-de-obra. Por exemplo, caso uma indústria investir em uma área, ela só irá retornar seu investimento se houver muita procura na área aplicada, ou seja, se houver compradores e vendedores que dispõem a ela os bens e serviços necessários para a produção. 
2.4.2 Influência na Economia
 A exportação e importação são fatores necessários para o equilíbrio econômico de um país, pois graças a suas variáveis de investimentos, gastos e consumo, é possível determinar o Produto Bruto de um País (PIB). Graças a análise da Balança Comercial, pode-se ver os erros cometidos dentro de um determinado período. Com o Comércio Internacional diluindo os riscos das atividades, o país pode comercializar mesmo com uma crise interna no país.
 Pode-se concluir que a importação e exportação para a economia se deve a diversos fatores, acima de todos é a possibilidade de importar produtos não existentes no país para que haja recursos para então produzir e exportar, gerando assim um ciclo. Nenhum país sobrevive sozinho e está cooperação faz a economia e mercado local se diversificar e crescer. 
 Existem amplos estudos que analisam as relações entre o comércio internacional e sua influência no crescimento econômico do país. Foster (2008) estudou essa relação em 75 países. Os resultados obtidos apontavam que países de taxa de crescimento inferior se beneficiavam com a liberalização comercial a longo prazo. Contudo, tais países sofrem a curso prazo para com os efeitos negativos, como a deterioração dos termos de troca. 
 Dufrenót, Mignon e Tsangarides (2010) procuraram avaliar o impacto da abertura comercial diante a taxa de crescimento da renda per capita visando a distribuição do crescimento em diferentes países. Os autores avaliaram que o efeito é maior em países com baixas taxas de crescimento relacionando com os que possuem altas taxa de crescimento. O argumento dos autores está no fato de que um país com taxa de crescimento elevada possui uma base industrial firme e vantagem competitiva na exportação dos produtos com alta tecnologia.Lee (2010) investigou as influências das características tecnológicas dentro do crescimento económico dos países. Ao analisar 71 países, dentre os anos de 1970 e 2004, concluiu que a economia vende a crescer rapidamente quando especializada na exportação de produtos tecnológicos. Tal conclusão permite avaliar a elasticidade dos diferentes produtos, além dos efeitos do comércio internacional sobre o crescimento económico.
 Faleiros e Alves (2014) avaliaram que a especialização das importações e exportações impactaram na abertura comercial sobre a renda. Os autores analisaram 110 países nos anos de 1966 a 2005. Os resultados obtidos indicaram a especialização entre as exportações em commodities contribuindo para que a abertura no comércio seja menos eficaz na promoção a expansão da renda, caso comparem a países exportadores de produtos manufaturados. Entretanto, é possível contornar esta situação vaso a pauta de importação seja revertida, se for especializada e com avesso a meios tecnológicos. No caso dos países cuja exportações é diversificada, o impacto da abertura comercial esteve sempre positivo diante as estatísticas. 
2.5 Desemprego
 Muitos fatores mostram como a economia de um país ou um determinado lugar vai, assim como a política indica fatores da economia o desemprego também mostra se a economia do país está em andamento, se o mercado consumidor do país está em alta ou até mesmo se o mercado do país está funcionando. A ciência que estuda o fenômeno do desemprego na economia é a macroeconomia.
 Entre os anos de 1950 e 1970 houve um aumento no comercio e na produtividade, fazendo com que houvesse uma explosão em vagas de emprego, assim o mercado consumidor também subiu, fazendo com que as inflações na época caíssem. “Essa foi uma Era de Ouro do capitalismo ocidental” (MARGLIN; SCHOR, 1990). Nesta época também houve um grande crescimento nos países chamados de países de terceiro mundo, já que eles eram os que mandavam matéria e mão de obra a países industrializados.
 Um movimento distinto começa acontecer nos anos de 1970 e uma massa de desempregados começa a aparecer, esses números foram maiores principalmente na Europa ocidental, afetando principalmente países da União Europeia, a Alemanha ocidental experimenta uma elevação oito vezes maior que antigamente, a Itália foi o único pais que não sofreu com o crescimento de desemprego, já que esse fenômeno já havia acontecido nas décadas de 60, assim como nos Estados Unidos e Japão que nos anos de 1960 teve um crescimento respectivamente de 50% e 120% nas taxas de desemprego.
 A ruptura econômica provocada, nos anos 70, por choques de preço do petróleo, em conjunto com as medidas deflacionárias tomadas pelos governos do G7 como reação a tal aumento, poderia ser imaginada como a fonte da deterioração no desempenho econômico do G7”. Assim de acordo com a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a queda dos preços do petróleo impulsionou em 20% na queda da renda dos países da OCDE. Entretanto as quedas do petróleo não justificam os números altos no desemprego, ele contribui, mas não foi o fato principal do aumento do desemprego. (EATWELL, 1996).
A taxa de desemprego padronizada nos anos 60 variava entre 0% a 3% para o Japão, Alemanha, França e Grã-Bretanha, enquanto os EUA e a Itália possuíam taxas em tomo de 5%. “Estas taxas cresceram ao longo dos decênios, mais para os países europeus e menos para EUA e Japão”. (DATHEIN, Ricardo. O crescimento do desemprego nos países desenvolvidos e sua interpretação pela teoria econômica: as abordagens neoclássica, Keynesiana e Shumpeteriana. 2000. 256 f. dissertação (Doutorado em ciências econômicas) - instituto de economia da UNICAMP, Campinas, 2000.)
Outro fator que deve-se questionar é o porquê do crescimento do desemprego nessa época, é visível o crescimento tecnológico da época e isso faz com que a mecânica e a tecnologia poupasse a mão de obra humana, além de mudanças em relações comerciais mundialmente, agora os produtos se movimentam com muita facilidade, a exportação e importação de produtos, entre os países além da grande movimentação do capital. 
A grande circulação de manufaturas provinda de países de terceiro mundo ajuda a baratear os seus custos, assim como a china faz onde seus produtos vindo de mão de obra barata e materiais baratos, conseguem baratear seus produtos e produzir em grande escala com sua tecnologia de ponta. “Observa-se no Brasil, um acentuado crescimento do desemprego a partir do início da década 1990, onde se conjugam recessão econômica com intenso processo de reestruturação produtiva-organizacional nas empresas aqui instaladas face à crescente internacionalização da economia.” (EID; GALLO; PIMENTEL, 2001)
Esses avanços tecnológicos vêm desde os anos 50 e 60 com a introdução da automação que era vista como uma ameaça aqueles que trabalhavam com trabalhos manuais, nos anos 80 por sua vez a tecnologia foi vista como uma grande vilã em destruir empregos, porém aconteceu ao contrário, gerando assim ainda mais empregos.
Estudos revelam que a falta de emprego afeta não só aqueles que procuram empregos, como também o mercado, a produção de produtos começa a cair fazendo assim com que as empresas até mesmo desperdice material com a produção elevada, o mercado consumidor diminui e as empresas lucram menos, com o alto índice de desemprego os salários assim começam a ficar baixo, dando pouca oportunidade de compra para o consumidor. Com isso, a inflação aumenta, tornando os preços excessivos. “Since reducing inflation is often costly, in terms of extra unemployment, some observers have argued that the industrial democracies’ concern with nominal price stability is excessive—and have urged different monetary policies.” (KRUGMAN, 1996).
O índice de desemprego mostra quantas pessoas há sem ocupação ou que esteja procurando por trabalho, e para o cálculo não importa se a pessoa está ou não tem êxito na pesquisa, este dado mostra indiretamente a economia do pais, que é preciso muitas vezes observar que com o aumento de desemprego há uma queda no salário oferecido, além do mercado consumidor diminuir consideravelmente com o desemprego. Para se considerar emprego a pessoa deve trabalhar uma por pelo menos uma hora por semana, assim é visto cuidadosamente os pontos positivos e negativos.
Também é importante ressaltar que pessoas que trabalham formalmente tendem a possuir salários mais altos, sendo assim o desemprego proporciona ainda mais pessoas entrarem na linha da pobreza, já que muitos possuem baixa carga horário e baixa remuneração. Isso é facilmente observado nas invasões de moradores nas grandes metrópoles, em que invadem lugares já abandonados por falta de dinheiro para pagar aluguel no âmbito que necessita trabalhar. De acordo com Gerbelli (2019), com o quadro de incerteza e as empresas em compasso de espera, falta emprego com carteira assinada para os brasileiros, e a porta de entrada do mercado de trabalho tem sido a informalidade.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas)por exemplo é o órgão responsável pela medição desse índice no Brasil, no entanto pode se encontrar dados em lugares como o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Ministério do Trabalho Previdência Social. Eles consideram pessoas desempregadas aquelas que não possuem emprego 30 dias anteriores a data da pesquisa, além de ser feito uma pesquisa anual ou até mesmo mensal.
Segundo os dados fornecidos pelo o IBGE, em 2014 a média de desemprego foi de 4.8, este número passou em 2015 para 6.9, em 2016 foi para 10.8 e em 2017 chegou aos 12.8. Isso mostra que os números de desemprego só estão aumentando no Brasil, afetando também a economia do país. “Apesar de trazer um resultado parcial de um cenário macro, o índice de desemprego é um dado importante para analisarmos pontos específicos da economia de um país.” (REIS, 2018). 
Fonte: (IBGE, G1 economia, 2019), o gráfico mostraas taxas entre 2017 e 2019 de pessoas com cargos informais no brasil, ficando evidente que os níveis de trabalhos informais, e provavelmente em péssimas condições crescente no Brasil.
2.5.1 Corona vírus contribuindo para o desemprego
 Com a nova doença a COVID-19 ou Corona vírus, o ano de 2020 contribui para o crescimento de desempregados no Brasil. Houve uma medida tomada que afetou toda a população mundial, a quarentena, a qual fez com que muitas empresas parassem suas produções, e cortassem os gastos das mesmas, um dos cortes foi na parte dos empregados, onde muitas pessoas ficaram desempregadas. Economistas já preveem que os números dobrem, e os impactos da crise do coronavírus na economia seja muito forte baseadas na atração de investimentos privados.
 Divulgado pelo o IBGE, no primeiro trimestre no Brasil, os números já chegavam à marca de 12.2% e mais de 12,85 milhões de brasileiros desempregados no país, chegando no patamar da marca registrada no quarto trimestre de 2019. De acordo com o Secretário Henrique Meireles, é necessário que o país crie medidas para proteger os empregados e que eles tenham a garantia de futuro emprego para que a economia do país possa continuar circulando e o mercado consumidor também.
 Em abril de 2020, os Estados Unidos registra um índice de 14,7% de desempregados, o mais alto em 70 anos devido a pandemia do corona vírus, estimando que cerca de 20,5 milhões de pessoas perderam seus empregos somente no mês de abril, segundo os dados do Departamento de Emprego, o corte de funcionários no mês de abril foi equivalente aos postos gerados pós crise de 2008 e 2009, sendo assim a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.
 É visível que o mundo está sofrendo com os impactos que o coronavírus está proporcionando. Muitas áreas e profissionais estão sendo afetadas, fazendo com que muitas pessoas percam seus empregos. As áreas mais afetadas são os setores de turismo e hotelaria, já que eles dependem de que as pessoas saiam de suas casas, estimando que cerca de 7,7 milhões de empregados perdidos. De acordo com Guimón (2020), o comércio varejista perde 2,1 milhões; a indústria, 1,3 milhão; e inclusive o setor público fechou quase um milhão de vagas.
 O único fato positivo é a queda de empregos temporários, onde representa 78,3 % dos pesquisados, enquanto os temporários são apenas de 11,1%, deixando assim uma esperança de que quando a economia reabrir as pessoas voltem aos seus respectivos trabalhos. “magnitude das empresas capitalistas formadas nesse processo confere-lhes enormes poderes, onde suas decisões e interesses ultrapassam as fronteiras nacionais, afetando a economia de todos os países.” (EID; GALLO; PIMENTEL, 2001)
 Mesmo o desemprego estar associado com os estudos da macroeconomia, ele tem um importante papel na evolução e desenvolvimento da economia do país. Ele determina o quanto a população tem poder aquisitivo, mostrando assim o mercado consumidor do país, além do emprego tirar muitas pessoas da linha da pobreza extrema.
 Os altos índices de desemprego mostram que a economia do país está funcionando aos limites, as produções das empresas estacionam assim como há uma grande diminuição no mercado consumidor. Os fenômenos de desemprego são distintos e acontecem desde 1950 no mundo inteiro. É notável que desde a década de 70, os números de desempregados não pararam de crescer, chegando a níveis preocupantes, sendo importante garantir uma sociedade empregada e atuante na economia do país.
 Com a COVID-19, os números de desempregados dobraram e chegando as mais altas marcas já vistas, este é não é um fenômeno exclusivo do Brasil, mas sim do mundo. As medidas de prevenção do vírus são rígidas e exige o isolamento social, quarentena para que possamos conter essa pandemia mundial, porém é importante ressaltar que é obrigatório a ajuda do governo e das grandes empresas garantir o emprego da população pós crise do coronavirus, além de garantir também e a circulação monetária do país , para que assim as pessoas tenha condições dignas de vida e também possam garantir assim seus respectivos empregos.
2.6 Coronavírus 
 Ainda segundo Gerbelli (2020), o desemprego no Brasil vai aumentar em 2,5 milhões de pessoas no pico da crise econômica provocada pelo coronavírus, com expectativa de melhora da atividade econômica a partir do terceiro trimestre, entretanto, a taxa do desemprego deve ficar em 12,3%. 
 “Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China na cidade de Wuhan. Atualmente, seu nome está sendo associado à pandemia de Covid-19.” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, s.d)
 Os sintomas do novo coronavírus são principalmente respiratórios, muito similares aos de um resfriado comum. Alguns casos ainda podem evoluir para um quadro de infecção do trato respiratório, semelhante a uma pneumonia. Entre os principais sintomas estão: febre, tosse seca, dificuldade para respirar ou falta de ar, coriza e dor de garganta. 
 De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (2020), os sintomas mais comuns da COVID-19 são cansaço, febre e tosse seca. Alguns pacientes podem ter dores, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas não apresentam sintomas e não se sentem mal. 
 A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. Uma em cada seis pessoas que recebe COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade em respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos ou diabetes, têm maior probabilidade de desenvolver doenças graves. Pessoas com febre, tosse e dificuldade em respirar devem procurar atendimento médico.
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de: 
1. Toque do aperto de mão;
2. Gotículas de saliva;
3. Espirro;
4. Tosse;
5. Catarro;
6. Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.
FIGURA 1 – MORTES POR CORONAVÍRUS NO BRASIL
Fonte: G1
FIGURA 2 – MORTES POR CORONAVÍRUS NO MUNDO
Fonte: G1
2.6.1 Impactos do coronavírus na economia mundial
 Segundo o G1(2020), o avanço do novo coronavírus pelo mundo tem provocado abalos nos mercados globais e elevado as preocupações de investidores e governos sobre o impacto da pandemia nas cadeias globais de suprimentos, nos lucros das empresas e na atividade econômica. O coronavírus se espalhou por todos os continentes, colocando regiões inteiras em quarentena e provocando o fechamento de fábricas e comércio, suspensão de aulas, além de cancelamentos de viagens e eventos.
 Para vários economistas e observadores, a economia global já entrou em recessão, devendo ser acompanhada por uma disparada do desemprego e sofrer anos até se recuperar das perdas e impactos da pandemia.
Economia paralisada
 Para conter a pandemia do novo coronavírus, boa parte da população mundial foi submetida a medidas de isolamento, incluindo países de todos os continentes.
 Na China, embora parte das atividades estejam sendo retomadas, o coronavírus fechou fábricas e deixou regiões inteiras do país isoladas, com muitos cidadãos trancados em suas casas, o que reduziu drasticamente o consumo e a produção industrial. O PIB chinês caiu 6,8% no 1º trimestre, na primeira contração desde 1992, quando dados trimestrais oficiais do PIB começaram a ser publicados no país.
 No Brasil, medidas de restrições de circulação de pessoas começaram com a suspensão de aulas e, gradativamente foram sendo ampliadas, com a determinação também de fechamento do comércio e serviços, e com fábricas sendo obrigadas a interromper a produção ou a dar férias coletivas.
Viagens, negócio e eventos também foram cancelados no mundo todo, incluindo a Olimpíada de Tóquio, que seria realizada entre 24 de julho e 9 de agosto próximos, foi adiadapara 2021.
Recessão global
 A pandemia de coronavírus vai levar a economia mundial a registrar em 2020 o pior desempenho desde a Grande Depressão de 1929, segundo relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O órgão passou a estimar que o Produto Interno Bruto (PIB) global deve recuar 3%. neste ano.
 A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, ou clube dos países ricos), estima que cada mês de confinamento irá tirar 2 pontos do PIB nas grandes economias. Já a Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê que comércio global recuará em até 32% neste ano.
 A crise deve ser mais severa nas economias desenvolvidas. A projeção do FMI é a de que os países mais ricos tenham uma retração na atividade de 6,1%, enquanto a atividade dos países emergentes e das economias em desenvolvimento deve recuar 1%. Para os EUA, a estimativa é de uma retração de 5,9%. Já para a China a previsão é de uma alta de 1,2%, após um crescimento de 6,1% em 2019.
Cadeias globalmente integradas
 O coronavírus também provoca impactos nas cadeias globais de suprimentos como um todo, sobretudo para os principais parceiros comerciais chineses. Vale lembrar que a China é o destino de quase 30% de tudo que o Brasil exporta atualmente.
 O fornecimento de bens e serviços é afetado porque as fábricas e escritórios fecham as portas. Como resultado, a produção cai. E, ao mesmo tempo, a demanda também diminui, porque os consumidores ficam em casa e param de gastar.
 A China produz atualmente mais de 20% de todos os bens intermediários manufaturados que são consumidos no mundo. O país é um dos principais vendedores de chips, circuitos integrados e outras partes e peças que vão se tornar celulares, máquinas de lavar, televisores e diversos outros eletrônicos em outros países.
 A China é a principal fonte de componentes do Brasil. Por aqui, a fábrica da LG e unidades da Samsung e da Motorola tiveram produção suspensas antes mesmo da quarentena determinada pelos governos, por falta de componentes eletrônicos que deveriam vir da China.
Bolsas derretem pelo mundo
 A pandemia tem provocada perdas históricas nas bolsas. Nos EUA, as bolsas registraram o pior trimestre desde 1987. No mundo, estima-se aproximadamente US$ 14 trilhões em valor de mercado perdidos, e até ativos seguros, como o ouro, estão sendo vendidos para compensar as perdas.
 Entre as ações mais afetadas estão as de companhias aéreas, empresas do setor de turismo, tecnologia e automóveis, mas com o derretimento dos mercados, todos os setores perderam valor de mercado e passaram a rever as projeções e resultados para o ano.
 O temor de uma recessão global tem levado os bancos centrais a reduzirem as taxas de juros e a anunciar medidas bilionárias de estímulo e de socorro. Diversos governos passaram a prometer grandes quantidades de dinheiro para reduzir os impactos econômicos da pandemia de coronavírus, mas o sentimento de pânico ainda prevalece nos mercados, uma vez que ainda é difícil mensurar a duração das medidas de restrição.
Preços do petróleo desabam
 Para piorar o cenário global, a Arábia Saudita e a Rússia iniciaram uma guerra de preços por maior participação no mercado de petróleo, que derrubou a cotação da commodity em mais de 60% no ano, levando o preço do barril do tipo Brent para menos de US$ 20.
 O corte de preços e aumento da produção anunciado pela Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, veio na esteira do fracasso das negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia, que é o 3º maior produtor mundial e se opôs à proposta de cortes mais profundos na produção sugeridos pelos países do grupo para estabilizar os preços do petróleo.
Empresas projetam lucros menores
 Em meio à tensão global, grades companhias como Apple, Microsoft, AB InBev, United Airlines, IAG, Mastercard, Toyota, Danone e Diageo passaram a alertar seus acionistas que o surto afetará seus resultados.
 A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), por exemplo, estima que o setor de transporte aéreo de passageiros pode sofrer perdas de até US$ 314 bilhões em receita este ano, em meio ao fechamento de fronteiras em vários países e uma vez que pessoas em todo o mundo também têm cancelado viagens.
 No Brasil, a Petrobras também já adiantou que o resultado financeiro da companhia no primeiro trimestre deverá ser impactado, principalmente em razão da queda no preço internacional do petróleo, e decidiu reduzir os investimentos previstos para o ano, além de cortar a produção e despesas.
Impactos do coronavírus na economia brasileira
 As interrupções na atividade econômica e as incertezas sobre o futuro tem provocado abalos no mercado brasileiro. O dólar superou pela 1 vez na história o patamar de R$ 5,70. Já a Bovespa perdeu o patamar de 70 mil pontos, chegando a acumular queda de mais de 40% em 2020. Só em março, as empresas listadas na bolsa perderam R$ 1,1 trilhão em valor de mercado.
 As preocupações em torno dos impactos do coronavírus têm pesado nas revisões para baixo nas projeções para o crescimento da economia brasileira em 2020.
 O mercado brasileiro passou a estimar retração de 3,34% do PIB em 2020, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, e diversos bancos e consultorias avaliam que o país corre o risco de enfrentar uma nova recessão.
 Já o FMI prevê queda de 5,3% do PIB do Brasil neste ano.
Soja, minério e carne
 Do lado da exportação, o principal impacto de curto prazo tem sido nos preços das principais commodities vendidas pelo Brasil. As cotações da soja, do petróleo e do minério de ferro têm recuado diante do temor de uma recessão global.
 A soja representa cerca de 30% de tudo o que o Brasil exporta para a China, seguido de petróleo (24%) e minério de ferro (21%).
 As exportações do agronegócio brasileiro, no entanto, recuaram apenas 0,4% no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
 No período, "houve grande demanda por produtos como soja, carne bovina, carne de frango e algodão em bruto", disse a CNA, com a China puxando os embarques, com compras que somaram 34% do total.
 A balança comercial brasileira registrou, no entanto, registrou superávit (exportações menos importações) de US$ 6,135 bilhões no 1º trimestre, o pior resultado para o período em cinco anos. A cifra representa uma queda de 32% frente ao saldo positivo de US$ 9,025 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.
 As exportações somaram US$ 50,095 bilhões –queda de 3,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em março, houve queda nas vendas de produtos básicos (-0,6%) e de manufaturados (-14,9%), enquanto avançaram as vendas externas de semimanufaturados (+6,1%).
 Meirelles (2020) diz que o maior problema são aquelas pessoas que trabalham para sua sobrevivência diária, pois estas não tem escapatória para ajudar no isolamento, ressaltando que a única escapatória possível no Brasil nesse caso seria o auxílio emergencial disponibilizado pelo governo de $600 e programas sociais, em que as empresas poderiam manter os seus trabalhadores e receberem benefícios, entretanto, é imprescindível a ajuda do governo, fornecendo uma estrutura melhor para quem necessita do auxílio. Atualmente a Caixa está disponibilizando dois métodos: o aplicativo para receber o auxílio, e o site, o qual muitas famílias não possuem esse meio, e ir para a Caixa, porém ao sair de casa a pessoa pode se contaminar.
 Ele comenta que a abertura impensável de muitos comércios, pode ocasionar na proliferação do vírus e não irá ajudar economia, já que estudos comprovam que se não houver o isolamento, cerca de 70% da população pode ser contaminada, sendo que a taxa de fatalidade no brasil está em 4%, por isso é necessário prezar pela saúde e pela vida.
 Meirelles afirma que Trump atrasou na quarentena e levantou uma expectativa muito alta de não adotar as medidas duras só para manter a posturade líder e isso acabou piorando a situação. Na economia, o pior que pode acontecer é ter um gráfico de quedas com muitos picos de crise, o ideal é um gráfico em ‘’V’’ pois a economia cai somente uma vez, e assim como aconteceu em muitas províncias na época da gripe espanhola. É vital medidas mais duras para que esse gráfico se mantenha, pois se muitas pessoas se contaminam e morrem, diminui as pessoas que produzem, consomem e trabalham podendo levar a paralisia total.
 O economista comenta sobre a atuação do Banco Central, onde ele enfatiza que este pode agir em duas frentes, a primeira é recolher o dinheiro e enxugar a liquidez e a outra é quando a economia do país está baixa e a instituição distribui o dinheiro para circulação, sendo uma atividade normal do Banco e deve ser feita em momentos de crise, assim como ele abaixa e aumenta o juros, estará gerando moeda e em crises de grande magnitude, o Banco pode adotar a medida de gerar recursos novos e irrigar a economia, comentando que a economia brasileira precisa de recursos em virtude desta crise.
 O Secretário afirma que nos meses de abril, maio e junho vão ser meses críticos, nos quais podem acontecer muitos fechamentos de empresas, podendo abalar o brasil economicamente e por isso há uma grande necessidade dos senadores aprovarem a Lei do Orçamento de Guerra para que o Banco Central consiga dar suporte. É necessário o banco central aja a fim de preservar as pessoas, as empresas e as despesas, para que a economia consiga se recuperar rapidamente sem muitas sequelas.
3. CONCLUSÃO
 No artigo desenvolvido foi abordado o assunto a influência do mundo na economia, ou seja, demonstrando os fatores que influenciam na economia mundial, em que é possível observar que todos os fatores abordados implicam diretamente na economia, transformando o meio e as vidas das pessoas. A princípio, nota-se uma explicação geral e uma abertura de caminho para a compreensão da economia, para só assim vincular os assuntos estudados e mostrar seus referentes impactos socioeconômicos, todos estes muito presentes de uma forma ou outra na vida da sociedade, buscando também informações de como tais ocorrências se formam/funcionam ou se elas sofrem instabilidades.
 Tendo em vista as crescentes transformações e as reorganizações da política tanto do desenvolvimento interno de um país, tanto da estrutura externa dos demais países e suas conectividades, observa-se a economia mundial sendo influenciada. Afinal, o mundo globalizado e a presença da Indústria 4.0 faz com que os países se tornem dependentes uns dos outros, além de cada um buscar com o outro seu interesse próprio (produto/desenvolvimento). 
 Portanto, concluímos que dentre os diversos fatores presentes na economia, os pontos destacados apresentam forte influência nos países ao redor do mundo, principalmente com a globalização que acabou por unir países, formando blocos comerciais impactando na economia local de um território em momentos de crise ou pandemia como a do coronavírus, na qual se torna dependente por conta da união entre as nações. 
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LISTA DE QUADROS:
QUADRO 1 - Matriz multidimensional da economia do petróleo....................................15
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – MORTES POR CORONAVÍRUS NO BRASIL..........................................27
FIGURA 2 – MORTES POR CORONAVÍRUS NO MUNDO.........................................28
LISTA DE TABELAS
TABELA 1- VALORES TOTAIS POR MÊS (US$ Bilhões) ...........................................18
TABELA 2- VALORES MÉDIOS POR DIA ÚTIL (US$ Bilhões) ...................................18
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