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Fael - História e Meio Ambiente exercicios de fixacao 2c

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Módulo C - 113986 . 7 - Fael - História e Meio Ambiente - D.20222.C
Exercício de Fixação 02
Tentativa 3 Enviado em: 18/09/22 23:51 (BRT)
Concluído
Conteúdo do exercício
Conteúdo do exercício
1. Pergunta 1
0/0
“A crise ambiental aparece, assim, como aquela capaz de lembrar à humanidade – ou ao menos àqueles que insistem na reprodução ilimitada do capital – que existem limites físicos, orgânicos e químicos para a sua expansão. Para alguns autores, como James O’Connor (2002), o sistema capitalista, ao pressupor o abastecimento ilimitado das condições de produção, incluindo a força de trabalho e a natureza, coloca em risco a própria reprodução do capital, gerando, o que ele chamou, de segunda contradição do capitalismo. Segundo os seguidores desta tese, as violações dirigidas à força de trabalho concomitante à exploração da natureza em larga escala ocasionariam uma elevação nos custos do processo produtivo, pois o capitalista necessariamente incorporaria tais externalidades negativas, o que conduziria a uma compressão do lucro. A crise das condições de produção seria por assim dizer, justamente, a contradição latente entre a busca excessiva pelo lucro e a degradação das bases materiais e sociais de sua própria reprodução”.
QUINTANA, Ana Carolina e HACON, Vanessa. O desenvolvimento do capitalismo e a crise ambiental. O Social em Questão - Ano XIV - nº 25/26 – 2011.
Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir:
I. O modelo capitalista de desenvolvimento está pautado na exploração sem limites dos recursos naturais disponíveis visando a produção de lucro.
II. A manutenção do padrão de consumo moderno e o funcionamento do modo de produção capitalista tem impactos desastrosos sobre o meio ambiente.
III. A exploração ilimitada dos recursos naturais diminui os custos de produção e, portanto, está em harmonia com o modo de produção capitalista.
É correto o que se afirma em:
Ocultar opções de resposta 
1. 
II e III, apenas
2. 
I e II, apenas
Resposta correta
3. 
I, II e III
4. 
I e III, apenas
5. 
II, apenas
Comentários
Para manter determinados padrões de consumo e manter a roda da economia capitalista girando e produzindo riquezas para um grupo cada vez mais concentrado de pessoas, estamos liberando na atmosfera na forma de gases poluentes uma quantidade inimaginável de carbono que fora estocada por milhões de anos nos subsolos e nas florestas. Além disso, segundo as autoras do texto a exploração sem limites dos recursos naturais acaba aumentando os custos de produção entrando em contradição com a própria lógica do capitalismo que busca aumentar o lucro e diminuir os custos.(Capítulo 4)
2. Pergunta 2
0/0
“Historicamente, a atividade de mineração é a que tem mostrado o nível mais baixo de compromisso social e ambiental em comparação, por exemplo, com a exploração de petróleo. É um dos negócios onde os interesses de lucros imediatos mais flagrantemente passam por cima dos interesses públicos, como demonstram exemplos no mundo inteiro. É um dos setores mais conservadores e mais resistentes a ajustes ambientais. (...) Fatores econômicos tornam os custos de recuperação ambiental menos suportáveis para essa indústria do que para a de petróleo (e até a de carvão mineral). São eles: margens de lucro mais baixas; resultados econômicos mais imprevisíveis; custos mais altos para restaurar o ambiente natural; poluição mais impactante e mais duradoura; menos capital para enfrentar essas despesas; e até mesmo qualidade inferior de mão-de-obra”.
PENA, C. G. Efeitos da mineração no meio ambiente. 2009.
Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir:
I. A mineração é uma atividade de alto impacto ambiental principalmente no que diz respeito à poluição da água dos rios.
II. A lógica capitalista faz com que na atividade mineradora os interesses particulares de lucro sejam mais importantes do que o interesse público.
III. A mineração é um setor que tem muita dificuldade de buscar alternativas que possam trazer menos impacto sobre o meio ambiente.
Ocultar opções de resposta 
1. 
I e II, apenas
2. 
I e III, apenas
3. 
II e III, apenas
4. 
II, apenas
5. 
I, II e III
Resposta correta
Comentários
Hoje, os dados que é possível ter acesso nos mostram como a mineração tal como feita, para geração de altos lucros para setores privados, é uma atividade de alto risco para o meio ambiente. A relação, por exemplo, entre a quantidade de minério que se extrai e o que, de fato, vira metal aponta para uma relação extremamente desigual. A relação com a água parece ser a mais problemática. Só de água, a mineração consome: “na pesquisa mineral (sondas rotativas e amostragens), na lavra (desmonte hidráulico, bombeamento de água de minas subterrâneas etc.), no beneficiamento (britagem, moagem, flotação, lixiviação etc.), no transporte por mineroduto e na infraestrutura (pessoal, laboratórios etc.).” (PENA, 2009). Junta-se a isso o fato de, em geral, a mineração mais agravante acontecer longe dos centros urbanos e dos espaços visíveis, e também o baixo compromisso social e ambiental do setor, se configurando como um dos mais conservadores a mudanças na legislação e um dos que mais financia campanhas política para obter favorecimentos. Hoje, no entanto, é possível já se questionar se a mineração, tal como praticada, é um “mal necessário”. Como afirma o biólogo André Aroeira, “existem várias alternativas tecnológicas que dispensam a insanidade de uma barragem controlada por empresas sem nenhuma responsabilidade social ou ambiental pairando sobre a cabeça de centenas de pessoas e animais.”(Capítulo 4)
3. Pergunta 3
0/0
“Seria possível discernir na mentalidade dominante na região certos traços de difícil caracterização, mas cuja presença se evidencia de maneiras diversas, as quais revelam uma atitude negativa em relação à natureza. Não é raro, por exemplo, ouvirmos recriminações dirigidas aos responsáveis pelo planejamento de patrimônios e cidades por deixarem pequenas reservas de mata dentro do perímetro urbano. Como o grau de ‘civilização’ é medido pela extensão do desmatamento tudo quanto lembre o primitivo revestimento vegetal é repelido como índice de atraso”.
MONTEIRO apud CARVALHO, Ely Bergo. e NODARI, Eunice Sueli. A civilização e a barbárie nos jornais: o imaginário do “verde” em cidades de fronteira agrícola no paraná (1954/2000). Fênix. Revista de História e Estudos Culturais. Abril/Maio/Junho, 
Volume 5, Ano %, nº 2. 
Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir:
I. Na mentalidade moderna, a suposta superioridade do homem sobre a natureza é expressa na ideia de que o civilizado é visto como “avançado” e o natural é visto como atrasado e primitivo.
II. Na mentalidade moderna a ideia predominante é que o homem faz parte da natureza e, portanto, deve ser responsável no uso dos recursos naturais e no cuidado com o meio ambiente.
III. Na visão de mundo moderna o ser humano é capaz de fazer história e também de “fazer natureza”, ou seja, usar os recursos naturais e modificar a natureza de forma indiscriminada.
É correto o que se afirma em:
Ocultar opções de resposta 
1. 
II e III, apenas
2. 
I e III, apenas
Resposta correta
3. 
II, apenas
4. 
I, II e III
5. 
I e II, apenas
Comentários
No pensamento moderno a civilização é assim contraposta à natureza. Civilizar-se era se afastar do que os europeus de então acreditavam ser a barbárie, a fase inicial da história, a vida em condições primárias, o “estado de natureza”. Como vemos então, o tempo foi um fator primordial para associar a natureza ao atraso.(Capítulo 4)
4. Pergunta 4
0/0
“As consequências catastróficas e não raro irreversíveis da mineração, por cada canto do Brasil, não se justificam. Tão grandiosas são as soluções técnicas já desenvolvidas para sua mitigação. Existe tecnologia para tornar desastres como o da Samarco virtualmenteimpossíveis.Mais revoltante ainda: existem várias alternativas tecnológicas que dispensam a insanidade de uma barragem controlada por empresas sem nenhuma responsabilidade social ou ambiental pairando sobre a cabeça de centenas de pessoas e animais. Existem tecnologias de escavação subterrânea seguras que poderiam permitir a exploração parcial de minas na Amazônia, como a já mencionada de melhor ferro do mundo em Carajás, sem destruir a biodiversidade absurda existente no solo acima. Perdemos em “eficiência” e “competitividade”, ganhamos em racionalidade e segurança”.
AROEIRA, A. Mineração não é um mal necessário. 2018.
Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir:
I. Atualmente já existem diversas alternativas para a mineração que dispensam o uso de barragens para os rejeitos de minério.
II. O setor de mineração poderia desenvolver suas atividades com mais segurança caso seu principal objetivo não fosse somente o lucro e a competição econômica.
III. Os desastres ambientais causado pelo rompimento das barragens é um mal totalmente necessário e inevitável à atividade mineradora.
É correto o que se afirma em:
Ocultar opções de resposta 
1. 
I e III, apenas
2. 
II e III, apenas
3. 
I e II, apenas
Resposta correta
4. 
I, II e III
5. 
II, apenas
Comentários
Hoje, os dados que é possível ter acesso nos mostram como a mineração tal como feita, para geração de altos lucros para setores privados, é uma atividade de alto risco para o meio ambiente. A relação, por exemplo, entre a quantidade de minério que se extrai e o que, de fato, vira metal aponta para uma relação extremamente desigual. A relação com a água parece ser a mais problemática. Só de água, a mineração consome: “na pesquisa mineral (sondas rotativas e amostragens), na lavra (desmonte hidráulico, bombeamento de água de minas subterrâneas etc.), no beneficiamento (britagem, moagem, flotação, lixiviação etc.), no transporte por mineroduto e na infraestrutura (pessoal, laboratórios etc.).” (PENA, 2009). Junta-se a isso o fato de, em geral, a mineração mais agravante acontecer longe dos centros urbanos e dos espaços visíveis, e também o baixo compromisso social e ambiental do setor, se configurando como um dos mais conservadores a mudanças na legislação e um dos que mais financia campanhas política para obter favorecimentos. Hoje, no entanto, é possível já se questionar se a mineração, tal como praticada, é um “mal necessário”. Como afirma o biólogo André Aroeira, “existem várias alternativas tecnológicas que dispensam a insanidade de uma barragem controlada por empresas sem nenhuma responsabilidade social ou ambiental pairando sobre a cabeça de centenas de pessoas e animais.” (Capítulo 4)
5. Pergunta 5
0/0
O Acordo de Paris, firmado em dezembro de 2015, é o documento mais recente sobre a luta ambiental das instituições em relação às práticas de avanço da produção e da industrialização. Sobre esse documento, é possível afirmar:
Ocultar opções de resposta 
1. 
As condições estabelecidas entre países periféricos e industrializados seguem sendo assimétricas, com preocupações àqueles em desenvolvimento.
2. 
O movimento neopopulista, que tem como principal representante o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não questiona os pontos firmados no Acordo e considera urgente a necessidade de cumprir os compromissos.
3. 
Não há possibilidade de revisão dos compromissos firmados entre os países participantes do Acordo.
4. 
Dessa vez, a emissão de gases causadores do efeito estufa, a importância da produção de energia renovável e o reflorestamento não foram pautas do encontro.
5. 
Houve um comprometimento, por parte da comunidade internacional, em limitar o aumento da temperatura ao máximo de 2°C em relação aos níveis da era pré-industrial e continuar os esforços para limitar a temperatura a 1,5°C.
Resposta correta
Comentários
A medida adotada pelos países no Acordo de Paris pode gerar uma poupança de 20 trilhões de dólares ao final do século. Ou seja, os prejuízos causados ao ambiente em função das atividades industriais certamente trarão prejuízos financeiros. Portanto, cumprir a proposta significa pensar na sustentabilidade do planeta e das finanças em relação aos prejuízos ambientais decorrentes da produção desenfreada.(Capítulo 5)
6. Pergunta 6
0/0
A respeito do cenário em que se discute a relação entre política e meio ambiente, é correto afirmar:
Ocultar opções de resposta 
1. 
Trata-se de uma discussão local, ou seja, as preocupações político-ambientais devem estar voltadas aos países de maneira autônoma de acordo com as necessidades observadas em cada território.
2. 
A trajetória de documentos, congressos e acordos entre as nações não promoveram alterações ambientais contundentes, o que torna questionável a postura dos países envolvidos.
3. 
As discussões são restritas ao universo ambiental e priorizam as medidas relacionadas às normas de preservação e sustentabilidade ecológica.
4. 
A discussão acontece em um cenário bem mais amplo, que engloba as políticas econômicas e as consequências do desenvolvimento para o ambiente tanto em países industrializados quanto em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
Resposta correta
5. 
Como é um cenário de discussões e debates políticos acerca de fatores ambientais, o fator econômico não influencia no posicionamento dos países em fóruns, congressos e acordos internacionais.
Comentários
Com o cenário ambiental cada vez mais preocupante, as medidas são tomadas a fim de que os países revejam suas políticas econômicas e as maneiras pelas quais proporcionam o desenvolvimento. Isso porque as alterações e os encargos não são sentidos por todos da mesma maneira, já que alguns países possuem recursos para adiar os efeitos momentaneamente. Dessa forma, as discussões e os posicionamentos são alinhados com a posição do país no cenário do capitalismo global. (Capítulo 5)
7. Pergunta 7
0/0
Observe a imagem e leia o texto atentamente:
Fonte: Giorgione de Castel Franco. Por do Sol. The National Gallery.
“Giorgione de Castel Franco foi um dos artistas do renascimento italiano que se destacou representando a natureza em suas pinturas. Diferente da maioria dos artistas da época, a representação de paisagens em sua obra parecia abarcar toda a pintura, fazendo parte da narrativa, e não sendo apenas um fundo de cena, semelhante ao renascimento norte-europeu. Segundo Argan, na arte de Veneza na época de Giorgione havia uma preocupação em representar a natureza como se ela fosse um fragmento do mundo real e parte da história. Não muito diferente da visão renascentista geral, porém, em Veneza questionava-se a experiência da vida, e a paisagem não poderia ser retratada como algo distante ou perigoso, e sim como um local onde poderíamos ter uma experiência válida, onde natureza e civilização poderiam se unir, e a obra de Giorgione é um retrato dessa visão veneziana”.
RAMALHO, A. A pintura de paisagem no renascimento e no maneirismo. [S.d.]. Disponível em: <https://hav320142.wordpress. com/2014/11/28/a-relacao-homem-natureza-ao-longo-do-tempo- -e-as-atuais-pinturas-de-paisagem/>.
Considerando o texto e a imagem acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir:
I. A obra de Castel Franco mostra como a natureza desempenha um papel secundário, pois é apenas um cenário e pano de fundo da representação artística.
II. Na arte de Castel Franco a natureza é representada como algo sagrado, distante e perigoso, impróprio para a experiência humana.
III. Castel Franco se diferenciou dos demais artistas de sua época por conceder um papel de destaque à natureza colocando-a em primeiro plano.
É correto o que se afirma em:
Ocultar opções de resposta 
1. 
III, apenas
Resposta correta
2. 
II, apenas
3. 
II e III, apenas
4. 
I, apenas
5. 
I e II, apenas
Comentários
A natureza passa então a ser parte central das preocupações daqueles artistas, se configurando, portanto, não apenas como umfundo de cena insignificante, mas parte da narrativa. Parte central da reconfiguração do olhar e da percepção do homem sobre o mundo – como espaço a ser mudado, adaptado e, por que não, contemplado como fruto também do trabalho de transformação humana (RAMALHO, 2014). O quadro Pôr do Sol, de Giorgione de Castel Franco, é um ótimo exemplo dessa nova postura na qual a natureza é trazida para o plano central como um fragmento do mundo real e parte da história. (Capítulo 4)
8. Pergunta 8
0/0
“Temos, portanto, um paralelismo importante de desenvolvimentos: de um lado a metalurgia fazendo uso sistemático do coque e de outro as máquinas a vapor alimentadas com carvão. O uso de tais fontes dá início, por assim dizer, a um processo de poluição e degradação ambiental sem precedentes na história do homem sobre o planeta. As máquinas a vapor (tendo o carvão como fonte energética primária) serão fonte de força motriz por várias décadas até o advento da eletricidade e dos motores a explosão no século XIX, estes últimos alimentados por derivados de petróleo”.
JÚNIOR, Nilton Von Rondow. Energia: da revolução à conscientização. Disponível em: http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20131008130053.pdf
Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir:
I. A invenção da máquina a vapor teve grande impacto ambiental aumentando de maneira significativa os índices de poluição atmosférica.
II. A descoberta do carvão mineral como fonte de energia para a máquina a vapor foi um marco na transição do trabalho artesanal para o trabalho entregue às máquinas.
III. A adoção do carvão como combustível da máquina a vapor mostra como na modernidade a natureza era visto como algo a ser explorado em busca de produção de lucro.
É correto o que se afirma em:
Ocultar opções de resposta 
1. 
II, apenas
2. 
II e III, apenas
3. 
I e III, apenas
4. 
I e II, apenas
5. 
I, II e III
Resposta correta
Comentários
Outra transformação decisiva será a máquina a vapor desenvolvida pelo escocês James Watt (1736-1819). Essencial para o trabalho nas minas, o novo equipamento não desperdiçava tanto calor, diminuía o consumo de carvão e podia ser aplicado em várias situações. A máquina de Watt conseguiu, por exemplo, o feito de drenar uma mina completamente alagada em apenas 16 dias. O que vemos então é uma mudança sem precedentes na relação entre homem e natureza. Se até então a essência de
toda produção dependia de certa forma artesanal e humana de produção, o que vemos a partir de então é um contínuo processo de alheamento do humano do processo produtivo, cada vez mais entregue às máquinas capazes de extrair o maior valor possível da terra, dos minerais, dos animais, das águas, no menor tempo. (Capítulo 4)
9. Pergunta 9
0/0
“A modernidade se instaura, portanto, sobre o desvelamento dessa indeterminação existencial no humano; quer dizer, sobre a perspectiva de que nada parece prescrever, deterministicamente, nosso devir histórico. Não precisamos estar, então, necessariamente, atrelados à dinâmica natural; podemos transbordá-la, subvertêla, subjugá-la: eis o ideário liberal da modernidade, vivenciado pelo liberalismo, que rompeu com a visão da providência divina, dando ao homem um caráter histórico e livre”.
BATISTELA, A.; BONETTI, L. A relação homem/natureza no pensamento moderno. Curitiba: Educere, 2008.
Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir:
I. A indeterminação existencial do ser humano permitiu que o ser humano deixasse de ser determinado pela natureza e passasse a ser capaz inclusive de realizar transformações na dinâmica natural.
II. Na modernidade a ideia predominante era que o homem deve viver em harmonia com a natureza sem buscar subjulgá-la ou transformá-la.
III. A substituição da visão teocêntrica pela antropocêntrica implica na ideia de que o ser humano é superior à natureza e pode explorá-la e transformá-la de acordo com os seus objetivos.
É correto o que se afirma em:
Ocultar opções de resposta 
1. 
I, II e III
2. 
I e II, apenas
3. 
II, apenas
4. 
II e III, apenas
5. 
I e III, apenas
Resposta correta
Comentários
O humanismo renascentista europeu propôs uma visão de mundo antropocêntrica (homem no centro do universo), em contraposição ao teocentrismo (Deus no centro) do homem medieval. Isto configura uma mudança decisiva, afinal, o humano, mais que determinado por uma razão divina que lhe está acima, tem agora uma indeterminação existencial (BATISTELA; BONETTI, 2008). Ou seja, nada pode dizer¸ a priori, que a essência humana corresponde a isto ou aquilo. O mesmo valeria, então, para a natureza. Recordemos que, entre antigos e medievais, a natureza era o fator constante – provido por Deus, intransponível aos desejos humanos – e o homem o fator variável, isto é, perecia com o tempo e não tinha a virtude da imortalidade.(Capítulo 4)
10. Pergunta 10
0/0
O comportamento da sociedade está diretamente relacionado com a urgência de debates, discussões e propostas de um tema na esfera política. A partir desse quadro, em relação ao meio ambiente é correto afirmar que:
Ocultar opções de resposta 
1. 
A política institucional prioriza as discussões a respeito do tema por entender que o crescimento econômico e o poder de compra estão diretamente relacionados com o meio ambiente e com as práticas coletivas.
2. 
O tema é amplamente discutido em função de uma sociedade coletiva, que se importa com os interesses em comum a fim de estabelecer um convívio sustentável.
3. 
O tema avança em discussões porque, mesmo inseridos em uma sociedade de consumo, os indivíduos se preocupam com as questões sociais e políticas, desde temas comuns em associações de bairro até pautas mais complexas para a coletividade.
4. 
É um desafio tornar o tema protagonista na esfera política, já que, mergulhados no poder de compra e desestimulados pela imagem construída pela política institucional, os indivíduos estão alheios à questão social e às decisões em favor do bem comum.
Resposta correta
5. 
A solidariedade e o compartilhamento de projetos e soluções são marcas de uma sociedade utilitarista, que valoriza mais o sentido comum do que a vitória individual, o que faz com que a questão ambiental seja prioridade nas discussões.
Comentários
Gabarito: “É necessário pensar que o ser humano e seu entorno são interdependentes e que as intervenções em um sistema afetam o outro” (FRANCO NETO, Mauro; RAMALHO, Walderez Simões Costa. História e meio ambiente. Curitiba: Fael, 2018. p.113). Entretanto, em meio a uma sociedade utilitarista, de práticas individualistas refletidas pelo consumo e um desinteresse pelos temas que são de interesse comum, é um desafio fazer com que o meio ambiente seja colocado à frente de assuntos como crescimento econômico, taxa de desemprego e qualidade de vida, por exemplo. Cap 05.

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