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HIPNOANALGÉSICOS Neuropática: Dano ao nervo, como desmielinização. Heroína atravessa muito rapidamente a BHE, por isso é perigosa. Naloxona e naltrexona: Antagonista opióide. Muito importante para reversão de intoxicação por opióides. Fenilpepiridinas: semelhantes aos opióides Alvo dos opióides: Receptores opióides são os alvos. Opioide vai impedir a neurotransmissão dos neurônios nociceptivos. Opioide ao se ligar ao seu receptor ativa a PKA que gera abertura do canais de K+ e inibem a abertura de Ca, impedindo que os neurônios da dor se despolarizem. No corno posterior da medula também tem receptor opióide Mi, levando a abertura dos canais de condutância de K+ hiperpolarizando a célula de forma excessiva, impedindo a despolarização do neurônio. É como se os opioides impedissem a transmissão da via nociceptiva periférica. Ele faz isso ou bloqueando VOC Ca ou promovendo uma saída excessiva de potássio(esse último mais nos neurônios pós-sinápticos). Via descendente da dor inibem a dor, opióides parecem estimular a via descendente da dor, a qual regula negativamente a dor. Catecolaminas e monoaminérgicas Quando toma-se opióide inibi-se os interneurônios inibitórios e consequentemente essa via vai estar desativada. Opioides inibem os neurônios que inibem a via descendente da dor. Maioria da ação dos opioides é atuar na via periférica da dor, e não na descendente!! Mecanismo de ação: Via periférica: Bloqueia o canal de cálcio evitando a despolarização do neurônio que vai liberar neurotransmissores que vai estimular o neurônio pós-sináptico a transmitir o PA ao SNC sinalizando o sinal da dor. Pode também atuar no neurônio pós-sináptico do corno dorsal da medula evitando que ele conduza o sinal gerado. Não causam perda de consciência, apenas sedação. Diminui a dor afetiva, mediada pelo sistema límbico. Provoca analgesia em dor aguda e crônica Dor difusa e contínua Alguns opióides tem efeito de euforia, alguns tem mais outros menos. Euforia aqui está ligada a sensação de bem-estar e paz, mais comum em pacientes que já estão angustiados, paciente que está em dor crônica não é comum sentir essa euforia. Essa euforia quem está ligada a adicção, heroína causa muito essa euforia. RECEPTOR MI. Receptor Kappa: Opióides relacionados a esse receptor tem o efeito contrário, pode acontecer episódios de disforia e alucinação. EFEITOS FARMACOLÓGICOS Depressão do reflexo da tosse: Dextrometorfano – Não tem muita afinidade pelo receptor opioide, não está claro a ação dessa depressão no reflexo da tosse. Área postrema do bulbo. Nâusesas e vômitos: 40% dos pacientes que utilizam morfina relatam esse efeito adverso. Local de ação: Área postrema do bulbo. Náuses e vomitos são transitórios, se o paciente faz uso contínuo dessa classe de fármacos esse efeito adverso tende a desaparecer CONSTRICÇÃO DA PUPILA(MIOSE): Praticamente todos os opióides geram essa miose, inclusive é uma espécie de sinal patognômonico. Para identificar uma pessoa desacordada, pode-se avaliar se ele tem miose para saber se é uma intoxicação por opioide. Existe receptor mi e kappa no nervo oculomotor e a pupila fica puntiforme. OBS: EXCEÇÃO É A PEPTINA QUE CAUSA DILATAÇÃO. EFEITOS NO TGI: Aumentam o tônus muscular visceral liso, com isso, diminui a motilidade gastrointestinal, gerando atraso no esvazimaneto gástrico(CONSTIPAÇÃO GRAVE!!!) Aumenta pressão no trato biliar(aumenta contração do esfíncter biliar) – Evitar uso de opióides em pacientes que sofrem ed cólicas biliares(cálculos)= dor pode aumentar Inibição da micção: Aumenta o tônus do esfíncter externo OBS: FÁRMACOS PRINCIPALMENTE DERIVADOS DO ÓPIO TEM MAIS CHANCE DE CAUSAR LIBERAÇÃO DE HISTAMINA. A pessoa pode ter urticária, prurido no local da injecção Efeitos sistêmicos: Hipotensão devido a vasodilatação TEM QUE TER TOMAR CUIDADO AO UTILIZAR MORFINAS EM PACIENTES ASMÁTICOS, PODE PRECIPTAR BRONCOCONSTRICÇÃO. Pacientes que usam opióides durante muito tempo exibem sinais de imunossupressão, não está bem elucidado ainda Reduz hormônios sexuais: Hipogonadismo, perda libido, desrregulação do ciclo menstrual(não está bem elucidado). A maioria desses efeitos é feita pelos receptores mi. Disforia que é caracterizada pelo receptor kappa. Euforia é ligada ao receptor mi TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA Tolerância: É necessário aumentar a dose para produzir o efeito. Isso se deve ao mecanismo de tolerância, ocorre com os opióides por uso prolongado. Os opióides tem mecanismos diferentes de tolerância, alguns acham que é a dessensibilização dos receptores mi. Adaptações celulas, sinápticas não estão descartadas Estratégia: Fazer rotatividade de fármacos opióides (tolerância parcial ou incompleta). Dependência física é muito comum para opióides que tem meia-vida curta e pessoas que fazem uso crônico. Pessoas ao ocorrer retirada do opióide pode ter síndrome da abstinência, que são caracterizadas pelos efeitos opostos: diarreia, dor, micção em excesso. Psicológico: Vício, desejo – permanece por meses a anos, tratamento muito complicado, raramente acontece em pacientes que usam como analgésicos. ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS Oral: Morfina – lenta = dor crônica Preparações de liberação lenta A maioria dos opióides sofre metabolismo de 1ª passagem = morfina = biodisponibilidade de 25% Intravenosa ou intramuscular: Dores agudas e intensas, apra agir masi rapido. NALOXONA TEM MEIA VIDA DE UMA HORA Maioria dos restante dos opióides dura cerca de 3-6 horas Metabolismo: Hepático(Paciente com problemas hepáticos é complicado usar). OBS: MORFINA SOFRE GLUCORINAÇÃO E PODE DAR ORIGEM A UM METABÓLITO ATIVO(MORFINA-6-GLUCORONÍDEO). NEONATO NÃO PODE TOMAR MORFINA, ELES TEM BAIXA CONJUGAÇÃO COM GLICURONÍDEO, CONSEQUENTEMENTE SE ADMINISTRAR MORFINA PARA UM NEONATO PODE TER UM PROLONGAMENTO GRANDE DA MEIA-VIDA DA MORFINA E GERAR TOXICIDADE. Peptidina/meperidina – melhor opção, a que menos causa dor farmacológica. USOS Tratamento de dor crônica ou pós-operatória EFEITOS QUE SOFREM TOLERÂNCIA E QUE NÃO SOFREM Convulsão: Mais comum para meperidina e codeína. MORFINA É CARACTERÍSTICA DE IAM!!! IAM causa diminuição da pré-carga cardíaca pq ocorre liberação de histamina, morfina tem indicação para casos de IAM. TANTO A METADONA QUANTO A BUPREFONORFINA: Elas têm uma meia-vida longa(12-24hrs), por isso elas são utilizadas no tratamento de manutenção de dependentes. Eles têm pouco efeito eufórico RECEPTOR NMDA: METADONA TEM MOCO MECNAISMO DE AÇÃO O BLOQUEIO DE RECEPTOR MU E NDMA, ALÉM DE ATUAR INIBINDO A RECAPTAÇÃO DE NE e 5-HT. LOPERAMIDA E DIFENOXILATO FORAM MOLÉCULAS SINTETIZADAS PARA TER POUCO EFEITO ANALGÉSICO E TRATAR DIARRÉIA. Tramadol é um dos poucos que tem efeito na via descendente da dor, que é mediada também pela catecolamina, 5-HT e endorfinas. Pode causar convulsão em doses elevadas. Hipnoanalgésico coadjuvante anestésico. Codeína: anti tussígeno Morfina: gera uma venodilatação reduzindo a pré-carga cardíaca, diminui a pós-carga também, reduz o trabalho cardíaco. Fentanil: Potente, tem capacidade de reduzir a FC e PA(Certa vantagem do ponto de vista do controle CV). ANALGESIA DURANTE O PROCESSO INTRAOPERATÓRIO. BUPRENORFINA TEM GRANDE AFINIDADE PELOS RECEPTORES, DIFÍCIL LIGAR Naloxona não é absorvida por via oral. Naltrexona é e possui t ½ mais longa. METADONA PROVOCA ARRITMIAS, PROLONG QT.
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