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Filosofia do Direito - São Tomás de Aquino

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Filosofia do Direito: São Tomás de Aquino 
Filosofia Tomista 
A filosofia de Santo Tomás de Aquino (1225-1274) encontra-se comprometida com os Sagrados 
Escritos, de um lado, e com o pensamento aristotélico, de outro. 
A influência recebida do aristotelismo, dotada das lições tomistas de clarividência particular, foram 
importantes para a análise de temas metafísicos, teológicos, políticos e sociais. Tudo era 
racionalmente concebido, concatenado, logicamente explicado, metodicamente exposto, 
entrecortando-se suas considerações pessoais com aquelas outras desenvolvidas e definidas por 
seus predecessores. Inclusive os opositores possuem espaço reservado, ainda que sirvam como 
forma de argumento contrário. 
Dentro deste sistema de pensamento, o tema justiça recebe tratamento extensivo, principalmente no 
texto Summa Theologica, sendo estudado minuciosamente, parte por parte, conceito por conceito, 
detalhe por detalhe. 
As influências do aristotelismo e da jurisprudência romana só puderam favorecer o 
desenvolvimento do tema da justiça em São Tomás de Aquino como problema ligado à ação 
humana. Isso, porém, não impede que a preocupação tomista com as regras divinas lhe faça 
dissertar sobre essa. 
Razão Prática, Sindérese e Ética 
O estudo da justiça consolida-se, na teoria tomista, dentro do estudo da lex (lei). Estudar a justiça 
nessa teoria é debruçar-se sobre três acepções do termo lex: uma no sentido humano, outra no 
sentido natural, outra no sentido divino. 
Em São Tomás, o homem é composto de corpo (corpus) e alma (anima), sendo o primeiro a matéria 
perecível que colabora para o aperfeiçoamento da alma, esta criada por Deus. A alma é 
incorruptível, imaterial e imortal, enquanto o corpo é corruptível, material e mortal. A alma, porém, 
preenche de vida não somente o homem; animais e vegetais também possuem alma, e é esta que, 
com graus diferenciados, com potências e faculdades diferenciadas, permite se diferenciem os seres 
entre si na escala natural. 
A alma vegetativa é a alma dos vegetais, que simplesmente executam as atividades das quais 
desconhecem a forma e o fim, e sua existência transcorre simplesmente na execução de tarefas 
fisiológicas; a alma sensitiva é a alma dos animais, que, dotados de sensibilidade, executam e 
apreendem a forma do agir, diferenciando-se, portanto, dos vegetais; a alma intelectual, por sua 
vez, é inerente ao animal racional (homem), que é capaz, além de sobreviver, de executar atividades, 
e ainda de apreender a forma e o fim de suas ações. 
Percebe-se, portanto, que o homem acumula as três faculdades anímicas, a vegetativa, a sensitiva e 
a intelectual, das três se servindo, sendo que a última particulariza-o e torna-o capaz de conhecer o 
fim de suas ações. 
Nesse sentido, há que se dizer que a razão somente aufere conhecimento a partir da experiência 
sensível com as coisas; é da interação sensível humana com os objetos que surge o conhecimento. 
Assim, a teoria do conhecimento tomista indica que o intelecto se constrói a partir da experiência 
sensível. 
Em síntese, no homem, as sensações são a forja do conhecimento, pois é da apreensão concreto pelos 
sentidos das coisas que surge o conhecimento racional. 
Contudo, as sensações não constroem o conhecimento sozinhas. Assim, pode-se, a partir do uso 
racional das experiências vividas, discernir os fins desejáveis e não desejáveis, para, a partir da 
escolha destes fins, eleger meios para sua realização (liberdade / livre arbítrio). 
Deus não determinou o homem como escravo de um destino absoluto, o que oprimiria sua liberdade 
de ser, de decidir e de agir; ao contrário, na teoria tomista, Deus lançou no homem, como motor 
universal que é (Motor Imóvel), a vontade para que siga no sentido do Bem (o próprio Deus), 
podendo escolher livremente os meios para a realização deste Bem. 
A liberdade consiste exatamente na possibilidade humana de escolha entre inúmeros valores que 
se apresentam como aptos à realização de um bem. Assim, a possibilidade de escolha deita-se sobre 
a verdade real (aquilo que realmente é um bem) ou a verdade aparente (aquilo que parece ser um 
bem), o que comprova a existência do livre arbítrio (liberum arbitrium), ou seja, da capacidade de 
julgar aquilo que é certo e aquilo que é errado, aquilo que é justo e aquilo que é injusto. 
A atividade ética consiste exatamente em, por meio da razão prática, discernir o mal do bem e 
executar o escolhido mediante a vontade, destinando-se atos e comportamentos para determinado 
fim (a busca pelo bem). O ato moral de escolha do bem, e de repúdio do mal consiste numa atividade 
racional à medida que os melhores meios se escolhem pela experiência. 
Todo o exposto resume-se à expressão sindérese, que consiste no conjunto de conhecimentos 
conquistados a partir da experiência habitual. É com base nesses conhecimentos extraídos da 
vivência, da prática, que se podem cunhar os principais conceitos acerca do que é bom e do que é 
mau, do que é justo e do que é injusto. 
Sindérese e Hábito 
Todo o conjunto de experiências sinderéticas, ou seja, de experiências hauridas pela prática da ação, 
é capaz de formar um grupo de princípios, que permitem a decisão por hábitos (bons, maus; justos, 
injustos). Isso quer dizer que os hábitos não são inatos, mas conquistados a partir da experiência. 
Nesse sentido, o governo de si para o homem será guiar-se por princípios extraídos da experiência, 
que formam o que se pode chamar de uma lei natural, verdadeiro hábito interior. Esta lei natural 
apresenta características básicas, a saber: (a) trata-se de uma lei racional, uma vez que é fruto da 
razão prática e sinderética do homem; (b) trata-se de uma lei rudimentar: só pode ser considerada 
como princípio norteador ou origem do direito, não correspondendo a sua totalidade; (c) trata-se 
de uma lei insuficiente e incompleta: necessita da lei humana (positiva), para a qual representa uma 
diretriz, para efetivar-se. 
Isso permite dizer que a lei natural, atuando somente como forma de governo do homem por si 
mesmo, não basta. Em outras palavras, a ética não é a única forma de controle e regramento do 
comportamento em sociedade. Assim, surge a justiça dentro de uma comunidade civil. 
Definição de Justiça 
O conceito de justiça, em São Tomás de Aquino, emerge dos conceitos éticos. Éthos, em grego, 
significa hábito, reiteração de atos voluntários que se destinam à realização de fins. 
Pode-se dizer, então, que razão (ratio) e experiência (habitus) caminham de braços dados, tudo no 
sentido de se dizer que a justiça, em particular, consiste em dar a cada um o que é seu, nem a mais 
do que é devido ao outro, e nem a menos. A justiça, em síntese, é uma relação de igualdade entre 
pessoas. 
A justiça, portanto, não tem a ver com um exercício do intelecto especulativo, puramente reflexivo. 
A justiça é, pelo contrário, um hábito, uma prática, que atribui a cada um o seu, à medida que cada 
um possui uma medida, e que nem todos são materialmente iguais. 
A justiça tem a ver com uma atividade de razão prática, de discernir o meu do seu, e o seu do meu. 
Mais que isso, a justiça não tem a ver com as paixões interiores, que são objetos de outras virtudes, 
a justiça é fundamentalmente um hábito à medida que pressupõe a exterioridade do 
comportamento, ou seja, de um comportamento que sabe atribuir a cada qual o seu. 
Justiça e Direito 
O direito é objeto da justiça. O direito tem a ver com a justiça, a medida que é assim chamado porque 
é justo. Em meio às demais virtudes, é a virtude da justiça que cuida da conduta exterior do homem, 
a temperança, a prudência... Entre outras virtudes, estabelece parâmetros para a conduta interior: 
Dentre as outras virtudes, é próprio à justiça ordenar os nossos atos que dizem respeito a outrem. 
Porquanto, implica uma certa igualdade, como o próprio nome o indica; pois, do que implica 
igualdade se diz, vulgarmente, que está ajustado.(Sum. Theol., Secunda Secundae Partis, q. LVII, art. 
I). 
O direito visa poder estabelecer de maneira plena a justiça. Direito, nesse sentido, não pode ser outra 
coisa senão uma busca da justiça. Mas ressalte-se, direito não é justiça, a maior das virtudes, mas 
tão somente a busca pela sua realização. 
Justiça não se reduz à lex, no sentido de lei positiva. Justiça abrange o que está posto, e algo mais, 
que advém da razão divina e da razão natural. 
Acepções dos termos Lei e Justiça 
A lei não possui um único sentido, mas vários, e isto porque a teoria tomista admite várias 
dimensões de leis. 
Assim, de maneira sucinta, quando se fala em lex podem-se detectar as seguintes categorias: (a) lei 
eterna: é a lei promulgada para Deus e que tudo ordena, em tudo está, tudo rege; (b) lei natural: 
trata-se de uma lei comum a homens e animais; (c) lei comum a todas as gentes: trata-se de uma lei 
racional, extraída da lei natural, no entanto, comum somente a todos os homens; (d) lei humana: 
trata-se de uma lei puramente convencional e relativa, assim como altamente contingente, e que 
deve procurar refletir o conteúdo das leis eterna e natural. 
A ordem universal é dada pela lei eterna. Trata-se de uma lei eterna, porque promulgada por Deus, 
e, assim, não está sujeita às vicissitudes a que as leis humanas estão. A lei eterna é o princípio e o 
fim do todo universal. 
A lei natural representa, na teoria tomista, uma participação racional na lei eterna. Assim, um justo 
natural forma-se, não porque foi declarado pelo legislador, mas simplesmente porque na natureza 
existe; é nela que residem os princípios de justiça natural. 
O jusnaturalismo tomista não vislumbra na natureza um código imutável incondicionado e 
absoluto, mas uma justiça variável e contingente como a razão humana. E é a partir das leis naturais, 
apreendidas pelo homem, em sua variabilidade, que surge a chamada justiça das gentes, ou seja, 
como uma derivação racional da lei natural comum a todos os povos. 
A lei humana, por sua vez, é fruto de uma convenção; não possui força por si só, mas a adquire a 
partir do momento em que é instituída. Representa, assim, a concretização da lei natural. 
A lei humana deve retratar o que a lei natural preceitua; deve o legislador positivar o que é dado 
pela natureza, o que da natureza decorre, e não o contrário. Nesse sentido, o que é contrário à lei 
natural, se positivado, transforma-se num aparato de direito injusto, ilegítimo. 
No entanto, o simples fato de uma lei positiva não estar de acordo com a lei natural não justifica a 
desobediência ao que foi criado pelo homem. A desobediência só se justifica, para Tomás de Aquino, 
quando houver um entrechoque entre a lei humana e a lei eterna. 
Quanto ao termo justiça, temos como relevante a diferenciação entre justiça comutativa e justiça 
distributiva. 
A justiça comutativa é responsável pela regulação das relações entre particulares, entre as partes 
individuais componentes da esfera maior da sociedade. A justiça distributiva coordena o 
relacionamento da parte com o todo, de modo que atribua a cada parte o que lhe é devido segundo 
seu mérito, capacidade ou participação dentro da sociedade. 
Em ambos os casos, a justiça encontra-se presente como meio de equilíbrio na interação, 
estabelecendo a igualdade entre aqueles que se relacionam. 
Regime das Leis 
Uma questão clássica esteve no cerne das discussões filosóficas por toda a antiguidade e idade 
média: o que é mais conveniente para a comunidade civil, estar sob um regime de leis ou de 
homens? São Tomás de Aquino, repudiando a paixão, opta pela mesma posição de Aristóteles e de 
Platão: o regime das leis. 
Tal posição foi justificada pelo filósofo pelas seguintes razões: 
a) numa sociedade ampla, existe a necessidade de que os juízes sejam numerosos, para que exista 
a verdadeira efetivação da justiça. Destarte, é muito mais fácil que se encontrem poucos bons 
legisladores do que muitos juízes que possam ser considerados bons para o exercício do cargo; 
b) o legislador, ao exercer sua função legiferante, procura prever os casos acessíveis à capacidade 
humana em momento anterior ao da ocorrência dos fatos. O juiz, por sua vez, irá analisá-lo no 
momento de sua emergência. Se o juiz estiver submisso à lei, irá apenas executá-la; 
c) o juiz, diante do fato, pode envolver-se subjetivamente no caso, sendo conduzido e deixando-se 
cegar pelas paixões, deixando de existir a objetividade necessária à segurança de um julgamento 
apropriado. O legislador produz o corpo legislativo em abstrato, estando distante da ocorrência 
dos fatos que poderiam influenciá-lo. 
Dessa forma, o ato de julgar é um ato de justiça. julgamento é algo imprescindível para a 
administração da justiça entre os homens, desde que: proceda de uma inclinação justa, do contrário 
será injusto; proceda de uma autoridade competente e instituída para o desempenho da função 
judicante, caso contrário será usurpada a sentença; seja proferida a sentença de acordo com a reta 
razão, que guia a prudência do juiz, pois senão estaremos diante de uma sentença temerária. 
A lei escrita deve instituir a lei natural (concretizá-la), para que tenhamos uma sentença baseada na 
lei escrita proferida segundo a reta razão. Se a lei escrita for injusta, por motivo de ter sido 
promulgada segundo o mero arbítrio do legislador ou por não estar adequada a novos tipos de 
problemas surgidos em meio à constante escalada evolutiva humana, a sentença baseada nessa lei 
não será vinculativa ou obrigatória, pois uma lei só encontra força na natureza, e aquilo que 
contraria o Bem Comum, não tendo fundamento natural, não vincula os indivíduos. 
Justiça, Lei e a Atividade do Juiz 
A atividade do juiz consiste na efetivação da justiça. No pensamento tomista, há que ser considerado 
o fato de que o ato de julgar é um ato de individualização da lei: 
A sentença do juiz é uma como lei particular aplicada a um fato particular. E, portanto, assim como 
a lei geral deve ter força coativa, como claramente diz o Filósofo, assim também a sentença do juiz 
deve ter força coativa para obrigar ambas as partes a lhe obedecerem; do contrário ela não seria 
eficaz. (Sum. Theol., Secunda Secundae Partis, q. LXVII, art. I.) 
O ato por meio do qual o juiz decide aplicando justiça chama-se julgamento; é lícito ao juiz exercê-
lo na medida e nos limites de seu poder. O ato de julgar é ilícito àqueles que não estão revestidos 
de poder para tanto. 
O julgamento de um juiz consiste no estabelecimento concreto da igualdade, de alguma forma 
rompida anteriormente, fato que reclama sua intervenção para o reequilíbrio das partes. No 
julgamento, no entanto, não deve haver acepção de pessoa, mas um julgamento que satisfaça às 
necessidades de justiça reclamadas pelo caso. O juiz deve dar a cada um o seu. 
Se somente os juízes, ou seja, aqueles investidos de poder de julgar, estão aptos para realizar o juízo 
de pessoas, então deve-se concluir que os clérigos não estão autorizados ao exercício do julgamento. 
É essa uma arma teórica muito forte contra a Inquisição, que, naturalmente, deve ter significado um 
grande desafio em pleno século XIII. 
O julgamento do juiz só é legítimo à medida que não espelha um julgamento que procede de sua 
escolha pessoal, mas que se baseia em conhecimentos decorrentes de sua experiência profissional, 
em testemunhas, em provas. Tudo deve ser feito nos estreitos limites da lei. 
Injusto e Vícios da Justiça 
O exercício da justiça pode ser viciado de muitas maneiras. A perversão da reta razão é, em geral, o 
modo mais corrente de o agente afastar-se da justiça e aproximar-se da injustiça. Há maior injustiça 
quando esta é realizada contrariando o bem maior da sociedade, ou seja, a lei que estabelece a ordem 
em seu interior; os malefícios que gera são acentuadamente danosos. 
Contudo, simplesmente praticar um ato de injustiça não torna a pessoa injusta;o ato de injustiça, se 
reiterado e consciente, torna o homem injusto. 
Síntese Final 
A principal contribuição de São Tomás de Aquino está em seu jusnaturalismo, sendo que sua teoria 
admite uma lei natural mutável, e que, portanto, não se encontra nos ombros estreitos do que é 
absoluto. Ademais, sua concepção transcende para a lei divina, da qual faz derivar tudo o que foi 
gerado por força da razão divina. 
Nesse sentido, todo conteúdo de direito positivo deve-se adequar às prescrições que lhe são 
superiores e fontes de inspiração: o direito natural e o direito divino. Assim, a Justiça transcende à 
lei positiva; a lei posta pela autoridade não exaure o Direito. 
Dessa forma, a Justiça trata-se de um hábito virtuoso, de uma reiteração de atos direcionados a um 
fim e voluntariamente concebidos pela razão prática, no qual reside a vontade de dar a cada um o 
que é seu. 
Questões para Reflexão: 
1. Considerando os estudos sobre Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, as leis divinas 
devem influenciar as leis humanas? Qual papel deverá ser ocupado pela religião, 
considerando a estruturação do Estado laico? 
 
 
2. Santo Agostinho conferiu uma relevância importante tanto para o pecado original quanto 
para o livre-arbítrio. Como esses elementos estão vinculados à sociedade e à pretensão do 
homem de salvar sua própria alma? 
 
 
3. Quais motivos justificam uma divisão entre Lei eterna e Lei temporal? Explique. 
 
 
4. Qual a diferença entre lei e justiça para São Tomás de Aquino? Explique.

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