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16/09/2022 14:30 Colaborar - Av2 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=13411356 1/5
Av2 - Ed - Responsabilidade Social
Informações Adicionais
Período: 12/09/2022 00:00 à 10/12/2022 23:59
Situação: Cadastrado
Pontuação: 5500
Protocolo: 777117720
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1) O 20 de novembro e o negro no Brasil de hoje
Kabengele Munanga
 De todos os africanos transportados para as Américas através do tráfico atlântico entre os séculos
XVI e XIX, cerca de 40% deles tiveram o Brasil como país de destinação. De acordo com os
resultados do último censo populacional realizado pelo IBGE em 2010, a população negra, isto é,
preta e parda, constitui hoje cerca de 51% da população total, ou seja, 100 milhões de brasileiros
e brasileiras em termos absolutos. O que faz do Brasil o maior país de população negra das
Américas, e mesmo em relação à África dita Negra, o Brasil só perde da Nigéria, que é o país mais
populoso da África Subsaariana.
 Mas qual é o lugar que essa população negra ocupa no Brasil de hoje depois de 130 anos da
abolição da escravatura? Responderia que este lugar entrou no processo afirmativo de sua
construção somente a partir dos últimos vinte anos no máximo. Se depois da assinatura da Lei
Áurea, em 13 de maio de 1888, o Brasil oficial tivesse desde já iniciado o processo de inclusão dos
ex-escravizados africanos e seus descendentes no mundo livre e no mercado de trabalho
capitalista nascente, a situação do negro no Brasil de 2018 seria certamente diferente em termos
de inclusão social. Nada foi feito, pois o negro liberto foi abandonado à sua própria sorte e as
desigualdades herdadas da escravidão se aprofundaram diante de um racismo sui generis
encoberto pela ideologia de democracia racial. Trata-se de um quadro de desigualdades raciais
acumuladas nos últimos mais de trezentos anos que nenhuma política seria capaz de aniquilar em
apenas duas ou três décadas de experiência de políticas afirmativas. Por isso, a invisibilidade do
negro, ou melhor, sua sub-representação em diversos setores da vida nacional que exigem
comando e responsabilidade vinculados a uma formação superior, ou universitária e técnica, de
boa qualidade é ainda patente.
 Era preciso começar a partir de algum momento, em vez de ficar eternamente preso ao mito de
democracia racial que congelou a mobilidade social do negro nesses 130 anos da abolição. O início
é como todos os inícios, geralmente lento, pois encontra em seu caminho hesitações, resistências
e inércia das ideologias anteriores. Mas, de qualquer modo, se começou sem recuo, como se pode
perceber hoje em algumas áreas como a Educação. As universidades que adotaram políticas de
cotas para ingresso de negros e indígenas tiveram nos últimos dez anos um número de alunos
negros e indígenas proporcionalmente superior ao de todos os negros que ingressaram em suas
escolas durante quase um século da criação da universidade brasileira. Dizer que essas políticas
são paliativas, como ouvi tantas vezes, não condiz com o progresso de inclusão observável e
inegável. Certo, concordamos todos que é preciso melhorar o nível da escola pública, realidade à
qual ninguém se contrapõe, apesar da consciência de que a escola pública não melhorará amanhã
diante dos lobbys dos donos das escolas privadas e da falta da mobilização da sociedade civil
brasileira em todas as suas classes sociais para mudá-la.
 A data de 13 de maio é sem dúvida uma data histórica importante, pois milhares de pessoas
morreram para conseguir essa abolição jurídica, que não se concretizou em
abolição material, o que faz dela uma data ambígua. Na versão oficial da abolição, coloca-se o
acento sobre o abolicionismo, mas se apaga ao mesmo tempo a memória do que veio antes e
depois. Nesse sentido, a abolição está inscrita, mas esvaziada de sentido. A Lei Áurea de 13 de
maio de 1888 é apresentada como grandeza da nação, mas a realidade social dos negros depois
desta lei fica desconhecida. Visto deste ponto de vista, o discurso abolicionista tem um conteúdo
paternalista. A questão do negro tal como colocada hoje se apoia sobre uma constatação: o
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16/09/2022 14:30 Colaborar - Av2 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=13411356 2/5
a)
b)
c)
d)
e)
2)
tráfico e a escravidão ocupam uma posição marginal na história nacional. No entanto, a história e
a cultura dos escravizados são constitutivas da história coletiva como o são o tráfico e a
escravidão. Ora, a história nacional não integra ou pouco integra os relatos de sofrimento, da
resistência, do silêncio e participação. [...]
Através do trabalho das entidades negras, essa proposta [de transformar 20 de novembro em
data da consciência negra] ganhou força em todo o País, e gradativamente passou a ser
reconhecida pela mídia e pela sociedade em geral. Zumbi dos Palmares foi reconhecido
oficialmente, a partir do governo Fernando Henrique Cardoso, como herói negro dos brasileiros.
Hoje, o dia 20 de novembro é comemorado universalmente em todo o País, sendo considerado
feriado oficial em vários estados e dezenas de municípios. Em vez de comemorar 13 de maio, data
em que a princesa Izabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravatura, o Movimento Negro
prefere simbolicamente se concentrar na data de 20 de novembro, que tem a ver com a luta para
a segunda e verdadeira abolição da escravatura. Por isso, novembro se transformou
nacionalmente em mês da Consciência Negra. Ninguém se ilude ao acreditar que todos os
problemas da população negra se resolvem em 20 de novembro, mas trata-se de um mês que
tem um profundo sentido simbólico e político no processo de sensibilização, politização e
conscientização sobre as práticas racistas e as consequentes desigualdades que dificultam a plena
inclusão do Segmento Negro na sociedade brasileira.
Disponível em: <https://jornal.usp.br/artigos/o-20-de-novembro-e-o-negro-no-brasil-de-hoje/>.
Acesso em: 20 nov. 2018.
Considere, agora, as seguintes assertivas:
I. A ideia de uma "democracia racial", segundo o texto, favoreceu o negro brasileiro na conquista
de direitos políticos e sociais.
II. De acordo com o autor do texto, o tráfico e a escravidão sempre ocuparam uma posição
central na maneira como a história do Brasil foi contada.
III. Segundo o texto, a situação do negro no Brasil após a abolição, apesar do racismo, ainda era
melhor do que aquela que encontramos nos EUA da mesma época, marcado pela atuação da KKK.
IV. É possível traçar alguns paralelos nos cenários do pós-abolição de Brasil e EUA a partir do
trecho "Nada foi feito, pois o negro liberto foi abandonado à sua própria sorte e as desigualdades
herdadas da escravidão se aprofundaram"
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
Apenas a assertiva IV está correta. Alternativa assinalada
Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
Apenas as assertivas I e III estão corretas.
Apenas as assertivas II e III estão corretas.
Apenas a assertiva II está correta.
Malcolm X e Martin Luther King, ícones da luta contra o racismo
Malcolm X pregava o enfrentamento, enquanto Luther King adotava um discurso mais pacifista:
qual mensagem seria mais eficiente nos dias de hoje?
Neste mês de abril, completam-se 50 anos da morte do pacifista Martin Luther King, Prêmio Nobel
da Paz, em 1964. Ele também foi considerado o Homem do Ano de 1963 pela Revista Time pelo
seu discurso histórico, "I have a dream".
O professor Ricardo Alexino Ferreira destaca a importância de Luther King, mas questiona se o
seu discurso pacifista fazia de fato efeito em um mundo tão violento.
Com outro discurso mais enfático, Malcolm X, outra liderança negra contemporânea de Luther
King, pregava o enfrentamento em que a violência seria uma autodefesa dos negros contra o
racismo.
Martin Luther King morreu a tiros, em 4 de abril de 1968; Malcolm X morreu também a tiros, em
21 de fevereiro de 1965.
Segundo o professor Alexino Ferreira, a contemporaneidadeapresenta uma intensidade maior do
racismo em todas as suas formas, o que significa que os modelos Luther King e Malcolm X
precisariam ser revistos.
16/09/2022 14:30 Colaborar - Av2 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=13411356 3/5
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
3)
Disponível em: <https://jornal.usp.br/atualidades/malcom-x-e-martin-luther-king-icones-da-luta-
contra-o-racismo/>. Acesso em: 19 nov. 2018.
A partir do texto apresentado, é correto afirmar que:
Alternativas:
De acordo com o entrevistado, as ideias de Martin Luther King Jr., marcadas pelo pacifismo,
seriam um importante contraponto para a violência do mundo contemporâneo.
De acordo com o entrevistado, graças a militância de figuras como Martin Luther King Jr. e
Malcolm X, vivemos hoje em um mundo menos racista do que no passado.
Segundo o professor entrevistado, os modelos de militância propostos por Dr. King e Malcolm
X, apesar de suas divergências, poderiam ser utilizados – revisitados - nos dias de hoje com
efeitos positivos.
De acordo com o entrevistado, vivemos um mundo com um racismo mais
intenso nos dias de hoje e, por isso, a militância pacifista de Martin Luther
King Jr. não teria sido tão efetiva quanto é enaltecida, ainda nos dias de
hoje.
Alternativa assinalada
Segundo o professor entrevistado, apenas o discurso de Malcolm X teria qualquer alcance na
violenta contemporaneidade e, por isso, ele deveria ser recuperado pela militância atual.
Chefe da Marvel Studios sugere que Stan Lee deixou várias participações gravadas para filmes
do estúdio
Após a morte de Stan Lee, nesta segunda (12), surgiu a informação de que o lendário quadrinista
deixou a sua participação em Vingadores 4 gravada. Mas, ao que indica o presidente da Marvel
Studios, Kevin Feige, disse que há muito mais filmagens para futuros filmes da editora.
Após a triste notícia, a Variety relembrou uma informação que surgiu ainda em 2017 e a
questionou ao executivo. Stan Lee tinha deixado inúmeras cenas para futuros longas. No entanto,
os títulos dessas produções não foram revelados.
"Eu não vou contar para vocês especificamente, mas Stan sempre adora uma boa surpresa",
indicou Kevin Feige.
O presidente da Marvel ainda destacou a estratégia criada pela empresa nos cinemas. O executivo
garante que Stan Lee teve grande ajuda no sucesso dos filmes da editora.
"Stan sempre foi gracioso com todos nós da Marvel Studios e sempre nos encorajou. Além da sua
persona dos palcos, Stan era muito humilde. Ele não era o tipo de pessoa que chegava e nos dizia
como ser, mas nos encorajava para seguir a sua liderança. Pegue Pantera Negra – pessoas falam
sobre a importância do filme e o quanto é bravo a Disney ter investido em um elenco inteiramente
afro-americano – o que é totalmente verdade. Mas, Stan e Jack Kirby fizeram isso na década de
60, criando o personagem durante a Guerra dos Direitos Civis", destacou o presidente da Marvel.
A causa da morte de Stan Lee ainda não foi divulgada, mas o quadrinista sofria com problemas de
saúde desde a morte de sua esposa, em 2017. Disponível em:
<https://observatoriodocinema.bol.uol.com.br/filmes/2018/11/chefe-da-marvel-studios-sugere-
que-stan-lee-deixou-varias-participacoes-gravadas-para-filmes-do-estudio>. Acesso em: 18 nov.
2018.
Considerando a notícia apresentada e a história da luta pelos direitos civis dos negros nos EUA, é
correto afirmar que:
Alternativas:
A criação de um herói chamado "Pantera Negra" durante os anos 1960
mostra um posicionamento político de Stan Lee e Jack Kirby favorável à luta
pelos direitos civis.
Alternativa assinalada
A notícia mostra como apenas atualmente foi possível transformar o personagem Pantera
Negra em metáfora para a questão do racismo, com o apoio de grandes estúdios de cinema.
Na condição de homem branco, Stan Lee não poderia ter qualquer relevância para a militância
16/09/2022 14:30 Colaborar - Av2 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=13411356 4/5
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
4)
em favor dos direitos civis dos negros dos EUA.
A notícia apresentada demonstra como a indústria cultural se opôs à luta pelos direitos civis
ao transformá-la em produtos culturais sem qualquer impacto social, como os quadrinhos de
heróis.
A criação do personagem "Pantera Negra", ao exaltar o direito de uma resposta violenta da
comunidade afro-americana diante da opressão, era também uma crítica ao pacifismo pregado
por Martin Luther King Jr.
Em 1957, Martin Luther King Jr proferiu o discurso abaixo:
Deixem-nos votar
Deixem-nos votar, e não mais importunaremos o governo federal para falar de nossos direitos
básicos. Deixem-nos votar, e não mais imploraremos ao governo federal pela promulgação de
uma lei antilinchamento; com a força de nosso voto, inscreveremos essa lei nas leis do Sul e
acabaremos com os atos covardes dos encapuzados que disseminam a violência. Deixem-nos
votar (Deixem-nos votar), e transformaremos as más ações visíveis de multidões sanguinárias na
calculada boa ação de pacatos cidadãos. Deixem-nos votar (Deixem-nos votar), e encheremos as
assembleias legislativas com homens de boa vontade e enviaremos às câmaras sagradas do
Congresso homens que, devotos do manifesto da justiça, jamais assinarão um "Manifesto
Sulista".11 Deixem-nos votar (Sim), e colocaremos, nos tribunais do Sul, juízes que atuarão com
justiça e amarão a misericórdia, e colocaremos, à frente dos estados sulistas, governadores que
experimentaram não só a amargura dos homens, mas o ardor de Deus. Deixem-nos votar (Sim),
e implementaremos com calma e não-violência, sem rancor ou ressentimento, a decisão da
Suprema Corte de 17 de maio de 1954 (Isso mesmo). Neste momento decisivo da história de
nossa nação, precisamos com urgência de uma liderança corajosa e dedicada. Se desejamos
solucionar os problemas futuros e tornar a justiça racial uma realidade, essa liderança deve ser
quadruplicada. Em primeiro lugar, precisamos de uma liderança forte e agressiva por parte do
governo federal. Até agora, apenas o Poder Judiciário mostrou-se capaz de exercer essa liderança.
Se os Poderes Executivo e Legislativo estivessem tão preocupados com a proteção dos direitos dos
cidadãos quanto os tribunais federais, então a transição de uma sociedade segregacionista para
uma integracionista seria infinitamente mais suave. Mas, com essa preocupação, muitas vezes
olhamos para Washington em vão. Em meio a um trágico colapso da lei e da ordem, o Poder
Executivo federal permanece demasiadamente silencioso e apático. Em meio à desesperadora
necessidade de uma legislação dos direitos civis, o Poder Legislativo permanece demasiadamente
estagnado e dissimulado.
KING JR, Martin Luther. Um apelo à consciência - Os melhores discursos de Martin Luther King.
Rio de Janeiro: Zahar.2006, p. 37.
Considere agora as seguintes asserções:
I. No discurso apresentado, Martin Luther King Jr. considera que os principais entraves para a
construção de uma sociedade integrada são os obstáculos legais que impedem o negro
de votar e o poder judiciário, incapaz de exercer um papel de liderança no combate à segregação
II. Para Martin Luther King Jr., a transição de uma sociedade segregacionista para uma
integracionista não poderia ser suave se os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) não
exercessem o papel de liderança na proteção dos direitos do cidadão.
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
As duas asserções estão corretas e a segunda é uma justificativa da primeira.
As duas asserções estão corretas e a primeira é uma justificativa da segunda.
A primeira asserção está incorreta e a segunda correta. Alternativa assinalada
Ambas as asserções estão corretas, mas uma não justifica a outra.
A segunda asserção está incorreta e a primeira está correta.
16/09/2022 14:30 Colaborar - Av2 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=134113565/5
a)
b)
c)
d)
e)
5) Daisy Bates (1914-1999) foi uma ativista dos direitos civis e colunista do Arkansas State
Press, um jornal voltado para a questão dos direitos civis e um dos primeiros jornais comandados
por afro-americanos nos EUA. Dentre outros feitos, Bates tornou-se uma importante militante nas
décadas de 1940 e 1950, lutando para garantir o acesso à educação a jovens afro-americanos em
episódios como o da escola de Little Rock e a imposição da dessegregação das escolas por ordem
federal. No exemplar do jornal a seguir, de 1959, a manchete abaixo diz "68 estudantes brancos
buscam Jim Crow nas escolas integradas".
Disponível em: <http://lcbates.com/2018/05/the-fall-of-the-state-press/> Acesso em: 17 nov.
2018.
A partir da biografia de Daisy Bates e do jornal apresentado, é correto afirmar que:
Alternativas:
A militância articulada por Daisy Bates em seu jornal reitera a perspectiva que entrou para a
memória da luta pelos direitos civis dos negros nos EUA: um movimento predominantemente
feminino e mais presente nos meios de comunicação do que nas ruas.
Apesar de bem-intencionada, iniciativas como a publicação de jornais não possuíam efeito
concreto, já que, pelas leis Jim Crow, os negros eram impedidos de frequentar as escolas e,
portanto, praticamente não eram alfabetizados.
O jornal Arkansas State Press é apenas um exemplo de como a maior parte da militância do
movimento negro nos EUA se deu de maneira passiva, respeitando as leis e a ordem instituída
naquele país, a despeito de movimentos de alguns poucos radicais.
A ideia de buscar "Jim Crow" nas escolas provavelmente é uma referência às perseguições
realizadas nos estados do Norte contra estudantes brancos em escolas originalmente
segregadas.
A manchete e a biografia de Daisy Bates permitem pensar a respeito de
uma constante progressão nas lutas e conquistas diante da segregação
racial: do episódio de Little Rock ao contínuo combate às práticas calcadas
nas leis "Jim Crow"
Alternativa assinalada

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