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16/09/2022 14:26 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=13411355 1/6
Av1 - Ed - Responsabilidade Social
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Informações Adicionais
Período: 12/09/2022 00:00 à 10/12/2022 23:59
Situação: Cadastrado
Pontuação: 5500
Protocolo: 777116870
Avaliar Material
a)
1) Corra!
Uma das maiores surpresas da temporada nos Estados Unidos, Get Out é uma adaptação para os
cinemas da frase: "eu não sou racista, eu até tenho amigos negros". Todo mundo já testemunhou,
seja pessoalmente ou em discussões nas redes sociais, a pessoas justificando comentários ou
comportamentos racistas com esta frase. E o filme é sobre isso. Mas não só.
 Obviamente, não é uma adaptação oficial, mas busca sim transmitir o espírito de tal sentença. A
trama gira em torno de um casal inter-racial formado por Chris (Daniel Kaluuya) e Rose (Allison
Williams). Ele é um jovem negro, ela uma garota branca de uma família tradicional. Os dois
aproveitam um final de semana para viajar ao interior para que o sujeito seja apresentado à
família dela.
 Acostumado com o estranhamento das pessoas, Chris questiona a namorada se ela teria avisado
aos pais o fato dele ser negro. Rose responde que isso não era necessário, pois seus pais não
eram nada racistas e que seu pai, se pudesse, votaria em Obama por uma terceira vez.
Chegando lá, Chris é aparentemente bem recebido, mas há a constante sensação de
estranhamento no ar, aumentada com o fato dos empregados da casa serem todos negros e, pelo
visto, bastante reprimidos. Rose também se incomoda com a situação, mas o casal permanece lá
no final de semana, que vai receber uma festa da família dela. [...]
 Get Out é um thriller muito eficiente, que também conta com ótimos momentos de humor.
 Daniel Kaluuya está bem na pele de Chris. Ele consegue passar bem a sensação de
estranhamento e nervosismo. [...] Um filme divertido e que ainda faz pensar ao tratar da questão
racial de forma completamente inusitada e quase que subversiva. Dificilmente alguém sairá
incólume desta sessão. Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-
241160/criticas-adorocinema/>. Acesso em: 20 nov. 2018.
A partir da sinopse do filme e da questão racial nos EUA contemporâneo, é correto afirmar que:
Alternativas:
O tom jocoso adotado pelo filme demonstra que a questão racial nos EUA já não é mais um
javascript:void(0);
16/09/2022 14:26 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=13411355 2/6
b)
c)
d)
e)
2)
tema de sérios debates políticos.
O enredo do filme condena casais "inter-raciais", como são chamados nos EUA os casais de
origens étnicas distintas.
O fato de que um dos personagens do filme seja eleitor e entusiasta de Barack Obama
impediria, por princípio, que ele também tenha práticas racistas.
O fato de que os empregados da casa são todos negros indica que o filme Corra!, apesar de
bem-intencionado, também é racista.
A sátira apresentada pelo filme permite pensar como o racismo, mesmo
quando não verbalizado ou não consciente, persiste como prática na
sociedade estadunidense.
Alternativa assinalada
O discurso a seguir foi realizado por Martin Luther King Jr. na cerimônia de entrega do Prêmio
Nobel da Paz, em 1964:
Civilização e violência são conceitos antitéticos [i.e.: opostos, antagônicos]. Os negros dos
Estados Unidos, seguindo o exemplo do povo indiano, demonstraram que a não violência não
constitui uma passividade estéril, mas uma poderosa força moral que leva à transformação social.
Cedo ou tarde, todos os povos do mundo descobrirão o caminho para a convivência pacífica, e,
com isso, transformarão esta pendente elegia cósmica em um abençoado salmo de fraternidade.
Para que essa conquista se concretize, a humanidade deverá desenvolver, para todos os conflitos
humanos, um método que repudie a vingança, a agressão e a retaliação. A base desse método é o
amor. A estrada tortuosa que nos trouxe de Montgomery, Alabama, a Oslo testemunha essa
verdade. Essa é a estrada sobre a qual milhões de negros viajam à procura de um novo
sentimento de dignidade. Essa mesma estrada abriu para todos os americanos uma nova era de
progresso e esperança. Levou a uma nova Lei dos Direitos Civis, e irá, estou convencido, alargar-
se e alongar-se até transformar-se numa grandiosa rodovia de justiça, à medida que um
crescente número de negros e brancos se alie para superar os seus problemas comuns. Aceito
hoje esta premiação com uma fé inabalável na América e com uma fé audaciosa no futuro da
humanidade. [...]
 Recuso-me a aceitar a cínica noção de que, uma após outra, as nações deverão rolar abaixo por
uma escadaria militarista até o inferno da aniquilação nuclear. Acredito que a verdade desarmada
e o amor incondicional terão, na realidade, a última palavra. É por isso que o bem,
temporariamente derrotado, é mais forte que o mal triunfante. Acredito mesmo que, mesmo em
meio às explosões dos canhões e ao zunido das balas de hoje, ainda há esperança de um amanhã
mais resplandecente. Acredito que a justiça, combalida e prostrada nas ruas ensanguentadas de
nossas nações, pode se levantar dessa poeira de vergonha para reinar suprema entre os filhos dos
homens. Ouso acreditar que as pessoas, em todas as partes, possam ter três refeições ao dia
para os seus corpos; educação e cultura para as suas mentes; e dignidade, igualdade e liberdade
para os seus espíritos. [...] Hoje, com renovada dedicação pela humanidade que me inspira,
venho a Oslo como curador. Aceito este prêmio em nome de todos os homens que amam a paz e
a fraternidade. Digo que venho como curador pois, no âmago de meu coração, sei que este
prêmio é muito mais do que uma honra pessoal. Sempre que viajo de avião, penso em todas as
pessoas que garantem o sucesso de um voo – os pilotos, que conhecemos, e toda a equipe de
terra, que desconhecemos. Os senhores homenageiam os dedicados pilotos de nossa luta, que se
sentaram na cabine de comando à medida que o movimento pela liberdade ganhava as alturas.
Os senhores homenageiam, mais uma vez, chefe Lutuli da África do Sul, cujas lutas, ao lado de
seu povo e por seu povo, ainda enfrentam a mais brutal manifestação de desumanidade. Os
senhores homenageiam a equipe de terra sem cujo trabalho e sacrifício os voos rumo à liberdade
jamais teriam decolado. A maior parte dessas pessoas jamais aparecerá nas manchetes e os seus
nomes não estarão no Quem é Quem. No entanto, quando os anos tiverem passado e quando a
flamejante luz da verdade focalizar esta era maravilhosa em que vivemos, homens e mulheres
saberão e às crianças será ensinado que temos uma terra mais bela, um povo mais digno, uma
civilização mais nobre, porque esses humildes filhos de Deus se sacrificaram em nome da virtude.
 KING JR., Martin Luther. Um apelo à consciência - Os melhores discursos de Martin Luther King.
Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 68- 69.
A partir do discurso apresentado de Martin Luther King Jr., é correto afirmar que:
Alternativas:
16/09/2022 14:26 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=13411355 3/6
a)
b)
c)
d)
e)
3)
Ao utilizar a metáfora do piloto do avião, Martin Luther King Jr. considera o seu papel como
mais importante do que o dos demais militantes do movimento negro.
Apesar do otimismo, o discurso de Martin Luther King Jr. é marcado pelo tom bélico da Guerra
Fria e ressalta a ameaça soviética.
Martin Luther King Jr. foi inspirado pela luta liderada por Mahatma Gandhi
na conquista da independência da Índia contra a Inglaterra.
Alternativa assinalada
Ao longo do discurso, Martin Luther King Jr. dissocia a luta do povo negro dos EUA daquela de
povos na África do Sul ou em outras partes do mundo.
O tom religioso dá lugar ao discurso nacionalista em diversas passagens que ressalta os EUA
como lugar de "terra mais bela,um povo mais digno ".
Em 1967, Martin Luther King Jr. realizou o discurso abaixo:
Para além do Vietnã
 E eu sabia que a América jamais investiria as verbas ou as energias necessárias para reabilitar os
seus pobres, enquanto aventuras como a do Vietnã continuassem a drenar homens, habilidades e
dinheiro como uma força demoníaca e destrutiva. Então me senti cada vez mais compelido a ver a
guerra como um inimigo dos pobres e a atacá-la como tal.
 [...]
 Os jovens negros que foram frustrados pela nossa sociedade são enviados ao Sudeste Asiático,
para garantir, a mais de 12 mil quilômetros de distância, liberdades que inexistem aqui no
Sudoeste da Geórgia ou no Leste do Harlem. Assim fomos repetidamente confrontados pela cruel
ironia de assistir pela televisão a jovens negros e brancos morrerem lado a lado por uma nação
que não permitiu que dividissem os mesmos bancos escolares. Assistimos, então, a essa brutal
solidariedade que os levava a incendiar juntos as casas de uma aldeia, mas percebemos que
dificilmente eles morariam no mesmo quarteirão em Chicago. Não poderia me silenciar diante de
tão cruel manipulação dos pobres.
 Minha terceira razão leva-me a um nível ainda mais profundo de consciência, por nascer da minha
experiência nos guetos do Norte, ao longo dos três últimos anos, em particular, dos três últimos
verões. Ao andar entre jovens desesperados, rejeitados e agressivos, eu dizia-lhes que coquetéis
molotov e rifles não resolveriam os seus problemas. Tentei oferecer-lhes a minha profunda
compaixão enquanto mantinha a minha convicção de que a mudança social se conquista de forma
significativa por meio da não violência. Mas, com razão, eles perguntavam: "E o Vietnã?" Eles me
perguntavam se nossa própria nação não estava usando doses maciças de violência para resolver
os seus problemas, para forjar as mudanças que desejava. As perguntas atingiram o alvo, e eu
soube que jamais poderia levantar minha voz outra vez contra a violência dos oprimidos nos
guetos sem antes falar claramente do maior fornecedor de violência do mundo hoje: o meu
próprio governo. Em nome desses rapazes, em nome desse governo, em nome dos povos
atemorizados pela nossa violência, não posso silenciar. Para aqueles que me perguntam: "Você
não é um líder dos direitos civis?" e, dessa forma, desejam excluir-me do movimento pela paz,
tenho a seguinte resposta. Em 1957, quando criamos a Conferência da Liderança Cristã do Sul,
escolhemos como lema "Salvar a alma da América". Estávamos convencidos de que não
poderíamos limitar a nossa visão a certos direitos para os negros, mas sim afirmar a convicção de
que a América jamais se libertaria de si mesma até que os descendentes de escravos fossem
totalmente libertados dos grilhões que ainda carregavam. De certa forma, concordávamos com
Langston Hughes, o bardo negro do Harlem, que anteriormente escreveu: Oh, sim, falo com
clareza, A América nunca foi América para mim, E, no entanto, eu juro: Será, enfim!
 KING JR., Martin Luther. Um apelo à consciência - Os melhores discursos de Martin Luther King.
Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 87-88.
Considere, agora, as seguintes assertivas:
 I. De acordo com Martin Luther King Jr., havia uma grande contradição entre a luta dos EUA em
nome da liberdade no Vietnã enquanto a população negra estadunidense vivia impedida do
exercício pleno de sua cidadania em bairros e escolas segregadas.
II. Na luta pela não violência, Martin Luther King Jr. considerava o governo dos Estados Unidos
como o maior fornecedor da violência no mundo naquele momento.
III. As críticas de Martin Luther King Jr. apontam para a impossibilidade de uma sociedade
integrada entre negros e brancos nos EUA.
16/09/2022 14:26 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=13411355 4/6
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
4)
IV. O discurso de Martin Luther King Jr. aponta também para seus críticos que desejavam excluí-lo
do movimento pela paz e o definiam como um militante apenas da causa dos direitos civis.
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. Alternativa assinalada
Apenas as assertivas I e II estão corretas.
Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
Apenas a assertiva I está correta.
Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
As tirinhas abaixo são obras do cartunista Andre Dahmer. A primeira faz parte de uma série
chamada "A longa noite de Elbert", em que o dito personagem acorda de um longo coma e faz
perguntas sobre o mundo atual. A segunda delas diz respeito à série "O mundo que deixaremos
para os nossos filhos", que projeta soluções para o mundo atual no futuro.
A partir das tirinhas apresentadas e do debate sobre o racismo no mundo contemporâneo, é
correto afirmar que:
Alternativas:
A primeira tirinha aponta para as relações entre a religião e o racismo, por isso o medo de
"ideias inovadoras". A segunda tirinha projeta um futuro em que homens negros, em
condições econômicas precárias, não precisem recorrer à criminalidade.
A primeira tirinha afirma que nada mudou em relação ao racismo nas últimas décadas,
enquanto a segunda responsabiliza a polícia pela permanência do racismo.
Ao falar de "ideias inovadoras", a primeira tirinha satiriza o fato de que
debater o racismo segue como algo desafiador nos dias de hoje. Na
segunda tirinha, projeta-se um futuro em que dois homens negros
conversando, à noite, não sejam considerados, automaticamente, como
suspeitos.
Alternativa assinalada
Na primeira tirinha, ao falar de "ideias inovadoras", temos uma ironia do autor que sabe que o
racismo já foi superado há muitas décadas. Na segunda tirinha, temos uma crítica à
brutalidade policial nos EUA.
16/09/2022 14:26 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=13411355 5/6
e)
a)
b)
c)
d)
5)
O fato de que os dois personagens da primeira tirinha sejam brancos, assim como os policiais
da segunda – em contraposição aos negros "suspeitos" – indicam um posicionamento racista
do autor das tirinhas.
Coretta King, a matriarca negra pelos direitos sociais e civis
Ela foi a primeira dama dos direitos humanos e ensinava que uma das formas para fazer a
mudança passa por nos mudarmos a nós próprios de forma a sermos capazes de liderar os outros
na direção que devem tomar.
 Conhecer um pouco da história de Mrs. Coretta King mudou minha percepção sobre o ser mulher
negra evangélica. Há alguns anos, durante uma pausa nos estudos, procurei um título na internet
para meu entretenimento. [...] Encontrei um título que chamou atenção: "Betty e Coretta".
 A sinopse indicava se tratar da história das esposas dos maiores líderes da luta pelos direitos civis
nos Estados Unidos nos anos 60: Malcolm X e Martin Luther King. Imediatamente eu pensei: como
eu não conheço essas mulheres? Como eu nunca ouvi falar delas no meio progressista evangélico?
Em uma breve investigação por mais informações na internet, títulos de obras completas,
capítulos ou revistas sobre sua vida e trabalho, pouco material foi encontrado em língua
portuguesa.
 A verdade é que Coretta, durante toda sua trajetória como ativista pelos direitos civis das pessoas
negras nos EUA, também foi militante pela causa dos direitos das mulheres e da população LGBT
até o fim de sua vida. Sim, Coretta não foi coadjuvante. Ela assumiu a defesa de bandeiras sociais
que até hoje causam cólera a líderes das igrejas mais conservadoras e fundamentalistas, e
reticências aos mais progressistas. E não seria por tudo isso que sabemos tão pouco sobre seu
trabalho social e religioso?
 Na juventude, participava da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP).
Durante a vida adulta, marchou e liderou junto ao movimento pelos direitos civis em EUA. Em
relevância e destaque sabemos que fundou o Centro para a Mudança Social Não Violenta com o
nome do marido. Foi ativista pelo Movimento Pela Paze Não Violência e contra a Guerra do
Vietnã, e ainda lutou durante cerca de 15 anos para que fosse assinada a lei de feriado nacional
homenageando ao Rev. Luther King. Na velhice, foi voz porta-voz "contra a injustiça racial e
econômica, defendendo os direitos das crianças e das mulheres, a dignidade dos homossexuais, a
liberdade religiosa, as necessidades dos pobres e destituídos de poder, o pleno emprego, os
cuidados de saúde e oportunidades de educação para todos, e também o desarmamento nuclear,
a ecologia e uma constante consciencialização sobre os problemas da sida".
 Pouco sabemos sobre essa mulher negra, cristã e politizada. Restringir sua personagem à figura
de esposa leal e apoiadora é injusto e insuficiente com sua trajetória e a de milhares de mulheres
negras em toda a diáspora.
 [...]
 Precisamos reviver e publicizar a memória de Mrs. Coretta King como nossa ancestral que nos
deixou um legado ímpar de militância antirracista, antissexista, antidiscriminação sexual e pela
equidade de gênero. A voz hoje que ecoamos, não é nossa voz apenas, é a voz e o lugar da
resistência ancestral desta mulher. A voz da mulher sábia que diz: "Fale a favor daqueles que não
podem se defender. Proteja os direitos de todos os desamparados" (Pv. 31.8). Disponível em:
<http://projetoredomas.com/coretta-king-a-matriarca-negra-pelos-direitos-sociais-e-civis/>.
Acesso em: 22 nov. 2018.
A partir do fragmento apresentado, é correto afirmar que:
Alternativas:
De acordo com a autora do texto, Coretta King abandonou suas crenças cristãs ao militar em
nome de pautas como os direitos das mulheres e a dignidade dos homossexuais.
De acordo com a autora do texto, a melhor maneira de homenagear Coretta King é lembrá-la
como esposa leal e fiel apoiadora de Martin Luther King Jr. na conquista dos direitos civis dos
negros nos EUA.
Segundo a autora do texto, a luta pelos direitos civis dos negros deu lugar a outras pautas ao
longo da militância de Coretta King.
Para a autora, Coretta King se tornou porta-voz de diferentes movimentos e
pautas, sem, contudo, deixar de lado sua militância pela igualdade racial
nos EUA.
Alternativa assinalada
16/09/2022 14:26 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/2175325508?atividadeDisciplinaId=13411355 6/6
e) É possível entender a militância pelos direitos civis como um movimento a parte, separado da
luta por emprego ou melhores condições sociais para homens e mulheres negras nos EUA.

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