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19/09/2022 14:50 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3397626501?atividadeDisciplinaId=13411355 1/6
 Ed - Responsabilidade Social (/aluno/timelin…
Av1 - Ed - Responsabilidade Social
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Informações Adicionais
Período: 12/09/2022 00:00 à 10/12/2022 23:59
Situação: Cadastrado
Pontuação: 5500
Protocolo: 778675033
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1) Corra!
Uma das maiores surpresas da temporada nos Estados Unidos, Get Out é uma adaptação para os cinemas
da frase: "eu não sou racista, eu até tenho amigos negros". Todo mundo já testemunhou, seja pessoalmente
ou em discussões nas redes sociais, a pessoas justificando comentários ou comportamentos racistas com
esta frase. E o filme é sobre isso. Mas não só. 
Obviamente, não é uma adaptação oficial, mas busca sim transmitir o espírito de tal sentença. A trama gira
em torno de um casal inter-racial formado por Chris (Daniel Kaluuya) e Rose (Allison Williams). Ele é um
jovem negro, ela uma garota branca de uma família tradicional. Os dois aproveitam um final de semana
para viajar ao interior para que o sujeito seja apresentado à família dela. 
Acostumado com o estranhamento das pessoas, Chris questiona a namorada se ela teria avisado aos pais o
fato dele ser negro. Rose responde que isso não era necessário, pois seus pais não eram nada racistas e
que seu pai, se pudesse, votaria em Obama por uma terceira vez.
Chegando lá, Chris é aparentemente bem recebido, mas há a constante sensação de estranhamento no ar,
aumentada com o fato dos empregados da casa serem todos negros e, pelo visto, bastante reprimidos.
Rose também se incomoda com a situação, mas o casal permanece lá no final de semana, que vai receber
uma festa da família dela. [...] 
Get Out é um thriller muito eficiente, que também conta com ótimos momentos de humor. 
Daniel Kaluuya está bem na pele de Chris. Ele consegue passar bem a sensação de estranhamento e
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https://www.colaboraread.com.br/notificacao/index
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19/09/2022 14:50 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
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a)
b)
c)
d)
e)
2)
nervosismo. [...] Um filme divertido e que ainda faz pensar ao tratar da questão racial de forma
completamente inusitada e quase que subversiva. Dificilmente alguém sairá incólume desta sessão.
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-241160/criticas-adorocinema/>. Acesso em: 20
nov. 2018.
A partir da sinopse do filme e da questão racial nos EUA contemporâneo, é correto afirmar que:
Alternativas:
O tom jocoso adotado pelo filme demonstra que a questão racial nos EUA já não é mais um tema de
sérios debates políticos.
O enredo do filme condena casais "inter-raciais", como são chamados nos EUA os casais de origens
étnicas distintas.
O fato de que um dos personagens do filme seja eleitor e entusiasta de Barack Obama impediria, por
princípio, que ele também tenha práticas racistas.
O fato de que os empregados da casa são todos negros indica que o filme Corra!, apesar de bem-
intencionado, também é racista.
A sátira apresentada pelo filme permite pensar como o racismo, mesmo quando não
verbalizado ou não consciente, persiste como prática na sociedade estadunidense.
Alternativa assinalada
O discurso a seguir foi realizado por Martin Luther King Jr. na cerimônia de entrega do Prêmio Nobel da
Paz, em 1964:
Civilização e violência são conceitos antitéticos [i.e.: opostos, antagônicos]. Os negros dos Estados Unidos,
seguindo o exemplo do povo indiano, demonstraram que a não violência não constitui uma passividade
estéril, mas uma poderosa força moral que leva à transformação social. Cedo ou tarde, todos os povos do
mundo descobrirão o caminho para a convivência pacífica, e, com isso, transformarão esta pendente elegia
cósmica em um abençoado salmo de fraternidade. Para que essa conquista se concretize, a humanidade
deverá desenvolver, para todos os conflitos humanos, um método que repudie a vingança, a agressão e a
retaliação. A base desse método é o amor. A estrada tortuosa que nos trouxe de Montgomery, Alabama, a
Oslo testemunha essa verdade. Essa é a estrada sobre a qual milhões de negros viajam à procura de um
novo sentimento de dignidade. Essa mesma estrada abriu para todos os americanos uma nova era de
progresso e esperança. Levou a uma nova Lei dos Direitos Civis, e irá, estou convencido, alargar-se e
alongar-se até transformar-se numa grandiosa rodovia de justiça, à medida que um crescente número de
negros e brancos se alie para superar os seus problemas comuns. Aceito hoje esta premiação com uma fé
inabalável na América e com uma fé audaciosa no futuro da humanidade. [...] 
Recuso-me a aceitar a cínica noção de que, uma após outra, as nações deverão rolar abaixo por uma
escadaria militarista até o inferno da aniquilação nuclear. Acredito que a verdade desarmada e o amor
incondicional terão, na realidade, a última palavra. É por isso que o bem, temporariamente derrotado, é
mais forte que o mal triunfante. Acredito mesmo que, mesmo em meio às explosões dos canhões e ao
zunido das balas de hoje, ainda há esperança de um amanhã mais resplandecente. Acredito que a justiça,
combalida e prostrada nas ruas ensanguentadas de nossas nações, pode se levantar dessa poeira de
vergonha para reinar suprema entre os filhos dos homens. Ouso acreditar que as pessoas, em todas as
partes, possam ter três refeições ao dia para os seus corpos; educação e cultura para as suas mentes; e
dignidade, igualdade e liberdade para os seus espíritos. [...] Hoje, com renovada dedicação pela
humanidade que me inspira, venho a Oslo como curador. Aceito este prêmio em nome de todos os homens
que amam a paz e a fraternidade. Digo que venho como curador pois, no âmago de meu coração, sei que
este prêmio é muito mais do que uma honra pessoal. Sempre que viajo de avião, penso em todas as
pessoas que garantem o sucesso de um voo – os pilotos, que conhecemos, e toda a equipe de terra, que
desconhecemos. Os senhores homenageiam os dedicados pilotos de nossa luta, que se sentaram na cabine
de comando à medida que o movimento pela liberdade ganhava as alturas. Os senhores homenageiam,
19/09/2022 14:50 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
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a)
b)
c)
d)
e)
3)
mais uma vez, chefe Lutuli da África do Sul, cujas lutas, ao lado de seu povo e por seu povo, ainda
enfrentam a mais brutal manifestação de desumanidade. Os senhores homenageiam a equipe de terra sem
cujo trabalho e sacrifício os voos rumo à liberdade jamais teriam decolado. A maior parte dessas pessoas
jamais aparecerá nas manchetes e os seus nomes não estarão no Quem é Quem. No entanto, quando os
anos tiverem passado e quando a flamejante luz da verdade focalizar esta era maravilhosa em que vivemos,
homens e mulheres saberão e às crianças será ensinado que temos uma terra mais bela, um povo mais
digno, uma civilização mais nobre, porque esses humildes filhos de Deus se sacrificaram em nome da
virtude. 
KING JR., Martin Luther. Um apelo à consciência - Os melhores discursos de Martin Luther King. Rio de
Janeiro: Zahar, 2006, p. 68- 69.
A partir do discurso apresentado de Martin Luther King Jr., é correto afirmar que:
Alternativas:
Ao utilizar a metáfora do piloto do avião, Martin Luther King Jr. considera o seu papel como mais
importante do que o dos demais militantes do movimento negro.
Apesar do otimismo, o discurso de Martin Luther King Jr. é marcado pelo tom bélico da Guerra Fria e
ressalta a ameaça soviética.
Martin Luther King Jr. foi inspirado pela luta liderada por Mahatma Gandhi na
conquista da independência da Índia contra a Inglaterra.
Alternativa assinalada
Ao longo do discurso, Martin Luther King Jr. dissocia aluta do povo negro dos EUA daquela de povos na
África do Sul ou em outras partes do mundo.
O tom religioso dá lugar ao discurso nacionalista em diversas passagens que ressalta os EUA como lugar
de "terra mais bela, um povo mais digno ".
Em 1967, Martin Luther King Jr. realizou o discurso abaixo:
Para além do Vietnã 
E eu sabia que a América jamais investiria as verbas ou as energias necessárias para reabilitar os seus
pobres, enquanto aventuras como a do Vietnã continuassem a drenar homens, habilidades e dinheiro como
uma força demoníaca e destrutiva. Então me senti cada vez mais compelido a ver a guerra como um inimigo
dos pobres e a atacá-la como tal. 
[...] 
Os jovens negros que foram frustrados pela nossa sociedade são enviados ao Sudeste Asiático, para
garantir, a mais de 12 mil quilômetros de distância, liberdades que inexistem aqui no Sudoeste da Geórgia
ou no Leste do Harlem. Assim fomos repetidamente confrontados pela cruel ironia de assistir pela televisão
a jovens negros e brancos morrerem lado a lado por uma nação que não permitiu que dividissem os
mesmos bancos escolares. Assistimos, então, a essa brutal solidariedade que os levava a incendiar juntos as
casas de uma aldeia, mas percebemos que dificilmente eles morariam no mesmo quarteirão em Chicago.
Não poderia me silenciar diante de tão cruel manipulação dos pobres. 
Minha terceira razão leva-me a um nível ainda mais profundo de consciência, por nascer da minha
experiência nos guetos do Norte, ao longo dos três últimos anos, em particular, dos três últimos verões. Ao
andar entre jovens desesperados, rejeitados e agressivos, eu dizia-lhes que coquetéis molotov e rifles não
resolveriam os seus problemas. Tentei oferecer-lhes a minha profunda compaixão enquanto mantinha a
minha convicção de que a mudança social se conquista de forma significativa por meio da não violência.
Mas, com razão, eles perguntavam: "E o Vietnã?" Eles me perguntavam se nossa própria nação não estava
usando doses maciças de violência para resolver os seus problemas, para forjar as mudanças que desejava.
As perguntas atingiram o alvo, e eu soube que jamais poderia levantar minha voz outra vez contra a
violência dos oprimidos nos guetos sem antes falar claramente do maior fornecedor de violência do mundo
hoje: o meu próprio governo. Em nome desses rapazes, em nome desse governo, em nome dos povos
19/09/2022 14:50 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
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a)
b)
c)
d)
e)
4)
atemorizados pela nossa violência, não posso silenciar. Para aqueles que me perguntam: "Você não é um
líder dos direitos civis?" e, dessa forma, desejam excluir-me do movimento pela paz, tenho a seguinte
resposta. Em 1957, quando criamos a Conferência da Liderança Cristã do Sul, escolhemos como lema
"Salvar a alma da América". Estávamos convencidos de que não poderíamos limitar a nossa visão a certos
direitos para os negros, mas sim afirmar a convicção de que a América jamais se libertaria de si mesma até
que os descendentes de escravos fossem totalmente libertados dos grilhões que ainda carregavam. De
certa forma, concordávamos com Langston Hughes, o bardo negro do Harlem, que anteriormente escreveu:
Oh, sim, falo com clareza, A América nunca foi América para mim, E, no entanto, eu juro: Será, enfim! 
KING JR., Martin Luther. Um apelo à consciência - Os melhores discursos de Martin Luther King. Rio de
Janeiro: Zahar, 2006, p. 87-88.
Considere, agora, as seguintes assertivas: 
I. De acordo com Martin Luther King Jr., havia uma grande contradição entre a luta dos EUA em nome da
liberdade no Vietnã enquanto a população negra estadunidense vivia impedida do exercício pleno de sua
cidadania em bairros e escolas segregadas.
II. Na luta pela não violência, Martin Luther King Jr. considerava o governo dos Estados Unidos como o
maior fornecedor da violência no mundo naquele momento.
III. As críticas de Martin Luther King Jr. apontam para a impossibilidade de uma sociedade integrada entre
negros e brancos nos EUA.
IV. O discurso de Martin Luther King Jr. aponta também para seus críticos que desejavam excluí-lo do
movimento pela paz e o definiam como um militante apenas da causa dos direitos civis.
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. Alternativa assinalada
Apenas as assertivas I e II estão corretas.
Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
Apenas a assertiva I está correta.
Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
As tirinhas abaixo são obras do cartunista Andre Dahmer. A primeira faz parte de uma série chamada "A
longa noite de Elbert", em que o dito personagem acorda de um longo coma e faz perguntas sobre o
mundo atual. A segunda delas diz respeito à série "O mundo que deixaremos para os nossos filhos", que
projeta soluções para o mundo atual no futuro.
19/09/2022 14:50 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
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a)
b)
c)
d)
e)
5)
A partir das tirinhas apresentadas e do debate sobre o racismo no mundo contemporâneo, é correto
afirmar que:
Alternativas:
A primeira tirinha aponta para as relações entre a religião e o racismo, por isso o medo de "ideias
inovadoras". A segunda tirinha projeta um futuro em que homens negros, em condições econômicas
precárias, não precisem recorrer à criminalidade.
A primeira tirinha afirma que nada mudou em relação ao racismo nas últimas décadas, enquanto a
segunda responsabiliza a polícia pela permanência do racismo.
Ao falar de "ideias inovadoras", a primeira tirinha satiriza o fato de que debater o
racismo segue como algo desafiador nos dias de hoje. Na segunda tirinha, projeta-se
um futuro em que dois homens negros conversando, à noite, não sejam
considerados, automaticamente, como suspeitos.
Alternativa assinalada
Na primeira tirinha, ao falar de "ideias inovadoras", temos uma ironia do autor que sabe que o racismo
já foi superado há muitas décadas. Na segunda tirinha, temos uma crítica à brutalidade policial nos EUA.
O fato de que os dois personagens da primeira tirinha sejam brancos, assim como os policiais da
segunda – em contraposição aos negros "suspeitos" – indicam um posicionamento racista do autor das
tirinhas.
Coretta King, a matriarca negra pelos direitos sociais e civis
Ela foi a primeira dama dos direitos humanos e ensinava que uma das formas para fazer a mudança passa
por nos mudarmos a nós próprios de forma a sermos capazes de liderar os outros na direção que devem
tomar. 
Conhecer um pouco da história de Mrs. Coretta King mudou minha percepção sobre o ser mulher negra
evangélica. Há alguns anos, durante uma pausa nos estudos, procurei um título na internet para meu
entretenimento. [...] Encontrei um título que chamou atenção: "Betty e Coretta". 
A sinopse indicava se tratar da história das esposas dos maiores líderes da luta pelos direitos civis nos
Estados Unidos nos anos 60: Malcolm X e Martin Luther King. Imediatamente eu pensei: como eu não
conheço essas mulheres? Como eu nunca ouvi falar delas no meio progressista evangélico? Em uma breve
investigação por mais informações na internet, títulos de obras completas, capítulos ou revistas sobre sua
vida e trabalho, pouco material foi encontrado em língua portuguesa. 
19/09/2022 14:50 Colaborar - Av1 - Ed - Responsabilidade Social
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a)
b)
c)
d)
e)
A verdade é que Coretta, durante toda sua trajetória como ativista pelos direitos civis das pessoas negras
nos EUA, também foi militante pela causa dos direitos das mulheres e da população LGBT até o fim de sua
vida. Sim, Coretta não foi coadjuvante. Ela assumiu a defesa de bandeiras sociais que até hoje causam
cólera a líderes das igrejas mais conservadoras e fundamentalistas, e reticências aos mais progressistas. E
não seria por tudo issoque sabemos tão pouco sobre seu trabalho social e religioso? 
Na juventude, participava da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP). Durante a
vida adulta, marchou e liderou junto ao movimento pelos direitos civis em EUA. Em relevância e destaque
sabemos que fundou o Centro para a Mudança Social Não Violenta com o nome do marido. Foi ativista pelo
Movimento Pela Paz e Não Violência e contra a Guerra do Vietnã, e ainda lutou durante cerca de 15 anos
para que fosse assinada a lei de feriado nacional homenageando ao Rev. Luther King. Na velhice, foi voz
porta-voz "contra a injustiça racial e econômica, defendendo os direitos das crianças e das mulheres, a
dignidade dos homossexuais, a liberdade religiosa, as necessidades dos pobres e destituídos de poder, o
pleno emprego, os cuidados de saúde e oportunidades de educação para todos, e também o
desarmamento nuclear, a ecologia e uma constante consciencialização sobre os problemas da sida". 
Pouco sabemos sobre essa mulher negra, cristã e politizada. Restringir sua personagem à figura de esposa
leal e apoiadora é injusto e insuficiente com sua trajetória e a de milhares de mulheres negras em toda a
diáspora. 
[...] 
Precisamos reviver e publicizar a memória de Mrs. Coretta King como nossa ancestral que nos deixou um
legado ímpar de militância antirracista, antissexista, antidiscriminação sexual e pela equidade de gênero. A
voz hoje que ecoamos, não é nossa voz apenas, é a voz e o lugar da resistência ancestral desta mulher. A
voz da mulher sábia que diz: "Fale a favor daqueles que não podem se defender. Proteja os direitos de
todos os desamparados" (Pv. 31.8). Disponível em: <http://projetoredomas.com/coretta-king-a-matriarca-
negra-pelos-direitos-sociais-e-civis/>. Acesso em: 22 nov. 2018.
A partir do fragmento apresentado, é correto afirmar que:
Alternativas:
De acordo com a autora do texto, Coretta King abandonou suas crenças cristãs ao militar em nome de
pautas como os direitos das mulheres e a dignidade dos homossexuais.
De acordo com a autora do texto, a melhor maneira de homenagear Coretta King é lembrá-la como
esposa leal e fiel apoiadora de Martin Luther King Jr. na conquista dos direitos civis dos negros nos EUA.
Segundo a autora do texto, a luta pelos direitos civis dos negros deu lugar a outras pautas ao longo da
militância de Coretta King.
Para a autora, Coretta King se tornou porta-voz de diferentes movimentos e pautas,
sem, contudo, deixar de lado sua militância pela igualdade racial nos EUA.
Alternativa assinalada
É possível entender a militância pelos direitos civis como um movimento a parte, separado da luta por
emprego ou melhores condições sociais para homens e mulheres negras nos EUA.

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