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Escambo o que e, quando foi utilizado, resumo - Brasil Escola

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HOME > HISTÓRIA GERAL > IDADE ANTIGA > ESCAMBO 
Escambo
Escambo é uma modalidade de transação que foi
muito utilizada na Idade Antiga e que precedeu a
monetarização da economia.
O escambo é um tipo de transação em que não há o
envolvimento de dinheiro.
Escambo é um tipo de transação em que um
negócio é fechado sem que haja o
envolvimento de dinheiro, isto é, de cédulas
ou moedas. O escambo funciona mediante a
troca de mercadorias e constituiu uma das
principais formas de comércio na
Antiguidade. Foi um modelo que precedeu a
monetarização das economias. Além disso, o
escambo foi utilizado no Brasil no período em
que foi realizada a exploração do pau-brasil.
Confira nosso podcast: Pau-brasil: história e
exploração
Resumo sobre escambo
O escambo é um tipo de transação em
que um negócio é fechado sem que haja
o envolvimento de dinheiro.
No escambo, o que ocorre é a troca de
mercadorias entre as duas partes
envolvidas.
Esse tipo de troca foi muito comum na
Antiguidade.
Alguns povos, como os egípcios e os
romanos, criaram sistemas de valores e
medidas para determinar quanto deveria
ser cobrado por uma determinada
mercadoria.
O escambo precedeu a monetarização
da economia.
Essa prática comercial foi utilizada
durante a Crise de 1929.
O escambo também foi empregado na
exploração do pau-brasil.
O que é escambo?
O escambo é uma forma de transação que foi
muito utilizada em períodos como Idade
Antiga e Idade Média. A prática do escambo
antecedeu a monetarização da economia no
planeta e consistia basicamente na troca de
mercadorias entre duas partes. Assim, se
dava quando acontecia uma transação sem
o uso de moeda.
Isso porque a monetarização da economia é
um acontecimento que não ocorreu de
maneira linear, ou seja, alguns povos
demoraram consideravelmente para utilizar a
moeda como forma de realizar trocas ou de
pagar por um serviço prestado. Por volta do
século V a.C., entretanto, uma série de povos
já fazia uso de moedas em negociações.
Esse é o caso dos etruscos, dos gregos, dos
persas e dos egípcios, por exemplo.
Antes disso, era bastante comum que as
trocas acontecessem por meio do escambo,
mas também havia formas alternativas de
transações comerciais. No caso do escambo,
estas se davam pela troca de mercadorias
que satisfizesse ambas as partes.
Poderia haver um acordo em que uma das
partes oferecia certa quantidade de madeira
em troca de grãos, por exemplo. Essa
negociação poderia ser realizada entre
egípcios e fenícios, uma vez que os fenícios
possuíam grande disponibilidade de cedro,
enquanto os egípcios eram conhecidos pela
sua abundante produção de grãos.
Veja também: Feudalismo — contexto no qual
o escambo foi utilizado na Idade Média
Como o escambo era
realizado?
Alguns povos criaram sistemas de valores
e medidas para determinar quanto deveria
ser cobrado por uma determinada
mercadoria. No caso do Egito, por exemplo,
existia o deben, uma unidade de valor que
correspondia a aproximadamente 90 gramas
de cobre. Havia, também, o deben de ouro e
prata. Esse sistema acabava permitindo a
troca de mercadorias, pois caso os dois lados
possuíssem mercadorias que
correspondessem a um deben, o negócio
poderia ser concluído.
Além dos egípcios, os romanos criaram uma
unidade de valor para definir certa
quantidade de bronze. Tratava-se do aes
rude, que correspondia a cerca de 324
gramas de bronze, sendo este o principal
meio pelo qual as negociações aconteciam.
Esse sistema é tido como o precursor da
cunhagem de moedas.
Com o desenvolvimento do comércio na
Antiguidade, determinados tipos de
mercadorias se tornaram mais valiosos.
Dessa forma, era necessário um volume
maior de mercadorias para proceder com a
negociação. Mesmo com a monetarização
das economias, o escambo continuou a ser
realizado entre pequenos produtores e em
locais de difícil acesso, onde as moedas
circulantes chegavam em quantidade
limitada.
O desenvolvimento da Civilização Romana
permitiu que as moedas se tornassem o
modo predominante de pagamento de
mercadorias e serviços, mas o declínio desse
império, a partir do século V, resultou na
ruralização da Europa Ocidental. Nesse
cenário, o escambo ganhou força e seguiu
forte até a Baixa Idade Média, período em que
ocorreu o renascimento comercial.
O escambo é uma prática realizada ainda
hoje, embora seja um tipo de transação
comercial muito restrita. Em períodos de
crise, como a Grande Depressão, que
ocorreu durante a Crise de 1929, foi comum
que pessoas aderissem a essa forma de
negociação pelo fato de não terem dinheiro.
Escambo no Brasil
No Brasil, o escambo também foi adotado. O
caso mais emblemático foi a prática pelos
portugueses durante a exploração do pau-
brasil, no período conhecido como Pré-
Colonial.
Nessa época, os portugueses não tinham
interesse de realizar expedições de
exploração no território brasileiro para
encontrar ouro e prata, pois a prioridade era
a comercialização de especiarias na Índia.
Assim, eles deram início à exploração do pau-
brasil, árvore que foi enxergada como
mercadoria com potencial retorno financeiro.
Dessa forma, os portugueses fizeram um
acordo baseado em escambo com os
índios, os quais habitavam as regiões
litorâneas. Eles fariam o trabalho de
identificação, derrubada das árvores e
transporte das toras para as feitorias
portuguesas. Em troca, receberiam objetos
que seriam úteis no seu cotidiano, como
machados, facas, entre outros.
 
Por Daniel Neves
Professor de História
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Gostaria de fazer a referência deste texto em um
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SILVA, Daniel Neves. "Escambo"; Brasil Escola.
Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/escambo.htm.
Acesso em 08 de agosto de 2022.
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