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Isabela Farias 
RU:3158173
Estudo de caso 
 Busca pela proteção integral da criança 
 Refere-se como grande importância o direito internacional à convenção dos direitos da criança aprovada pela assembleia geral da organização das nações unidas (ONU) sendo ratificada no Brasil em na década de 90 passou a considerar a criança e o adolescente como sujeito de direito. 
 Está conversão determina em seu art.3, 2 :
Os Estados Partes se comprometem a assegurar à criança a proteção e o cuidado que sejam necessários para seu bem-estar, levando em consideração os direitos e deveres de seus pais, tutores ou outras pessoas responsáveis por ela perante a lei e, com essa finalidade, tomarão todas as medidas legislativas e administrativas adequadas.
 Nesse sentindo o estado brasileiro se comprometeu em dar uma proteção maior para as crianças realizando projetos e leis para garantir a proteção integral e o desenvolvimento da criança. Pois conforme normas do direito internacional elevando em consideração que o Brasil adota a teoria dualista quando o chefe do poder executivo ratifica um tratado de direito internacional e este preliminarmente foi aprovado pelo congresso Nacional, ele torna-se com força de lei ordinária, porém como está convenção trata de assunto pertinente a direitos humanos está possui valor hierárquico de norma supra legal.
É bem verdade que a criança se encontram em situação de vulnerabilidade e necessitam de uma proteção maior tanto da sociedade, do governo e de seus país, deste modo preocupou-se o legislador em determinar que os Estados Partes adotaram medidas para que a criança seja protegida de todas as formas de violência física ou moral impedindo que seja negligenciada ou que sofra qualquer tipo de exploração, maus tratos incluindo também abusos sexuais. 
Dispõe a convenção em seu art.19, 1: 
Os Estados Partes adotarão todas as medidas legislativas, administrativas, sociais e educacionais apropriadas para proteger a criança contra todas as formas de violência física ou mental, abuso ou tratamento negligente, maus tratos ou exploração, inclusive abuso sexual, enquanto a criança estiver sob a custódia dos pais, do representante legal ou de qualquer outra pessoa responsável por ela.
Importante salienta que o Estado tem como objetivo alcançar como norma de eficácia programática a elaboração de programas sociais assistência adequada a crianças vítimas de maus tratos.
E notório que em nossa região é frequente formas de violência contra crianças sendo que em casos como este deverá ser obrigatório a comunicação imediata a autoridade competente, pois caso citando como exemplo um professor que percebe que o aluno chega em sala de aula com marcas suspeitas de serem provenientes de agressões, poderá sofrer uma punição administrativa tipificada no Eca, porém muitas vezes torna-se difícil perceber formas de violência mental.
Importante projeto número 204.0/2021 estratégia de proteção integral foi apresentado na assembleia legislativa pela líder da bancada do pcl a deputada estadual Ana Campagnolo que propõe como objetivo desenvolver políticas públicas voltadas para dar maior proteção às crianças, Com a finalidade de coibir formas de violência, exploração, abuso, crueldade e opressão. 
Projeto este que em tese seria de bom proveito para nossa região pois somente com programas de incentivos sociais podemos conscientizar a sociedade do problema em questão. 
Em nível municipal foi apresentado o projeto de lei n 073/2020 com autoria do Poder executivo municipal na Câmara de vereadores da cidade de Videira que teve como objetivo dar mais autonomia ao Conselho Tutelar como o de conceder licença para o tratamento de saúde de crianças que sofrem ou sofreram algum tipo de violência. 
Sendo este uma eficiente ferramenta de combate a violência pois o próprio concelho tutelar poderá conceder a licença tendo como resultado mais celeridade na atuação.
 Referência 
Brasil. Decreto número 99.710, de 21 de novembro de 1990. Convenção sobre o direito das crianças . Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99710.htm . Acesso em: 21 de abril de 2022.

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