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EXAME DE IMAGEM DO CRÂNIO INTRODUÇÃO Densidades radiográficas ↳ Ar: preto. Ex: estomago e pulmões ↳ Gordura: cinza escuro ↳ Líquido e partes moles: cinza claro. Ex: sangue, músculos ↳ Cálcio: branco. Ex: ossos e calcificações ↳ Metal: branco. Ex: próteses e projetil de arma de fogo Ar Gordura Líquido Cálcio Metal CANAL NUTRÍCIO DO OSSO ↳ Não confundir com fratura ↳ Espaço fisiológico por onde passam os vasos por dentro da calota craniana ↳ Frequentemente simétricos PLANOS ↳ Coronal ↳ Sagital ↳ Axial (imaginar os pés do paciente virados para o médico na sala de comando) TOMOGRAFIA x RESSONÂNCIA ↳ Na RM o osso não fica na cor branca, mas sim em um tom de cinza escuro SISTEMATIZAR AVALIAÇÃO ↳ 1º: olhar a calota craniana a procura de fratura (mesmo que não seja TCE) da base para cima ↳ Ossos seios artérias tálamo núcleos da base sistema ventricular lobos encefálicos globos oculares TC RM osso osso radiotransparentes radiopacas Na TC: substância cinzenta é branca e a branca é mais escura Camila Matos Paixão 6º Semestre EXAME DE IMAGEM DO CRÂNIO PRINCÍPIOS BÁSICOS LINHA MÉDIA ↳ A linha média do cérebro deve estar no meio da cabeça, e os dois hemisférios cerebrais devem ser iguais ↳ Qualquer desvio das estruturas da linha média é considerado uma lesão expansiva oriunda do ponto de desvio SIMETRIA DO CÉREBRO ↳ Os sulcos de um lado devem ter o mesmo tamanho dos sulcos correspondentes no outro hemisfério. A fissura inter-hemisférica anterior deve ser visualizada ↳ O deslocamento medial significativo dos sulcos tende a representar compressão resultante de coleção de líquido extracerebral, como hematoma subdural ou epidural Camila Matos Paixão 6º Semestre EXAME DE IMAGEM DO CRÂNIO PRINCÍPIOS BÁSICOSCISTERNAS DA BASE DO CRÂNIO ↳ Qualquer abertura no espaço subaracnóideo do cérebro criado por uma separação da aracnoide e da pia- máter. Estes espaços são preenchidos com líquido cefalorraquidiano. • Cisterna cerebelomedular ou cisterna magna • Cisterna pontina ou cisterna pré- pontinha • Cisterna superior ou cisterna ambiens ou cisterna quadrigeminal • Cisterna basal ou cisterna interpeduncular • Cisterna quiasmática • Cisterna pericalosa ↳ A cisterna tem a mesma densidade do LCR, e sua estrutura é simétrica ↳ Opacificação da cisterna pode representar hemorragia subaracnoide ou meningite. Camila Matos Paixão 6º Semestre EXAME DE IMAGEM DO CRÂNIO PRINCÍPIOS BÁSICOS FOICE CEREBRAL ↳ separa os dois hemisférios ↳ Não confundir com o seio sagital superior em um corte mail alto TENTÓRIO CEREBELAR ↳ a segunda maior invaginação da dura- máter ↳ é um septo largo, em formato de meia- lua, que separa os lobos occipitais dos hemisférios cerebrais do cerebelo supra e infratentorial SULCO CENTRAL ↳ É o ponto de referência para encontrar os lobos ↳ A partir de um corte mais alto, tente encontrar o sulco frontal superior, pois ele acaba no sulco pré-central. O sulco após ele é o central e depois, logicamente, o pós-central FOICE SEIO SAGITAL TENTÓRIO 1º Encontrar o SFS 2º Encontrar o SPRÉC 3º Encontrar o SC e o SPÓSC SC SPÓSC SPRÉC SFS Camila Matos Paixão 6º Semestre EXAME DE IMAGEM DO CRÂNIO PRINCÍPIOS BÁSICOS FOICE CEREBRAL ↳ Camila Matos Paixão 6º Semestre EXAME DE IMAGEM DO CRÂNIO LOBOS ENCEFÁLICOS LOBO FRONTAL ↳ É possível ver a partir de cortes mais altos (alta convexidade) ↳ A grande referência para separá-lo do lobo parietal é o sulco central Para tumor: se guiar pelos lobos Macete: Encontrar o “bigodinho”, ele está apontando para o sulco pós- central LOBO PARIETAL ↳ Localiza-se posteriormente ao sulco central LOBO OCCIPITAL ↳ Um pouco difícil de ser localizado no corte axial, mas pode ter uma referência um pouco grosseira: o corno occipital do ventrículo lateral. Quando iniciar a visualização dele será o corte que inicia a visualização do lobo occipital LF LP SC SC LOBO TEMPORAL ↳ Procura a fissura de Sylvius que tem um formato de Y ↳ O que tiver para trás do Y é o lobo temporal até tentório cerebelar LT LO LT LT coronal LF LO Camila Matos Paixão 6º Semestre EXAME DE IMAGEM DO CRÂNIO ESTRUTURAS DA SUBSTÂNCIA CINZENTA CÓRTEX ↳ É um tom de cinza mais claro e na periferia ↳ São substância cinzenta: • Núcleo lentiforme • Putêmen • Globo pálido • Tálamo Substância cinzenta TÁLAMO ↳ Não faz parte oficialmente da região núcleo-capsular T cápsula interna Camila Matos Paixão 6º Semestre EXAME DE IMAGEM DO CRÂNIO CEREBELO LOCALIZAÇÃO ↳ Fossa posterior (para trás do tentório) 4º VENTRÍCULO ↳ Tem um formato de “boca de velha rabugenta”. Se tiver um formato mais circular, é indicativo de patologia (massa ou hematoma, por exemplo) VERME CEREBELAR ↳ O vermis cerebelar ou verme cerebelar está localizado na zona medial córtico- medular do cerebelo, na região da fossa posterior do crânio. Tronco cerebral cerebelo 4º ventrículo vermis Camila Matos Paixão 6º Semestre EXAME DE IMAGEM DO CRÂNIO TRONCO ENCEFÁLICO MESENCÉFALO ↳ Lembra o Mickey Mouse PONTE ↳ Lembra o capacete do Darth Vader M P B BULBO ↳ Lembra o formato da medula espinhal bulbo Camila Matos Paixão 6º Semestre EXAME DE IMAGEM DO CRÂNIO SISTEMA VENTRICULAR VENTRÍCULOS LATERIAS ↳ Os cornos ficam em conjunto dos lobos: recebem o nome dos lobos assim que se insinuam para eles ↳ Forame de Monro: une os ventrículos laterais ao terceiro ventrículo ↳ Aqueduto cerebral: comunica o terceiro com o quarto ventrículo Ventrículos laterais corpo cornos occipitais cornos frontais TERCEIRO VENTRÍCULO ↳ Comunicação entre os dois ventrículos laterais QUARTO VENTRÍCULO ↳ Localiza-se na fossa posterior terceiro ventrículo quarto ventrículo Camila Matos Paixão 6º Semestre
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