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1 
 
 
 
2 
 
 
CADERNO DE ESTUDOS 
 
CFS 
Curso de formação de sargento – PMPB 
 
Teoria & Exercícios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‘’Nossa missão é a sua aprovação’’ 
 
 
3 
 
 
SUMÁRIO: 
 
COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL. 
 
Pag. 
REDAÇÃO OFICIAL 04 
MARKETING INSTITUCIONAL 20 
 
CONHECIMENTO DE LEGISLAÇÃO 
 
 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONA 26 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 41 
NOCÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL 80 
NOÇÕES DE DIREITO MILITAR 94 
LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE 108 
LEI Nº 4.898/65 ABUSO DE AUTORIDADE 108 
LEI Nº 9.455/97 TORURA 114 
LEI Nº 8.069/90 ECA 116 
LEI Nº. 11.340/06 VIOLÊNCIA CONTRA MULHER 121 
LEI No 10.826/03 ESTATUTO DO DESARMAMENTO 127 
LEI 11343/06 ENTORPECENTES 134 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 139 
LEI Nº 3.909/77 (ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DA PARAÍBA) 139 
LEI Nº 4.024/78: DISPÕE SOBRE O CONSELHO DE DISCIPLINA NA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA. 147 
LEI COMPLEMENTAR Nº 87/08: DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DA 
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DA PARAÍBA. 
150 
 
CONHECIMENTO TÉCNICO PROFISSIONAL 
 
 
DOUTRINA DE POLICIAMENTO OSTENSIVO: 164 
DIREITOS HUMANOS 182 
POLÍCIA COMUNITÁRIA 209 
 
4 
 
 
COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL. 
REDAÇÃO OFICIAL: 
 
 
Requerimento (Portaria Nº 001 EME de 11/03/2013) 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA 
E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
COMANDO GERAL 
ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO 
 
 
PORTARIA Nº ___-EME, DE __ DE ______ DE 2013. 
 
 
Aprova o modelo de 
Requerimento adotado na 
Polícia Militar da Paraíba 
(PMPB). 
 
O COORDENADOR GERAL DO ESTADO-MAIOR 
ESTRATÉGICO DA POLÍCIA MILITAR DA 
PARAÍBA, no uso das atribuições legais que lhe são 
conferidas pelo artigo 6º, incisos I, II e III c/c o artigo 
17 da Lei Complementar nº 87, de 02 de dezembro de 
2008 que dispõe sobre a Organização Estrutural e 
Funcional da Polícia Militar do Estado da Paraíba e 
determina outras providências, RESOLVE: 
 
CAPÍTULO I 
DAS GENERALIDADES 
 
Art. 1º Aprovar o modelo de Requerimento adotado na 
Polícia Militar da Paraíba (PMPB), que com esta 
regula, na forma do ANEXO ÚNICO, visando a sua 
unificação no âmbito desta Polícia Militar. 
 
Seção I 
Do Âmbito 
 
Art. 2º O Requerimento é documento interno que 
circula entre as Organizações Policiais Militares 
(OPMs) no âmbito da PMPB. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção II 
Da Finalidade, Forma e Estrutura 
 
Art. 3º O Requerimento: 
 
I – é o meio pelo qual o signatário solicita a autoridade 
competente, concessão regulamentar ou 
 
reconhecimento de direito previsto em legislação 
vigente; 
 
II - poderá ser produzido e difundido através de meio 
eletrônico; 
 
III - no caso do requerente civil, deverá ser 
mencionado: filiação, ano em que serviu Polícia 
Militar, OPM, onde serviu e registro da identidade 
(estas informações serão prestadas em folha anexa 
ao Requerimento); 
 
IV - comportará um mínimo de dois itens, podendo 
conter mais, conforme a necessidade da exposição, 
sendo que, no último item, o requerente deverá 
declarar se é a primeira vez que requer e, em caso 
contrário, o despacho dado nos requerimentos 
anteriores, bem como as datas e números dos 
Boletins que foram publicados; 
 
V - continuar-se-á em outras folhas enumeradas 
quando o texto for longo; 
 
VI - no caso de Requerimento solicitando certidões, 
dizer para que fins; 
 
VII - deve sair da OPM de origem com parecer 
opinando devidamente fundamentado pelo 
encaminhamento ou arquivamento do pleito; 
 
VIII - assinado por procurador deverá ser 
acompanhado dos respectivo instrumento de mandato 
e o assinado pelo herdeiro de pessoa falecida, do 
comprovante dessa condição; 
 
IX - que satisfizer às exigências legais deve ser 
encaminhado à autoridade competente (despacho 
final), mesmo que não tenha parecer favorável das 
autoridades intermediárias; 
 
X - será digitado numa folha de papel formato A-4 
(21cm x 29,7cm) terá dezesseis centímetros de 
largura, digitado em fonte Times New Roman, 
tamanho 12, recuo do parágrafo de 3,0cm à esquerda 
à margem do texto, espacejamento simples, tendo a 
margem superior e esquerda de três centímetros, à 
direita e inferior de dois centímetros, em relação à 
borda do papel; 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Art. 4º Para a elaboração do Requerimento deve ser 
observado o seguinte: 
 
I - 1º campo – Timbre – alinhado à esquerda, com 
espaçamento simples, contendo: 
 
5 
 
a) Brasão da PMPB alinhado à esquerda tamanho 
1,5cm de altura e de largura; 
b) alinhado à esquerda do Brasão da PMPB teremos: 
1) 1ª linha: POLÍCIA MILITAR (em caixa alta); 
2) 2ª linha: ÓRGÃO DE DIREÇÃO (em caixa alta); 
3) 3ª linha: OPM expedidora, em caixa alta, por 
extenso; 
 
c) classificação do Requerimento – alinhado à 
esquerda do timbre será constituída da seguinte 
maneira: Requerimento nº, Inserida a numeração, 
seguem-se uma barra diagonal à direita e o ano, 
segue-se uma barra diagonal à direita e a sigla da 
OPM, segue um traço hífen e a sigla da seção, da 
repartição, da divisão ou do gabinete no qual o 
expediente foi elaborado. 
 
d) Protocolo de recebimento – alinhado à esquerda da 
classificação do Requerimento, conterá data (dia, 
mês, ano) e assinatura com matricula do recebedor do 
Requerimento. 
 
II – 2º Campo – Vocativo da autoridade destinatária do 
Requerimento. 
 
III – 3º Campo – Nome do requerente; 
 
IV – 4º Campo – Posto ou Graduação; 
 
V – 5º Campo – Matrícula; 
 
VI – 6º Campo – Unidade; 
 
VII – 7º Campo - Subunidade; 
 
VIII – 8º Campo - Local de Serviço; 
 
IX – 9º Campo – Endereço; 
 
X – 10º Campo – Requer (Solicitação do requerente; 
seus parágrafos devem ser numerados, à exceção o 
primeiro); 
 
XI – 11º Campo - Amparo legal (citar o 
enquadramento completo do texto legal sobre o 
assunto, que constitua o fundamento legal da 
pretensão); 
 
XII – 12º Campo - Local, data e assinatura do 
requerente; 
 
XIII – 13º Campo – Anexo (documentação 
comprobatória do amparo legal do Requerimento); 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção III 
Das Formas de Tratamento 
 
Art. 5º No Requerimento dispensa-se as formas de 
cortesia. 
 
Art. 6º No Requerimento a forma de tratamento usada 
será Vossa Senhoria ou Vossa Excelência. 
 
Parágrafo único. O tratamento será sempre na terceira 
pessoa do singular e a forma é o discurso indireto. 
 
Seção IV 
Da Numeração 
 
Art. 7º Para cada Requerimento é adotada uma 
numeração, seguindo a ordem natural dos números 
inteiros, iniciada sua contagem ao dia 1º de janeiro de 
cada ano e encerrada aos 31 de dezembro do mesmo 
exercício. 
 
Seção V 
Da Competência 
 
Art. 8º São competentes para expedir Requerimentos: 
 
I – Todos os Policiais Militares da ativa e da 
inatividade, bem como os servidores civis lotados na 
PMPB. 
 
Parágrafo único. É obrigatória a apreciação, pelo setor 
competente, dos Requerimentos oriundos de outros 
órgãos da administração pública que possuam 
modelos específicos, bem como Requerimentos de 
particulares que não possuam modelos específicos. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
 
 
Seção VI 
Dos Despachos 
 
Art. 9º O primeiro despacho no Requerimento deverá 
ser posto na margem esquerda do verso da primeira 
folha, sendo esta dividida ao meio no sentido vertical, 
contendo ao final, local, data e assinatura. Em casos 
de despachos contendo mais de um parágrafo, estes 
serãoenumerados em algarismos arábicos, 
excetuando-se o primeiro. 
 
Art. 10 Os demais despachos deverão ocorrer no 
anverso do Requerimento, iniciando-se no canto 
inferior direito, seguindo-se os demais despachos, 
quando houver, sempre em sentido horário, nos 
demais cantos do anverso, encerrando-se no canto 
superior direito. 
 
Anotações: 
 
6 
 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
CAPÍTULO II 
DOS PRAZOS 
 
Art. 11 O prazo para requerer obedecerá ao 
estabelecido em legislações específicas, observando-
se os prazos prescricionais e decadenciais. 
 
Art. 12 O prazo para a autoridade competente 
solucionar o Requerimento será de até 30 dias úteis. 
Na impossibilidade de solucioná-lo neste prazo o seu 
motivo deverá ser necessariamente publicado em 
Boletim Interno ou Geral, podendo o prazo ser 
prorrogado em até 30 dias. 
 
§1º A solução do Requerimento será publicada em 
Boletim Interno ou Geral, bem como será 
providenciada a notificação ao requerente. 
 
§2º O não cumprimento do(s) prazo(s) estipulado(s) 
no caput deste artigo, poderá ensejar ao responsável, 
sanção disciplinar, cível e/ou criminal. 
 
§ 3º Excetuam-se os prazos estabelecidos em 
legislações específicas. 
 
Art. 13 O prazo para interpor recursos aos 
Requerimentos obedecerá ao estabelecido em 
legislações específicas, observando-se os prazos 
prescricionais e decadenciais. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
CAPÍTULO III 
DA ATUALIZAÇÃO 
 
Art. 14 Compete ao Estado-Maior Estratégico (EME) 
elaborar os elementos necessários à atualização 
desta Portaria e submetê-los à aprovação do 
Comandante-Geral, quando assim julgar oportuno. 
 
CAPÍTULO IV 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Art. 15 Os casos omissos serão dirimidos em primeira 
instância pelo Coordenador Geral do EME, e, em 
última instância administrativa, pelo Comandante-
Geral da PMPB. 
 
Art. 16 Ninguém será discriminado ou prejudicado pelo 
fato de requerer. 
 
Art. 17 Esta Portaria não exclui da apreciação do 
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. 
 
Art. 18 Esta Portaria entra em vigor na data de sua 
publicação revogando as disposições em contrário. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
 
João Pessoa-PB, 11 de março de 2013. 
 
MARCOS AURÉLIO DE ARAÚJO CARVALHO – Cel 
QOC 
Coordenador Geral do Estado-Maior Estratégico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
ANEXO ÚNICO 
MODELO DE REQUERIMENTO DA PMPB 
1º CAMPO: 
 
 
2º CAMPO: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR (função da autoridade) ou 
ILUSTRÍSSIMO SENHOR (função da autoridade) 
3º CAMPO: 
Nome: 
 
4º CAMPO: 
Posto/Graduação: 
 
5º CAMPO: 
Matrícula: 
 
6º CAMPO: 
Unidade: 
 
7º CAMPO: 
Subunidade: 
 
8º CAMPO: 
Local de Serviço: 
 
9º CAMPO: 
Endereço: 
Rua/AV. 
 
10º CAMPO: 
Requer: 
 
A Vossa Excelência/Senhoria, nos termos da Lei Complementar nº 1.990/2012... 
 
Nestes Termos, 
Pede deferimento. 
 
11º CAMPO: 
Amparo Legal: 
 
 
12º CAMPO: 
 
cidade, PB, dia de mês de ano 
 
 
________________________________________________ 
Assinatura do requerente 
 
13º CAMPO: 
Anexo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
ÓRGÃO DE DIREÇÃO 
OPM 
REQUERIMENTO 
Nº_____/2013/OPM-
SETOR 
 
Nº do 
Protocolo:____________ 
 
______/______/______ 
 
___________________ 
Rubrica 
3,0cm 
2,0cm 
3,0cm 
2,0cm 
 
8 
 
 
 
 
Parte (Portaria Nº 002 EME de 11/03/2013) 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA 
E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
COMANDO GERAL 
ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO 
 
 
PORTARIA Nº ___-EME, DE __ DE ______ DE 2013. 
 
 
Aprova o modelo de Parte 
adotado na Polícia Militar da 
Paraíba (PMPB). 
 
O COORDENADOR-GERAL DO ESTADO-MAIOR 
ESTRATÉGICO DA POLÍCIA MILITAR DA 
PARAÍBA, no uso das atribuições legais que lhe são 
conferidas pelo artigo 6º, incisos I, II e III c/c o artigo 
17 da Lei Complementar nº 87, de 02 de dezembro de 
2008 que dispõe sobre a Organização Estrutural e 
Funcional da Polícia Militar do Estado da Paraíba e 
determina outras providências, RESOLVE: 
 
Art. 1º Aprovar o modelo de Parte adotado na Polícia 
Militar da Paraíba (PMPB), que com esta regula. 
 
CAPÍTULO I 
GENERALIDADES 
 
Art. 2º A presente Portaria define o modelo de Parte, 
na forma do ANEXO ÚNICO, visando a sua unificação 
no âmbito da Polícia Militar da Paraíba. 
 
Seção I 
Do Âmbito 
 
Art. 3º A Parte é um documento de correspondência 
no âmbito exclusivamente interno da Organização 
Policial Militar (OPM). 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção II 
Da Finalidade, Forma, Regulação e Estrutura 
 
Art. 4º A Parte: 
 
I – é o documento por meio do qual um policial militar 
se comunica com seus pares ou superiores 
hierárquicos, no âmbito de uma mesma OPM; 
 
II - é digitada, sempre que possível, na metade de 
uma folha de papel formato A4 (21cm x 29,7cm), 
obedecendo as seguintes prescrições; 
 
III - o texto terá dezesseis centímetros de largura, 
digitado em fonte Times New Roman, tamanho doze, 
espacejamento simples, recuo do parágrafo de 3,0cm 
à esquerda à margem do texto, tendo a margem 
superior três centímetros, à esquerda de três 
centímetros, à direita de dois centímetros e inferior de 
dois centímetros, em relação à borda do papel. 
 
a) quando a Parte for digitada em uma folha inteira de 
papel ofício os espaços verticais serão os mesmos do 
ofício; 
 
b) o texto variará conforme a natureza da Parte e 
segue, em linhas gerais, as prescrições relativas aos 
ofícios; 
 
c) o texto deve ser claro, conciso e preciso, deve 
conter os dados capazes de identificar as pessoas ou 
coisas envolvidas, o local, a data e a hora da 
ocorrência e caracterizar as circunstâncias que a 
envolveram, sem tecer comentários ou opiniões 
pessoais; 
 
d) a Parte de conteúdo disciplinar, cuja decisão deva 
ser publicada em Boletim Interno, deve conter os 
dizeres e obedecer às prescrições do Regulamento 
Disciplinar, para esse fim; 
 
e) são, ainda, conteúdos das Partes: consulta, 
indicação, informação, solicitação, queixa ou 
representação, desde que circulem apenas no âmbito 
da Organização de Polícia Militar; 
 
f) os parágrafos das Partes devem ser numerados a 
exceção do primeiro; e 
 
g) poderá ser produzida e difundida através de meio 
eletrônico. 
 
IV - para a elaboração do texto deve ser observado o 
seguinte: 
 
a) os parágrafos devem ser numerados (exceto o 
primeiro); e 
 
b) fecho – centralizado espacejamento simples, 
contendo nome completo em caixa alta e em negrito 
apenas o nome de guerra, posto ou graduação e 
abaixo, também centralizada a função do signatário. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção III 
Dos Despachos 
 
Art. 5º O primeiro despacho nas Partes recebidas 
deverá ser posto na margem esquerda do verso da 
folha, sendo esta dividida ao meio no sentido vertical, 
 
9 
 
contendo ao final, local, data e assinatura. Em casos 
de despachos contendo mais de um parágrafo, estes 
serão enumerados em algarismos arábicos, 
excetuando-se o primeiro; 
 
Art. 6º Os demais despachos deverão ocorrer no 
anverso da Parte, iniciando-se no canto inferior direito, 
seguindo-se os demais despachos, quando houver, 
sempre em sentido horário, nos demais cantos do 
anverso, encerrando-se no canto superior direito. 
 
Anotações: 
______________________________________________________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção IV 
Das Formas de Tratamento 
 
Art. 7º Na Parte, dispensa-se as formas de cortesia. 
 
Art. 8º A forma de tratamento usada é Vossa 
Senhoria. 
 
Seção V 
Da Identificação 
 
Art. 9º Para cada tipo de Parte é adotada uma 
numeração com três números, seguindo a ordem 
natural dos números inteiros, iniciada a 1º de janeiro e 
encerrada a 31 de dezembro de cada ano. 
 
Seção VI 
Da Competência 
 
Art. 10 São competentes para expedir Partes todos os 
Policiais Militares da ativa. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção VII 
Dos Destinatários 
 
Art. 11 São destinatários de Parte quaisquer funções 
policiais militares, constantes na esfera funcional dos 
órgãos de Direção Estratégica, Intermediário e 
Execução da estrutura organizacional da PMPB, 
respeitado o âmbito interno. 
 
CAPÍTULO II 
DA ATUALIZAÇÃO 
 
Art. 12 Compete ao Estado-Maior Estratégico (EME) 
elaborar os elementos necessários à atualização 
desta Portaria e submetê-los à aprovação do 
Comandante-Geral, quando assim julgar oportuno. 
 
CAPÍTULO III 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Art. 13 Os casos omissos serão dirimidos em primeira 
instância pelo Coordenador-Geral do EME, e, em 
última instância administrativa, pelo Comandante-
Geral da PMPB. 
 
Art. 14 Poderá ser utilizada, de forma complementar e 
desde que não contrarie o disposto nesta Portaria, as 
normas contidas na Portaria nº 041/2002/MD-EB (IG 
10-42), que aprova instruções para correspondência, 
as publicações e os atos normativos no âmbito do 
Exército Brasileiro. 
 
Art. 15 Esta Portaria entra em vigor na data de sua 
publicação revogando as disposições em contrário. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
 
João Pessoa-PB, 11 de março de 2013. 
 
MARCOS AURÉLIO DE ARAÚJO CARVALHO – Cel 
QOC 
Coordenador Geral do Estado-Maior Estratégico 
 
 
10 
 
ANEXO ÚNICO 
MODELO DE PARTE DA POLÍCIA MILITAR DA 
PARAÍBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A4 (21cm) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P M P B Cidade-PB, dia de mês de 
ano. 
Órgão de Direção Do (digitar apenas a 
função) 
OPM/SubUnidade Ao (digitar apenas a 
função) 
Parte Nº XXX/ano – Seção de origem ASSUNTO: (tema). 
Anexo: (se houver). 
 
 
Comunico a Vossa Senhoria 
que............................................. 
. 
 
 
NOME COMPLETO - (Posto/Graduação) 
Função 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3,0 
cm 
2,0c
m 
6,0c
m 
3,0cm 
2,0 
cm 
3,0 
cm 
 
11 
 
 
 
Ofício (Portaria Nº 003 EME de 11/03/2013) 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA 
E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
COMANDO GERAL 
ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO 
 
 
PORTARIA Nº ___-EME, DE __ DE ______ DE 2013. 
 
Aprova o modelo de Ofício 
adotado na Polícia Militar da 
Paraíba (PMPB). 
 
O COORDENADOR GERAL DO ESTADO MAIOR 
ESTRATÉGICO DA POLÍCIA MILITAR DA 
PARAÍBA, no uso das atribuições legais que lhe são 
conferidas pelo artigo 6º, incisos I, II e III c/c o artigo 
17 da Lei Complementar nº 87, de 02 de dezembro de 
2008 que dispõe sobre a Organização Estrutural e 
Funcional da Polícia Militar do Estado da Paraíba e 
determina outras providências, RESOLVE: 
 
Art. 1º Aprovar o modelo de Ofício adotado na Polícia 
Militar da Paraíba (PMPB), que com esta regula. 
 
CAPÍTULO I 
DAS GENERALIDADES 
 
Art. 2º A presente Portaria define o modelo de Ofício, 
na forma dos ANEXOS “A” e “B”, visando a sua 
unificação no âmbito da Polícia Militar da Paraíba. 
 
Seção I 
Do Âmbito 
 
Art. 3º O Ofício é correspondência de âmbito interno e 
externo da PMPB. Será interno o de circulação restrita 
entre os órgãos da PMPB. Será externo, quando 
circular para outros órgãos da administração pública, 
setor privado ou demais autoridades não integrantes 
da estrutura organizacional da PMPB. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção II 
Da Finalidade, Forma, Regulação e Estrutura 
 
Art. 4º O Ofício: 
 
I - tem como finalidade o tratamento de assuntos 
oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si 
e também com particulares; 
 
II - poderá ser produzido e difundido através de meio 
eletrônico; 
 
III - o texto dos Ofícios internos e externos será 
digitado numa folha de papel formato A-4 (21cm x 
29,7cm) terá dezesseis centímetros de largura, 
digitado em fonte Times New Roman, tamanho 12, 
recuo do parágrafo de 6,0cm, espacejamento 1,5 
linhas, tendo a margem superior três centímetros, à 
esquerda de três centímetros, à direita de dois 
centímetros e inferior dois centímetros, em relação à 
borda do papel; 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
IV - para a elaboração do texto deve ser observado o 
seguinte: 
 
a) os parágrafos devem ser numerados (exceto o 
primeiro); 
 
b) o primeiro parágrafo deve responder a pergunta: do 
que se trata (quando houver referência, o primeiro 
parágrafo deve mencionar o assunto de que trata a 
mesma); 
 
c) um ou mais parágrafos seguintes servem para fazer 
uma exposição simples do que ocorre com o caso em 
questão; 
 
d) um ou mais parágrafos servem para prestar 
informações julgadas necessárias para esclarecer o 
assunto; 
 
e) o parágrafo final é a solução ou parecer, solicitação 
ou indicação de providências, enfim, o que for 
necessário ou conveniente para o caso. 
 
f) quando o conteúdo do Ofício for consulta, 
encaminhamento, remessa, restituição, indicação, 
informação, parecer, proposta, queixa ou 
representação, no cabeçalho, depois do resumo do 
assunto, escrever-se-á, em maiúsculas, entre 
parênteses a palavra consulta, encaminhamento ou 
demais, conforme o caso; 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
V – Ofício INTERNO obedece às seguintes 
prescrições: 
1) – Brasão do Estado da Paraíba centralizado 
tamanho 1,5cm de altura e de largura; 
2) - 1ª linha: SECRETARIA DE ESTADO DA 
SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL (em 
caixa alta); 
3) - 2ª linha: POLÍCIA MILITAR (em caixa alta); 
 
12 
 
4) - 3ª linha: OPM expedidora, em caixa alta, por 
extenso; 
5) - 4ª linha: Coordenação/Setor/Seção/Divisão da 
OPM expedidora, em caixa alta, por extenso; 
 
a) cabeçalho: 
 
1) classificação (espécie do documento) – a pelo 
menos 2,0cm da última linha do timbre, junto à 
margem esquerda (não confundir com a margem do 
papel). É constituída: Ofício nº, Inserida a numeração, 
seguem-se uma barra diagonal à direita e o ano, 
segue-se uma barra diagonal à direita e a sigla da 
OPM, segue um traço hífen e a sigla da seção, da 
repartição, da divisão ou do gabinete no qual o 
expediente foi elaborado. Na mesma linha, alinhado à 
direita, será colocado local e a data do Ofício: 
 
2) abaixo da linha destinada à localidade e data, a 
palavra Do, seguida da função do signatário. Quando 
a correspondência for interna o que for escrita após a 
palavra Do deve ser abreviado. 
 
3) abaixo da palavra Do, a palavra Ao Seguida da 
abreviatura Sr. (quando o destinatário for de posto 
superior ao do signatário) seguida da função do 
signatário. 
 
4) abaixo da palavra Ao, vem a palavra ASSUNTO, 
digitado em letras maiúsculas, seguida de dois pontos 
e de um breve resumo, tãoexato quanto possível do 
que se trata, finalizando com um ponto. 
 
5) abaixo de palavra ASSUNTO, quando for o caso 
fazer uma referência. Esta deverá ser escrita de forma 
abreviada, seguida de ponto e dois pontos. Ref.: 
mencionando-se o número, nome e a data da peça 
que deve constar como tal, finalizando com um ponto. 
 
6) abaixo da palavra Ref.: quando for o caso, escrever 
Anexo seguido de dois pontos, mencionando-se o 
nome do (s) documento(s) e entre parênteses a 
quantidade total dos anexos, finalizando com um 
ponto. 
 
b) texto, abaixo do cabeçalho a pelo menos 2,0cm, 
com recuo de parágrafo de 6,0cm em relação à borda 
do papel; 
 
c) fecho - centralizado, negrito o nome de guerra, 
espaçamento simples, contendo nome completo e o 
posto ou graduação e na linha de baixo, também 
centralizada a função do signatário; 
 
d) o rodapé será centralizado, digitado em fonte time 
new Roman, tamanho dez, espaçamento simples, 
obedecendo as mesmas margens do inciso anterior, 
será composto na primeira linha pela rua, praça ou 
avenida, bairro, nº, na segunda linha: cidade, UF, 
CEP; na terceira linha: telefones, site da OPM e e-mail 
funcionais do setor expedidor do Ofício; 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
VI – Ofício EXTERNO, obedecendo aos seguintes 
preceitos: 
 
a) timbre: conforme o art. 4º, inciso V, alínea a, da 
presente Portaria. 
 
b) cabeçalho: conforme o art. 4º, inciso V, alínea b, 
item 1, da presente Portaria. 
 
c) destinatário – alinhado à esquerda da primeira 
página (e apenas nesta), a 1,0cm abaixo do 
cabeçalho; 
 
d) vocativo – com recuo de 6,0cm em relação à borda 
do papel e abaixo do destinatário a 1,0cm, seguido de 
vírgula; 
 
e) texto - com recuo de 6,0cm em relação à borda do 
papel e abaixo do vocativo a 1,0cm,; 
 
f) fecho - item não numerado, possui, além da 
finalidade de arrematar o texto, a de saudar o 
destinatário, segue o alinhamento do texto: 
 
1) para autoridade superior: “Respeitosamente”; 
 
2) para autoridade de mesma hierarquia ou de 
hierarquia inferior: “Atenciosamente”; e 
 
3) para autoridades estrangeiras, de acordo com rito e 
tradição próprios, devidamente disciplinados pelo 
Ministério das Relações Exteriores. 
 
g) assinatura: centralizada, negrito o nome de guerra, 
espaçamento simples, contendo nome completo e 
posto e na linha abaixo, também centralizada a função 
do signatário; 
 
h) rodapé: conforme o Art. 4º, inciso V, alínea “d”, 
desta Portaria; e 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção III 
Dos Despachos 
 
Art. 5º O primeiro despacho nos Ofícios recebidos 
deverá ser posto na margem esquerda do verso da 
primeira folha do Ofício, sendo esta dividida ao meio 
no sentido vertical, contendo ao final, local, data e 
assinatura. Em casos de despachos contendo mais de 
um parágrafo, estes serão enumerados em algarismos 
arábicos, excetuando-se o primeiro. 
 
Art. 6º Os demais despachos deverão ocorrer no 
anverso do Ofício, iniciando-se no canto inferior 
direito, seguindo-se os demais despachos, quando 
houver, sempre em sentido horário, nos demais 
 
13 
 
cantos do anverso, encerrando-se no canto superior 
direito. 
 
Seção IV 
Das Formas de Tratamento 
 
Art. 7º Nos Ofícios internos por transitar 
exclusivamente no âmbito da PMPB, dispensam-se as 
formas cortesia. 
 
Art. 8º No Ofício interno ou externo são usadas as 
seguintes formas de tratamento: 
 
I - Vossa Excelência, para as seguintes autoridades: 
 
a) do Poder Executivo: 
 
1) Presidente da República; 
 
2) Vice-Presidente da República; 
 
3) Ministros de Estado; 
 
4) Secretário-Geral da Presidência da República; 
 
5) Advogado-Geral da União; 
 
6) Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da 
Presidência da República; 
 
7) Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da 
República; 
 
8) Secretários da Presidência da República; 
 
9) Governadores e vice-governadores de Estado e do 
Distrito Federal; 
 
10) Comandantes da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica; 
 
11) Oficiais-generais das Forças Armadas; 
 
12) Embaixadores; 
 
13) Secretário executivo e Secretário-geral de 
ministérios; 
 
14) Secretários de estado dos governos estaduais e 
secretários do Governo do Distrito Federal; 
 
15) Prefeitos municipais; 
 
b) do Poder Legislativo: 
 
1) Membros da Câmara dos Deputados e do Senado 
Federal; 
 
2) Membros do Tribunal de Contas da União; 
 
3) Membros dos tribunais de contas estaduais; 
 
4) Membros das assembléias legislativas estaduais e 
da Câmara Distrital; e 
 
5) Presidentes das câmaras municipais; 
 
c) do Poder Judiciário: 
 
1) Membros do Supremo Tribunal Federal; 
 
2) Membros do Superior Tribunal de Justiça; 
 
3) Membros do Superior Tribunal Militar; 
 
4) Membros do Tribunal Superior Eleitoral; 
 
5) Membros do Tribunal Superior do Trabalho; 
 
6) Membros dos tribunais de justiça estaduais, do 
Distrito Federal e dos territórios; 
 
7) Membros dos tribunais regionais federais; 
 
8) Membros dos tribunais regionais eleitorais; 
 
9) Membros dos tribunais regionais do trabalho; 
 
10) Juízes e desembargadores; e 
 
11. Juízes da Justiça Militar; 
 
d) do Ministério Público: 
 
1) Membros do Ministério Público da União; e 
 
2) Membros dos ministérios públicos estaduais; 
 
e) Membros do Órgão de Direção Superior da 
Advocacia-Geral da União; e 
 
f) da Defensoria Pública da União, os membros dos 
órgãos de administração superior; 
 
II - para as autoridades eclesiásticas: 
 
a) Vossa Santidade, para o Papa; 
 
b) Vossa Eminência ou Vossa Eminência 
Reverendíssima, para cardeais; 
 
c) Vossa Excelência Reverendíssima, para arcebispos 
e bispos; 
 
d) Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria 
Reverendíssima, para monsenhores, cônegos e 
superiores religiosos; e 
 
e) Vossa Reverência, para sacerdotes, clérigos e 
demais religiosos; 
 
III - Vossa Magnificência, para reitores de 
universidades; e 
 
IV – Vossa Senhoria, para os demais casos. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
 
14 
 
 
Seção V 
Da Identificação 
 
Art. 9º Para cada tipo de Ofício, é adotada uma 
numeração, seguindo a ordem natural dos números 
inteiros, iniciada a 1º de janeiro de cada ano e 
encerrada a 31 de dezembro. 
 
 
Seção VI 
Da Competência 
 
Art. 10. São competentes para expedir Ofícios: 
 
§ 1º. INTERNOS: 
 
I – Oficial Comandante, Coordenador, Diretor, Chefe 
de Órgão de Direção Estratégica, Setorial e Execução, 
bem como as Praças Especiais e que Praças estejam 
respondendo pela função de Comandante de Pelotão 
ou côngenere devidamente publicada em Boletim 
Interno. 
 
§ 2º. EXTERNOS: 
 
I - Comandante, Coordenador, Diretor, Chefe de 
Órgão de Direção Estratégica, Setorial e Execução. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção VII 
Dos Destinatários 
 
Art. 11. São destinatários dos Ofícios INTERNOS 
quaisquer órgãos de Direção Estratégica, Setorial e 
Execução da estrutura organizacional da PMPB. 
 
Art. 12. São destinatários dos Ofícios EXTERNOS 
órgãos externos à estrutura organizacional da PMPB. 
 
Seção VIII 
Dos Assuntos 
 
Art. 13. O Ofício pode tratar sobre qualquer assunto 
oficial, desde que este assunto não possua norma 
específica. 
 
CAPÍTULO II 
DA ATUALIZAÇÃO 
 
Art. 14. Compete ao Estado-Maior Estratégico (EME) 
elaborar os elementos necessários à atualização 
desta Portaria e submetê-los à aprovação do 
Comandante-Geral, quando julgar oportuno. 
 
Anotações: 
______________________________________________________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
CAPÍTULO III 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Art. 15. Os casos omissos serão dirimidos em primeira 
instância pelo Coordenador-Geral do EME, e, em 
última instância administrativa, pelo Comandante-
Geral da PMPB. 
 
Art. 16. Poderá ser utilizada, de forma complementar e 
desde que não contrarie o disposto nesta Portaria, as 
normas contidas na Portaria nº 041/2002/MD-EB (IG 
10-42), que aprova instruções para correspondência, 
as publicações e os atos normativos no âmbito do 
Exército Brasileiro. 
 
Art. 17. Esta Portaria entra em vigor na data de sua 
publicação revogando as disposições em contrário. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
 
João Pessoa-PB, 11 de março de 2013. 
 
MARCOS AURÉLIO DE ARAÚJO CARVALHO – Cel 
QOC 
Coordenador Geral do Estado-Maior Estratégico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
ANEXO A 
MODELO DE OFÍCIO INTERNO DA POLÍCIA 
MILITAR DA PARAÍBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A4 (21cm x 29,7cm) 
 
 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
COMANDO GERAL 
GABINETE DO COMANDANTE-GERAL 
 
 
 
 
Ofício Nº 0001/2012/CG-GCG João Pessoa-PB, 01 de 
janeiro de 2012. 
 Do Comandante-Geral da PMPB 
 Ao Comandante do 1º BPM 
 ASSUNTO: 
 Ref.: 
 Anexo: 
 
 
 
 
 
 Faço uso do presente expediente para comunicar 
a V. Sª 
................................................................
................................................................
.......................... 
2. Informo-lhe ainda 
................................................................
.......................................... 
3. 
................................................................
............................................ 
 
 
 
NOME COMPLETO - (Posto/Graduação) 
Função 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________
____________ 
Endereço: Praça Pedro Américo, centro, s/nº 
João Pessoa-PB, CEP.: 58.000-000 
Telefone: (083) 3218-5985 – cmtg@pm.pb.gov.br 
 
 
 
 
2,0cm 
3,0 
cm 
2,0c
m 
6,0c
m 
3,0cm 
2,0 
cm 
2,0 
cm 
2,0 
cm 
 
16 
 
ANEXO B 
MODELO DE OFÍCIO EXTERNO DA POLÍCIA 
MILITAR DA PARAÍBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
COMANDO GERAL 
GABINETE DO COMANDANTE-GERAL 
 
 
Ofício Nº 0001/2012/CG-GCG João Pessoa-PB, 01 
de janeiro de 2012. 
 
 
Exmº Sr. 
FULANO DE TAL 
Prefeito Municipal 
João Pessoa-PB 
Ref.: 
Anexo: 
 
 
Excelentíssimo Prefeito, 
 
 
 .............................................................................. 
2. ........................................................................... , 
.......................................................................................................................... 
3. 
........................................................................................ 
 
 
NOME COMPLETO - (Posto) 
Função 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________
____________ 
Endereço: Praça Pedro Américo, centro, s/nº 
 João Pessoa-PB, CEP.: 58.000-000 
Telefone: (083) 3218-5985 – cmtg@pm.pb.gov.br 
 
 
 
 
2,0 cm 
6,0cm 
3,0cm 
2,0cm 
2,0c
m 
3,0cm 
2,0cm 
1,0 cm 
1,0 cm 
2,0 cm 
3,0cm 
 
17 
 
 
 
Memorando (Portaria Nº 004 EME de 11/03/2013) 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA 
E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
COMANDO GERAL 
ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO 
 
 
PORTARIA Nº ___-EME, DE __ DE ______ DE 2013. 
 
 
Aprova o modelo de 
Memorando adotado na 
Polícia Militar da Paraíba 
(PMPB). 
 
O COORDENADOR GERAL DO ESTADO-MAIOR 
ESTRATÉGICO DA POLÍCIA MILITAR DA 
PARAÍBA, no uso das atribuições legais que lhe são 
conferidas pelo artigo 6º, incisos I, II e III c/c o artigo 
17 da Lei Complementar nº 87, de 02 de dezembro de 
2008 que dispõe sobre a Organização Estrutural e 
Funcional da Polícia Militar do Estado da Paraíba e 
determina outras providências, RESOLVE: 
 
Art. 1º Aprovar o modelo de Memorando adotado na 
Polícia Militar da Paraíba (PMPB), que com esta 
regula. 
 
CAPÍTULO I 
DAS GENERALIDADES 
 
Art. 2º A presente Portaria define o modelo de 
Memorando, na forma do ANEXO ÚNICO, visando a 
sua unificação no âmbito desta Polícia Militar da 
Paraíba. 
 
Seção I 
Do Âmbito 
 
Art. 3º O Memorando é correspondência que circula 
no âmbito interno das Organizações Policiais Militares 
(OPMs) da PMPB, e na mesma linha de subordinação, 
sendo utilizado por autoridade superior para escalões 
subordinados. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção II 
Da Finalidade, Forma, Regulação e Estrutura 
 
Art. 4º O Memorando: 
 
I - tem como finalidade a agilidade, devendo sua 
tramitação pautar-se pela rapidez e pela simplicidade 
dos procedimentos burocráticos; 
 
II - poderá ser produzido e difundido através de meio 
eletrônico; 
 
III - é digitado, quando possível, na metade de uma 
folha de papel formato A-4 (21cm x 29,7cm), 
obedecendo às seguintes prescrições: 
 
a) deve ter seus espaços simples entre os itens do 
cabeçalho, entre o cabeçalho e o início do texto e 
entre este e a linha da assinatura, sem prejuízo da 
estética do documento; 
 
b) 1º campo – Brasão da PMPB; 
 
c) 2º campo – Identificação do escalonamento 
hierárquico; 
 
d) 3º campo – Identificação Administrativa: Inserida a 
numeração, segue-se uma barra diagonal à direita e o 
ano, segue-se uma barra diagonal à direita e a sigla 
da OPM, segue um hífen e a sigla da seção, da 
repartição, da divisão ou do gabinete no qual o 
expediente foi estudado e elaborado. No mesmo 
campo, abaixo da numeração será colocada a data 
composta por números inteiros, seguido espaço, 
seguido das três letras indicativas do mês (exceto 
para o mês de maio), seguida de ponto, seguido de 
espaço, seguido do ano. 
 
e) 4º campo – Identificação das funções das 
autoridades remetente e destinatário do documento; 
 
f) 5º campo – Identificação do assunto; 
 
g) 6º campo – Identificação do anexo (se houver); 
 
h) 7º campo – Texto do Memorando; 
 
i) 8º campo - Identificação do recebedor do 
Memorando, e no mesmo campo abaixo da 
identificação do recebedor, deve ser registrado o 
grupo indicador, ou seja, as iniciais de quem assina e 
digita o Memorando; 
 
j) o texto terá dezesseis centímetros de largura, será 
digitado em fonte Times New Roman, tamanho doze, 
espacejamento simples, tendo a margem superior três 
centímetros, à esquerda de três centímetros, à direita 
de dois centímetros e inferior dois centímetros, em 
relação à borda do papel; 
 
k) o texto será terá formatação justificada com 
parágrafos sem recuo; 
 
l) o registro do protocolo deve ser feito no espaço logo 
após a numeração do Memorando; 
 
m) no Memorando será aposto o "ciente" no próprio 
documento, na linha abaixo da assinatura do 
remetente, fazendo-se constar da hora e data do 
recebimento; 
 
 
18 
 
n) seus parágrafos devem ser numerados, à exceção 
o primeiro. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção III 
Das Formas de Tratamento 
 
Art. 5º No Memorando a forma de tratamento usada 
será Vossa Senhoria.Seção IV 
Da Numeração 
 
Art. 6º Para cada Memorando, é adotada uma 
numeração, seguindo a ordem natural dos números 
inteiros, iniciada sua contagem ao dia 1º de janeiro de 
cada ano e encerrada aos 31 de dezembro do mesmo 
exercício. 
 
Seção V 
Da Competência 
 
Art. 7º São funções competentes para expedir 
Memorandos: 
 
I – Comandante-Geral; 
 
II – Subcomandante-Geral; 
 
III – Coordenador-Geral do Estado Maior Estratégico 
(EME); 
 
IV - Diretores; 
 
V – Corregedor; 
 
VI – Ouvidor; 
 
VII – Comandantes Regionais; 
 
VIII – Comandantes de OPMs nos níveis de Batalhão 
e Companhias e Pelotões ou congêneres; 
 
IX – Ajudante-Geral; 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
Seção VI 
Dos Destinatários 
 
Art. 8º São destinatários dos Memorandos os órgãos e 
policiais militares de mesma linha de subordinação 
das autoridades elencadas no art. 8º. 
 
Seção VII 
Dos Assuntos 
 
Art. 9º. O Memorando trata da transmissão de ordens 
aos escalões subordinados. 
 
CAPÍTULO II 
DA ATUALIZAÇÃO 
 
Art. 10. Compete ao Estado-Maior Estratégico (EME) 
elaborar os elementos necessários à atualização 
desta Portaria e submetê-los à aprovação do 
Comandante-Geral, quando assim julgar oportuno. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
CAPÍTULO III 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Art. 11. Os casos omissos serão dirimidos em primeira 
instância pelo Coordenador-Geral do EME, e, em 
última instância administrativa, pelo Comandante-
Geral da PMPB. 
 
Art. 12. Poderá ser utilizada, de forma complementar e 
desde que não contrarie o disposto nesta Portaria, as 
normas contidas na Portaria nº 041/2002/MD-EB (IG 
10-42), que aprova instruções para correspondência, 
as publicações e os atos normativos no âmbito do 
Exército Brasileiro. 
 
Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua 
publicação revogando as disposições em contrário. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
João Pessoa-PB, 11 de março de 2013. 
 
MARCOS AURÉLIO DE ARAÚJO CARVALHO – Cel 
QOC 
Coordenador Geral do Estado-Maior Estratégico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
ANEXO ÚNICO 
MODELO DE MEMORANDO DA PMPB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(21cm) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3,0cm 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
COMANDO GERAL 
ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO 
MEMORANDO Nº 0001/2012/EME-EM/3 
DATA: 01 mar. 2012 
Do Coordenador Geral do EME 
Ao Comandante do CPRM 
ASSUNTO: 
Anexos: (se houver) 
 
1,0cm 
Considerando ............................... 
 
2. Convoco (determino, informo) 
.............................. 
 
 
 
2,0cm 
 
MARCOS AURÉLIO DE ARAUJO CARVALHO – CEL QOC 
Coordenador-Geral do EME 
 
Ciente em: ___/___/____ ___h____min 
 
 (16cm) 
 
 
3,0cm 
 
3,0cm 2,0cm 
 
20 
 
 
 
MARKETING INSTITUCIONAL 
 
 
 
Marketing 
 
Apesar de sua juventude, o Marketing já passou por 
uma série de fases conotativas bem distintas e em 
parte até divergentes. Houve épocas em que as 
definições se concentravam nos aspectos 
primordialmente legais, relacionados à transferência 
de posse quando da compra e venda de bens. Em 
outras ocasiões, a ênfase fora dada a aspectos 
relacionados à distribuição, sobretudo quando, nos 
EUA, surgiram conflitos entre os interesses de 
poderosos grupos de produtores e distribuidores de 
bens. 
Durante muito tempo prevaleceu como definição mais 
divulgada a da Associação Americana de Marketing 
(AMA), que caracterizava esta área como abrangendo 
todas as atividades que envolvem o fluxo de bens e 
serviços entre o produtor e o consumidor. Mas essa 
definição não resistiu às críticas de inúmeros 
representantes, não só do mercado acadêmico, como 
também dos praticantes de Marketing. Ela deu lugar a 
uma interpretação mais ampla e mais voltada a dois 
aspectos primordiais: à responsabilidade das funções 
administrativas dentro do processo de Marketing na 
empresa (o chamado Managerial Marketing) e à 
abordagem sistêmica que se preocupa com a 
integração ordenada entre os diversos instrumentos 
que participam de um processo mercadológico 
qualquer. 
A mais recente das modificações conceituais do 
Marketing surgiu em consequência das repercussões 
dos movimentos consumeristas mundiais, de um lado, 
e, do outro lado, do reconhecimento de que o conceito 
de Marketing poderia ter aplicação e utilidade em 
áreas não necessariamente restritas à atuação das 
empresas privadas. Sob essas influências, o conceito 
ampliou-se para abranger áreas de ordem macro 
(como algumas das funções de um Estado moderno 
ou de uma comunidade social), bem como as 
atividades de organizações que não necessariamente 
visassem lucros nas suas transações, tais como 
igrejas, hospitais ou partidos políticos. Desde então, o 
Marketing ampliou os seus horizontes para além das 
empresas particulares, e tornou-se uma atividade-irmã 
de funções sociais, como a prática e o planejamento 
urbano. 
A nossa maneira de interpretar o Marketing no 
presente trabalho não se descuida desta maior 
amplitude do conceito moderno da área, mas a nossa 
ênfase é primordialmente voltada à empresa e 
sobretudo às responsabilidades de executivos que 
administram recursos limitados à luz de objetivos pré-
determinados e voltados ao convívio com um meio 
ambiente em constante transformação. Nossa 
definição também é sistêmica por levar em conta a 
necessidade de um constante entrosamento racional 
 
entre os diversos instrumentos que fazem parte da 
execução de um determinado plano de Marketing na 
prática administrativa. 
 
 
A partir dessas considerações, definimos Marketing 
como sendo as atividades sistemáticas de uma 
organização humana voltadas à busca e realização de 
trocas para com o seu meio ambiente, visando 
benefícios específicos. O núcleo desta definição é a 
ideia da troca ou do intercâmbio de quaisquer tipos de 
valores entre partidos interessados. Essa troca pode 
envolver objetos tangíveis (tais como bens de 
consumo e dinheiro) e intangíveis (como serviços ou 
mesmo ideias). Mas, por mais ampla que possa ser a 
gama dos objetos transacionados, não é qualquer tipo 
de troca que merece ser caracterizado como mercado 
lógico. Por exemplo, a troca de informações não 
planejada entre duas agências noticiosas não tem 
para nós conotação mercadológica. Para que isto 
ocorra, deve haver o intuito da continuidade no 
processo de troca entre os partidos, ou seja, ela deve 
ser ao mesmo tempo intencional, sistemática e voltada 
a uma expectativa de resultados previsíveis, sejam 
eles quantificáveis ou não. Desta maneira, uma 
empresa que se dedica regularmente à oferta e 
transação de produtos, ou serviços, exerce uma 
função mercadológica tão indiscutível quanto, 
digamos, uma instituição beneficente voltada à busca 
ordenada de fontes para doações que ela encaminha 
a públicos-alvo pré-definidos. Mas a 
“troca” de presentes de Natal entre os membros de 
uma família não é uma ação mercadológica. 
Anotações: 
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21 
 
 
Marketing de Relacionamento 
 
Marketing de relacionamento era, antigamente, visto 
como algo que a empresa fazia com seus clientes, era 
manter-se em contato. Era a aplicação simples e 
direta da máxima: 
"Quem não é visto não é lembrado." 
Este marketing de relacionamento é praticado visando 
estabelecer, de forma permanente, contato entre a 
empresa e os seus clientes, com o objetivo de facilitar 
novos relacionamentos comerciais (compras repetidas 
por parte do cliente). 
Hoje, o marketing de relacionamento é visto como 
algo mais amplo. O objetivo continua o mesmo, mas a 
forma de atuação ampliou-se pela simples 
compreensão de como as relações se estabelecem na 
sociedade, e, portanto, no mercado. 
A sociedade em que vivemos (e onde as empresas 
atuam) é constituída de uma rede de relacionamentos. 
O ser humano é gregário por excelência, vive em 
comunidade, estabelece - cada um - sua rede de 
relacionamentos, não é mesmo? 
Se retirarmos os relacionamentos da nossa sociedade 
viraremos um bando de eremitas, cada um solitário 
em seu canto. Perderemos a força das 
especializações, dos talentos individuais, pois todos, e 
cada um, terão que produzir tudo para o seu sustento 
e saúde! 
Anotações: 
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1. A especialização leva ao aumento de 
produtividade. 
Com as empresas não é nem um pouco diferente. 
O marketing de relacionamento é ainda algo feito com 
os clientes, muito embora essa seja só uma parte 
dele. O marketing de relacionamento foi acrescido das 
múltiplas redes de contatos, suas interações e 
influência, com e através de todos aqueles que se 
relacionam com a empresa. 
Quem são as pessoas que se relacionam com a 
empresa e que meios podem fazer parte de uma rede 
de interações e influência: 
 
CLIENTES 
1º - os clientes diretos da empresa. Estes podem ser 
subdivididos em clientes já existentes e clientes 
novos, pois exigem abordagens diferentes. 
2º - Há ainda outra possibilidade, o marketing de 
relacionamento com os clientes dos nossos clientes, 
no caso de B2B, necessário para que ajudemos os 
nossos clientes a criar valor aos seus clientes. 
3º - O marketing feito nas recuperações de clientes 
insatisfeitos. 
4º - A criação de Ouvidoria e Conselho de Clientes. 
 
EMPREGADOS 
5º - Os empregados devem ser os primeiros a fazer 
comentários favoráveis em sua rede de influência. 
Este trabalho difere do "endomarketing", pois 
enquanto este visa fazer o empregado encantado para 
que ele posso produzir melhor, aquele visa torná-lo 
uma fonte de referências positivas para a empresa e 
para o que ela produz. 
 
Podemos separar também os empregados em dois 
tipos: aqueles que podem trabalham o tempo todo 
com marketing de relacionamento dentro e fora da 
empresa (pessoal de contato com o público e pessoal 
da área de marketing) e aqueles que exercem esse 
papel somente fora da empresa, em sua rede de 
relacionamentos, na sua vida particular. 
 
FORNECEDORES 
6º - todos os fornecedores da empresa são outra 
poderosa fonte de referência e influência dentro do 
mercado. 
 
RECRUTAMENTO 
7º - O mercado de recrutamento - tanto aqueles que 
são admitidos, como aqueles que não foram admitidos 
- são outra forte fonte de influência dentro do 
mercado, incluindo a atuação de recrutamento 
desenvolvida dentro de escolas e universidades. O 
cuidado com os não admitidos, em tempos de crise, é 
ainda mais crucial para um marketing de 
relacionamento efetivo. 
 
INTERMEDIÁRIOS 
8º - Os intermediários que ajudam sua empresa a ser 
o que é, facilitadores tanto da linha de frente do que 
você produz ao mercado (distribuidores), como 
obtenção de redes de pessoas não diretamente 
ligadas à empresa, mas que possuem algum vínculo, 
temporário ou não. 
 
INFLUÊNCIA 
9º - Pessoas ou entidades que tenham atuação 
destacada ou importante na sua área de atuação, ou 
nas vizinhanças das suas instalações, podendo ser 
desde associação de bairros e igrejas, como grandes 
redes de comunicação. 
 
POLÍTICO 
10º - Governo, legisladores e juízes e entidades 
reguladoras (os Três Poderes). 
 
FINANCEIRO 
11º - As entidades financeiras e os acionistas. 
Não dá para começar com todos estes, que nem ao 
menos são todos! 
A Merkatus ajuda a obter resultados efetivos de 
marketing de relacionamento, calcados em suas 
competências e facilidades, para que você obtenha e 
mantenha o sucesso no seu mercado de atuação. 
Para maiores informações. 
Anotações: 
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22 
 
 
Endomarketing 
Pode-se definir endomarketing como o conjunto de 
ações focadas o público interno e que tem como 
objetivo maior conscientizar funcionários e chefias 
para a importância do atendimento de excelência ao 
cliente. 
 
 O termo e conceito que ele traz implícito não têm 
sido aceitos com muita tranquilidade pelo mercado por 
pelo menos duas razões, uma de caráter corporativo e 
outra essencialmente filosófica, ideológica ou 
doutrinária. 
 
Os especialistas, sobretudo os profissionais de 
Relações Públicas, julgam que o endomarketing não é 
nada mais do que uma forma diferente de expressar ( 
e praticar ) a comunicação interna e que se trata de 
uma alternativa (nem tão sutil ) de garantir aos 
profissionais de marketing a entrada em um novo 
campo de trabalho. 
 Disputas corporativas à parte, é necessário atentar 
para a outra razão, ao que parece mais relevante, 
porque remete ao âmago da questão: a extensão do 
conceito de cliente (fala-se agora em cliente interno 
para tipificar o funcionário de uma empresa ou 
organização) introduz uma nova perspectiva (será 
realmente boa?) na relação com o público interno. É 
que o conceito de cliente traz subjacente a ideia de 
um relacionamento comercial, de compra e venda, 
que, necessariamente, não se aplica à convivência 
entre determinados públicos. Na sedução do cliente, 
muitas vezes se utiliza de estratégias em que a 
transparência e a ética não são favorecidas, o que, 
convenhamos, se já não é saudável na relação entre 
uma empresa e os consumidores (estamos entrando 
definitivamente na era do consumo responsável), 
menos ainda o é, quando se contemplam os 
empregados de uma organização. Talvez fosse mais 
apropriado pensar o funcionário como um parceiro , 
estimulando a sua participação e, mais ainda, 
delegando a ele parte importante no processo de 
tomada de decisões. 
 
 Num primeiro momento, a difusão do conceito de 
endomarketing (e de cliente interno) desempenhou um 
papel importante, chamando a atenção para a 
importância do público interno, mas, como toda ideia 
ou teoria importada, acabou criando embaraços para 
uma cultura empresarial(a brasileira) que, felizmente, 
ainda se apoia em valores como a cordialidade, a 
solidariedade e o afeto (é verdade que outros traços 
desta cultura também agrega alguns problemas, 
particularmente para a gestão empresarial moderna). 
Ou seja: no fundo, o endomarketing não " emplacou", 
pelo menos enquanto atrelado ao conceito importado, 
ainda que sobreviva em função das campanhas 
associadas ao incremento da qualidade e da 
produtividade, também inspiradas em teorias e 
estratégias geradas lá fora. 
 
 Na prática, tem sido utilizado, agora sim, como 
sinônimo mesmo de comunicação interna e, aí, perdeu 
(ainda bem) todo o sentido original. Melhor assim 
porque chegou a ser utilizado como uma forma de 
domesticação de funcionários para o atendimento ao 
cliente, o que, para muitas empresas, funciona como 
uma grande hipocrisia, na medida em que a direção 
jamais chegou a assumir uma conduta exemplarmente 
ética. Funcionários submissos, prestativos e risonhos 
acrescentam pouco, se a intenção é apenas estimular 
as vendas. A responsabilidade social não pode se 
resumir a estas ações: a empresa precisa 
efetivamente se comprometer. 
Anotações: 
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Marketing Institucional 
Marketing Institucional não tem como objetivo imediato 
à venda, pois visa criar atitudes e comportamentos 
favoráveis nos diversos segmentos do público em 
relação à empresa. A partir do momento em que a 
imagem de uma empresa junto ao público consumidor, 
acionistas, funcionários, fornecedores e terceirizados 
é uma questão importante no sucesso das efetuações 
das vendas, o Marketing Institucional aparece com 
uma força dominante. O Marketing Institucional é a 
execução de atividades necessárias para atingir o 
objetivo de uma determinada instituição, onde o seu 
principal objetivo é reforçar a imagem ou conseguir 
apoio, englobando várias ferramentas, onde envolve o 
Marketing Público, Marketing Social, Marketing 
Esportivo, Marketing Cultural, Marketing Comunitário, 
Marketing Pessoal e Marketing Ecológico. 
 
O Marketing Social apareceu pela primeira vez no ano 
de 1971, onde apresentou a descrição do uso de 
princípios e técnicas de Marketing para a promoção de 
uma causa, ideia ou comportamento social. Desde 
então, inicia-se uma tecnologia de gestão de mudança 
social, relacionada ao projeto, implantação e controle 
de programas associados no aumento da disposição 
de aceitação de uma ideia ou prática social nos 
grupos eleitos como alvo. (KOTLER, 1992). 
 
"Marketing Social é uma estratégia de mudança de 
comportamento. Ele combina os melhores elementos 
das abordagens tradicionais da mudança social num 
esquema integrado de planejamento e ação, além de 
aproveitar os avanços na tecnologia das 
comunicações e na capacidade do Marketing". 
(KOTLER, 1992). 
 
O Marketing Institucional é o conjunto de estratégias 
utilizadas na realização de uma troca associativa entre 
a imagem de um produto já consolidado no mercado e 
a imagem que se deseja para uma empresa ou 
instituição. Um outro segmento muito importante do 
Marketing Institucional é o Marketing cultural, onde 
oferece vantagens significativas para a empresa, tem 
como objetivo associar o nome da empresa, suas 
marcas ou serviços, envolvendo produtos ou eventos 
culturais que tenham sintonia com suas atividades. 
 
 
23 
 
Portanto, o Marketing Social é uma característica de 
ação mercadológica institucional, que tem como 
objetivo principal atenuar ou eliminar os problemas 
sociais, as carências da sociedade relacionadas 
principalmente às questões de higiene e saúde 
pública, de trabalho, educação, habitação, transportes 
e nutrição e o Marketing Cultural envolve as emoções 
vividas pelo público quanto à qualidade artística ou 
cultural do evento. (VAZ, 1995). 
 
No Marketing Cultural os objetivos visam a conquista, 
consolidação e aumento da simpatia pela empresa, 
porém na maioria das vezes o esforço não é válido e 
não tem um retorno positivo devido ao costume de 
levar sempre vantagem em tudo. Existem empresas 
que só participam de eventos culturais, com intuito de 
economizar na mídia, não fazendo uma valorização da 
marca com o valor do evento e passam a ser mais 
uma marca entre muitas outras que abrigam o 
espetáculo. Sendo assim, o resultado não é um dos 
mais positivos, pois ninguém consegue memorizar o 
patrocinador verdadeiro. No entanto, a eficiência de 
um anúncio saturado de logomarcas é praticamente 
inexistente. Assim, na estruturação do plano de 
Marketing deve haver um estudo profundo dos 
objetivos, das metas pretendidas e dos resultados a 
serem alcançados, para que se presta e que se 
transforma em desperdício. Segundo Ogilvy, “Cada 
anúncio (evento) é parte do investimento em longo 
prazo na personalidade da marca”. 
 
O Marketing Cultural não pode ser considerado com 
uma técnica adicional de vendas ou como forma de 
economizar anúncios na mídia. O patrocínio de uma 
audição musical no lançamento de uma linha de 
produtos é interpretado como oferecimento agradável, 
como um brinde e tem como resultado a fixação da 
marca que conquista a simpatia do público. 
 
Para selecionar as ações que melhor atendam às 
necessidades e aos objetivos das organizações, estas 
se orientam por análises objetivas do mercado e pela 
sensibilidade gerencial dos profissionais que ficam 
responsáveis pelos demais agentes e fatos do 
ambiente institucional que devido às oportunidades e 
ameaças que surgem no ambiente institucional devem 
analisar o ambiente interno e externo da empresa, 
para aproveitar as oportunidades e combater as 
ameaças. (VAZ, 1986) 
 
O sucesso de uma ação de Marketing Institucional, 
muitas vezes pode estar condicionada a apelos das 
características do Marketing Empresarial, que é o 
Marketing Tradicional, onde as organizações fazem do 
uso do Marketing Empresarial, reforçando o Marketing 
Institucional. (VAZ, 1986) 
 
No Brasil, com as mudanças tecnológicas e 
econômicas muito rápidas, as empresas tentam 
superar muitas dificuldades. O país passa por uma 
instabilidade, que restringe a responsabilidade social 
das empresas à geração de empregos, mas mesmo 
assim não podem ficar estagnadas no tempo, tem que 
acompanhar a concorrência e tentar fixar sempre sua 
marca na mente dos clientes. 
 
Após a segunda metade do século XX o 
comportamento do consumidor brasileiro, se 
consolidou, devido a várias mudanças econômicas e 
sociais ocorridas no Brasil, adaptando o país à 
democratização e ao mundo globalizado. 
 
No Entanto, essa nova concepção admite que a 
própria razão de ser das empresas, neste início de 
século XXI, tentam adotar estratégias competitivas 
que no futuro, estrategicamente falando, não 
encerrem suas atividades, e consigam obter a 
lucratividade. 
 
É preciso que as empresas tomem algumas 
iniciativas, por exemplo, devem trocar suas metas 
reais e seus objetivos para alcança-los, pois essa 
questão não é uma novidade, mas sim uma tendência 
que manifesta agora mais claramente, pois na medida 
em que crescer a oferta de produtos e serviços, 
aumenta as opções de escolha do consumidor, e no 
momento em que novos produtos disputam 
segmentos bastante específicos de mercado, passam 
a desempenhar um papel muito importante no 
processo de seleção da marca. 
 
É essencial para o sucesso de uma marca satisfazer 
todas as necessidades reais do consumidor, 
entretanto, uma determinada empresa, para vencer 
uma competição da qual sairá vencedora e fazer com 
que a marca conquiste o maior domínio das 
preferências do consumidor, ela precisará desenvolver 
estratégias capazes de resistir aos avanços da 
concorrência. 
O Marketing Institucional pode ser aplicado em 
empresa Públicaou Privada, com ou sem fins 
lucrativos, onde uma determinada organização busca 
credibilidade dos clientes, que muitas vezes fazem 
parcerias com instituições de caridade que, buscam 
participar de campanhas institucionais sem 
preocupações específicas de vender determinado 
produto, fazendo a princípio uma propaganda 
institucional com o propósito de promover sua 
imagem, um bom exemplo é a campanha do 
CRIANÇA ESPERANÇA veiculado pela emissora de 
televisão REDE GLOBO. Essas empresas divulgam 
sua marca com o intuito de estimular, direta ou 
indiretamente, através deste ou outros meios de 
comunicação à marca na mente do consumidor. Além 
de ressaltar a necessidade de transmitir tal 
importância para o mesmo, já que o objetivo 
institucional básico é fixar a marca na mente do 
consumidor. 
 
No entanto, o Marketing será visto como o negócio 
pela perspectiva do seu resultado final, ou seja, do 
ponto de vista do cliente. O sucesso nos negócios não 
é determinado pelo produto, mas pelo consumidor. 
Haverá sempre alguma necessidade de vendas, mas 
o objetivo do marketing é conhecer e compreender o 
consumidor tão bem que o produto ou serviço o 
atenda completamente e, em consequência, vendam-
se sozinhos. Idealmente, o marketing deve resultar em 
um consumidor que esta pronto para comprar. Tudo o 
que é preciso fazer é tornar disponível o produto ou 
serviço sendo que, a maior virtude do marketing 
 
24 
 
institucional é criar uma visão favorável dos seus 
clientes com relação a empresa em questão. 
São muitas as variáveis que fazem o sucesso de uma 
empresa e de seus produtos. Mas o principal sem 
dúvida é a sua imagem que não deixa de ser o melhor 
ponto de apoio. 
Anotações: 
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NEWSLETTER 
 A tradução literal da palavra newsletter seria "boletim 
de novidades". Obviamente, esse nome nunca vai ser 
utilizado no Brasil, uma vez que estamos 
acostumados a incorporar os termos da Internet na 
forma original em inglês, portanto vamos continuar a 
chamá-la de Newsletter. 
A Newsletter é uma comunicação regular e periódica 
enviada para clientes e clientes potenciais da 
empresa, oferecendo conteúdo sobre assunto 
específico juntamente com ofertas de produtos e 
serviços. Uma email newsletter utiliza o email como 
instrumento para essa comunicação e oferece 
inúmeras vantagens em relação ao formato em papel, 
enviado pelo correio. 
 
 
Folder 
É um documento escrito que tem uma dobra e tem o 
objetivo de apresentar informações. Em inglês, a 
palavra também descreve uma pasta onde é possível 
guardar documentos. 
 
Enquanto panfletos ou folhetos podem não ter dobras, 
o folder tem pelo menos uma dobra e ilustrações. Um 
folder é composto pela capa (página principal), a 
mensagem interna e a última página, que costuma 
conter elementos como contatos e outras informações 
relevantes. 
Um folder pode ser promocional ou institucional. O 
folder promocional é usado para promover um 
determinado produto, serviço ou área comercial, 
enquanto o folder institucional é usado no âmbito de 
uma instituição, sendo que muitas vezes circula dentro 
de uma empresa. Existem vários programas que 
ajudam a fazer folders, como o CorelDraw, PhotoShop 
e Fireworks. Também existem vários sites com 
sugestões de modelos criativos e originais de folders. 
 
No ramo da informática, a palavra folder remete para 
um diretório, uma pasta dentro do computador. 
Existem alguns programas como o lock folder ou 
folder protector, que permitem proteger uma pasta ou 
arquivo com uma senha de segurança. 
Anotações: 
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Mailing 
Mailing é uma expressão frequentemente usada no 
Brasil, na área de propaganda e marketing. É um 
banco de dados que reúne nomes, endereços e dados 
adicionais de consumidores e prospects (pessoa não 
consumidora de um determinado produto ou serviço 
que tem potencial de vir a se tornar um consumidor). 
 
O mailing é uma ferramenta usada para a realização 
de marketing direto, para estabelecer e manter o 
relacionamento direto e contínuo, entre as empresas e 
seus consumidores, com o objetivo de abrir portas 
para a venda de qualquer produto ou serviço, através 
da propaganda de resposta direta, como mala direta, 
correio eletrônico e telemarketing. 
 
O telemarketing é um canal cada vez mais usado na 
área de marketing, que consiste no contato direto com 
os consumidores e prospects através do telefone, 
conforme os dados contidos no mailing. 
Anotações: 
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http://www.significados.com.br/marketing/
http://www.significados.com.br/marketing/
http://www.significados.com.br/marketing/
 
25 
 
Clipping 
O clipping ou clipagem é uma ferramenta estratégica 
de assessoria de imprensa. Refere-se ao 
monitoramento e seleção de notícias, independente do 
meio de comunicação. A atividade pode beneficiar 
pessoas comuns, empresas, políticos, governos ou 
qualquer cidadão que busque saber o que a mídia 
anda falando sobre determinado assunto ou tema. 
Resumindo, é uma verdadeira garimpada de notícias! 
 
Em jornais impressos o monitoramento começa com a 
leitura minuciosa de cada exemplar em busca de 
citações que interessem a quem solicitou o clipping. 
Após identificá-las, faz-se o recorte e cola-se em uma 
folha padronizada com data e demais detalhes como, 
por exemplo, informações sobre o veículo de 
comunicação. O resultado final é encaminhado para 
conhecimento dos interessados. 
 
Anotações: 
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Referências Bibliográficas 
 MARKETING 
Princípios de Marketing - 12ª Edição 2008 - Philip 
Kotler, Gary Armstrong Simões,R., Marketing Básico. 
Saraiva, São Paulo. 1976. 
Stanton, W. J., Fundamentos de Marketing, Pioneira, 
São Paulo, 1980. 
 
ENDOMARKETING 
Livro: BEKIN, Saul F.. Conversando sobre 
endomarketing. São Paulo: Makron Books, 1995. 
MARKETING INSTITUCIONAL 
VAZ. Gil Nuno. Marketing Institucional: O Mercado de 
ideias e imagens. São Paulo: 
Pioneira Thomson Learning, 2003. 
SITES RECOMENDADOS: 
http://www.sigmaquadrado.com/glossario/marketingve
ndas/termos/marketinginstitucional.html 
http://abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR75_06
51.pdf 
http://www.merkatus.com.br/10_boletim/109.htm 
O que é marketing I Raimar Richers. — 15. ed. — 
São Paulo : Brasiliense, 1994. — (Coleção primeiros 
passos; 27) Disponível em: 
http://www.google.com/webhp?nord=1#nord=1&q=cole
%C3%A7%C3%A3o%20primeiros%20passos%2 
0o%20que%20%C3%A9%20marketing 
 
 
 
 
 
http://www.sigmaquadrado.com/glossario/marketingvendas/termos/marketinginstitucional.html
http://www.sigmaquadrado.com/glossario/marketingvendas/termos/marketinginstitucional.html
http://www.sigmaquadrado.com/glossario/marketingvendas/termos/marketinginstitucional.html
http://www.sigmaquadrado.com/glossario/marketingvendas/termos/marketinginstitucional.html
http://abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR75_0651.pdf
http://abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR75_0651.pdf
http://abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR75_0651.pdf
http://abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR75_0651.pdf
http://www.merkatus.com.br/10_boletim/109.htm
http://www.merkatus.com.br/10_boletim/109.htm
http://www.google.com/webhp?nord=1#nord=1&q=cole%C3%A7%C3%A3o%20primeiros%20passos%20o%20que%20%C3%A9%20marketing
http://www.google.com/webhp?nord=1#nord=1&q=cole%C3%A7%C3%A3o%20primeiros%20passos%20o%20que%20%C3%A9%20marketing
http://www.google.com/webhp?nord=1#nord=1&q=cole%C3%A7%C3%A3o%20primeiros%20passos%20o%20que%20%C3%A9%20marketing
http://www.google.com/webhp?nord=1#nord=1&q=cole%C3%A7%C3%A3o%20primeiros%20passos%20o%20que%20%C3%A9%20marketing
 
26 
 
 
CONHECIMENTO DE LEGISLAÇÃO 
 
 
 
NOÇÕES DE 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
 
TÍTULO II 
 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
 
CAPÍTULO I 
 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E 
COLETIVOS 
 
Princípio da igualdade. 
 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção 
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança 
e à propriedade, nos termos seguintes: 
Súmula vinculante 37 - Não cabe ao Poder 
Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar 
vencimentos de servidores públicos sob o fundamento 
de isonomia. 
 
Súmula vinculante 6- Não viola a Constituição o 
estabelecimento de remuneração inferior ao salário 
mínimo para as praças prestadoras de serviço militar 
inicial. 
 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e 
obrigações, nos termos desta Constituição; 
 
Princípio da legalidade. 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa senão em virtude de lei; 
 
III - ninguém será submetido a tortura nem a 
tratamento desumano ou degradante; 
Súmula 686 - Só por lei se pode sujeitar a exame 
psicotécnico a habilitação de candidato a cargo 
público 
. 
Súmula 711 - A lei penal mais grave aplica-se ao 
crime continuado ou ao crime permanente, se a sua 
vigência é anterior à cessação da continuidade ou da 
permanência. 
 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo 
vedado o anonimato; 
 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional 
ao agravo, além da indenização por dano material, 
moral ou à imagem; 
 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de 
crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos 
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos 
locais de culto e a suas liturgias; 
 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de 
assistência religiosa nas entidades civis e militares de 
internação coletiva; 
 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de 
crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, 
salvo se as 
 
 
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos 
imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, 
fixada em lei; 
 
 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, 
artística, científica e de comunicação, 
independentemente de censura ou licença; 
Súmula 629 - A impetração de mandado de 
segurança coletivo por entidade de classe em favor 
dos associados independe da autorização destes. 
 
Anotações: 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a 
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito 
a indenização pelo dano material ou moral decorrente 
de sua violação; 
 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém 
nela podendo penetrar sem consentimento do 
morador, salvo em caso de flagrante delito ou 
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, 
por determinação judicial; (Vide Lei nº 13.105, 
de 2015) (Vigência) 
 
ATENÇÃO: Não confunda morador com proprietário. 
O correto é MORADOR. (as bancas gostam muito de 
fazer essa troca para que o candidato erre a questão) 
 
VADE BIZU 
Possibilidade de entrada em residência sem o 
consentimento do MORADOR. 
DURANTE O DIA DURANTE A NOITE 
 Flagrante delito 
 Desastre 
 Prestar socorro 
 Determinação 
Judicial 
 Flagrante delito 
 Desastre 
 Prestar socorro 
 X 
 
 
27 
 
 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das 
comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por 
ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer para fins de investigação criminal ou 
instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, 
de 1996) 
 
 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou 
profissão, atendidas as qualificações profissionais que 
a lei estabelecer; 
 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e 
resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao 
exercício profissional; 
Súmula vinculante 14 - É direito do defensor, no 
interesse do representado, ter acesso amplo aos 
elementos de prova que, já documentados em 
procedimento investigatório realizado por órgão com 
competência de polícia judiciária, digam respeito ao 
exercício do direito de defesa. 
 
Anotações: 
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___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
 
XV - é livre a locomoção no território nacional em 
tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos 
da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus 
bens; 
 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem 
armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde que não 
frustrem outra reunião anteriormente convocada para 
o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à 
autoridade competente; 
 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins 
lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 
 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a 
de cooperativas independem de autorização, sendo 
vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 
 
XIX - as associações só poderão ser 
compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades 
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no 
primeiro caso, o trânsito em julgado; 
ATENÇÃO 
Associações 
Atividade suspensa: 
decisão judicial 
Compulsoriamente 
dissolvidas: 
 Exigi-se o trânsito em 
julgado. 
 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou 
a permanecer associado; 
 
XXI - as entidades associativas, quando 
expressamente autorizadas, têm legitimidade para 
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

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