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1 2 CADERNO DE ESTUDOS CFS Curso de formação de sargento – PMPB Teoria & Exercícios ‘’Nossa missão é a sua aprovação’’ 3 SUMÁRIO: COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL. Pag. REDAÇÃO OFICIAL 04 MARKETING INSTITUCIONAL 20 CONHECIMENTO DE LEGISLAÇÃO NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONA 26 NOÇÕES DE DIREITO PENAL 41 NOCÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL 80 NOÇÕES DE DIREITO MILITAR 94 LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE 108 LEI Nº 4.898/65 ABUSO DE AUTORIDADE 108 LEI Nº 9.455/97 TORURA 114 LEI Nº 8.069/90 ECA 116 LEI Nº. 11.340/06 VIOLÊNCIA CONTRA MULHER 121 LEI No 10.826/03 ESTATUTO DO DESARMAMENTO 127 LEI 11343/06 ENTORPECENTES 134 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 139 LEI Nº 3.909/77 (ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DA PARAÍBA) 139 LEI Nº 4.024/78: DISPÕE SOBRE O CONSELHO DE DISCIPLINA NA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA. 147 LEI COMPLEMENTAR Nº 87/08: DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DA PARAÍBA. 150 CONHECIMENTO TÉCNICO PROFISSIONAL DOUTRINA DE POLICIAMENTO OSTENSIVO: 164 DIREITOS HUMANOS 182 POLÍCIA COMUNITÁRIA 209 4 COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL. REDAÇÃO OFICIAL: Requerimento (Portaria Nº 001 EME de 11/03/2013) SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO PORTARIA Nº ___-EME, DE __ DE ______ DE 2013. Aprova o modelo de Requerimento adotado na Polícia Militar da Paraíba (PMPB). O COORDENADOR GERAL DO ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO DA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 6º, incisos I, II e III c/c o artigo 17 da Lei Complementar nº 87, de 02 de dezembro de 2008 que dispõe sobre a Organização Estrutural e Funcional da Polícia Militar do Estado da Paraíba e determina outras providências, RESOLVE: CAPÍTULO I DAS GENERALIDADES Art. 1º Aprovar o modelo de Requerimento adotado na Polícia Militar da Paraíba (PMPB), que com esta regula, na forma do ANEXO ÚNICO, visando a sua unificação no âmbito desta Polícia Militar. Seção I Do Âmbito Art. 2º O Requerimento é documento interno que circula entre as Organizações Policiais Militares (OPMs) no âmbito da PMPB. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção II Da Finalidade, Forma e Estrutura Art. 3º O Requerimento: I – é o meio pelo qual o signatário solicita a autoridade competente, concessão regulamentar ou reconhecimento de direito previsto em legislação vigente; II - poderá ser produzido e difundido através de meio eletrônico; III - no caso do requerente civil, deverá ser mencionado: filiação, ano em que serviu Polícia Militar, OPM, onde serviu e registro da identidade (estas informações serão prestadas em folha anexa ao Requerimento); IV - comportará um mínimo de dois itens, podendo conter mais, conforme a necessidade da exposição, sendo que, no último item, o requerente deverá declarar se é a primeira vez que requer e, em caso contrário, o despacho dado nos requerimentos anteriores, bem como as datas e números dos Boletins que foram publicados; V - continuar-se-á em outras folhas enumeradas quando o texto for longo; VI - no caso de Requerimento solicitando certidões, dizer para que fins; VII - deve sair da OPM de origem com parecer opinando devidamente fundamentado pelo encaminhamento ou arquivamento do pleito; VIII - assinado por procurador deverá ser acompanhado dos respectivo instrumento de mandato e o assinado pelo herdeiro de pessoa falecida, do comprovante dessa condição; IX - que satisfizer às exigências legais deve ser encaminhado à autoridade competente (despacho final), mesmo que não tenha parecer favorável das autoridades intermediárias; X - será digitado numa folha de papel formato A-4 (21cm x 29,7cm) terá dezesseis centímetros de largura, digitado em fonte Times New Roman, tamanho 12, recuo do parágrafo de 3,0cm à esquerda à margem do texto, espacejamento simples, tendo a margem superior e esquerda de três centímetros, à direita e inferior de dois centímetros, em relação à borda do papel; Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Art. 4º Para a elaboração do Requerimento deve ser observado o seguinte: I - 1º campo – Timbre – alinhado à esquerda, com espaçamento simples, contendo: 5 a) Brasão da PMPB alinhado à esquerda tamanho 1,5cm de altura e de largura; b) alinhado à esquerda do Brasão da PMPB teremos: 1) 1ª linha: POLÍCIA MILITAR (em caixa alta); 2) 2ª linha: ÓRGÃO DE DIREÇÃO (em caixa alta); 3) 3ª linha: OPM expedidora, em caixa alta, por extenso; c) classificação do Requerimento – alinhado à esquerda do timbre será constituída da seguinte maneira: Requerimento nº, Inserida a numeração, seguem-se uma barra diagonal à direita e o ano, segue-se uma barra diagonal à direita e a sigla da OPM, segue um traço hífen e a sigla da seção, da repartição, da divisão ou do gabinete no qual o expediente foi elaborado. d) Protocolo de recebimento – alinhado à esquerda da classificação do Requerimento, conterá data (dia, mês, ano) e assinatura com matricula do recebedor do Requerimento. II – 2º Campo – Vocativo da autoridade destinatária do Requerimento. III – 3º Campo – Nome do requerente; IV – 4º Campo – Posto ou Graduação; V – 5º Campo – Matrícula; VI – 6º Campo – Unidade; VII – 7º Campo - Subunidade; VIII – 8º Campo - Local de Serviço; IX – 9º Campo – Endereço; X – 10º Campo – Requer (Solicitação do requerente; seus parágrafos devem ser numerados, à exceção o primeiro); XI – 11º Campo - Amparo legal (citar o enquadramento completo do texto legal sobre o assunto, que constitua o fundamento legal da pretensão); XII – 12º Campo - Local, data e assinatura do requerente; XIII – 13º Campo – Anexo (documentação comprobatória do amparo legal do Requerimento); Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção III Das Formas de Tratamento Art. 5º No Requerimento dispensa-se as formas de cortesia. Art. 6º No Requerimento a forma de tratamento usada será Vossa Senhoria ou Vossa Excelência. Parágrafo único. O tratamento será sempre na terceira pessoa do singular e a forma é o discurso indireto. Seção IV Da Numeração Art. 7º Para cada Requerimento é adotada uma numeração, seguindo a ordem natural dos números inteiros, iniciada sua contagem ao dia 1º de janeiro de cada ano e encerrada aos 31 de dezembro do mesmo exercício. Seção V Da Competência Art. 8º São competentes para expedir Requerimentos: I – Todos os Policiais Militares da ativa e da inatividade, bem como os servidores civis lotados na PMPB. Parágrafo único. É obrigatória a apreciação, pelo setor competente, dos Requerimentos oriundos de outros órgãos da administração pública que possuam modelos específicos, bem como Requerimentos de particulares que não possuam modelos específicos. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção VI Dos Despachos Art. 9º O primeiro despacho no Requerimento deverá ser posto na margem esquerda do verso da primeira folha, sendo esta dividida ao meio no sentido vertical, contendo ao final, local, data e assinatura. Em casos de despachos contendo mais de um parágrafo, estes serãoenumerados em algarismos arábicos, excetuando-se o primeiro. Art. 10 Os demais despachos deverão ocorrer no anverso do Requerimento, iniciando-se no canto inferior direito, seguindo-se os demais despachos, quando houver, sempre em sentido horário, nos demais cantos do anverso, encerrando-se no canto superior direito. Anotações: 6 ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ CAPÍTULO II DOS PRAZOS Art. 11 O prazo para requerer obedecerá ao estabelecido em legislações específicas, observando- se os prazos prescricionais e decadenciais. Art. 12 O prazo para a autoridade competente solucionar o Requerimento será de até 30 dias úteis. Na impossibilidade de solucioná-lo neste prazo o seu motivo deverá ser necessariamente publicado em Boletim Interno ou Geral, podendo o prazo ser prorrogado em até 30 dias. §1º A solução do Requerimento será publicada em Boletim Interno ou Geral, bem como será providenciada a notificação ao requerente. §2º O não cumprimento do(s) prazo(s) estipulado(s) no caput deste artigo, poderá ensejar ao responsável, sanção disciplinar, cível e/ou criminal. § 3º Excetuam-se os prazos estabelecidos em legislações específicas. Art. 13 O prazo para interpor recursos aos Requerimentos obedecerá ao estabelecido em legislações específicas, observando-se os prazos prescricionais e decadenciais. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ CAPÍTULO III DA ATUALIZAÇÃO Art. 14 Compete ao Estado-Maior Estratégico (EME) elaborar os elementos necessários à atualização desta Portaria e submetê-los à aprovação do Comandante-Geral, quando assim julgar oportuno. CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 15 Os casos omissos serão dirimidos em primeira instância pelo Coordenador Geral do EME, e, em última instância administrativa, pelo Comandante- Geral da PMPB. Art. 16 Ninguém será discriminado ou prejudicado pelo fato de requerer. Art. 17 Esta Portaria não exclui da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Art. 18 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação revogando as disposições em contrário. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ João Pessoa-PB, 11 de março de 2013. MARCOS AURÉLIO DE ARAÚJO CARVALHO – Cel QOC Coordenador Geral do Estado-Maior Estratégico 7 ANEXO ÚNICO MODELO DE REQUERIMENTO DA PMPB 1º CAMPO: 2º CAMPO: EXCELENTÍSSIMO SENHOR (função da autoridade) ou ILUSTRÍSSIMO SENHOR (função da autoridade) 3º CAMPO: Nome: 4º CAMPO: Posto/Graduação: 5º CAMPO: Matrícula: 6º CAMPO: Unidade: 7º CAMPO: Subunidade: 8º CAMPO: Local de Serviço: 9º CAMPO: Endereço: Rua/AV. 10º CAMPO: Requer: A Vossa Excelência/Senhoria, nos termos da Lei Complementar nº 1.990/2012... Nestes Termos, Pede deferimento. 11º CAMPO: Amparo Legal: 12º CAMPO: cidade, PB, dia de mês de ano ________________________________________________ Assinatura do requerente 13º CAMPO: Anexo: POLÍCIA MILITAR ÓRGÃO DE DIREÇÃO OPM REQUERIMENTO Nº_____/2013/OPM- SETOR Nº do Protocolo:____________ ______/______/______ ___________________ Rubrica 3,0cm 2,0cm 3,0cm 2,0cm 8 Parte (Portaria Nº 002 EME de 11/03/2013) SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO PORTARIA Nº ___-EME, DE __ DE ______ DE 2013. Aprova o modelo de Parte adotado na Polícia Militar da Paraíba (PMPB). O COORDENADOR-GERAL DO ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO DA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 6º, incisos I, II e III c/c o artigo 17 da Lei Complementar nº 87, de 02 de dezembro de 2008 que dispõe sobre a Organização Estrutural e Funcional da Polícia Militar do Estado da Paraíba e determina outras providências, RESOLVE: Art. 1º Aprovar o modelo de Parte adotado na Polícia Militar da Paraíba (PMPB), que com esta regula. CAPÍTULO I GENERALIDADES Art. 2º A presente Portaria define o modelo de Parte, na forma do ANEXO ÚNICO, visando a sua unificação no âmbito da Polícia Militar da Paraíba. Seção I Do Âmbito Art. 3º A Parte é um documento de correspondência no âmbito exclusivamente interno da Organização Policial Militar (OPM). Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção II Da Finalidade, Forma, Regulação e Estrutura Art. 4º A Parte: I – é o documento por meio do qual um policial militar se comunica com seus pares ou superiores hierárquicos, no âmbito de uma mesma OPM; II - é digitada, sempre que possível, na metade de uma folha de papel formato A4 (21cm x 29,7cm), obedecendo as seguintes prescrições; III - o texto terá dezesseis centímetros de largura, digitado em fonte Times New Roman, tamanho doze, espacejamento simples, recuo do parágrafo de 3,0cm à esquerda à margem do texto, tendo a margem superior três centímetros, à esquerda de três centímetros, à direita de dois centímetros e inferior de dois centímetros, em relação à borda do papel. a) quando a Parte for digitada em uma folha inteira de papel ofício os espaços verticais serão os mesmos do ofício; b) o texto variará conforme a natureza da Parte e segue, em linhas gerais, as prescrições relativas aos ofícios; c) o texto deve ser claro, conciso e preciso, deve conter os dados capazes de identificar as pessoas ou coisas envolvidas, o local, a data e a hora da ocorrência e caracterizar as circunstâncias que a envolveram, sem tecer comentários ou opiniões pessoais; d) a Parte de conteúdo disciplinar, cuja decisão deva ser publicada em Boletim Interno, deve conter os dizeres e obedecer às prescrições do Regulamento Disciplinar, para esse fim; e) são, ainda, conteúdos das Partes: consulta, indicação, informação, solicitação, queixa ou representação, desde que circulem apenas no âmbito da Organização de Polícia Militar; f) os parágrafos das Partes devem ser numerados a exceção do primeiro; e g) poderá ser produzida e difundida através de meio eletrônico. IV - para a elaboração do texto deve ser observado o seguinte: a) os parágrafos devem ser numerados (exceto o primeiro); e b) fecho – centralizado espacejamento simples, contendo nome completo em caixa alta e em negrito apenas o nome de guerra, posto ou graduação e abaixo, também centralizada a função do signatário. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção III Dos Despachos Art. 5º O primeiro despacho nas Partes recebidas deverá ser posto na margem esquerda do verso da folha, sendo esta dividida ao meio no sentido vertical, 9 contendo ao final, local, data e assinatura. Em casos de despachos contendo mais de um parágrafo, estes serão enumerados em algarismos arábicos, excetuando-se o primeiro; Art. 6º Os demais despachos deverão ocorrer no anverso da Parte, iniciando-se no canto inferior direito, seguindo-se os demais despachos, quando houver, sempre em sentido horário, nos demais cantos do anverso, encerrando-se no canto superior direito. Anotações: ______________________________________________________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção IV Das Formas de Tratamento Art. 7º Na Parte, dispensa-se as formas de cortesia. Art. 8º A forma de tratamento usada é Vossa Senhoria. Seção V Da Identificação Art. 9º Para cada tipo de Parte é adotada uma numeração com três números, seguindo a ordem natural dos números inteiros, iniciada a 1º de janeiro e encerrada a 31 de dezembro de cada ano. Seção VI Da Competência Art. 10 São competentes para expedir Partes todos os Policiais Militares da ativa. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção VII Dos Destinatários Art. 11 São destinatários de Parte quaisquer funções policiais militares, constantes na esfera funcional dos órgãos de Direção Estratégica, Intermediário e Execução da estrutura organizacional da PMPB, respeitado o âmbito interno. CAPÍTULO II DA ATUALIZAÇÃO Art. 12 Compete ao Estado-Maior Estratégico (EME) elaborar os elementos necessários à atualização desta Portaria e submetê-los à aprovação do Comandante-Geral, quando assim julgar oportuno. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 13 Os casos omissos serão dirimidos em primeira instância pelo Coordenador-Geral do EME, e, em última instância administrativa, pelo Comandante- Geral da PMPB. Art. 14 Poderá ser utilizada, de forma complementar e desde que não contrarie o disposto nesta Portaria, as normas contidas na Portaria nº 041/2002/MD-EB (IG 10-42), que aprova instruções para correspondência, as publicações e os atos normativos no âmbito do Exército Brasileiro. Art. 15 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação revogando as disposições em contrário. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ João Pessoa-PB, 11 de março de 2013. MARCOS AURÉLIO DE ARAÚJO CARVALHO – Cel QOC Coordenador Geral do Estado-Maior Estratégico 10 ANEXO ÚNICO MODELO DE PARTE DA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA A4 (21cm) P M P B Cidade-PB, dia de mês de ano. Órgão de Direção Do (digitar apenas a função) OPM/SubUnidade Ao (digitar apenas a função) Parte Nº XXX/ano – Seção de origem ASSUNTO: (tema). Anexo: (se houver). Comunico a Vossa Senhoria que............................................. . NOME COMPLETO - (Posto/Graduação) Função 3,0 cm 2,0c m 6,0c m 3,0cm 2,0 cm 3,0 cm 11 Ofício (Portaria Nº 003 EME de 11/03/2013) SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO PORTARIA Nº ___-EME, DE __ DE ______ DE 2013. Aprova o modelo de Ofício adotado na Polícia Militar da Paraíba (PMPB). O COORDENADOR GERAL DO ESTADO MAIOR ESTRATÉGICO DA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 6º, incisos I, II e III c/c o artigo 17 da Lei Complementar nº 87, de 02 de dezembro de 2008 que dispõe sobre a Organização Estrutural e Funcional da Polícia Militar do Estado da Paraíba e determina outras providências, RESOLVE: Art. 1º Aprovar o modelo de Ofício adotado na Polícia Militar da Paraíba (PMPB), que com esta regula. CAPÍTULO I DAS GENERALIDADES Art. 2º A presente Portaria define o modelo de Ofício, na forma dos ANEXOS “A” e “B”, visando a sua unificação no âmbito da Polícia Militar da Paraíba. Seção I Do Âmbito Art. 3º O Ofício é correspondência de âmbito interno e externo da PMPB. Será interno o de circulação restrita entre os órgãos da PMPB. Será externo, quando circular para outros órgãos da administração pública, setor privado ou demais autoridades não integrantes da estrutura organizacional da PMPB. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção II Da Finalidade, Forma, Regulação e Estrutura Art. 4º O Ofício: I - tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e também com particulares; II - poderá ser produzido e difundido através de meio eletrônico; III - o texto dos Ofícios internos e externos será digitado numa folha de papel formato A-4 (21cm x 29,7cm) terá dezesseis centímetros de largura, digitado em fonte Times New Roman, tamanho 12, recuo do parágrafo de 6,0cm, espacejamento 1,5 linhas, tendo a margem superior três centímetros, à esquerda de três centímetros, à direita de dois centímetros e inferior dois centímetros, em relação à borda do papel; Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ IV - para a elaboração do texto deve ser observado o seguinte: a) os parágrafos devem ser numerados (exceto o primeiro); b) o primeiro parágrafo deve responder a pergunta: do que se trata (quando houver referência, o primeiro parágrafo deve mencionar o assunto de que trata a mesma); c) um ou mais parágrafos seguintes servem para fazer uma exposição simples do que ocorre com o caso em questão; d) um ou mais parágrafos servem para prestar informações julgadas necessárias para esclarecer o assunto; e) o parágrafo final é a solução ou parecer, solicitação ou indicação de providências, enfim, o que for necessário ou conveniente para o caso. f) quando o conteúdo do Ofício for consulta, encaminhamento, remessa, restituição, indicação, informação, parecer, proposta, queixa ou representação, no cabeçalho, depois do resumo do assunto, escrever-se-á, em maiúsculas, entre parênteses a palavra consulta, encaminhamento ou demais, conforme o caso; Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ V – Ofício INTERNO obedece às seguintes prescrições: 1) – Brasão do Estado da Paraíba centralizado tamanho 1,5cm de altura e de largura; 2) - 1ª linha: SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL (em caixa alta); 3) - 2ª linha: POLÍCIA MILITAR (em caixa alta); 12 4) - 3ª linha: OPM expedidora, em caixa alta, por extenso; 5) - 4ª linha: Coordenação/Setor/Seção/Divisão da OPM expedidora, em caixa alta, por extenso; a) cabeçalho: 1) classificação (espécie do documento) – a pelo menos 2,0cm da última linha do timbre, junto à margem esquerda (não confundir com a margem do papel). É constituída: Ofício nº, Inserida a numeração, seguem-se uma barra diagonal à direita e o ano, segue-se uma barra diagonal à direita e a sigla da OPM, segue um traço hífen e a sigla da seção, da repartição, da divisão ou do gabinete no qual o expediente foi elaborado. Na mesma linha, alinhado à direita, será colocado local e a data do Ofício: 2) abaixo da linha destinada à localidade e data, a palavra Do, seguida da função do signatário. Quando a correspondência for interna o que for escrita após a palavra Do deve ser abreviado. 3) abaixo da palavra Do, a palavra Ao Seguida da abreviatura Sr. (quando o destinatário for de posto superior ao do signatário) seguida da função do signatário. 4) abaixo da palavra Ao, vem a palavra ASSUNTO, digitado em letras maiúsculas, seguida de dois pontos e de um breve resumo, tãoexato quanto possível do que se trata, finalizando com um ponto. 5) abaixo de palavra ASSUNTO, quando for o caso fazer uma referência. Esta deverá ser escrita de forma abreviada, seguida de ponto e dois pontos. Ref.: mencionando-se o número, nome e a data da peça que deve constar como tal, finalizando com um ponto. 6) abaixo da palavra Ref.: quando for o caso, escrever Anexo seguido de dois pontos, mencionando-se o nome do (s) documento(s) e entre parênteses a quantidade total dos anexos, finalizando com um ponto. b) texto, abaixo do cabeçalho a pelo menos 2,0cm, com recuo de parágrafo de 6,0cm em relação à borda do papel; c) fecho - centralizado, negrito o nome de guerra, espaçamento simples, contendo nome completo e o posto ou graduação e na linha de baixo, também centralizada a função do signatário; d) o rodapé será centralizado, digitado em fonte time new Roman, tamanho dez, espaçamento simples, obedecendo as mesmas margens do inciso anterior, será composto na primeira linha pela rua, praça ou avenida, bairro, nº, na segunda linha: cidade, UF, CEP; na terceira linha: telefones, site da OPM e e-mail funcionais do setor expedidor do Ofício; Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ VI – Ofício EXTERNO, obedecendo aos seguintes preceitos: a) timbre: conforme o art. 4º, inciso V, alínea a, da presente Portaria. b) cabeçalho: conforme o art. 4º, inciso V, alínea b, item 1, da presente Portaria. c) destinatário – alinhado à esquerda da primeira página (e apenas nesta), a 1,0cm abaixo do cabeçalho; d) vocativo – com recuo de 6,0cm em relação à borda do papel e abaixo do destinatário a 1,0cm, seguido de vírgula; e) texto - com recuo de 6,0cm em relação à borda do papel e abaixo do vocativo a 1,0cm,; f) fecho - item não numerado, possui, além da finalidade de arrematar o texto, a de saudar o destinatário, segue o alinhamento do texto: 1) para autoridade superior: “Respeitosamente”; 2) para autoridade de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: “Atenciosamente”; e 3) para autoridades estrangeiras, de acordo com rito e tradição próprios, devidamente disciplinados pelo Ministério das Relações Exteriores. g) assinatura: centralizada, negrito o nome de guerra, espaçamento simples, contendo nome completo e posto e na linha abaixo, também centralizada a função do signatário; h) rodapé: conforme o Art. 4º, inciso V, alínea “d”, desta Portaria; e Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção III Dos Despachos Art. 5º O primeiro despacho nos Ofícios recebidos deverá ser posto na margem esquerda do verso da primeira folha do Ofício, sendo esta dividida ao meio no sentido vertical, contendo ao final, local, data e assinatura. Em casos de despachos contendo mais de um parágrafo, estes serão enumerados em algarismos arábicos, excetuando-se o primeiro. Art. 6º Os demais despachos deverão ocorrer no anverso do Ofício, iniciando-se no canto inferior direito, seguindo-se os demais despachos, quando houver, sempre em sentido horário, nos demais 13 cantos do anverso, encerrando-se no canto superior direito. Seção IV Das Formas de Tratamento Art. 7º Nos Ofícios internos por transitar exclusivamente no âmbito da PMPB, dispensam-se as formas cortesia. Art. 8º No Ofício interno ou externo são usadas as seguintes formas de tratamento: I - Vossa Excelência, para as seguintes autoridades: a) do Poder Executivo: 1) Presidente da República; 2) Vice-Presidente da República; 3) Ministros de Estado; 4) Secretário-Geral da Presidência da República; 5) Advogado-Geral da União; 6) Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; 7) Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República; 8) Secretários da Presidência da República; 9) Governadores e vice-governadores de Estado e do Distrito Federal; 10) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; 11) Oficiais-generais das Forças Armadas; 12) Embaixadores; 13) Secretário executivo e Secretário-geral de ministérios; 14) Secretários de estado dos governos estaduais e secretários do Governo do Distrito Federal; 15) Prefeitos municipais; b) do Poder Legislativo: 1) Membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; 2) Membros do Tribunal de Contas da União; 3) Membros dos tribunais de contas estaduais; 4) Membros das assembléias legislativas estaduais e da Câmara Distrital; e 5) Presidentes das câmaras municipais; c) do Poder Judiciário: 1) Membros do Supremo Tribunal Federal; 2) Membros do Superior Tribunal de Justiça; 3) Membros do Superior Tribunal Militar; 4) Membros do Tribunal Superior Eleitoral; 5) Membros do Tribunal Superior do Trabalho; 6) Membros dos tribunais de justiça estaduais, do Distrito Federal e dos territórios; 7) Membros dos tribunais regionais federais; 8) Membros dos tribunais regionais eleitorais; 9) Membros dos tribunais regionais do trabalho; 10) Juízes e desembargadores; e 11. Juízes da Justiça Militar; d) do Ministério Público: 1) Membros do Ministério Público da União; e 2) Membros dos ministérios públicos estaduais; e) Membros do Órgão de Direção Superior da Advocacia-Geral da União; e f) da Defensoria Pública da União, os membros dos órgãos de administração superior; II - para as autoridades eclesiásticas: a) Vossa Santidade, para o Papa; b) Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, para cardeais; c) Vossa Excelência Reverendíssima, para arcebispos e bispos; d) Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima, para monsenhores, cônegos e superiores religiosos; e e) Vossa Reverência, para sacerdotes, clérigos e demais religiosos; III - Vossa Magnificência, para reitores de universidades; e IV – Vossa Senhoria, para os demais casos. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ 14 Seção V Da Identificação Art. 9º Para cada tipo de Ofício, é adotada uma numeração, seguindo a ordem natural dos números inteiros, iniciada a 1º de janeiro de cada ano e encerrada a 31 de dezembro. Seção VI Da Competência Art. 10. São competentes para expedir Ofícios: § 1º. INTERNOS: I – Oficial Comandante, Coordenador, Diretor, Chefe de Órgão de Direção Estratégica, Setorial e Execução, bem como as Praças Especiais e que Praças estejam respondendo pela função de Comandante de Pelotão ou côngenere devidamente publicada em Boletim Interno. § 2º. EXTERNOS: I - Comandante, Coordenador, Diretor, Chefe de Órgão de Direção Estratégica, Setorial e Execução. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção VII Dos Destinatários Art. 11. São destinatários dos Ofícios INTERNOS quaisquer órgãos de Direção Estratégica, Setorial e Execução da estrutura organizacional da PMPB. Art. 12. São destinatários dos Ofícios EXTERNOS órgãos externos à estrutura organizacional da PMPB. Seção VIII Dos Assuntos Art. 13. O Ofício pode tratar sobre qualquer assunto oficial, desde que este assunto não possua norma específica. CAPÍTULO II DA ATUALIZAÇÃO Art. 14. Compete ao Estado-Maior Estratégico (EME) elaborar os elementos necessários à atualização desta Portaria e submetê-los à aprovação do Comandante-Geral, quando julgar oportuno. Anotações: ______________________________________________________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 15. Os casos omissos serão dirimidos em primeira instância pelo Coordenador-Geral do EME, e, em última instância administrativa, pelo Comandante- Geral da PMPB. Art. 16. Poderá ser utilizada, de forma complementar e desde que não contrarie o disposto nesta Portaria, as normas contidas na Portaria nº 041/2002/MD-EB (IG 10-42), que aprova instruções para correspondência, as publicações e os atos normativos no âmbito do Exército Brasileiro. Art. 17. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação revogando as disposições em contrário. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ João Pessoa-PB, 11 de março de 2013. MARCOS AURÉLIO DE ARAÚJO CARVALHO – Cel QOC Coordenador Geral do Estado-Maior Estratégico 15 ANEXO A MODELO DE OFÍCIO INTERNO DA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA A4 (21cm x 29,7cm) SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL GABINETE DO COMANDANTE-GERAL Ofício Nº 0001/2012/CG-GCG João Pessoa-PB, 01 de janeiro de 2012. Do Comandante-Geral da PMPB Ao Comandante do 1º BPM ASSUNTO: Ref.: Anexo: Faço uso do presente expediente para comunicar a V. Sª ................................................................ ................................................................ .......................... 2. Informo-lhe ainda ................................................................ .......................................... 3. ................................................................ ............................................ NOME COMPLETO - (Posto/Graduação) Função ________________________________________________________________ ____________ Endereço: Praça Pedro Américo, centro, s/nº João Pessoa-PB, CEP.: 58.000-000 Telefone: (083) 3218-5985 – cmtg@pm.pb.gov.br 2,0cm 3,0 cm 2,0c m 6,0c m 3,0cm 2,0 cm 2,0 cm 2,0 cm 16 ANEXO B MODELO DE OFÍCIO EXTERNO DA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL GABINETE DO COMANDANTE-GERAL Ofício Nº 0001/2012/CG-GCG João Pessoa-PB, 01 de janeiro de 2012. Exmº Sr. FULANO DE TAL Prefeito Municipal João Pessoa-PB Ref.: Anexo: Excelentíssimo Prefeito, .............................................................................. 2. ........................................................................... , .......................................................................................................................... 3. ........................................................................................ NOME COMPLETO - (Posto) Função _____________________________________________________________ ____________ Endereço: Praça Pedro Américo, centro, s/nº João Pessoa-PB, CEP.: 58.000-000 Telefone: (083) 3218-5985 – cmtg@pm.pb.gov.br 2,0 cm 6,0cm 3,0cm 2,0cm 2,0c m 3,0cm 2,0cm 1,0 cm 1,0 cm 2,0 cm 3,0cm 17 Memorando (Portaria Nº 004 EME de 11/03/2013) SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO PORTARIA Nº ___-EME, DE __ DE ______ DE 2013. Aprova o modelo de Memorando adotado na Polícia Militar da Paraíba (PMPB). O COORDENADOR GERAL DO ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO DA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 6º, incisos I, II e III c/c o artigo 17 da Lei Complementar nº 87, de 02 de dezembro de 2008 que dispõe sobre a Organização Estrutural e Funcional da Polícia Militar do Estado da Paraíba e determina outras providências, RESOLVE: Art. 1º Aprovar o modelo de Memorando adotado na Polícia Militar da Paraíba (PMPB), que com esta regula. CAPÍTULO I DAS GENERALIDADES Art. 2º A presente Portaria define o modelo de Memorando, na forma do ANEXO ÚNICO, visando a sua unificação no âmbito desta Polícia Militar da Paraíba. Seção I Do Âmbito Art. 3º O Memorando é correspondência que circula no âmbito interno das Organizações Policiais Militares (OPMs) da PMPB, e na mesma linha de subordinação, sendo utilizado por autoridade superior para escalões subordinados. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção II Da Finalidade, Forma, Regulação e Estrutura Art. 4º O Memorando: I - tem como finalidade a agilidade, devendo sua tramitação pautar-se pela rapidez e pela simplicidade dos procedimentos burocráticos; II - poderá ser produzido e difundido através de meio eletrônico; III - é digitado, quando possível, na metade de uma folha de papel formato A-4 (21cm x 29,7cm), obedecendo às seguintes prescrições: a) deve ter seus espaços simples entre os itens do cabeçalho, entre o cabeçalho e o início do texto e entre este e a linha da assinatura, sem prejuízo da estética do documento; b) 1º campo – Brasão da PMPB; c) 2º campo – Identificação do escalonamento hierárquico; d) 3º campo – Identificação Administrativa: Inserida a numeração, segue-se uma barra diagonal à direita e o ano, segue-se uma barra diagonal à direita e a sigla da OPM, segue um hífen e a sigla da seção, da repartição, da divisão ou do gabinete no qual o expediente foi estudado e elaborado. No mesmo campo, abaixo da numeração será colocada a data composta por números inteiros, seguido espaço, seguido das três letras indicativas do mês (exceto para o mês de maio), seguida de ponto, seguido de espaço, seguido do ano. e) 4º campo – Identificação das funções das autoridades remetente e destinatário do documento; f) 5º campo – Identificação do assunto; g) 6º campo – Identificação do anexo (se houver); h) 7º campo – Texto do Memorando; i) 8º campo - Identificação do recebedor do Memorando, e no mesmo campo abaixo da identificação do recebedor, deve ser registrado o grupo indicador, ou seja, as iniciais de quem assina e digita o Memorando; j) o texto terá dezesseis centímetros de largura, será digitado em fonte Times New Roman, tamanho doze, espacejamento simples, tendo a margem superior três centímetros, à esquerda de três centímetros, à direita de dois centímetros e inferior dois centímetros, em relação à borda do papel; k) o texto será terá formatação justificada com parágrafos sem recuo; l) o registro do protocolo deve ser feito no espaço logo após a numeração do Memorando; m) no Memorando será aposto o "ciente" no próprio documento, na linha abaixo da assinatura do remetente, fazendo-se constar da hora e data do recebimento; 18 n) seus parágrafos devem ser numerados, à exceção o primeiro. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção III Das Formas de Tratamento Art. 5º No Memorando a forma de tratamento usada será Vossa Senhoria.Seção IV Da Numeração Art. 6º Para cada Memorando, é adotada uma numeração, seguindo a ordem natural dos números inteiros, iniciada sua contagem ao dia 1º de janeiro de cada ano e encerrada aos 31 de dezembro do mesmo exercício. Seção V Da Competência Art. 7º São funções competentes para expedir Memorandos: I – Comandante-Geral; II – Subcomandante-Geral; III – Coordenador-Geral do Estado Maior Estratégico (EME); IV - Diretores; V – Corregedor; VI – Ouvidor; VII – Comandantes Regionais; VIII – Comandantes de OPMs nos níveis de Batalhão e Companhias e Pelotões ou congêneres; IX – Ajudante-Geral; Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Seção VI Dos Destinatários Art. 8º São destinatários dos Memorandos os órgãos e policiais militares de mesma linha de subordinação das autoridades elencadas no art. 8º. Seção VII Dos Assuntos Art. 9º. O Memorando trata da transmissão de ordens aos escalões subordinados. CAPÍTULO II DA ATUALIZAÇÃO Art. 10. Compete ao Estado-Maior Estratégico (EME) elaborar os elementos necessários à atualização desta Portaria e submetê-los à aprovação do Comandante-Geral, quando assim julgar oportuno. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 11. Os casos omissos serão dirimidos em primeira instância pelo Coordenador-Geral do EME, e, em última instância administrativa, pelo Comandante- Geral da PMPB. Art. 12. Poderá ser utilizada, de forma complementar e desde que não contrarie o disposto nesta Portaria, as normas contidas na Portaria nº 041/2002/MD-EB (IG 10-42), que aprova instruções para correspondência, as publicações e os atos normativos no âmbito do Exército Brasileiro. Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação revogando as disposições em contrário. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ João Pessoa-PB, 11 de março de 2013. MARCOS AURÉLIO DE ARAÚJO CARVALHO – Cel QOC Coordenador Geral do Estado-Maior Estratégico 19 ANEXO ÚNICO MODELO DE MEMORANDO DA PMPB (21cm) 3,0cm POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO MEMORANDO Nº 0001/2012/EME-EM/3 DATA: 01 mar. 2012 Do Coordenador Geral do EME Ao Comandante do CPRM ASSUNTO: Anexos: (se houver) 1,0cm Considerando ............................... 2. Convoco (determino, informo) .............................. 2,0cm MARCOS AURÉLIO DE ARAUJO CARVALHO – CEL QOC Coordenador-Geral do EME Ciente em: ___/___/____ ___h____min (16cm) 3,0cm 3,0cm 2,0cm 20 MARKETING INSTITUCIONAL Marketing Apesar de sua juventude, o Marketing já passou por uma série de fases conotativas bem distintas e em parte até divergentes. Houve épocas em que as definições se concentravam nos aspectos primordialmente legais, relacionados à transferência de posse quando da compra e venda de bens. Em outras ocasiões, a ênfase fora dada a aspectos relacionados à distribuição, sobretudo quando, nos EUA, surgiram conflitos entre os interesses de poderosos grupos de produtores e distribuidores de bens. Durante muito tempo prevaleceu como definição mais divulgada a da Associação Americana de Marketing (AMA), que caracterizava esta área como abrangendo todas as atividades que envolvem o fluxo de bens e serviços entre o produtor e o consumidor. Mas essa definição não resistiu às críticas de inúmeros representantes, não só do mercado acadêmico, como também dos praticantes de Marketing. Ela deu lugar a uma interpretação mais ampla e mais voltada a dois aspectos primordiais: à responsabilidade das funções administrativas dentro do processo de Marketing na empresa (o chamado Managerial Marketing) e à abordagem sistêmica que se preocupa com a integração ordenada entre os diversos instrumentos que participam de um processo mercadológico qualquer. A mais recente das modificações conceituais do Marketing surgiu em consequência das repercussões dos movimentos consumeristas mundiais, de um lado, e, do outro lado, do reconhecimento de que o conceito de Marketing poderia ter aplicação e utilidade em áreas não necessariamente restritas à atuação das empresas privadas. Sob essas influências, o conceito ampliou-se para abranger áreas de ordem macro (como algumas das funções de um Estado moderno ou de uma comunidade social), bem como as atividades de organizações que não necessariamente visassem lucros nas suas transações, tais como igrejas, hospitais ou partidos políticos. Desde então, o Marketing ampliou os seus horizontes para além das empresas particulares, e tornou-se uma atividade-irmã de funções sociais, como a prática e o planejamento urbano. A nossa maneira de interpretar o Marketing no presente trabalho não se descuida desta maior amplitude do conceito moderno da área, mas a nossa ênfase é primordialmente voltada à empresa e sobretudo às responsabilidades de executivos que administram recursos limitados à luz de objetivos pré- determinados e voltados ao convívio com um meio ambiente em constante transformação. Nossa definição também é sistêmica por levar em conta a necessidade de um constante entrosamento racional entre os diversos instrumentos que fazem parte da execução de um determinado plano de Marketing na prática administrativa. A partir dessas considerações, definimos Marketing como sendo as atividades sistemáticas de uma organização humana voltadas à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente, visando benefícios específicos. O núcleo desta definição é a ideia da troca ou do intercâmbio de quaisquer tipos de valores entre partidos interessados. Essa troca pode envolver objetos tangíveis (tais como bens de consumo e dinheiro) e intangíveis (como serviços ou mesmo ideias). Mas, por mais ampla que possa ser a gama dos objetos transacionados, não é qualquer tipo de troca que merece ser caracterizado como mercado lógico. Por exemplo, a troca de informações não planejada entre duas agências noticiosas não tem para nós conotação mercadológica. Para que isto ocorra, deve haver o intuito da continuidade no processo de troca entre os partidos, ou seja, ela deve ser ao mesmo tempo intencional, sistemática e voltada a uma expectativa de resultados previsíveis, sejam eles quantificáveis ou não. Desta maneira, uma empresa que se dedica regularmente à oferta e transação de produtos, ou serviços, exerce uma função mercadológica tão indiscutível quanto, digamos, uma instituição beneficente voltada à busca ordenada de fontes para doações que ela encaminha a públicos-alvo pré-definidos. Mas a “troca” de presentes de Natal entre os membros de uma família não é uma ação mercadológica. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ 21 Marketing de Relacionamento Marketing de relacionamento era, antigamente, visto como algo que a empresa fazia com seus clientes, era manter-se em contato. Era a aplicação simples e direta da máxima: "Quem não é visto não é lembrado." Este marketing de relacionamento é praticado visando estabelecer, de forma permanente, contato entre a empresa e os seus clientes, com o objetivo de facilitar novos relacionamentos comerciais (compras repetidas por parte do cliente). Hoje, o marketing de relacionamento é visto como algo mais amplo. O objetivo continua o mesmo, mas a forma de atuação ampliou-se pela simples compreensão de como as relações se estabelecem na sociedade, e, portanto, no mercado. A sociedade em que vivemos (e onde as empresas atuam) é constituída de uma rede de relacionamentos. O ser humano é gregário por excelência, vive em comunidade, estabelece - cada um - sua rede de relacionamentos, não é mesmo? Se retirarmos os relacionamentos da nossa sociedade viraremos um bando de eremitas, cada um solitário em seu canto. Perderemos a força das especializações, dos talentos individuais, pois todos, e cada um, terão que produzir tudo para o seu sustento e saúde! Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ 1. A especialização leva ao aumento de produtividade. Com as empresas não é nem um pouco diferente. O marketing de relacionamento é ainda algo feito com os clientes, muito embora essa seja só uma parte dele. O marketing de relacionamento foi acrescido das múltiplas redes de contatos, suas interações e influência, com e através de todos aqueles que se relacionam com a empresa. Quem são as pessoas que se relacionam com a empresa e que meios podem fazer parte de uma rede de interações e influência: CLIENTES 1º - os clientes diretos da empresa. Estes podem ser subdivididos em clientes já existentes e clientes novos, pois exigem abordagens diferentes. 2º - Há ainda outra possibilidade, o marketing de relacionamento com os clientes dos nossos clientes, no caso de B2B, necessário para que ajudemos os nossos clientes a criar valor aos seus clientes. 3º - O marketing feito nas recuperações de clientes insatisfeitos. 4º - A criação de Ouvidoria e Conselho de Clientes. EMPREGADOS 5º - Os empregados devem ser os primeiros a fazer comentários favoráveis em sua rede de influência. Este trabalho difere do "endomarketing", pois enquanto este visa fazer o empregado encantado para que ele posso produzir melhor, aquele visa torná-lo uma fonte de referências positivas para a empresa e para o que ela produz. Podemos separar também os empregados em dois tipos: aqueles que podem trabalham o tempo todo com marketing de relacionamento dentro e fora da empresa (pessoal de contato com o público e pessoal da área de marketing) e aqueles que exercem esse papel somente fora da empresa, em sua rede de relacionamentos, na sua vida particular. FORNECEDORES 6º - todos os fornecedores da empresa são outra poderosa fonte de referência e influência dentro do mercado. RECRUTAMENTO 7º - O mercado de recrutamento - tanto aqueles que são admitidos, como aqueles que não foram admitidos - são outra forte fonte de influência dentro do mercado, incluindo a atuação de recrutamento desenvolvida dentro de escolas e universidades. O cuidado com os não admitidos, em tempos de crise, é ainda mais crucial para um marketing de relacionamento efetivo. INTERMEDIÁRIOS 8º - Os intermediários que ajudam sua empresa a ser o que é, facilitadores tanto da linha de frente do que você produz ao mercado (distribuidores), como obtenção de redes de pessoas não diretamente ligadas à empresa, mas que possuem algum vínculo, temporário ou não. INFLUÊNCIA 9º - Pessoas ou entidades que tenham atuação destacada ou importante na sua área de atuação, ou nas vizinhanças das suas instalações, podendo ser desde associação de bairros e igrejas, como grandes redes de comunicação. POLÍTICO 10º - Governo, legisladores e juízes e entidades reguladoras (os Três Poderes). FINANCEIRO 11º - As entidades financeiras e os acionistas. Não dá para começar com todos estes, que nem ao menos são todos! A Merkatus ajuda a obter resultados efetivos de marketing de relacionamento, calcados em suas competências e facilidades, para que você obtenha e mantenha o sucesso no seu mercado de atuação. Para maiores informações. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ 22 Endomarketing Pode-se definir endomarketing como o conjunto de ações focadas o público interno e que tem como objetivo maior conscientizar funcionários e chefias para a importância do atendimento de excelência ao cliente. O termo e conceito que ele traz implícito não têm sido aceitos com muita tranquilidade pelo mercado por pelo menos duas razões, uma de caráter corporativo e outra essencialmente filosófica, ideológica ou doutrinária. Os especialistas, sobretudo os profissionais de Relações Públicas, julgam que o endomarketing não é nada mais do que uma forma diferente de expressar ( e praticar ) a comunicação interna e que se trata de uma alternativa (nem tão sutil ) de garantir aos profissionais de marketing a entrada em um novo campo de trabalho. Disputas corporativas à parte, é necessário atentar para a outra razão, ao que parece mais relevante, porque remete ao âmago da questão: a extensão do conceito de cliente (fala-se agora em cliente interno para tipificar o funcionário de uma empresa ou organização) introduz uma nova perspectiva (será realmente boa?) na relação com o público interno. É que o conceito de cliente traz subjacente a ideia de um relacionamento comercial, de compra e venda, que, necessariamente, não se aplica à convivência entre determinados públicos. Na sedução do cliente, muitas vezes se utiliza de estratégias em que a transparência e a ética não são favorecidas, o que, convenhamos, se já não é saudável na relação entre uma empresa e os consumidores (estamos entrando definitivamente na era do consumo responsável), menos ainda o é, quando se contemplam os empregados de uma organização. Talvez fosse mais apropriado pensar o funcionário como um parceiro , estimulando a sua participação e, mais ainda, delegando a ele parte importante no processo de tomada de decisões. Num primeiro momento, a difusão do conceito de endomarketing (e de cliente interno) desempenhou um papel importante, chamando a atenção para a importância do público interno, mas, como toda ideia ou teoria importada, acabou criando embaraços para uma cultura empresarial(a brasileira) que, felizmente, ainda se apoia em valores como a cordialidade, a solidariedade e o afeto (é verdade que outros traços desta cultura também agrega alguns problemas, particularmente para a gestão empresarial moderna). Ou seja: no fundo, o endomarketing não " emplacou", pelo menos enquanto atrelado ao conceito importado, ainda que sobreviva em função das campanhas associadas ao incremento da qualidade e da produtividade, também inspiradas em teorias e estratégias geradas lá fora. Na prática, tem sido utilizado, agora sim, como sinônimo mesmo de comunicação interna e, aí, perdeu (ainda bem) todo o sentido original. Melhor assim porque chegou a ser utilizado como uma forma de domesticação de funcionários para o atendimento ao cliente, o que, para muitas empresas, funciona como uma grande hipocrisia, na medida em que a direção jamais chegou a assumir uma conduta exemplarmente ética. Funcionários submissos, prestativos e risonhos acrescentam pouco, se a intenção é apenas estimular as vendas. A responsabilidade social não pode se resumir a estas ações: a empresa precisa efetivamente se comprometer. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Marketing Institucional Marketing Institucional não tem como objetivo imediato à venda, pois visa criar atitudes e comportamentos favoráveis nos diversos segmentos do público em relação à empresa. A partir do momento em que a imagem de uma empresa junto ao público consumidor, acionistas, funcionários, fornecedores e terceirizados é uma questão importante no sucesso das efetuações das vendas, o Marketing Institucional aparece com uma força dominante. O Marketing Institucional é a execução de atividades necessárias para atingir o objetivo de uma determinada instituição, onde o seu principal objetivo é reforçar a imagem ou conseguir apoio, englobando várias ferramentas, onde envolve o Marketing Público, Marketing Social, Marketing Esportivo, Marketing Cultural, Marketing Comunitário, Marketing Pessoal e Marketing Ecológico. O Marketing Social apareceu pela primeira vez no ano de 1971, onde apresentou a descrição do uso de princípios e técnicas de Marketing para a promoção de uma causa, ideia ou comportamento social. Desde então, inicia-se uma tecnologia de gestão de mudança social, relacionada ao projeto, implantação e controle de programas associados no aumento da disposição de aceitação de uma ideia ou prática social nos grupos eleitos como alvo. (KOTLER, 1992). "Marketing Social é uma estratégia de mudança de comportamento. Ele combina os melhores elementos das abordagens tradicionais da mudança social num esquema integrado de planejamento e ação, além de aproveitar os avanços na tecnologia das comunicações e na capacidade do Marketing". (KOTLER, 1992). O Marketing Institucional é o conjunto de estratégias utilizadas na realização de uma troca associativa entre a imagem de um produto já consolidado no mercado e a imagem que se deseja para uma empresa ou instituição. Um outro segmento muito importante do Marketing Institucional é o Marketing cultural, onde oferece vantagens significativas para a empresa, tem como objetivo associar o nome da empresa, suas marcas ou serviços, envolvendo produtos ou eventos culturais que tenham sintonia com suas atividades. 23 Portanto, o Marketing Social é uma característica de ação mercadológica institucional, que tem como objetivo principal atenuar ou eliminar os problemas sociais, as carências da sociedade relacionadas principalmente às questões de higiene e saúde pública, de trabalho, educação, habitação, transportes e nutrição e o Marketing Cultural envolve as emoções vividas pelo público quanto à qualidade artística ou cultural do evento. (VAZ, 1995). No Marketing Cultural os objetivos visam a conquista, consolidação e aumento da simpatia pela empresa, porém na maioria das vezes o esforço não é válido e não tem um retorno positivo devido ao costume de levar sempre vantagem em tudo. Existem empresas que só participam de eventos culturais, com intuito de economizar na mídia, não fazendo uma valorização da marca com o valor do evento e passam a ser mais uma marca entre muitas outras que abrigam o espetáculo. Sendo assim, o resultado não é um dos mais positivos, pois ninguém consegue memorizar o patrocinador verdadeiro. No entanto, a eficiência de um anúncio saturado de logomarcas é praticamente inexistente. Assim, na estruturação do plano de Marketing deve haver um estudo profundo dos objetivos, das metas pretendidas e dos resultados a serem alcançados, para que se presta e que se transforma em desperdício. Segundo Ogilvy, “Cada anúncio (evento) é parte do investimento em longo prazo na personalidade da marca”. O Marketing Cultural não pode ser considerado com uma técnica adicional de vendas ou como forma de economizar anúncios na mídia. O patrocínio de uma audição musical no lançamento de uma linha de produtos é interpretado como oferecimento agradável, como um brinde e tem como resultado a fixação da marca que conquista a simpatia do público. Para selecionar as ações que melhor atendam às necessidades e aos objetivos das organizações, estas se orientam por análises objetivas do mercado e pela sensibilidade gerencial dos profissionais que ficam responsáveis pelos demais agentes e fatos do ambiente institucional que devido às oportunidades e ameaças que surgem no ambiente institucional devem analisar o ambiente interno e externo da empresa, para aproveitar as oportunidades e combater as ameaças. (VAZ, 1986) O sucesso de uma ação de Marketing Institucional, muitas vezes pode estar condicionada a apelos das características do Marketing Empresarial, que é o Marketing Tradicional, onde as organizações fazem do uso do Marketing Empresarial, reforçando o Marketing Institucional. (VAZ, 1986) No Brasil, com as mudanças tecnológicas e econômicas muito rápidas, as empresas tentam superar muitas dificuldades. O país passa por uma instabilidade, que restringe a responsabilidade social das empresas à geração de empregos, mas mesmo assim não podem ficar estagnadas no tempo, tem que acompanhar a concorrência e tentar fixar sempre sua marca na mente dos clientes. Após a segunda metade do século XX o comportamento do consumidor brasileiro, se consolidou, devido a várias mudanças econômicas e sociais ocorridas no Brasil, adaptando o país à democratização e ao mundo globalizado. No Entanto, essa nova concepção admite que a própria razão de ser das empresas, neste início de século XXI, tentam adotar estratégias competitivas que no futuro, estrategicamente falando, não encerrem suas atividades, e consigam obter a lucratividade. É preciso que as empresas tomem algumas iniciativas, por exemplo, devem trocar suas metas reais e seus objetivos para alcança-los, pois essa questão não é uma novidade, mas sim uma tendência que manifesta agora mais claramente, pois na medida em que crescer a oferta de produtos e serviços, aumenta as opções de escolha do consumidor, e no momento em que novos produtos disputam segmentos bastante específicos de mercado, passam a desempenhar um papel muito importante no processo de seleção da marca. É essencial para o sucesso de uma marca satisfazer todas as necessidades reais do consumidor, entretanto, uma determinada empresa, para vencer uma competição da qual sairá vencedora e fazer com que a marca conquiste o maior domínio das preferências do consumidor, ela precisará desenvolver estratégias capazes de resistir aos avanços da concorrência. O Marketing Institucional pode ser aplicado em empresa Públicaou Privada, com ou sem fins lucrativos, onde uma determinada organização busca credibilidade dos clientes, que muitas vezes fazem parcerias com instituições de caridade que, buscam participar de campanhas institucionais sem preocupações específicas de vender determinado produto, fazendo a princípio uma propaganda institucional com o propósito de promover sua imagem, um bom exemplo é a campanha do CRIANÇA ESPERANÇA veiculado pela emissora de televisão REDE GLOBO. Essas empresas divulgam sua marca com o intuito de estimular, direta ou indiretamente, através deste ou outros meios de comunicação à marca na mente do consumidor. Além de ressaltar a necessidade de transmitir tal importância para o mesmo, já que o objetivo institucional básico é fixar a marca na mente do consumidor. No entanto, o Marketing será visto como o negócio pela perspectiva do seu resultado final, ou seja, do ponto de vista do cliente. O sucesso nos negócios não é determinado pelo produto, mas pelo consumidor. Haverá sempre alguma necessidade de vendas, mas o objetivo do marketing é conhecer e compreender o consumidor tão bem que o produto ou serviço o atenda completamente e, em consequência, vendam- se sozinhos. Idealmente, o marketing deve resultar em um consumidor que esta pronto para comprar. Tudo o que é preciso fazer é tornar disponível o produto ou serviço sendo que, a maior virtude do marketing 24 institucional é criar uma visão favorável dos seus clientes com relação a empresa em questão. São muitas as variáveis que fazem o sucesso de uma empresa e de seus produtos. Mas o principal sem dúvida é a sua imagem que não deixa de ser o melhor ponto de apoio. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ NEWSLETTER A tradução literal da palavra newsletter seria "boletim de novidades". Obviamente, esse nome nunca vai ser utilizado no Brasil, uma vez que estamos acostumados a incorporar os termos da Internet na forma original em inglês, portanto vamos continuar a chamá-la de Newsletter. A Newsletter é uma comunicação regular e periódica enviada para clientes e clientes potenciais da empresa, oferecendo conteúdo sobre assunto específico juntamente com ofertas de produtos e serviços. Uma email newsletter utiliza o email como instrumento para essa comunicação e oferece inúmeras vantagens em relação ao formato em papel, enviado pelo correio. Folder É um documento escrito que tem uma dobra e tem o objetivo de apresentar informações. Em inglês, a palavra também descreve uma pasta onde é possível guardar documentos. Enquanto panfletos ou folhetos podem não ter dobras, o folder tem pelo menos uma dobra e ilustrações. Um folder é composto pela capa (página principal), a mensagem interna e a última página, que costuma conter elementos como contatos e outras informações relevantes. Um folder pode ser promocional ou institucional. O folder promocional é usado para promover um determinado produto, serviço ou área comercial, enquanto o folder institucional é usado no âmbito de uma instituição, sendo que muitas vezes circula dentro de uma empresa. Existem vários programas que ajudam a fazer folders, como o CorelDraw, PhotoShop e Fireworks. Também existem vários sites com sugestões de modelos criativos e originais de folders. No ramo da informática, a palavra folder remete para um diretório, uma pasta dentro do computador. Existem alguns programas como o lock folder ou folder protector, que permitem proteger uma pasta ou arquivo com uma senha de segurança. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Mailing Mailing é uma expressão frequentemente usada no Brasil, na área de propaganda e marketing. É um banco de dados que reúne nomes, endereços e dados adicionais de consumidores e prospects (pessoa não consumidora de um determinado produto ou serviço que tem potencial de vir a se tornar um consumidor). O mailing é uma ferramenta usada para a realização de marketing direto, para estabelecer e manter o relacionamento direto e contínuo, entre as empresas e seus consumidores, com o objetivo de abrir portas para a venda de qualquer produto ou serviço, através da propaganda de resposta direta, como mala direta, correio eletrônico e telemarketing. O telemarketing é um canal cada vez mais usado na área de marketing, que consiste no contato direto com os consumidores e prospects através do telefone, conforme os dados contidos no mailing. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ http://www.significados.com.br/marketing/ http://www.significados.com.br/marketing/ http://www.significados.com.br/marketing/ 25 Clipping O clipping ou clipagem é uma ferramenta estratégica de assessoria de imprensa. Refere-se ao monitoramento e seleção de notícias, independente do meio de comunicação. A atividade pode beneficiar pessoas comuns, empresas, políticos, governos ou qualquer cidadão que busque saber o que a mídia anda falando sobre determinado assunto ou tema. Resumindo, é uma verdadeira garimpada de notícias! Em jornais impressos o monitoramento começa com a leitura minuciosa de cada exemplar em busca de citações que interessem a quem solicitou o clipping. Após identificá-las, faz-se o recorte e cola-se em uma folha padronizada com data e demais detalhes como, por exemplo, informações sobre o veículo de comunicação. O resultado final é encaminhado para conhecimento dos interessados. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Referências Bibliográficas MARKETING Princípios de Marketing - 12ª Edição 2008 - Philip Kotler, Gary Armstrong Simões,R., Marketing Básico. Saraiva, São Paulo. 1976. Stanton, W. J., Fundamentos de Marketing, Pioneira, São Paulo, 1980. ENDOMARKETING Livro: BEKIN, Saul F.. Conversando sobre endomarketing. São Paulo: Makron Books, 1995. MARKETING INSTITUCIONAL VAZ. Gil Nuno. Marketing Institucional: O Mercado de ideias e imagens. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. SITES RECOMENDADOS: http://www.sigmaquadrado.com/glossario/marketingve ndas/termos/marketinginstitucional.html http://abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR75_06 51.pdf http://www.merkatus.com.br/10_boletim/109.htm O que é marketing I Raimar Richers. — 15. ed. — São Paulo : Brasiliense, 1994. — (Coleção primeiros passos; 27) Disponível em: http://www.google.com/webhp?nord=1#nord=1&q=cole %C3%A7%C3%A3o%20primeiros%20passos%2 0o%20que%20%C3%A9%20marketing http://www.sigmaquadrado.com/glossario/marketingvendas/termos/marketinginstitucional.html http://www.sigmaquadrado.com/glossario/marketingvendas/termos/marketinginstitucional.html http://www.sigmaquadrado.com/glossario/marketingvendas/termos/marketinginstitucional.html http://www.sigmaquadrado.com/glossario/marketingvendas/termos/marketinginstitucional.html http://abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR75_0651.pdf http://abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR75_0651.pdf http://abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR75_0651.pdf http://abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR75_0651.pdf http://www.merkatus.com.br/10_boletim/109.htm http://www.merkatus.com.br/10_boletim/109.htm http://www.google.com/webhp?nord=1#nord=1&q=cole%C3%A7%C3%A3o%20primeiros%20passos%20o%20que%20%C3%A9%20marketing http://www.google.com/webhp?nord=1#nord=1&q=cole%C3%A7%C3%A3o%20primeiros%20passos%20o%20que%20%C3%A9%20marketing http://www.google.com/webhp?nord=1#nord=1&q=cole%C3%A7%C3%A3o%20primeiros%20passos%20o%20que%20%C3%A9%20marketing http://www.google.com/webhp?nord=1#nord=1&q=cole%C3%A7%C3%A3o%20primeiros%20passos%20o%20que%20%C3%A9%20marketing 26 CONHECIMENTO DE LEGISLAÇÃO NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Princípio da igualdade. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: Súmula vinculante 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia. Súmula vinculante 6- Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial. I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; Princípio da legalidade. II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; Súmula 686 - Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público . Súmula 711 - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; Súmula 629 - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência) ATENÇÃO: Não confunda morador com proprietário. O correto é MORADOR. (as bancas gostam muito de fazer essa troca para que o candidato erre a questão) VADE BIZU Possibilidade de entrada em residência sem o consentimento do MORADOR. DURANTE O DIA DURANTE A NOITE Flagrante delito Desastre Prestar socorro Determinação Judicial Flagrante delito Desastre Prestar socorro X 27 XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996) XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; Súmula vinculante 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; ATENÇÃO Associações Atividade suspensa: decisão judicial Compulsoriamente dissolvidas: Exigi-se o trânsito em julgado. XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
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