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Transformador de força Transformador de força Transformador de força https://www.youtube.com/watch?v=ZqdUb6iphwY Corte em um transformador de distribuição http://www.youtube.com/watch?v=ZqdUb6iphwY http://www.youtube.com/watch?v=ZqdUb6iphwY Transformador de força • Introdução • Características gerais • Características construtivas • Características Elétricas e Térmicas • Autotrasformador • Ensaios e recebimento • Especificações sumária • Normas INTRODUÇÃO • Dado o importante papel que os transformadores de potência desempenham, o seu altíssimo custo (em geral, são os equipamentos mais caros de uma planta), e as peculiaridades envolvidas nas fases de projeto, transporte, montagem, energização, operação e proteção, é de suma importância que os profissionais envolvidos em qualquer uma destas etapas estejam devidamente capacitados e que tenham ciência dos aspectos particulares ao equipamento com o qual estão lidando. INTRODUÇÃO • Os transformadores de potência são destinados a rebaixar ou elevar a tensão e consequentemente elevar ou reduzir a corrente de um circuito, de modo que não se altere a potência do circuito. Transformador de força • Características gerais O fenômeno da transformação é baseada no efeito da indução mútua. Onde um núcleo constituído de lâminas de aço prensadas e onde foram construídos dois enrolamentos. Transformador de força- Aplicações Transformador de força Características construtivas • Núcleo Chapa de ferro silício • Enrolamento: Primário e secundário Tipo: camada ou panqueca Transformador de força Forma construtiva : - Quanto ao número de fases: • Monofásico; • Bifásico • Trifásico Transformador de força • Monofásico ou monobuchas – São aqueles construídos para ser instalados em sistemas de distribuição rural caracterizado por monofilar com retorno por terra – MRT – Apresenta baixo custo e tem potencia nominal , geralmente , não superior a 15 Kva na classe de tensão de 15kV Transformador de força • Bifásico • São aqueles construídos para operar individualmente em redes de distribuição rural ou em formação de bancos de transformação, em poste ou em cabine . Quando utilizados sozinhos atendem a carga monofásica, quando em bancos podem alimentar cargas monofásicas e trifásicas Transformador de força • Trifásico • São os mais empregados , tanto no sistema de distribuição e transmissão de energia elétrica das concessionarias , como no atendimento a cargas industriais Transformador de força Quanto ao tipo de ligação : • Ligação triangulo • Ligação estrela • Ligação zigue-zague Transformador de força • Ligação triangulo TRANSFORMADOR Exemplo: Tem-se Uf = U1 = 220V. Se IL for igual a 10A. Qual a corrente em uma fase? Ifase = 10 / 1,732 = 5,77A Transformador de força • Ligação estrela Transformador de força • Exemplo: • Tem-se uma carga equilibrada trifásica, cada carga é feita para ser ligada a uma tensão de 220V, absorvendo 5,77A. Qual a tensão nominal do sistema trifásico? E qual a corrente de linha? • UL = Ufase*1,732 = 380V e • IL = Ifase = 5,77A Transformador de força • Ligação zigue-zague • E aquela em que se ligam em serie dois enrolamento em cada fase e, em seguida, se ligam três terminais quaisquer a um ponto comum . • Este tipo de ligação atenua os efeitos das harmônicas de 3ªordem , permitindo ao mesmo tempo , a possibilidade de três tensões de utilização Transformador de força • Ligação zigue-zague • E aquela em que se ligam em serie dois enrolamento em cada fase e, em seguinda, se ligam três terminais quaisquer a um ponto comum . Transformador de força • Forma construtiva - Quanto ao meio isolante • Tranformadores em Liquido isolante e refrigerante são empregados em sistema de distribuição e força e em plantas industriais . • Transformador a seco locais onde perigos de incêndio eminentes – custo mais elevado Transformador de força Trasnformadores em Liquido isolante Transformador a seco Transformador de força Transformador a seco • Emprego bastante especifico por se tratar de custo mais elevado comparado aos transformadores a óleo isolantes Transformador de força • Partes construtiva Transformador de força • TANQUE Destinado a servir de invólucro da parte ativa e de recipiente do líquido isolante, subdivide-se em três partes: lateral, fundo e tampa. • MODELOS : OVALADO – 15 Kva • Com radiadores : acima de 15 Kva Transformador de força • BUCHAS São os dispositivos que permitem a passagem externo. Sãodos condutores dos enrolamentos ao meio constituídos basicamente por: - corpo isolante: de porcelana vitrificada; - condutor passante: de cobre eletrolítico ou latão; - terminal: de latão ou bronze; - vedação: de borracha e papelão hidráulico. Transformador de força • Conservador de Óleo Consiste de um resevatorio fixado ao transformador, na parte superior da carcaça . E destinado a receber o óleo do tanque qdo este expande , devido aos efeitos do aquecimento por perdas internas . Usa-se o conservador de óleo a partir de 2000kVA. Transformador de força • RADIADORES Todo o calor gerado na parte ativa se propaga através do óleo e é dissipado no tanque (tampa e sua lateral). As elevações de temperatura do óleo e do enrolamento são normalizadas e devem ser limitadas para evitar a deterioração do isolamento de papel e do óleo. Dependendo da potência do transformador, a área da superfície externa poderá ser insuficiente para dissipar este calor e é então necessário aumentar a área de dissipação. Para tal usam-se radiadores. Transformador de força • A principal função do óleo para transformador é remover o calor gerado no interior do equipamento para as paredes do mesmo, pois quando a corrente elétrica passa pelas resistências das espiras ocasiona um aquecimento. O calor gerado internamente pode ocasionar a degradação térmica do material isolante, o que acaba por prejudicar todo o equipamento. Assim, pode perceber que a refrigeração é, sem dúvida, a principal função do óleo isolante de transformador. Transformador de força • Tranformadores em Liquido isolante • São de empregos generalizado em sistemas de distribuição e Força e em plantas industriais comuns : • Tipos de óleo isolantes : Mineral , silicone e Ascarel Transformador de força ÓLEO ISOLANTES MINERAL • Origem : processo químico de fracionamento do petroleo - refinado • Cuidados : umidades, poeiras ou outros agentes que prejudique o poder dielétrico inão deve ser inferior 30kV / mm • Fatores de degradação sobrecarga , oxigênio • Tipos : A ou naftênico e B parafínico Transformador de força • ÓLEO ISOLANTES DE SILICONE • Constituição - polímeros sinteticos • Principal elemento silício • Excelente estabilidade termica – não tóxico e quimicamente inerte , maior voscosidede , alto ponto de chama . Transformador de força • LÍQUIDO DE ISOLAÇÃO E REFRIGERAÇÃO • Os óleos isolantes possuem dupla finalidade: garantir isolação entre os componentes do transformador e dissipar para o exterior o calor gerado nos enrolamentos e no núcleo. • Para que o óleo possa cumprir satisfatoriamente as duas condições acima, deve ser perfeitamente livre de umidade e outras impurezas para garantir seu alto poder dielétrico. Transformador de força Transformador de força Transformador de força • Os transformadores podem ser: selados e com conservador de óleo • Selados Transformadores cujo tanque assegura a separação total entre os ambientes interno e externo. O tanque neste caso, mantêm-se parcialmente cheio de óleo, sendo necessário o “colchão” de ar para expansão do óleo quando do seu aquecimento. Transformador de força • Partes construtiva • Comutador de Derivações finalidade relativo às tensões normalizadas. comutador tipo painel de posições Transformador de força • PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO E DIAGRAMÁTICA • A placa de identificação é um componente importante, pois é ela quem dá as principais característicasdo equipamento. Transformador de força Placa de identificação A placa de identificação é um acessório obrigatório em todos os transformadores e deve conter informações de características elétricas e funcionais, conforme indicado pela norma NBR 5356 (1993). As principais informações contidas na placa de identificação de um transformador de potência são: Fabricante; Número de série de fabricação; Data de fabricação; Potência; Norma utilizada para fabricação; Impedância percentual Z%; Tipo de líquido isolante; Tensão primária e derivações, tensão secundária; Diagrama de ligação; Diagrama fasorial (trifásico) e polaridade; Volume do líquido isolante em litros; Massa total; Transformador de força TRANSFORMADOR DE FORÇA Dados de placa freqüência nominal; limite de elevação de temperatura dos enrolamentos; polaridade (para transformadores monofásicos) ou diagrama fasorial (para transformadores polifásicos); impedância de curto-circuito, em porcentagem; tipo de óleo isolante e volume necessário, em litros; tensões nominais do primário e do secundário; massa total aproximada, em quilos; níveis de isolamento; número do manual de instruções, fornecido pelo fabricante, junto com o transformador; vazão, para transformadores com resfriamento à água; corrente de curto-circuito máximas admissíveis, simétrica e assimétrica; e duração máxima admissível da corrente, em segundos; número da placa de identificação; tipo para identificação. Transformador de força • Em transformadores maiores que 500kVA, ou quando o cliente deverá exigir, a placa de conter outros dadosidentificação como: - informações sobre transformadores de corrente se os tiver; - dados de perdas e corrente de excitação; - pressão que o tanque suporta; - qualquer out ra informação que o cliente exigir. Transformador de força • ACESSÓRIOS • Outros componentes são necessários para o perfeito funcionamento do transformador. Transformador de força Transformador de força • Indicador de Nível do Óleo O óleo isolante do transformador se dilata ou se contrai conforme a variação da temperatura ambiente e variação da carga alimentada pelo transformador, em função disso, haverá elevação ou abaixamento do nível do óleo. Sendo assim, a finalidade do indicador de nível do óleo é mostrar com perfeição o nível de óleo no visor e ainda servir como aparelho de proteção ao transformador. Transformador de força • Termômetros O termômetro é temperatura do termômetro com utilizado para indicação óleo. Existem dois tipos: haste rígida, usado da o em transformadores de meia força, e o termômetro com capilar, usado em transformadores de força. Transformador de força • Válvula de Alívio de Pressão (VAP) A válvula de alívio de pressão, de fechamento automático, instalada em transformadores imersos em líquido isolante, tem a finalidade de protegê-los contra uma possível deformação ou ruptura do tanque em casos de defeitos internos com aparecimento de pressão elevada. A válvula é extremamente sensível e rápida (opera em menos de dois milésimos de segundo), fecha-se automaticamente após a operação impedindo assim a entrada de agente externo no interior do transformador. Transformador de força • Relê Detetor de Gás Tipo Buchholz • O relê de gás tem por finalidade proteger equipamentos imersos em líquido isolante, através da supervisão do fluxo anormal do óleo ou ausência, e a formação anormal de gases pelo equipamento. Normalmente são utilizados em transformadores que possuem tanque para expansão de líquido isolante. Este tipo de relê detecta de forma precisa, por exemplo, os seguintes problemas: vazamento de líquido isolante, curto-circuito interno do equipamento ocasionando grande deslocamento de líquido isolante, formação de gases internos devido a falhas intermitentes ou contínuas que estejam ocorrendo no interior do equipamento. Transformador de força • O relê detetor de gás é normalmente instalado entre o tanque principal e o tanque de expansão do óleo dos transformadores. Internamente encontram-se duas bóias de gás no relê, a bóia superior é forçada a descer (isto acontece também caso haja vazamento de óleo). Se por sua vez um produção excessiva de gás provoca uma circulação de óleo no relê, é a bóia inferior que reage, antes mesmo que os gases formados atinjam o relê. Em ambos os casos, as bóias ao sofrerem o deslocamento, acionam contatos. Transformador de força Características Elétricas Os transformadores possuem catracteristicas elétricas que devem ser cuidadosamente estudadas antes de sua aplicação, visando a uma operação segura e econômica. 1. Potencia nominal 2. Tensão nominal 3. Corrente nominal 4. Frequência nominal 5. Perdas 6. Rendimento 7. Regulação 8. Impedância Percentual 9. Corrente de excitação 10. Deslocamento angular 11. Efeito ferrite 12. Carregamento 13. Refrigeração local da instalação do Trafo 14. Transformador em regime desequilíbrio 15. Operação em serviço em paralelo 16. Descargas parciais 17. Corrente de energização 18. Geração de harmônicos Transformador de força Especificação A especificação de um transformador deve conter no mínimo os seguintes dados: a) Tensão primária b) Tensão secundária fase-fase e fase-neutro c) Derivações desejadas (tapes) d) Potência nominal e) Deslocamento angular f) Tensão suportável de impulso g) Impedância percentual h) Acessórios desejados i) Ensaios a serem realizados Recomenda-se que na especificação técnica sejam exigidos os ensaios de rotina para todos os transformadores adquiridos, sendo os ensaios de tipo e especiais Transformador de força Ensaios de Rotina Os ensaios de rotina devem ser executados em todas as unidades produzidas e são definidos pelas normas NBR 5356 (1993) e NBR 10295 (1988), conforme itens a seguir: a) Medição da resistência dos enrolamentos; b) Medição da relação de transformação e da polaridade e verificação do deslocamento angular e da seqüência de fases; c) Medição da impedância de curto-circuito e das perdas em carga; d) Medição das perdas em vazio e corrente de excitação; e) Ensaios dielétricos de rotina; f) Ensaios de comutador de derivações em carga, quando aplicável; g) Medição da resistência de isolamento; h) Estanqueidade e resistência à pressão; i) Verificação do funcionamento dos acessórios; j) Ensaios de óleo isolante; k) Verificação da espessura e aderência da pintura da parte externa de transformadores com Um ≥ 242 kV. Transformador de força Medição da resistência dos enrolamentos A norma 5356 (1993) estabelece que a resistência elétrica dos enrolamentos deve ser medida na derivação correspondente à tensão mais elevada e corrigida para a temperatura de referência. Para transformadores polifásicos, o valor deve ser dado por fase. Esse valor a ser ajustado é definido por tabela constante na referida norma. O objetivo desse ensaio é identificar e corrigir possíveis curto-circuitos entre os rolamentos, erros no número de espiras, diferenças nas seções das barras ou até alterações na qualidade do cobre eletrolítico usado Transformador de força Medição da relação de transformação e da polaridade e verificação do deslocamento angular e da seqüência de fases Com o objetivo de verificar a correta relação de transformação, a norma NBR 5356 (1993) sugere que sejam realizadas medições da relação de tensões em todas as derivações. As tensões são sempre dadas para o transformador funcionando em vazio. Os limites de tolerância para a aprovação no ensaio são definidos pela NBR 5356 (1993). A medição da polaridade é dispensável para transformadores trifásicos, já que é feito o diagrama unifilar fasorial no ensaio de deslocamento angular. Quanto à verificação do deslocamento angular e da seqüência de fases, eles são realizados através do levantamento do diagrama fasorial. Transformador de força Medição da impedância de curto-circuito e das perdas em carga Os ensaios de medição da impedância de curto-circuito e das perdas em carga devem verificarse os valores reais desses parâmetros estão dentro da tolerância estabelecida e tabelada pela norma 5356 (1993). Esses parâmetros devem ser medidos à frequência nominal, aplicando-se uma tensão praticamente senoidal aos terminais de um enrolamento e mantendo-se os terminais do outro enrolamento curto-circuitados. Os demais enrolamentos, se existirem, devem estar em circuito aberto, conforme norma NBR 5356 (1993). Transformador de força Medição das perdas em vazio e corrente de excitação De maneira semelhante aos ensaios anteriores, os ensaios de medição das perdas em vazio e corrente de excitação devem verificar se os valores reais desses parâmetros estão dentro da tolerância estabelecida e tabelada pela norma 5356 (1993), Transformador de força Ensaios dielétricos Esses ensaios têm como objetivo verificar os requisitos dielétricos padronizados. Segundo a norma NBR 5356 (1993), eles dever ser executados de acordo com a sequência a seguir: a) Impulso de manobra (IM) para terminal de linha b) Impulso atmosférico (IA) nos terminais de linha c) Impulso atmosférico no terminal de neutro d) Ensaio de tensão suportável a frequência industrial ou tensão aplicada e) Tensão induzida de curta duração (CACD): f) Tensão induzida de longa duração Transformador de força Ensaios de comutador de derivações em carga Este ensaio deve ser efetuado com o comutador de derivações completamente montado no transformador e obedecer à seguinte sequência de operações: a) Oito ciclos completos de funcionamento, com o transformador desenergizado; b) Um ciclo completo de funcionamento, com o transformador desenergizado, com 85 % da tensão nominal de alimentação dos auxiliares; c) Um ciclo completo de funcionamento com o transformador energizado, em vazio, a tensão e frequência nominais; d) Com um enrolamento em curto-circuito e com a corrente mais próxima possível da corrente nominal no enrolamento com derivações, dez operações de mudança de derivações entre dois degraus de cada lado da posição onde o seletor de reversão de derivações opera. Transformador de força Medição da resistência de isolamento Segundo a norma NBR 5356 (1993), a resistência de isolamento deve ser medida antes dos ensaios dielétricos. No entanto, este ensaio não constitui critério para aprovação ou rejeição do transformador. Transformador de força Estanqueidade e resistência a pressão Este ensaio deve ser realizado antes do inicio ou após o término dos ensaios dielétricos. O ensaio de estanqueidade tem como objetivo verificar possíveis vazamentos de óleo. Quanto à resistência a pressão, os transformadores devem suportar pressões manométricas de ensaio específicas durante um tempo determinado (NBR 5356, 1993). Transformador de força Verificação do funcionamento dos acessórios Esse ensaio objetiva verificar os seguintes acessórios: a) Indicador externo de nível de óleo; b) Indicador de temperatura do óleo; c) Relé detector de gás tipo Buchholz ou equivalente; d) Indicador de temperatura do enrolamento; e) Comutador sem tensão; f) Ventilador; g) Bomba de óleo; h) Indicador de circulação de óleo; i) Dispositivo para alívio de pressão; Para transformadores de potência secos, a norma NBR 10295 (1988) estabelece que os seguintes acessórios devem ser verificados: a) Comutador de derivações sem tensão; b) Sistema de proteção térmica; c) Ventilador; d) Manômetro. Transformador de força Ensaios de óleo isolante Neste ensaio são verificados os seguintes parâmetros: Rigidez dielétrica; Teor da água; Fator de perdas dielétricas ou fator de dissipação; Tensão interfacial. Os critérios de aceitação do óleo mineral isolante, após contato com o equipamento, são indicados na tabela 3-5 (NBR 5356, 1993). Transformador de força Ensaios de Tipo Quando se tratar do fornecimento de mais de um transformador e estas forem completamente idênticos em relação aos valores nominais e à construção, os ensaios de tipo podem ser realizados em um único transformador que represente todo o grupo. O objetivo desses ensaios é demonstrar que os transformadores atendem às condições especificadas não cobertas pelos ensaios de rotina (NBR 5356, 1993) Os ensaios de tipo para transformadores a óleo são: a) Ensaio de elevação de temperatura; b) Ensaios dielétricos de tipo c) Ensaios de óleo isolante para transformadores de tensão nominal inferior a 72,5 kV Transformador de força Para transformadores do tipo seco, a norma NBR 10295 (1988) estabelece que os ensaios de tipo são: a) Todos os ensaios de rotina; b) Ensaio de fator de potência do isolamento; c) Ensaio de elevação de temperatura; d) Ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico; e) Ensaio de nível de ruído; f) Ensaio de nível de tensão de radiointerferência. Transformador de força Análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo isolante A análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo pode ser usada com vantagens para detectar possíveis sobreaquecimentos localizados, que não resultariam em uma elevação anormal da temperatura durante o ensaio. Tal análise é geralmente capaz de indicar leves sobreaquecimentos dos enrolamentos ou das partes estruturais, da ordem de 170 ºC a 200 ºC, ou altas temperaturas entre 300 ºC e 400 ºC, por exemplo, causadas por contatos involuntários que conduzam a circulação de correntes parasitas (NBR 5356, 1993). A análise dos gases dissolvidos no óleo é particularmente recomendada para grandes transformadores, onde o fluxo de dispersão é um fator de risco Transformador de força Realizadas as verificações necessárias, pode-se dar prosseguimento à etapa de energização, é importante ressaltar que, no momento em que se energiza um transformador, é comum o surgimento da corrente conhecida como inrush, ou corrente de magnetização. Tal corrente atinge valor significativamente elevado, oito a 12 vezes a corrente nominal (KINDERMANN, 2005) podendo causar sérias perturbações ao sistema, inclusive fazendo atuar a proteção de sobrecorrente do transformador caso seu ajuste não esteja adequado. A corrente de magnetização é influenciada por diversos fatores, como por exemplo, porte do transformador, porte do sistema elétrico, fluxo magnético remanescente no núcleo, entre outros. Assim, essa corrente pode possuir formas de onda variadas, mas de maneira geral tem aspecto como mostrado na figura 5.1 (KINDERMANN, 2005). Transformador de força Energização A energização também é um dos momentos mais críticos de todo o processo, tendo em vista os possíveis danos que possam vir a ser causados a instalações e pessoas. O transformador estará pronto para ser energizado após a conclusão satisfatória de todos os testes de comissionamento, decorridas 24 horas de repouso a contar a partir do término do processo de circulação de óleo e desaeração. Transformador de força Realizadas as verificações necessárias, pode-se dar prosseguimento à etapa de energização, é importante ressaltar que, no momento em que se energiza um transformador, é comum o surgimento da corrente conhecida como inrush, ou corrente 59 de magnetização. Tal corrente atinge valor significativamente elevado, oito a 12 vezes a corrente nominal (KINDERMANN, 2005) podendo causar sérias perturbações ao sistema, inclusive fazendo atuar a proteção de sobrecorrente do transformador caso seu ajuste não esteja adequado. A corrente de magnetização é influenciada por diversos fatores, como por exemplo, porte do transformador, porte do sistema elétrico, fluxo magnético remanescente no núcleo, entre outros. Assim, essa corrente pode possuir formas de onda variadas, mas de maneira geral tem aspecto como mostrado na figura 5.2 (KINDERMANN, 2005). • Algumas das principais normas técnicas aplicáveis aos transformadores de potência e a ele relacionadas são descritas no Quadro Transformador de força
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