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Doenças exantemáticas

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Doença
	Patógeno
	Transmissão
	Exantema
	Quadro Clínico
	Complicações
	Tratamento 
	
SARAMPO
	
Morbillivirus da famíla Paramyxoviridae
	
contato direto com aerossóis infectados
para diagnóstico – PCR e sorológico
	*Sinal de Koplik. Exantema maculopapular, tipo morbiliforme, a partir de região retroauricular e tem progressão craniocaudal, progressão lenta, pode descamar
	
febre alta, rinorreia, conjuntivite, fotofobia e tosse, e têm duração de quatro dias
	
otite média, diarreia, broncopneumonia, laringotraqueobronquite, encefalite aguda
	Reposição de vitamina A. Vacina da tríplice viral pra prevenção/controle de surtos se adm a indivíduos não vacinados até 72 h da exposição.
	
RUBÉOLA 
	
Rubivírus, família Togaviridae
	
Contato direto com aerossóis infectados.
+ comum em crianças 
	
exantema maculopapular chamado de rubeoliforme, se inicia na face, tem progressão craniocaudal e generaliza-se em 24 h
* Manchas de formcheimer (ñ patognomônico)
	
doença é geralmente leve, linfadenopatia e febre baixa
	
Poliartralgia e poliartrite de pequenas articulações são comuns. Encefalite e trombocitopenia são complicações raras. 
Sd. da Rubéola Congênita (manifestações cardíacas, auditivas, neurológicas...)
	
Não existe tratamento específico da infecção.
Prevenção através da vacina tríplice viral
	
ESCARLATINA
	
estreptococo beta-hemolítico do grupo A 
(S. pyogenes) produtor de exotoxinas eritrogênicas
	
contato com secreções respiratórias
+ comum em crianças
	
exantema confluente eritematoso com aspecto de lixa, se inicia no tronco, expandindo-se rápido e acomete pescoço e membros, mas poupando palmas e plantas
*sinal de pastia 
	
Filatov (mucosa pálida)
febre alta, vômitos, cefaleia e faringite, *língua em framboesa
	
	
Cefalosporina de 3ª geração, ou penicilina G, semelhante ao da faringotonsilite estreptocócica
	
EXANTEMA SÚBITO / 6ª doença 
	
herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6)
	
Geralmente acomete lactentes. 
Diagnóstico clínico (+) ou sorológico
	Aparece depois da cessação da febre, exantema maculopapular predominantemente em tronco com duração de horas a dias, sem descamação
	
febre alta, geralmente acima de 39,5°C, que persiste por três a sete dias
	
Convulsão febril e, raramente, pode haver encefalite
	Tratamento sintomático para imunocompetentes. 
Para imunodepremidos, uso de ganciclovir e foscarnet
	
ERITEMA INFECCIOSO / 5ª doença 
	
parvovírus B19 
	
secreções respiratórias, exposição percutânea a sangue, hemoderivados, e vertical 
	exantema com aspecto de “criança esbofeteada”, acompanhado de palidez perioral, evolui para tronco e membros, nos quais tem aparência rendilhada (lesão com palidez central, extensão maior, tipo rede)
	
febre baixa, mal-estar, mialgia e cefaleia. Artralgia e artrite de articulações em menos de 10% dos casos
	Exantema pode haver recidiva frente à exposição ao calor ou ao sol semanas ou meses após a resolução. Em imunodeprimidos: anemia crônica ou aplasia de série vermelha
	O tratamento geralmente é de suporte. Imunodeficientes podem necessitar da administração de imunoglobulina intravenosa
	
MENINGOCOCCEMIA
	Neisseria meningitidis
(diplococo Gram-negativo)
	
secreções respiratórias, comuns durante todo anos, mais frenquente no frio
	
exantema maculopapular e petequial. 
	febre, mal estar, mialgia, dor em membros inferiores, prostração e rash cutâneo
	
Pode haver choque e coma, devido a progressão rápida do quadro clínico
	deve ser instituído prontamente, devendo-se utilizar uma cefalosporina de 3ª, penicilina G
quimioprofilaxia (azitromicina e ceftriaxona)
	
DENGUE 
	vírus RNA do gênero Flavivirus (DENV-1, -2, -3 e -4)
	
transmitida pela picada de um mosquito infectado pelo vírus
	
exantema macular, maculopapular e/ou purpúrico
	febre alta (39° a 40°), de início abrupto, seguida de cefaléia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos
	
dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue.
	visa evitar a desidratação e tratar precocemente choque, quando há. O AAS e outros AINEs também são contraindicadas pelo risco de sangramento
	
VARICELA 
	herpes-vírus humano 3 ou vírus varicela-zóster
	altamente contagiosa, transmissível por meio de aerossóis, contato com lesões 
	exantema papulovesicular e pruriginoso que apresenta de 250 a 500 lesões em diversos estágios que variam da mácula à crosta
	
febre é normalmente baixa e com duração de até seis dias
	infecção bacteriana secundária das lesões de pele e pneumonia, além de herpes-zóster na vida adulta
	Sintomático, e dependendo da gravidade, aciclovir, nas lesões são antialérgicos e anti-histamínicos 
Prevenção pela vacinação

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